Autor Tópico: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada  (Lida 3150 vezes)

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Offline SnowRaptor

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #25 Online: 14 de Junho de 2009, 23:08:38 »
Eu já vi um professor da FFLCH dizer, na minha cara "A Constituição Federal não vale dentro de uma autarquia como a USP". Tenho testemunhas. Deprimente.

Agora, do direito constitucional de greve ele não abre mão, né?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

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Offline Herf

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #26 Online: 14 de Junho de 2009, 23:17:58 »
Aliás, é digno de nota que isso tudo ocorra predominantemente nos setores de humanidades.

Offline Fabi

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #27 Online: 15 de Junho de 2009, 03:24:04 »
Sobre o texto passado

Citar
Segundo ele, a desigualdade no país ainda é um problema, apesar da queda nos índices ser “consistente”, puxada pelo aumento da renda dos mais pobres. Os 20% dos brasileiros mais pobres têm renda mensal de cerca de U$ 1,2 mil, enquanto a média de renda per capita no país é de U$ 8,4 mil.

 :chorao:

E aí o Eremita usou isso para falar que o 2.6K tá baixo perto do restante da população...  PQP
Peraí... Que país tem renda per capita de 8,4 mil? O nosso país? Como isso?
Ah, espera... é 8,4 mil por ano*
Ou seja: 8400/12=700
Então por mês a renda per capita é 700.

Continuando: 2600 reais por mês é muito maior que 700 reais por mês.

Citação de: *
De acordo com o estudo, a renda per capita anual dos brasileiros no ano passado foi de US$ 8,4 mil, valor superior a de 61% dos países no mundo. Entretanto, quando o ranking engloba apenas os 20% mais pobres, a renda per capita dos brasileiros é de US$ 1,2 mil por ano, valor que supera apenas 46% das nações analisadas.
Ufa.. é por ano
:confuso: eu já tava pensando... quando que os pobres começaram a ganhar tanto? :confuso: Quando que o brasileiro enriqueceu tanto a ponto de ganhar 8,4 mil por mês em média?
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #28 Online: 15 de Junho de 2009, 06:23:36 »
Citar
7. Arcanjo Lúcifer:
Borracha? Esqueceu de spray de pimenta, bombas de efeito moral/lacrimogênias, cacetete...

Podem usar tb, não me importo contanto que coloquem os baderneiros em seu devido lugar.

Direito a fazer greve para mim significa cruzar os braços e não aparecer para trabalhar, a partir do momento que invado um local que não me pertence e começo a depredar e ameaçar quem não quer fazer greve, então devo esperar o que?


Offline Zeichner

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #29 Online: 15 de Junho de 2009, 18:08:04 »
Sindicatos são um bando de vampiros que dependem das desgraças dos outros para sobreviver.
Se não houver nenhuma, eles inventam desgraças fictícias.
O objetivo dos sindicatos não é mais a defesa de seus afiliados e sim sua própria existência continuada, de preferência com muito dinheiro na mão.
Piquetes são um abuso de poder.

sou contra isso. Sindicalismo foi uma grande conquista dos trabalhadores, afinal, é justo qualquer grupo de pessoas se organizarem para a defesa de seus interesses em comum.

A merda foda é que os sindicatos foram tomados pelos comunistas, socialista, petistas, cutistas, etc., que estão interessados em defesa do comunismo, revolta armada, desprivatização da Vale, mamar nas tetas das estatais, etc, etc, menos na defesa dos trabalhadores.

Sindicatos tem que ser livres de cidadãos que querem fazer dos sindicatos meio de vida.
Tem que acabar as verbas para quem é sindicalista. Aliás, a idéia de sindicalista é um assombro, porque o cara trabalha no sindicato e não mais na empresa das qual é sindicalizada. Mamataria express.

temos que reformar o conceito de sindicato, inclusive incluindo cláusulas de não reeleição, para impedir a perpetuação ad infinitum no poder. Na hora que tiverem que trabalhar mesmo, essa gente deixa de ser tão revolucionária com o dinheiro dos outros.

Offline Hold the Door

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #30 Online: 16 de Junho de 2009, 02:45:05 »
Caso alguém queira saber quem é o tal Brandão, ele aparece falando à partir de 1 min de vídeo:

<a href="http://www.youtube.com/v/RnljOrCf1b0" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/RnljOrCf1b0</a>
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Diegojaf

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #31 Online: 19 de Junho de 2009, 15:47:27 »
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult105u8259.jhtm

19/06/2009 - 12h35
"Greve da greve" na USP durou dez minutos; estudantes cercaram assembleia de funcionários
Ana Okada
Em São Paulo
 
Ao meio-dia desta sexta (19), cerca de 150 manifestantes fizeram um protesto relâmpago contra a greve de funcionários, docentes e estudantes da USP (Universidade de São Paulo). Ao todo, o evento não chegou a dez minutos, conforme informaram alguns participantes.

A intenção era justamente essa, fazer um protesto nos moldes do chamado "flash mob" (expressão em inglês que significa mobilização instantânea, em tradução livre). Denominada "greve da greve", a mobilização foi convocada via internet, por e-mail e em perfis de redes sociais.

Nesta sexta (19), participante da assembleia do Sintusp quis agredir estudantes que se manifestavam contra a greve; ocorrência foi isolada

"A ideia não era fazer número [volume], mas vir fazer uma manifestação pacífica porque não aguentamos mais as greves que ocorrem todos os anos", contou Gustavo Daineze, estudante da ECA (Escola de Comunicações e Artes). "Sistematicamente temos nossos cursos prejudicados."

Os engajados no protesto relâmpago simplesmente correram ao redor de um grupo - bem mais numeroso - de funcionários que se reúnem em frente à sede do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP). Os manifestantes, alunos em sua esmagadora maioria, avançaram sobre os funcionários, mas sem entrar em confronto.

Chute e pontapé
Isoladamente um participante da assembleia do Sintusp revidou a provocação e partiu para cima dos estudantes que se dispersaram imediatamente.

Um mestrando de engenharia da computação da Escola Politécnica, Ivan Terng, relatou ter levado chutes e pontapés de um participante da assembleia do Sintusp. "Quando acontece alguma manifestação contra a greve, todo mundo é de extrema direita, radical", disse reclamando da reação dos estudantes e funcionários grevistas.

Dentre os manifestantes havia até uma mulher que se dizia mãe de um estudante da USP. "Vim como cidadã [protestar contra a greve]"

Guarda universitária
Por volta das 12h30, seis integrantes da guarda universitária chegaram ao local e ficaram observando os grupos que permaneceram por ali.

Alguns manifestantes foram se reunir no espaço atrás do Sintusp, a chamada "Prainha". Outros permaneceram próximos aos estudantes e funcionários da assembleia do Sintusp e discutiam a legitimidade da greve.

Os participantes da manifestação fizeram questão de frisar que estavam ali de forma pacífica e que não pretendem confronto.

Greve da USP
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) estão em greve desde 5 de maio. A pauta do movimento é reajuste salarial de 16% mais um aumento de R$ 200 no salário e ela é compartilhada com os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No caso da USP, existe ainda outras duas reivindicações. Primeiro, a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum das Seis (entidade que congrega os servidores das três universidades) como político. O movimento também exige o fim da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que é o projeto de ensino a distância do governo do Estado de SP.

Na última quinta (18), alunos, docentes e funcionários fizeram uma passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco.


___________________________________________________________ ____________________

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult105u8260.jhtm
19/06/2009 - 14h30
"Caras de bochechas rosadas vêm aqui sem ter ideia da situação do país", diz grevista da USP
Ana Okada
Em São Paulo
O ex-funcionário Claudionor Brandão discursou críticas aos manifestantes contra a greve da USP (Universidade de São Paulo) nesta sexta (19). "Esses caras de bochechas rosadas vêm aqui sem ter ideia [da pobreza do país, da situação do país]", disse ao microfone para uma plateia estimada em 700 pessoas pelo Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP).

"A classe deles não paga nem a faculdade que os filhos cursam de graça", continou Brandão, que foi demitido pela reitoria e tenta na Justiça ser readmitido.


Nesta sexta (19), participantes da assembleia do Sintusp e manifestantes contra a maneira como a greve tem sido conduzida debatem suas ideias

Cerca de 150 manifestantes cercaram a assembleia do Sintusp num evento relâmpado que chamaram de "greve da greve" e foi organizado via internet.

Uma das ameaças do movimento "greve da greve" seria invadir o sindicato, assim como manifestantes a favor da greve no dia 25 de maio. (Veja imagens da invasão da reitoria )

Assembleia para evitar invasão
Nos folhetos distribuídos na reunião desta manhã, o Sintusp explicava que a motivo da reunião era impedir a invasão da sede da entidade. A informação foi veiculada em reportagem sobre o grupo na quinta.

"Estão dizendo que vão invadir o sindicato", disse Magno de Carvalho, diretor do Sintusp.

Os organizadores do evento, no entanto, pretendiam fazer um piquenique em frente ao Sintusp. "Em nenhum momento dissemos que íamos ocupar", disse Cristina Chaim, estudante do 2º ano do curso de publicidade da USP.

O grupo chegou a levar toalha xadrez, pão e margarina, mas desistiu de fazer o protesto ao se deparar com a assembleia dos funcionários, que contava com a presença de estudantes.

"Greve da greve"
Depois de 46 dias de paralisação dos funcionários e do confronto com a Polícia Militar no campus, cresce na USP (Universidade de São Paulo) um movimento de alunos contrários à greve defendida por uma parcela de seus colegas, por parte dos professores e pelos servidores.

Há dois grupos que se destacaram. Alunos de Publicidade e Propaganda, de Relações Públicas e de Turismo da ECA (Escola de Comunicações e Artes) foram os responsáveis pelo evento relâmpago nesta sexta. Eles têm marcado ainda outro "flash mob" para 18h55 de hoje e propõem "greve da greve" na USP.

Na Escola Politécnica, que tem cursos de engenharia, surgiu uma enquete virtual de adesão à greve. Após ver uma discussão de alunos da USP na rede de relacionamentos Orkut, que pedia a possibilidade de os estudantes votarem sem o intermédio de assembleias, Anderson Siqueira, estudante do curso de sistemas de informação, desenvolveu um sistema para votação que pede a identificação oficial do aluno.

Greve da USP
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) estão em greve desde 5 de maio. A pauta do movimento é reajuste salarial de 16% mais um aumento de R$ 200 no salário e ela é compartilhada com os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No caso da USP, existe ainda outras duas reivindicações. Primeiro, a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum das Seis (entidade que congrega os servidores das três universidades) como político. O movimento também exige o fim da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que é o projeto de ensino a distância do governo do Estado de SP.

Na última quinta (18), alunos, docentes e funcionários da USP, Unicamp e Unesp fizeram uma passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Dr. Manhattan

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #32 Online: 19 de Junho de 2009, 16:01:48 »
Caso alguém queira saber quem é o tal Brandão, ele aparece falando à partir de 1 min de vídeo:

 :o Tentei assistir o vídeo completamente, mas a vontade de vomitar foi maior. "Nós que somos marxistas revolucionários"!!
Que idiota! É esse cretino que o sindicato quer ver readmitido?
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Offline Nina

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #33 Online: 19 de Junho de 2009, 16:10:36 »
Esse cretinão... ele e a tia do alto falante são verdadeiras pérolas. Detalhe que ela nem é funcionária da USP, mas só ter cheiro de greve no ar que ela sai da Unicamp e aparece lá!

:P
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Moro

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #34 Online: 20 de Junho de 2009, 12:29:36 »
Caso alguém queira saber quem é o tal Brandão, ele aparece falando à partir de 1 min de vídeo:

<a href="http://www.youtube.com/v/RnljOrCf1b0" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/RnljOrCf1b0</a>

Não sei se já vi tanta falácia e asneira juntas
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Herf

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #35 Online: 20 de Junho de 2009, 13:25:47 »
Aqui pode-se dimensionar melhor o tamanho da podridão que infesta a USP e, em diferentes graus, as universidades públicas de todo o país.

Vídeo bem recente feito por um estudante contrário à greve, que foi postado no blog do Reinaldo Azevedo. Grupo de estudantes contrários à greve entra no campus de forma absolutamente pacífica, mas é agredido física e verbalmente por membros do sindicato e, acredito, outros estudantes. Eles expulsam o grupo do campus. Não deixem de prestar atenção nas coisas que diz uma mulher no microfone, ao fundo.

<a href="http://www.youtube.com/v/47XB5R4XCow" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/47XB5R4XCow</a>

...

Aí eu pergunto: como gente assim pode ter moral para cobrar qualquer postura da polícia? Da polícia ou de quem quer que seja?

Observem bem a atitude desses "filhotes" revolucionários. Aí pode-se compreender exatamente como seria a revolução socialista/comunista que tanta gente grande na academia e tanto "peixe pequeno" fora dela prega. Alguém tem dúvida de que todos viveríamos sob constante censura e repressão? Como gente que apóia isso pode ter moral para bradar feito um paladino da ética contra, por exemplo, o período da ditadura militar e contra qualquer um que seja, atualmente, simpático àqueles tempos? Como ter moral para qualificar qualquer um de fascista ou autoritário?
« Última modificação: 20 de Junho de 2009, 13:28:02 por Herf »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #36 Online: 20 de Junho de 2009, 13:57:23 »
Entenderam agora o meu "ódio irracional"(como já disseram aqui) por esquerdistas, revolucionários e petistas?

Offline Lua

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #37 Online: 20 de Junho de 2009, 14:34:43 »
Podem usar tb, não me importo contanto que coloquem os baderneiros em seu devido lugar.

Direito a fazer greve para mim significa cruzar os braços e não aparecer para trabalhar, a partir do momento que invado um local que não me pertence e começo a depredar e ameaçar quem não quer fazer greve, então devo esperar o que?

Parte divertida da história: esse tipo de gente vive usando o discurso 'o governo está depredando nossos bens' ´é seu imposto que paga sua universidade', etc. No entanto, quanto se trata de invadir órgãos públicos e depredar o patrimônio público, esse tipo não hesita. Ué, e onde fica o discurso de 'isso aqui é construído com nosso dinheiro'? Se é assim, como depredamos algo que sai do nosso bolso? Como causamos prejuízo a nós mesmos? Atitude insolente, repulsiva... sem falar que é totalmente nonsense.  :stunned:

Eu já vi um professor da FFLCH dizer, na minha cara "A Constituição Federal não vale dentro de uma autarquia como a USP". Tenho testemunhas. Deprimente.

Agora, do direito constitucional de greve ele não abre mão, né?

Não sei se choro ou dou risada de um palhaço como esses... Certo, a CF não vale nada em uma autarquia que foi criada por determinação legal, que foi respaldada pela mesma CF. Ora, estamos apenas garantindo o direito à educação, que também é obrigação do poder público, que exerce suas funções através da criação de entidades como autarquias e empresas públicas. Não apenas é deprimente como é ridículo.  :no:

Não abre mão do direito constitucional de greve, do direito à liberdade de crença, do direito à liberdade de ir e vir, do direito ao sigilo telefônico e de suas correspondências...  ::)

Entenderam agora o meu "ódio irracional"(como já disseram aqui) por esquerdistas, revolucionários e petistas?

Não tenho esse 'ódio irracional', mas confesso que sinto uma certa piedade e um asco desse tipo de gente... paixões que não combinam com ações... atos contrários ao que pregam... No fundo, somos uma cambada de hipócritas... A diferença é que nem todos saem por aí bancando o 'messias' do século XXI... :wink:
"Ajusto-me a mim, não ao mundo" Anais Nin

"A estupidez insiste sempre." Albert Camus

Offline SnowRaptor

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #38 Online: 21 de Junho de 2009, 13:02:10 »
Citação de: [url=http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup390656,0.htm]José Arthur Giannotti[/url]
A baderna e a esclerose do sistema

À falta de uma reforma universitária decente, pipocam as arruaças intimidatórias dos grevistas da USP
José Arthur Giannotti* - O Estado de S.Paulo
*Professor emérito da FFLCH/USP e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap)

- Estou aposentado há mais de 20 anos e, de vez em quando, volto a dar aulas, quando possível para o primeiro ano. É o que fiz neste semestre. Como de costume, no mês de maio começou a greve. Na primeira semana, meu curso foi interrompido por outros alunos, mas, com a anuência dos presentes, metade da aula foi dedicada à análise das reivindicações do movimento. Na segunda semana, depois do conflito com a polícia e da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) ter decretado a greve, deixei de dar aula, o tempo sendo aproveitado para que os estudantes fizessem uma análise política da nova situação. Na terceira semana, contrariando a decisão do sindicato dos professores, do qual estou desligado há muito tempo, fui dar minha aula. Logo no início a sala foi invadida por grevistas para, como eles mesmos disseram, inviabilizar nossos trabalhos. Em 1969, foram os militares que me caçaram a palavra. Em 2009, um bando de alunos exaltados.

Explicara que retomava o curso em protesto contra uma greve que se tornou selvagem, prejudicando sobretudo os alunos. Sou favorável a greves, considero natural que sejam decretadas quando negociações chegam a um impasse. Mas, quando elas se tornam selvagens, quando os representantes perdem o contato com os representados, quando a minoria oprime a maioria, elas devem ser postas em causa. Esta greve por tempo indeterminado, que contraria os ideais e os interesses da maior parte dos universitários, precisa ser denunciada. Uma declaração de greve é sempre uma aposta das lideranças. Quando o movimento chega a um impasse e elas não têm a capacidade de recuar, perdem legitimidade.

É preciso considerar que as greves nos setores públicos se processam quase sem ônus para os grevistas. Professores e funcionários estão seguros de que seus salários serão recebidos, farão de conta que vão repor as tarefas adiadas, por isso as férias forçadas do primeiro semestre costumam se prolongar indefinidamente. Por sua vez, as lideranças estudantis têm se mostrado indiferentes à sua formação intelectual; basta ler seus documentos para constatar sua enorme ignorância, mistura de marxismo vulgar com palavras de ordem vazias.

Quando a greve se isola, aqueles que discordam de seu rumo têm o direito de voltar ao trabalho. Foi o que fiz. Por sua vez, os grevistas têm todo o direito de protestar, de pressionar, mas não têm o direito de usar a violência para impedir que outros não se comportem como projetam. Já que minha aula foi violentamente interrompida, só me resta encerrar o Curso de Introdução à Filosofia programado para este semestre.

Esta greve selvagem atinge apenas uma parte da universidade. Como de costume, os grevistas se encontram sobretudo nas faculdades de sempre - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Escola de Comunicações e Artes, (ECA) e a Faculdade de Educação - já que as outras unidades trabalham normalmente. Isso acontece porque essas faculdades estão na ponta do conhecimento, porque possuem uma visão mais ampla dos problemas atuais das universidades? Não é o que constato. Pelo contrário, as atuais lideranças grevistas continuam pensando e agindo em termos dos anos 60, como se a sociedade brasileira fosse a mesma, como se o sistema capitalista, em crise, não estivesse se reformulando, como se não estivéssemos sob um Estado de Direito, cujas mazelas reconhecemos, mas cuja vigência sustentamos.

Não são inéditas as greves selvagens nos campi universitários - e isso não só no Brasil. Podem durar meses, a sociedade em torno não lhes dá atenção. A falta de ressonância e a auto-referência da política interna da universidade não revela suas dimensões caducas? Na USP essa velhice é preocupante. Felizmente não a atinge como um todo; mesmo nas três faculdades mais "quentes" existe uma enorme distância entre o fluxo de bons trabalhos e o palavrório e a violência dos ativistas.

Estes se digladiam por migalhas de poder, cada grupo configurando seus interesses particulares como se fossem universais. Assume-se como se fosse representante da vontade geral, por conseguinte legitimado a forçar a obediência da minoria. Mas, na realidade, não passa de minoria a emergir por causa do absenteísmo e da despolitização geral. As decisões são tomadas em ambientes fechados, as greves resolvidas em reuniões manipuladas. Quando os dirigentes percebem que uma reunião está fugindo ao seu controle, passam a prolongá-la até que os presentes se reduzam ao quórum que lhes convém.

Por certo a presença da polícia esquentou os ânimos. Mas não tem propósito confundir a invasão dos militares golpistas nos anos 60 com a vinda da PM a chamado da reitoria e dos próprios alunos. Essa é mais grave, porque evidencia a falência de um projeto educacional, o reconhecimento de que o curso dos trabalhos da universidade pode ser perturbado por baderneiros. Como os autênticos universitários não isolaram os extremistas, como a reitoria não preparou a segurança interna para proteger as pessoas e o patrimônio? E se, em último recurso, a polícia precisasse ser chamada, por que os dirigentes não foram previamente convocados?

Tudo leva a crer que o impasse no qual a USP se meteu provém da esclerose dos seus processos decisórios, começando pelos departamentos, passando pelas congregações, chegando ao conselho universitário e ao núcleo da reitoria. O aumento das decisões burocráticas e fragmentadas libera uma onda de políticas fantasiosas. Representantes de professores, funcionários e alunos, desprovidos de uma base de representados articulados, passam a encenar papéis políticos caducos.

Dois personagens dominam a cena. O primeiro é o porta-bandeira. Um professor, um funcionário, um aluno sobressalente ergue a flâmula da liberdade e da democracia, apresenta-se como se fosse representante da vontade geral, do passado magnífico e do futuro radiante, e fala à massa reduzida o que esta quer ouvir. Depois, calmamente retira-se para a tranquilidade de seus afazeres. Mas a eficácia desse discurso vazio depende da atividade violenta do leão-de-chácara. Este é que interrompe a aula, junta cadeira nos corredores, invade a reitoria, fecha os restaurantes universitários. A voz libertária dos porta-bandeiras está associada à violência dos protofascistas.

Aqui me parece estar um dos nós da questão: a política universitária, isolada dos processos decisórios reais, se canaliza por vias esclerosadas, obedece a parâmetros antiquados, muito distantes do que venha a ser uma política contemporânea. Em nossas sociedades os atores políticos lutam sobretudo por direitos localizados. Quando falam em nome do povo é porque souberam conciliar pontos de vista diferentes sem que essas diferenças se percam. Não operam tendo como pano de fundo uma vontade geral que, mesmo quando se opõe a uma minoria, ainda se imagina como o bem da nação. Este se tece pela conciliação de múltiplos interesses que, não podendo confluir num interesse geral, formam uma colcha de retalho negociada para que a maioria tenha sua vez. Daí sua instabilidade, mas, por isso mesmo, seu enorme potencial democrático. A arbitragem não é monárquica. Resulta da confluência de vários planos e de vários pontos de decisão.

A USP, as outras universidades paulistas, por fim todo o ensino público universitário necessita de uma profunda reforma, que atinja seus processos decisórios para que se tornem mais efetivos e democráticos. Mas que não se confunda democracia com aumento do colégio eleitoral. Pelo contrário, a mera eleição é apenas um lado do processo; torna-se abstrata quando a sociedade civil não se organiza. Que as universidades públicas alimentem suas próprias redes de interesses e projetos, que não percam de vista a missão que receberam da sociedade. Três são os seus princípios já estabelecidos: a educação, a pesquisa e a extensão. Mas não podem ser perseguidos igualmente. Haverá institutos de ensino superior que privilegiam a educação de massa; outros, a pesquisa e a formação de elites; outros ainda, suas relações com a sociedade. Nada mais falso imaginar que todas as universidades confluirão para o mesmo projeto. A USP tem uma enorme vocação para a pesquisa. Que sua massificação não a prejudique.

Elton Carvalho

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Offline Eremita

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #39 Online: 23 de Junho de 2009, 17:53:37 »
Vai aos pedaços pois são blocos grandes de texto...


Angelo Melo:
Ê laiá...

1. Angelo Melo:
Sim, o Brandão defende revolta armada. E?
E que isso não passa de outro nome para golpe de Estado, um atentado contra as instituições democráticas. Apenas isso.
OK, o assunto é outro (a greve), mas que seja.

Golpe de Estado? Unh. Serve como sinônimo, talvez. E...?
Agora pense em todos os golpes de Estado realizados, e pense quais foram úteis para a população em geral. Pense nos que foram danosos.

Porém, pense historicamente, e não somente nos séculos XX/XXI. Pense no golpe que colocou Bonaparte no poder, dando fim na nobreza francesa... no golpe feito contra os tsares, sucessivamente, por mencheviques e bolcheviques... pense nos processos de independência, tanto na África como nas Américas, que não passam de golpes de Estado focando apenas parte do território...

Derrubar um Estado e colocar outro no lugar não é nada tão escabroso quanto você pensa.

Agora, pare para pensar na palavra "democracia", e de todas as formas que é usada. Defina "democracia", depois compare a sua definição com a situação atual - pode ser a brasileira, pode ser a de outros países - e você vai obter a conclusão que, ainda em países de altíssima renda per capita, não há democracia alguma.

Alguém disse que era pra ocorrer agora?
Não é para ocorrer agora, nem nunca.
Tanto que há uma greve, e não uma revolta armada, certo?
Por falta de guerrilheiros e armamentos apenas.
[/quote]
Derrubar um Estado e colocar outro no lugar não se faz apenas com armas e braços, muito menos nos tempos atuais. Há uma questão ideológica também - o conjunto de idéias e ideais que dada pessoa, ou grupo, tem. O que a extrema esquerda brasileira quer não é apenas comunismo, mas comunismo de um modo bastante específico: autossustentabilidade ambiental, padrões de vida elevados à população como um todo e não somente para parte dela, resolução de questões de gênero, entre outras. E não somente "êêê propriedade estatal legal yupiiiie!!!", clichê usado como espantalho por anti-comunistas.

[...]citação gigante quanto à ocupação da reitoria da USP de 2007. Videm post dele.
Ah, você postou uma fonte. E as evidências que eu pedi, Angelo? Espero que você saiba a diferença de uma fonte e uma evidência.

Agora vamos analisar sobre a fonte que você postou. Veja em qual site ela foi, e quem gerencia o site. Sem inocência nenhuma, há de ser dito que reitorias (não somente elas) mentem, exageram, deturpam, e etc. Para saber o que é verdade ou o que é mentira, no site da USP, seria necessário... evidências, oras.

Lembre-se: somente se é culpado caso hajam evidências. O ônus da prova cabe a você - isso não é ciência, é direito.

Desenvolvendo um pouco mais o tema: confiar na mídia é furada. E é o que você tá fazendo agora.
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Offline Eremita

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #40 Online: 23 de Junho de 2009, 18:08:02 »
O Eremita cada vez mais está absorvendo a novilingua do grupo dele...

O cara queima arquivos e destrói o patrimônio público? é o direito sagrado de greve.
O cara prega uma revolução para acabar com as bases da civilização e instaurar um regime de merda onde truculentos como o Brandão possam aparecer? .. não tem conjuntura e são engraçados..

Hora, faça me o favor..

Sobre o texto passado

Citar
Segundo ele, a desigualdade no país ainda é um problema, apesar da queda nos índices ser “consistente”, puxada pelo aumento da renda dos mais pobres. Os 20% dos brasileiros mais pobres têm renda mensal de cerca de U$ 1,2 mil, enquanto a média de renda per capita no país é de U$ 8,4 mil.

 :chorao:

E aí o Eremita usou isso para falar que o 2.6K tá baixo perto do restante da população...  PQP

Novilíngua? Se você não estiver entendendo o jargão que eu utilizo, é só pedir definições.

Se você quis dizer "duplipensar" (precisa reler o 1984, hein?), posso lhe tranqüilizar que não estou usando dois pesos e duas medidas, tampouco esquecendo convenientemente partes da realidade para lembrar de outros, nem tampouco estou ignorando um mínimo de história - tanto de movimentos, quanto geral.

Se você só queria fazer uma referência pueril fora de contexto, avise e ignoro esse ponto.

Ah, e favor parar de distorcer o que eu disse quanto à renda per capita. :duh: Deixei o significado bastante claro.



Depois eu comento mais.
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Offline DDV

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #41 Online: 23 de Junho de 2009, 18:55:13 »
.
Citação de: Kamay Lykos
O que "estatização dos meios de produção" tem a ver com um salário de R$2600 em um país que a renda média por cabeça é de R$8400? (fonte: http://www.oeconomista.com.br/brasil-levara-18-anos-para-alcancar-media-mundial-de-desigualdade-de-renda/ )


A propósito, a renda per capita de 8400 reais do Brasil é ANUAL.

Você queria um salário anual de 2600 reais (o que dá 217 reais mensais)?

Parece-me, pela postagem, que você queria um salário de 2600 reais MENSAIS (o que dá 31 200 reais por ano). A renda per capita brasileira é 8400 reais/ano...impossível.

Logo, é provável que você esteja achando que a renda per capita de 8400 reais é MENSAL!!! (nem a Suiça sonharia com isso). Caso seja isso...que mico! :vergonha:


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Offline Rodrigo

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #42 Online: 23 de Junho de 2009, 19:16:04 »
Adoro a manchete. Qual é o problema que um sindicalista faça greve? Eu pensava que a função dos sindicatos era justamente defender os interesses dos trabalhadores que representam, ou é que a FIESP foi dissolvida pelo comunista do Lula e ninguém me avisou?

Se o cara predica a revolução armada isso é coisa dele. O pluralismo político é um dos 5 fundamentos constitucionais. Nunca foi preso por posse de armas nem insurreição. Aliás, gosto do antecedente por "atentado violento ao pudor". O que é isso, sair correndo pelado com uma faca?

Estão escandalizados pelo salário do rapaz? Afiliem-se a CUT!

Offline DDV

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #43 Online: 23 de Junho de 2009, 19:17:03 »
Citação de: Kamay Lykos
OK, o assunto é outro (a greve), mas que seja.

Golpe de Estado? Unh. Serve como sinônimo, talvez. E...?
Agora pense em todos os golpes de Estado realizados, e pense quais foram úteis para a população em geral. Pense nos que foram danosos.

Um "golpe" ou "revolução" (uso da violência para obter o poder ou tirá-lo de alguém) só é justificável em 2  apenas situações:

1- Implantar uma democracia.
2- Manter uma democracia.

Fora dessas 2 situações, nenhum uso de violência na política é legítimo ou justificável.

Citação de: Kamay Lykos
Porém, pense historicamente, e não somente nos séculos XX/XXI. Pense no golpe que colocou Bonaparte no poder,

Errado..implantou uma ditadura no lugar do governo republicano do Diretório, embora este não fosse ainda plenamente democrático, era muito mais do que o Antigo Regime e o governo napoleônico.


Citar
dando fim na nobreza francesa...

A Revolução já tinha feito isso, não foi Napoleão.

Citar
no golpe feito contra os tsares, sucessivamente, por mencheviques

Bom...acabou com um regime tirânico e implantou (ou pretendia implantar...não sei) um governo democrático no lugar.

Citar
e bolcheviques...

Errado...derrubou um regime democrático (ou que caminhava pra democracia) e implantou um regime totalitário mais opressor até do que o regime czarista.

Citar
pense nos processos de independência, tanto na África como nas Américas, que não passam de golpes de Estado focando apenas parte do território...

Bom...derrubou uma dominação estrangeira.

Citar
Derrubar um Estado e colocar outro no lugar não é nada tão escabroso quanto você pensa.

Se for um golpe que aumente a democracia e o grau de liberdade dos indivíduos: ótimo!

Se for um golpe que reduza a democracia ou o grau de liberdade dos indivíduos: péssimo!

Citar
Agora, pare para pensar na palavra "democracia", e de todas as formas que é usada. Defina "democracia",

Democracia é um regime na qual é possível haver a alternância de poder entre quaisquer pessoas ou grupos sem derramamento de sangue (entenda-se violência de modo geral, inclusive ameaças não cumpridas) e na qual os direitos individuais são respeitados. Esa definição inclui também a escolha por sorteio dos cargos (como ocorria em Atenas), indo mais além da simples "votação popular".

Citar
depois compare a sua definição com a situação atual - pode ser a brasileira, pode ser a de outros países - e você vai obter a conclusão que,

Com certeza há democracia. Não é ainda a ideal, mas está bem melhor do que a meros 30 anos atrás.

Citar
ainda em países de altíssima renda per capita, não há democracia alguma.

Está brincando?!

Os países desenvolvidos vão muito bem obrigado. Se conseguirmos alcançar 60% do nível de liberdade deles, estaremos bem.

Além disso, o fato da democracia ser/estar imperfeita não é motivo para defender uma ditadura, da mesma forma que uma sala empoeirada não dá motivo para enchermos ela de fezes.
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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #44 Online: 23 de Junho de 2009, 20:36:19 »
Esse sujeito é um delinquente.

Aliás, em quase todos os sindicatos só há delinquentes.

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Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada

E qual é a desculpa usada agora? Estão lutando contra a "ditadura militar" que eles dizem que existia aqui?

Já cansei de falar, essa turma não passa de um bando de vagabundos arruaceiros exatamente igual a outra turma de vagabundos arruaceiros dos anos 70.

Tem que mandar o cacete neles sem dó.

Concordo com os dois.

Offline Zeichner

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #45 Online: 24 de Junho de 2009, 09:07:59 »
Citação de: Kamay Lykos
OK, o assunto é outro (a greve), mas que seja.

Golpe de Estado? Unh. Serve como sinônimo, talvez. E...?
Agora pense em todos os golpes de Estado realizados, e pense quais foram úteis para a população em geral. Pense nos que foram danosos.

Um "golpe" ou "revolução" (uso da violência para obter o poder ou tirá-lo de alguém) só é justificável em 2  apenas situações:

1- Implantar uma democracia.
2- Manter uma democracia.

Fora dessas 2 situações, nenhum uso de violência na política é legítimo ou justificável.

Citação de: Kamay Lykos
Porém, pense historicamente, e não somente nos séculos XX/XXI. Pense no golpe que colocou Bonaparte no poder,

Errado..implantou uma ditadura no lugar do governo republicano do Diretório, embora este não fosse ainda plenamente democrático, era muito mais do que o Antigo Regime e o governo napoleônico.


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dando fim na nobreza francesa...

A Revolução já tinha feito isso, não foi Napoleão.

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no golpe feito contra os tsares, sucessivamente, por mencheviques

Bom...acabou com um regime tirânico e implantou (ou pretendia implantar...não sei) um governo democrático no lugar.

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e bolcheviques...

Errado...derrubou um regime democrático (ou que caminhava pra democracia) e implantou um regime totalitário mais opressor até do que o regime czarista.

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pense nos processos de independência, tanto na África como nas Américas, que não passam de golpes de Estado focando apenas parte do território...

Bom...derrubou uma dominação estrangeira.

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Derrubar um Estado e colocar outro no lugar não é nada tão escabroso quanto você pensa.

Se for um golpe que aumente a democracia e o grau de liberdade dos indivíduos: ótimo!

Se for um golpe que reduza a democracia ou o grau de liberdade dos indivíduos: péssimo!

Citar
Agora, pare para pensar na palavra "democracia", e de todas as formas que é usada. Defina "democracia",

Democracia é um regime na qual é possível haver a alternância de poder entre quaisquer pessoas ou grupos sem derramamento de sangue (entenda-se violência de modo geral, inclusive ameaças não cumpridas) e na qual os direitos individuais são respeitados. Esa definição inclui também a escolha por sorteio dos cargos (como ocorria em Atenas), indo mais além da simples "votação popular".

Citar
depois compare a sua definição com a situação atual - pode ser a brasileira, pode ser a de outros países - e você vai obter a conclusão que,

Com certeza há democracia. Não é ainda a ideal, mas está bem melhor do que a meros 30 anos atrás.

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ainda em países de altíssima renda per capita, não há democracia alguma.

Está brincando?!

Os países desenvolvidos vão muito bem obrigado. Se conseguirmos alcançar 60% do nível de liberdade deles, estaremos bem.

Além disso, o fato da democracia ser/estar imperfeita não é motivo para defender uma ditadura, da mesma forma que uma sala empoeirada não dá motivo para enchermos ela de fezes.

 DDV - Falou e disse. Defesa democrática é isso aí. Nada justifica a perca de liberdade individual em nome de uma utopia, estado de segurança ou o que o valha. Democracia por pior que seja é melhor que qualquer ditadura.

Offline Zeichner

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #46 Online: 24 de Junho de 2009, 09:17:09 »
Esse sujeito é um delinquente.

Aliás, em quase todos os sindicatos só há delinquentes.

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Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada

E qual é a desculpa usada agora? Estão lutando contra a "ditadura militar" que eles dizem que existia aqui?

Já cansei de falar, essa turma não passa de um bando de vagabundos arruaceiros exatamente igual a outra turma de vagabundos arruaceiros dos anos 70.

Tem que mandar o cacete neles sem dó.

Concordo com os dois.

Quanto ao sindicalismo, só existe um jeito de acabar com isso... a lógica. Deve-se acabar com o monopólio sindical no país. Hoje, cada classe trabalhadora em uma cidade só pode ter um sindicato. Mas isso é um crime contra a liberdade de associação, pois o trabalhador fica refém de grupos organizados neo-peleguistas que usam o sindicato para  fins políticos e não para a melhoria trabalhista.

Depois, está na hora de valorizar a polícia justamente pelo que ela é, um órgão de repressão do governo. Se grupos inviabilizam espaços públicos e cometem vandalismos, e se for requerida a utilização de repressão para garantir os direitos constitucionais, a polícia se torna uma entidade altamente democrática.

Realmente, estes mesmos que estão aqui hoje fazendo baderna estavam nos anos 70 fazendo baderna. Não é a tôa que a Ditadura Militar era extremamente popular, com alto índice de aceitação. Só caiu por causa da crise econômica do petróleo, não por causa de meia dúzia de arruaceiros que até hoje não terminaram a faculdade na pucusp, mas que ganharam indenização.

Offline Lua

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #47 Online: 24 de Junho de 2009, 12:53:43 »
Adoro a manchete. Qual é o problema que um sindicalista faça greve? Eu pensava que a função dos sindicatos era justamente defender os interesses dos trabalhadores que representam, ou é que a FIESP foi dissolvida pelo comunista do Lula e ninguém me avisou?

Defender interesses é bem diferente de depredar patrimônio público alegando que está lutando por melhorias em um determinado setor profissional. Me corrija se estiver errada, mas não vejo relação entre um fato e o outro. O direito de greve é uma garantia constitucional e implica, necessariamente, na paralisação do trabalho por parte dos empregados e servidores.

Citar
Se o cara predica a revolução armada isso é coisa dele. O pluralismo político é um dos 5 fundamentos constitucionais?

Palhaçada. Em um estado democrático de direito em que o cidadão tem direito de escolher seus representantes, tem direitos e garantias que resguardam esses direitos (previstos na lei mais importante do país) e tem meios de coibir a corrupção? Por favor. Alguém me diga qual a necessidade de uma revolta armada. Certamente deve ser para retirar do poder um grupo corrupto e inserir outro igualmente corruptível - embora defensor da igualdade, socialismo, etc etc. :sono:

Pluralismo político e liberdade de expressar e adotar a ideologia que julgar adequada realmente não condiz com a idéia de uma revolução armada. E o direito individual de cada um? O direito de ir e vir? O direito de expressar-se de acordo sua vontade? A partir do momento que um grupo tenta impor sua ideologia sobre todos, há cerceamento dos direitos constitucionalmente garantidos. Aliás, acho um paradoxo: uma democracia supostamente garantidora pensar em uma revolução com o fim de destituir do poder e implantar o poder de forma unilateral - ou vão me dizer que o povo será convocado a votar? O povo, esse que não sabe escolher seus governantes... :)

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Aliás, gosto do antecedente por "atentado violento ao pudor". O que é isso, sair correndo pelado com uma faca?


 :stunned: Não confundir AVP com ato obsceno seria interessante... Até onde se sabe, o AVP implica em emprego de violência real contra uma vítima para que com ela se pratique ato diverso da conjunção carnal - sexo anal, oral, apalpadelas, etc. Alguém que investe sexualmente contra outrem sem o consentimento deste certamente não é digno de 'apreciação'...
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Offline Lua

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #48 Online: 24 de Junho de 2009, 13:06:54 »

Quanto ao sindicalismo, só existe um jeito de acabar com isso... a lógica. Deve-se acabar com o monopólio sindical no país. Hoje, cada classe trabalhadora em uma cidade só pode ter um sindicato. Mas isso é um crime contra a liberdade de associação, pois o trabalhador fica refém de grupos organizados neo-peleguistas que usam o sindicato para  fins políticos e não para a melhoria trabalhista.

Depois, está na hora de valorizar a polícia justamente pelo que ela é, um órgão de repressão do governo. Se grupos inviabilizam espaços públicos e cometem vandalismos, e se for requerida a utilização de repressão para garantir os direitos constitucionais, a polícia se torna uma entidade altamente democrática.

Realmente, estes mesmos que estão aqui hoje fazendo baderna estavam nos anos 70 fazendo baderna. Não é a tôa que a Ditadura Militar era extremamente popular, com alto índice de aceitação. Só caiu por causa da crise econômica do petróleo, não por causa de meia dúzia de arruaceiros que até hoje não terminaram a faculdade na pucusp, mas que ganharam indenização.

Concordo também, Zeichner. Está na hora de se colocar um fim ao monopólio sindical, uma vez que a existência de um único sindicato obriga os trabalhadores a se vincularem a uma entidade que nem sempre é confiável ou idônea. Não é de hoje que sindicatos se tornaram trampolim de aspirantes a políticos e instrumentos de partidos de esquerda. O interesse do grupo profissional geralmente só é buscado quando coincide com os objetivos do partido/político que o maneja - isso sem contar as vezes em que os atos sindicais tem por objeto perseguir politicamente o governo que se encontra no poder.  :no:

Quanto à polícia, sou plenamente a favor. Já está mais do que na hora de valorizar uma classe que é responsável pela prevenção e reprensão aos atos considerados nocivos à sociedade. Chega desses aspirantes a socialista/comunista invadindo e depredando prédios públicos e privados e ainda ganhando o status de perseguidos pela PM por estarem 'exercendo um direito constitucionalmente legítimo'. Se querem exercer o direito de greve/manifestação política, que façam, desde que respeitem a integridade física do ambiente que utilizarem, além do respeito para com aqueles que discordarem do movimento. Paralelamente a isso, o mesmo para a PM... E que situações como essa não se repitam mais:

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SALVADOR - O campus da Universidade Federal da Bahia (UFBa), no bairro do Canela, centro de Salvador, transformou-se ontem em uma verdadeira praça de guerra, em razão da ação repressora da tropa de choque da Polícia Militar a uma manifestação de cerca de 8 mil estudantes universitários e secundaristas, que pediam a cassação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). O conflito começou por volta das 10h, em frente ao prédio da reitoria, e acabou às 17h com 18 pessoas feridas, a maioria adolescentes, vários detidos e alguns prédios da universidade depredados.
Esta foi a segunda vez em uma semana que a PM reprimiu a manifestação de estudantes baianos contra ACM. O evento foi promovido pelas entidades estudantis, com o apoio dos partidos de oposição, dos sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, que enviaram cinco ônibus do interior do estado.
(...)
Fonte: http://www.faced.ufba.br/materias/materia7.php

O incidente ocorreu em 16 de maio de 2001 e causou comoção na cidade do Salvador. Uma atuação da PM que merece ser lembrada... para não ser novamente repetida.  :)
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Offline Moro

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Re: Líder sindical na USP já fez 12 greves e prega revolta armada
« Resposta #49 Online: 30 de Junho de 2009, 16:36:02 »
PQP, to ferrado.

Eremita a primeira grande questão é: o cara é um idiota, prega coisas idiotas e está sendo seguido por idiotas. Dito isso:

Vai aos pedaços pois são blocos grandes de texto...


Angelo Melo:
Ê laiá...

1. Angelo Melo:
Sim, o Brandão defende revolta armada. E?
E que isso não passa de outro nome para golpe de Estado, um atentado contra as instituições democráticas. Apenas isso.
OK, o assunto é outro (a greve), mas que seja.

Golpe de Estado? Unh. Serve como sinônimo, talvez. E...?
Agora pense em todos os golpes de Estado realizados, e pense quais foram úteis para a população em geral. Pense nos que foram danosos.

Porém, pense historicamente, e não somente nos séculos XX/XXI. Pense no golpe que colocou Bonaparte no poder, dando fim na nobreza francesa... no golpe feito contra os tsares, sucessivamente, por mencheviques e bolcheviques... pense nos processos de independência, tanto na África como nas Américas, que não passam de golpes de Estado focando apenas parte do território...

Derrubar um Estado e colocar outro no lugar não é nada tão escabroso quanto você pensa.

Primeiro que todos os golpes que você citou deram em merda, principalmente os de sua ideologia.
A Russia certamente não iria passar pelo banho de sangue que passou com Stalin...  e iria ter encontrado o seu caminho.
A frança com napoleão? governo despótico nas suas três versões, a frança depois se encontrou em um processo, como evidentemente iria ter se encontrado sem o banho de sangue estúpido que se deu...

E mais uma vez.. esse seu amigo é um otário, não sabe o que fala e só tem ódio para passar aos outros. ódio apenas.

Agora, pare para pensar na palavra "democracia", e de todas as formas que é usada. Defina "democracia", depois compare a sua definição com a situação atual - pode ser a brasileira, pode ser a de outros países - e você vai obter a conclusão que, ainda em países de altíssima renda per capita, não há democracia alguma.

Cuma?????? 

Entenda algo Eremita.
Ninguém pode querer operacionalizar a perfeição. Não vamos ter nada perfeito, nem democracia perfeita.
SÓ ACREDITA EM PERFEIÇÃO RELIGIOSOS COMO VOCÊ.
O que temos não é perfeito, mas estamos melhores que antes e estamos indo para frente.

E por isso acreditam em utopias como o socialismo,
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

 

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