Dr. Manhattan
Malign Hypercognitive since 1973
Re: Certamente não estamos sozinhos no universo
--------------------------------------------------------------------------------
Citação de: lusitano em Hoje às 12:39:44
Eu creio, que o conceito de luz como algo que se movimenta a determinada velocidade (c) envolve um tremendíssimo paradoxo. Justamente, por causa da relação entre massa e velocidade, que em última instância é igual a energia.
Que motivos, é que levaram os físicos a conjecturar, que a velocidade de um corpo depende da sua massa?
...................................
É uma conclusao que segue diretamente da RR. E na verdade é algo que já foi medido. É um fato.
Daí o paradoxo da luz (os fotons) não ter(em) massa.
Citar: E que logicamente, para se aumentar essa velocidade, tem de se lhe acrescentar massa? O que implica: quanto mais massa mais velocidade!
........................................................... .....................
Olha, existe uma grande confusao conceitual aí. Muitos físicos falam de massa, e "massa de repouso".
Então, o que é que se pretende ao falar-se de massa?
Mas na verdade a massa de uma partícula fundamental é em princípio invariante e igual a massa de repouso.
É, ou não é verdade, que massa de um corpo, é igual à quantidade de substância, que constitue esse mesmo corpo?
Só que quando ele se movimenta com uma certa velocidade, ela passa a ter uma certa energia e essa energia é equivalente a uma massa, que é maior que a massa de repouso.
Portanto a energia, é igual à massa de um corpo vezes a sua velocidade... Não é assim? Que se transforma em massa acrescentada, em relação ao seu estado de repouso. Certo? Portanto a energia, é uma espécie de massa mais ou menos fictícia; que só existe, enquanto um corpo está movimento.
Entao, por exemplo, você pode dizer que um fóton com uma certa energia tem o equivalente a uma certa massa.
Porque é um corpo em movimemto. O que implica que a energia de um foton é a medida do seu movimento: neste caso a sua velocidade. O que me faz compreender, que a massa dum foton, é a velocidade que o caracteriza. (
C)
Mas estritamente falando, a massa do fóton é zero.
Absolutamente contraditório. Como é que a massa do foton é zero, se a sua velocidade é (
C). E como ficou anteriormente esclarecido: A energia é igual à velocidade dum corpo em movimento, que se transforma em massa justamente porque se move...

A coisa fica mais complicada quando você considera uma partícula composta, como o próton: nesse caso, parte da massa do próton é fornecida pela soma da massa dos quarks que o compoe, e outra parte vem da energia de ligaçao desses quarks.
Já ficou "compreendido" que a massa é a quantidade de substância de um corpo em repouso; e a energia, a quantidade de movimento dessa mesma massa, transformada em massa acrescida ou fictícia enquanto durar o movimento. Portanto ficou assente, que a energia é uma espécie de massa e vice-versa.
Resumindo: é complicado.
E paradoxal.
Citar: Se hipoteticamente, for possível aumentar constantemente a massa de um determinado objecto, em movimento ou em repouso, tem um momento em que ele se transforma em luz? Mas isso só acontecerá fatalmente, quando se alcançar massa infinita?
......................................................
Nao se pode "transformar um objeto em luz". Isso nao existe. Quando você acelera uma partícula a uma velocidade cada vez maior, a sua energia fica também cada vez maior.
Perdão

Aparentemente, você disse-me, que para se acelarar um objecto, era indispensável fornecer-lhe energia-massa. Diga-me lá afinal o que é a luz? Porque eu até ao momento, imaginava que era algo, animado de velocidade (
C), neste caso os fotons que estranhamente parecem ser corpos.
Daí que no limite quando a velocidade tender para a velocidade da luz, a sua energia vai tender a infinito.
Assim como a sua massa "fictícia", que é uma relação entre a sua massa e a sua energia, enquanto durar a velocidade.
Isso apenas significa que você vai ter que fornecer cada vez mais energia para um ganho cada vez menor de velocidade, e que você teria que ser capaz de fornecer uma quantidade infinita de energia se quisesse que a partícula atingisse a velocidade da luz.
Aqui está um paradoxo: Foi necessário uma determinada quantidade de energia-massa, para se alcançar uma certa velocidade. A partir dum certo momento, a velocidade estagna, por mais energia-massa que lhe forneça e até ameaça, travar o aumento de velocidade. Todavia, se persistir em tentar acelarar, até à velocidadeda luz, terá de fornecer-lhe energia-massa infinita...
Hoje em dia, em aceleradores de partículas como o do Fermilab ou o LHC, é possível acelerar prótons até 99,99% da velocidade da luz. Existem processos naturais que aceleram partículas a fraçoes muito maiores que essa, mas ainda
menores que 100%.
E o que é que é utilizado para se conseguir essa fantástica acelaração, não é portanto, o movimento vezes a massa? Ou seja a energia-massa?