Tópico: S. deveria ficar com o pai ou com o padrasto?

[_tiago]

Com o pai, é o que a justiça por aqui sempre decide.

[Dodo]

Não acho que a opinião do povo aqui se deva a sentimentos anti-Brasil e pró-states. Por mim, aconteceria o que o tratado internacional prevê. Devolução da criança ao país de origem e ao pai remanescente.

Foi o que imaginei, mas mesmo assim resolvi tirar a dúvida.

[Eremita]

Até os 12, partilho da opinião do Spitfire: foda-se se o pai é estado-unidense, iraquiano ou nheconhecolandês. Se tem condições de criar, a criança fica com ele e pronto.
Depois dos 12, a criança escolhe.

[Barata Tenno]

Até os 12, partilho da opinião do Spitfire: foda-se se o pai é estado-unidense, iraquiano ou nheconhecolandês. Se tem condições de criar, a criança fica com ele e pronto.
Depois dos 12, a criança escolhe.

Porque 12 e não 11 ou 13?

[Eremita]

Até os 12, partilho da opinião do Spitfire: foda-se se o pai é estado-unidense, iraquiano ou nheconhecolandês. Se tem condições de criar, a criança fica com ele e pronto.
Depois dos 12, a criança escolhe.

Porque 12 e não 11 ou 13?

Ao que sei, 12 anos é a idade legal a partir da qual você passa a ter direito de ir e vir... foi nela que me embasei, já que [acho] que a partir dos 12 a maior parte das crianças já é madura o suficiente pra saber com quem fica. Antes disso, a vontade da criança até conta mas não é decisiva, ou seja, o juiz pode determinar o contrário do que a criança deseja.
(Alguém que saiba mais de direito familiar que eu... avisem se eu falei merda!!!)

É um tanto quanto arbitrário, já que algumas crianças amadurecem antes de outras, mas tenho um pouco de receio que colocar um limite dependendo da maturidade do indivíduo possa gerar uma penca de distorções - do lado que a criança prefere, advogados tentando mostrá-la como madura e, do outro, como infantil.

[FxF]

Eu acho que a escolha só seria válida depois da idade legal de posse, 18 ou 16 anos (sei lá). Porque em uma situação normal, um adolescente também não pode escolher se vai deixar a casa...

[Eremita]

Eu acho que a escolha só seria válida depois da idade legal de posse, 18 ou 16 anos (sei lá). Porque em uma situação normal, um adolescente também não pode escolher se vai deixar a casa...

Ao que eu lembre, o adolescente precisa ter um responsável pelas ações dele, mas pode escolher qual em diversos casos, desde que a decisão seja justificada. E, mesmo assim, a lei permite que alguém nos seus 13 ou 14 viaje acompanhado dos amigos mesmo sem o consentimento dos pais...

Entretanto, devo lembrar que não sou do Direito, então posso simplesmente estar falando merda - tome o que falo com um grão de sal.

[FxF]

(eu também não sou do direito)

Acho que o padrasto não é considerado um "responsável", seria como, aos olhos da lei, um adolescente escolher viver com um estranho qualquer. Pois não é exatamente esse o foco de toda questão, que o pai é quem detem tal direito?

[Eremita]

(eu também não sou do direito)

Acho que o padrasto não é considerado um "responsável", seria como, aos olhos da lei, um adolescente escolher viver com um estranho qualquer. Pois não é exatamente esse o foco de toda questão, que o pai é quem detem tal direito?

[100% chutômetro]
Depende. Acho que o padrasto pode adquirir o direito, pois embora não tenha laço de paternidade com a criança, tem laço de convivência e é um adulto capaz de criá-la. Mas isso não se aplicaria a esse caso, pois a criança tem legalmente um pai capaz de criá-la.

Então, acho que por lei, padrastos e madrastas é visto como tendo direitos, embora inferiores aos pais legais.
[/chutômetro]

[Zeichner]

Parece que teve um caso de uma brasileira que teve os filhos sequestrados pelo pai americano.
(mode ironic)Os malditos e maníacos imperialistas americanos sacanas e imorais  devolveram as crianças em menos de 2 meses,
respeitando, pasmem, as leis e os tratados que tentam impedir este tipo de coisas.

No Brasil, S. ficou apenas 5 anos aguardando a questão chegar no SUPREMO!!!!!!!
parece que alguma coisa só é decidida no país no STF!!!!
5 anos irrecuperáveis de relação entre um pai e um filho!
Porque não aposentam todos os juízes do Brasil e mandam tudo pro STF, se é só lá que se resolve algo, quando resolve!

[Eremita]

Ah, o papo tá leve, então não vou usar legenda.

No caso do seqüestro, o pai perde a guarda, afinal de contas, cometeu uma infração penal (tanto pelo legis dos EUA quanto pelo nosso). Acho que a justiça de lá agiu de forma corretíssima.

Como falei, não sei se neste tópico ou em outro... o Brasil tem uma justiça excelente na teoria, mas que falha ao ser transportada pra prática. Não sei como isso pode ser resolvido.

Ô 'devogada Lua, aparece nesse tópico por favor!

[Dodo]

Parece que teve um caso de uma brasileira que teve os filhos sequestrados pelo pai americano.

O caso é esse, destaquei o último parágrafo:

A psicóloga Adriana Danra se casou com um americano. Vivia no Brasil com ele. Mas se separaram. O pai pegou os três filhos e fugiu para os Estados Unidos.

“Foi terrível, porque eu saí pela casa procurando, não acreditava no que estava acontecendo. E quando eu cheguei no meu quarto, tinha um coraçãozinho de florzinha e um bilhetinho escrito ‘mamãe, eu te amo’ para mim. Aquilo ali foi o fim do mundo. Daí eu comecei a gritar, saí correndo. É a pior sensação possível para uma mãe. É pior do que imaginar a morte, é pior”.

A Justiça americana foi rápida. Em menos de dois meses, Adriana ganhou a causa e seus filhos voltaram para casa.

Mas a história desta psicóloga poderia ter tido um final bem diferente se, lá atrás, o então casal tivesse decidido criar os filhos nos Estados Unidos.

Para a brasileira que decide construir uma família com um estrangeiro fora do país - o que é o caso mais comum - a lei internacional dá apenas duas opções em caso de separação: continuar morando no exterior e tentar uma nova vida por lá ou contar com a improvável permissão do ex-marido para voltar a viver no Brasil.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1427654-15605,00.html

[Athena]

Eu sempre desconfiei que havia algo errado nesta história toda.

David Goldman diz que tentará reaver US$ 500 mil gastos em batalha judicial
Advogado da família brasileira diz que anúncio 'revela o caráter' de David.
Sean e o pai passaram primeiro dia na casa em que viverão nos EUA.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (29) nos EUA, David Goldman, pai do menino Sean Goldman, disse que já gastou cerca de US$ 500 mil na batalha judicial que travou com a família da mãe do garoto. Segundo sua advogada, David irá pedir à família brasileira o ressarcimento desse valor.
 

Sérgio Tostes, advogado de Silvana Bianchi, avó do menino, disse ao G1 que o anúncio "revela o caráter" de David Goldman.


David Goldman também contou que Sean já ligou duas vezes para o Brasil, uma delas no natal. Na entrevista, o pai não deu respostas diretas sobre possíveis visitas do menino ao Rio de Janeiro. Segundo a advogada de David, até agora a família brasileira não apresentou à justiça norte-americana um pedido formal de visitas ao menino em Nova Jersey, onde viverá.

 

[Barata Tenno]

Eu sempre desconfiei que havia algo errado nesta história toda.

David Goldman diz que tentará reaver US$ 500 mil gastos em batalha judicial
Advogado da família brasileira diz que anúncio 'revela o caráter' de David.
Sean e o pai passaram primeiro dia na casa em que viverão nos EUA.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (29) nos EUA, David Goldman, pai do menino Sean Goldman, disse que já gastou cerca de US$ 500 mil na batalha judicial que travou com a família da mãe do garoto. Segundo sua advogada, David irá pedir à família brasileira o ressarcimento desse valor.
 

Sérgio Tostes, advogado de Silvana Bianchi, avó do menino, disse ao G1 que o anúncio "revela o caráter" de David Goldman.


David Goldman também contou que Sean já ligou duas vezes para o Brasil, uma delas no natal. Na entrevista, o pai não deu respostas diretas sobre possíveis visitas do menino ao Rio de Janeiro. Segundo a advogada de David, até agora a família brasileira não apresentou à justiça norte-americana um pedido formal de visitas ao menino em Nova Jersey, onde viverá.

 

O que tem de errado?A familia da mãe sequestrou o filho e fez ele gastar uma grana preta pra reaver o filho, nada mais justo que os sequestradores paguem pelo que fizeram.Ele não busca lucro, busca recompensação pelo que gastou.

[Mafalda]

Acho que do jeito que a coisa foi feita da toda razão ao pai, o fato dele ter ficado quieto durante um certo tempo se justificava enquanto a mãe do garoto estava viva, agora que ela se foi ele tem todo direito de querer ficar com o filho.

[FxF]

Eu sempre desconfiei que havia algo errado nesta história toda.

David Goldman diz que tentará reaver US$ 500 mil gastos em batalha judicial
Advogado da família brasileira diz que anúncio 'revela o caráter' de David.
Sean e o pai passaram primeiro dia na casa em que viverão nos EUA.

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (29) nos EUA, David Goldman, pai do menino Sean Goldman, disse que já gastou cerca de US$ 500 mil na batalha judicial que travou com a família da mãe do garoto. Segundo sua advogada, David irá pedir à família brasileira o ressarcimento desse valor.
 

Sérgio Tostes, advogado de Silvana Bianchi, avó do menino, disse ao G1 que o anúncio "revela o caráter" de David Goldman.


David Goldman também contou que Sean já ligou duas vezes para o Brasil, uma delas no natal. Na entrevista, o pai não deu respostas diretas sobre possíveis visitas do menino ao Rio de Janeiro. Segundo a advogada de David, até agora a família brasileira não apresentou à justiça norte-americana um pedido formal de visitas ao menino em Nova Jersey, onde viverá.

O que tem de errado?A familia da mãe sequestrou o filho e fez ele gastar uma grana preta pra reaver o filho, nada mais justo que os sequestradores paguem pelo que fizeram.Ele não busca lucro, busca recompensação pelo que gastou.

Ele é um porco capitalista

Deveria viver sua vida com seu filho e esquecer do dinheiro

[Spitfire]

Eu sempre soube que a parte perdedora em um processo judicial sempre (ou quase sempre) arca com os custos judiciais... eu, se fosse o pai deste menino, mandaria uma cópia com todos os recibos das custas.

Nada mais justo...

[Pregador]

Acho justo a indenização das custas e é devido por lei. Agora duvido que seja meio milhão de dólares...

[Unknown]

No caso, por ser estrangeiro, ele não poderia exigir que fossem indenizados os gastos de hospedagem aqui no Brasil?

[3libras]

Em 5 anos de um caso internacional não duvido que o custo corrigido bata isso.

[Unknown]

Justiça dos EUA proíbe avó de ver S., diz advogado

A família brasileira do garoto S. - levado em dezembro passado pelo pai americano, David Goldman, após uma disputa judicial no Brasil - vai recorrer da decisão da Justiça de Nova Jersey (EUA), que negou um pedido da avó materna, Silvana Bianchi, para visitá-lo. A informação foi dada neste sábado pelo advogado Sérgio Tostes, que representa a família. "O pai sempre negou e impediu o contato", afirmou o advogado.

Segundo Tostes, o pedido de Silvana foi baseado na Convenção de Haia, o mesmo argumento usado pelo pai na Justiça brasileira para conseguir ficar com o filho. "Ele alegava que (o contato) seria prejudicial à adaptação da criança. Também obrigava que os telefonemas fossem em inglês, para que pudesse monitorar as conversas. Não restou alternativa a não ser ir à Corte com um pedido para ter direito à visitação, com base na Convenção de Haia", declarou.

A Justiça norte-americana, segundo relatou Tostes, aceitou os argumentos de Goldman de que, no momento, a visitação "seria prejudicial e poderia atrapalhar o relacionamento com o pai". Ainda de acordo com o advogado, houve apenas um encontro da avó com o neto depois que ele foi para os EUA, mas "foi um fracasso total" por causa das "restrições".

O advogado de David Goldman no Brasil, Ricardo Zamariola, foi procurado pela reportagem, mas não quis comentar o assunto. Ele disse que as questões relacionadas à visitação de S. nos EUA são tratadas pela advogada norte-americana de Goldman, Patricia Apy, que não foi localizada até o início da tarde de sábado.

Em dezembro, David Goldman obteve a guarda do filho, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Às vésperas do Natal, pai e filho viajaram para Nova Jersey, em avião fretado por uma rede de televisão dos Estados Unidos. Silvana, que pretendia acompanhar o neto na viagem, foi impedida por David, sob a alegação de que o momento era muito delicado tanto para ele quanto para o menino.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/04/03/justica+dos+eua+proibe+avo+de+ver+s+9447750.html