Ê laiá...
1.
Angelo Melo:
Sim, o Brandão defende revolta armada. E? Alguém disse que era pra ocorrer
agora? Tanto que há uma
greve, e não uma
revolta armada, certo?
Quando houve roubo e queima de arquivos de funcionários e estudantes? Espero que você tenha evidências disso.
Proteção do campus deveria ser feita por profissionais contratados pelo Serviço Público especialmente para isso. As exigências específicas para um policial de campus é diferente da exigências mais amplas de um PM. E aproveitando a deixa, polícia militar é coisa de terceiro mundo.
2.
Madame Bovary:
A LER-QI (Liga Estratégica Revolucionária da Quarta Internacional) não é exatamente uma "dissidência" do PSTU, embora alguns considerem como tal, tendo em vista que a maior parte de seus membros não eram do PSTU.
São de esquerda? Sim, são. São revolucionários? Sim. Mas pouca gente leva-os a sério, por não saberem um negócio chamado "conjuntura". Por isso, não são perigosos - apenas engraçados.
O que "estatização dos meios de produção" tem a ver com um salário de R$2600 em um país que a renda
média por cabeça é de R$8400? (fonte:
http://www.oeconomista.com.br/brasil-levara-18-anos-para-alcancar-media-mundial-de-desigualdade-de-renda/ )
3.
SnowRaptor:
Considerando "direita" e "esquerda" como parâmetros relativos, a Heloísa Helena (e sua corrente dentro do P-SOL, a MES) está à direita da LER-QI, do PSTU, e da corrente com a qual tenho afinidade no P-SOL, o CSOL. Então, é natural que a LER se refira a ela como "direita" - tanto que a proposta dela, se você olhar direito, é mais reformista que revolucionária.
PM no campus, como não ocorria há uns... 30 anos? Em que época...? Sim, PM no campus como não ocorria desde a época da ditadura. E pra quem não sabe, os PMs começaram a bater nos alunos porque um deles pegou um cone do chão, e segundo o policial, "segurou-o perigosamente". Não atirou, não xingou, não avançou... apenas... "segurou perigosamente".
4.
Aos que achem o aumento pedido absurdo:16% seriam 6% de aumento real e 10% de reajuste devido a inflação. A Reitoria ofereceu 6%, e o sindicato negou. Se a Reitoria oferecer 10%, aí sim é capaz que os funcionários aceitem. Aliás, muitas das negociações são feitas nessa base: os funcionários pedem mais por já esperarem receber menos. Tô chutando uns 12% de aumento.
5.
Aos contra a readmissão e a greve:A readmissão do Brandão não é pauta apenas por causa da pessoa, mas porque a demissão cria um precedente perigoso: funcionários sendo demitidos por reinvidicar direitos. Greve é um instrumento poderoso de reinvidicação. Às vezes, mal-usado, com certeza. Mas às vezes, o único instrumento. Mas estão esquecendo a pauta mais global dessa greve, que inclui alunos e professores - mais verba pública para a universidade pública.
(Verba privada, só se vocês quiserem ver mais um laboratório que estudava remédio pra malária transformar-se em laboratório de cosméticos...)
6.
Fabíola:
Servidor da USP ganhando R$2600? Não duvido que seja o que o sindicato tá pagando pro Brandão, mas cuidado para não generalizar: nem todo servidor ganha perto disso.
7.
Arcanjo Lúcifer:
Borracha? Esqueceu de
spray de pimenta, bombas de efeito moral/lacrimogênias, cacetete...
Vou
tentar acessar a internet amanhã, daí respondo quaisquer réplicas, ok?