*I Seminário Criacionista de Capacitação de Professores.
Carta de Brasília Sobre o Criacionismo *
Os participantes do I Seminário Criacionista de Capacitação de
Professores reunidos em Brasília nos dias 10 a 12 de junho de 2005 em
conjunto com cientistas de diversas especialidades da ciência (físicos,
geólogos, biólogos e educadores da área das ciências exatas e humanas)
reconhecidos no meio acadêmico resolvem elaborar e assinar a presente
CARTA DE BRASÍLIA SOBRE O CRIACIONISMO com o objetivo de divulgar as
conclusões oriundas das palestras e discussões realizadas.
Artigo Primeiro.
A Constituição da República Federativa do Brasil elege como Princípio
Fundamental da República Federativa o pluralismo político ou de idéias e
como direitos do cidadão a livre manifestação do pensamento e a
liberdade de.consciência. Consiste, portanto, discriminação inaceitável
e insustentável o fato de que só um lado da questão quanto às origens
seja ensinado e inserido no currículo escolar oficial, o que impede o
acesso dos educandos à existência das evidências capazes de sustentar a
viabilidade do modelo criacionista com vistas a dar-lhes a possibilidade
de escolher entre um e outro destes modelos, o que é fundamental e
necessário para o exercício da liberdade de consciência como direito
assegurado pela Constituição Federal.
Artigo Segundo
O atual modelo teórico conhecido como evolução das espécies não
explica, satisfatoriamente, a origem da vida e a sua complexidade, e a
finalidade de alguns processos que, ao invés de aleatórios, denotam
organização para o desempenho de funções especiais, confirmados pelos
mais recentes avanços da ciência, como a descoberta do Código Genético e
o mapeamento do Genoma Humano, o que torna contestável muitas das
conclusões adotadas pelos adeptos da Teoria Sintética da Evolução. Da
mesma forma, a Geologia convencional ignora dados e incorpora conceitos
totalmente incompatíveis com a realidade dos fatos (extensos estratos
sedimentares com seu respectivo conteúdo fossilífero) os quais, na
verdade, apontam para a ocorrência de uma grande catástrofe de
proporções globais.
Artigo Terceiro
Tal qual a evolução, o criacionismo, é um modelo das origens que induz
à realização de pesquisas e, em nível educacional, ele é capaz de
despertar o espírito crítico e científico.
Artigo Quarto
Do ponto de vista filosófico, o criacionismo é um modelo que reconhece
que o ser humano não é obra do acaso, o que acarreta implicações na vida
individual e social. De fato, assim como o postulado implícito da
evolução conduz ao materialismo e ao esvaziamento do significado da vida
humana, o postulado do criacionismo, conduz à conclusão de que existe
um significado para a existência humana.
Artigo Quinto
Na realidade, a comunidade científica não deve impor nenhum dos modelos
sobre as origens. Cabe a nós, criacionistas, a séria responsabilidade de
difundir, com integridade e honestidade intelectual um outro modelo e,
no âmbito acadêmico, podermos dar subsídios para a decisão a respeito de
um ou outro modelo, sem imposição nem preconceito.
Artigo Sexto
A mídia em geral tem sido tendenciosa quanto ao tratamento dado ao
modelo da evolução nos moldes vigentes pois, em sua constante exposição
tem dado a ele contorno de verdade incontestável (à semelhança de um
dogma ou tabu intocável), e rechaçado qualquer outra possibilidade ou
modelo viável que venha a ser proposto. Tem-se pretendido apontar o
criacionismo como modelo fixista e anti-científico, (ou acientífico), o
que não condiz com a verdade.
Brasília, 12 de junho de 2005.