Autor Tópico: Parente de genro de Sarney recebe do Senado  (Lida 1275 vezes)

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Offline O Grande Capanga

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Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Online: 17 de Junho de 2009, 11:58:22 »
Parente de genro de Sarney recebe do Senado

A árvore genealógica dos parentes e agregados do clã Sarney com emprego no Senado não para de ganhar novos ramos. No pente-fino feito nos atos de nomeação, sejam eles secretos ou não, apareceram dois novos nomes. Depois do neto e de duas sobrinhas de José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, pendurados em gabinetes de senadores amigos, surgiram uma prima e uma sobrinha de Jorge Murad, marido da ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). O mais novo nome da lista é o de Virgínia Murad de Araújo.
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Em 29 de maio de 2007, ela foi nomeada assistente parlamentar do gabinete da liderança do governo no Congresso, à época ocupada por Roseana. Seu salário, na ocasião, era de R$ 1.247. Onze meses após ter sido nomeada, ela passou a ganhar exatamente o dobro - R$ 2.494. Virgínia é filha do ex-deputado Emílio Biló Murad, primo de Jorge Murad, genro de Sarney. Ela está até hoje na folha do Senado. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo telefonou ontem para o gabinete da liderança. Lá, uma funcionária afirmou não conhecer Virgínia. A assessoria de José Sarney, por sua vez, assegurou que ela trabalhava, sim, para Roseana. De acordo com a mesma assessora, Virgínia está hoje no gabinete de Mauro Fecury, que assumiu a vaga de Roseana.

A outra parente do genro de Sarney lotada no Senado é Isabella Murad Cabral Alves dos Santos, arquiteta, de 25 anos, que vinha ganhando salário do Senado, apesar de morar em Barcelona, na Espanha. Isabella estava lotada na liderança do PTB. Foi nomeada em fevereiro de 2007. Na época, o líder do PTB era o senador Epitácio Cafeteira (MA), aliado de Sarney.

O secretário de Comunicação do governo do Maranhão, Sérgio Macedo, afirmou ontem ao Estado que Isabella devolverá aos cofres públicos o dinheiro ganho do Senado desde que saiu do País, no início do ano. "Antes de sair ela deixou pronto o pedido de demissão, mas por alguma falha técnica isso não foi processado", afirmou Macedo.Cafeteira disse que nunca deu falta de Isabella. "Não sou fiscal de funcionário." Afirmou ainda que nomeou a arquiteta a pedido de um amigo, Eduardo Lago. "Ele é tio dela e me pediu que nomeasse, mas esqueceu de avisar que ela tinha conseguido uma bolsa de estudos na Espanha", declarou o senador ao Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/17062009/25/politica-parente-genro-sarney-recebe-senado.html



Mas é uma desgraça do cacete, porra! VTNC! Essa merda nunca vai acabar. O cara já foi presidente da república, é senador por um estado que ele não representa, transformou o Maranhão no estado mais miserável do Brasil. PQP!!!

Até quando existirá essa putaria na política do Brasil? Como disseram naquela revista inglesa, o Maranhão é um feudo e o senhor feudal na presidência do senado é uma merda que não precisamos.

Tudo isso é bem feito pro povo, afinal, quem mandou votar nessas porcarias?

Ah... Já ia me esquecendo: mas quantas falhas técnicas prá dar baixa em contratações existem, hein?

Offline Spitfire

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #1 Online: 17 de Junho de 2009, 12:42:12 »
Ajuda de custo para moradia... nepostismo...

Offline Diegojaf

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #2 Online: 17 de Junho de 2009, 13:26:47 »
17/06/2009 - 10h49
Lula defende José Sarney e diz que denúncias não têm fim

da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (17) a sequência de denúncias no Senado e saiu em defesa do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que discursou ontem no plenário do Congresso Nacional.

"Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse. "Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada."

11.mar.2009/Folha Imagem

Na tribuna do Senado, Sarney diz que é injustiçado e que falta respeito à sua história
O presidente afirmou que é importante investigar o que houve, inclusive para saber a quem poderia interessar desestabilizar o Senado.

"Essa história tem que ser mais bem explicada. Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Mas penso o seguinte: quando tivemos o Congresso Nacional desmoralizado e fechado foi muito pior para o Brasil, portanto é importante pensar na preservação das instituições e separar o joio do trigo. Se tiver coisa errada, que se faça uma investigação correta", disse Lula.

O petista afirmou ainda que o governo não teme ser prejudicado pelas denúncias sobre o Senado.

"Todos os senadores, a começar do presidente Sarney, têm responsabilidade de dirigir o destino do país, ou seja, do Congresso Nacional, vamos esperar que essas coisas se resolvam logo."

Para o presidente, as denúncias podem acabar cansando a população. "O que não se pode é todo dia você arrumar uma vírgula a mais, você vai desmoralizando todo mundo, cansando todo mundo, inclusive a imprensa corre o risco. Porque a imprensa também tem que ter a certeza de que ela não pode ser desacreditada porque, na hora em que a pessoa começar a pensar 'olha, eu não acredito no Senado, não acredito na Câmara, não acredito no Poder Executivo, no STF [Supremo Tribunal Federal], também não acredito na imprensa', o que vai surgir depois?", questionou.

Defesa

Ontem, no plenário do Senado, Sarney falou dos escândalos que atingem a instituição desde que ele assumiu o cargo, no começo deste ano. Cobrado a responder, ele disse que a crise não era dele.

"A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Tanto quanto qualquer um aqui, ninguém tem mais interesse nisso do que eu, até porque aceitei ser presidente da Casa."

O último escândalo envolve os mais de 500 atos secretos publicados ao longo dos últimos 14 anos no Senado e que foram usados para nomear, exonerar e aumentar salários de pessoas ligadas ao comando da Casa.

Sarney teve duas sobrinhas nomeadas por ato secreto: Maria do Carmo de Castro Macieira e Vera Portela Macieira Borges. Maria do Carmo foi nomeada para um cargo no então gabinete de Roseana Sarney (PMDB-MA). Vera lotada no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. Ele também teve um neto nomeado e exonerado do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), por ato secreto.

O presidente do Senado disse que não sabia que Cafeteira tinha empregado seu neto. "Porque pedi ao senador Delcídio que uma sobrinha da minha mulher, que é do Ministério da Agricultura, fosse designada para o gabinete dele? Que um neto meu foi nomeado para o gabinete do senador Cafeteira? Eu não pedi e não sabia. Ele próprio disse que não me falou, porque se dissesse talvez não tivesse concordado."

Ele afirmou que todos os atos secretos são de responsabilidade das administrações anteriores. "Mas é tudo relativo ao passado, nada relacionado ao nosso período. Nós não temos nada a ver com isso. Eu não vou dizer que ocorreu na presidência tal e tal, até porque alguns colegas nossos estão mortos."

Apesar de ter presidido o Senado em outras duas gestões, Sarney disse que não tem responsabilidade sobre os últimos escândalos. "Estou aqui há quatro meses. O que praticamos? Só exclusivamente buscar corrigir erros, tomar providências necessárias ao resgate do conceito da Casa. Isso não pode se fazer do dia para a noite, nem é do meu estilo fazer soltando fogos de artifício. Nunca fiz minha carreira política às custas da honra de ninguém."

Ele afirmou ainda que ninguém pode cobrá-lo de nada, pois tomou medidas para corrigir eventuais problemas na administração do Senado.

Crise no Senado

A disputa entre PT e PMDB no Senado trouxe à tona uma série de irregularidades na Casa. Os dois partidos entraram em disputa após a vitória de José Sarney sobre Tião Viana (PT-AC) na eleição para a presidência da Casa.

Dois diretores do Senado deixaram seus cargos após denúncias. Agaciel Maia deixou a diretoria-geral da Casa após a Folha revelar que ele não registrou em cartório uma casa avaliada em R$ 5 milhões.

João Carlos Zoghbi deixou a Diretoria de Recursos Humanos do Senado depois de ser acusado de ceder um apartamento funcional para parentes que não trabalhavam no Congresso.

Reportagem da Folha mostrou ainda que mais de 3.000 funcionários da Casa receberam horas extras durante o recesso parlamentar de janeiro. O Ministério Público Federal cobrou explicações da Casa sobre o pagamento das horas extras trabalhadas no recesso.

Em março, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Congresso, foi acusada de usar parte da cota de passagens do Senado para custear a viagem de sete parentes, amigos e empresários do Maranhão para Brasília. Por meio de sua assessoria, a senadora disse que nenhum dos integrantes da lista de supostos beneficiados com as passagens viajou às custas do Senado.

No lado oposto, veio à tona a informação que Viana cedeu o aparelho celular pago pelo Senado para sua filha usar em viagem de férias ao México.

No dia 10 de junho, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou um levantamento de técnicos do Senado mostrando que atos administrativos secretos --entre eles o do neto do presidente do Senado, José Sarney-- foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários.

Os atos secretos teriam sido assinados na gestão de Agaciel Maia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u582293.shtml
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #3 Online: 17 de Junho de 2009, 13:30:03 »
Acho legal a defesa que eles usam: "Veja a minha história. Vocês não podem me tratar assim!!"

Já vi muita gente usar isso.

E ainda essa mania de que qualquer acusação de irregularidades no Senado é uma tentativa de desestabilizar o Congresso e não corrupção.
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Offline Gaúcho

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #4 Online: 17 de Junho de 2009, 13:34:41 »
Nosso senado é uma piada.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #5 Online: 17 de Junho de 2009, 13:54:41 »
Nosso senado é uma piada.

Uma piada defendida pelo Lullalá que já tomou partido do Sarney.

Tem justificativa para defender o Lullalá agora?

Offline Gaúcho

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #6 Online: 17 de Junho de 2009, 14:16:43 »
Porque eu o defenderia?
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #7 Online: 17 de Junho de 2009, 17:12:30 »
Sei lá...

No outro tópico ele estava certo em tudo, achei que estaria certo em defender o Sarney agora.

Offline Gaúcho

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #8 Online: 18 de Junho de 2009, 14:33:15 »
Ele esta longe de acertar em tudo. Bem longe.
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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #9 Online: 18 de Junho de 2009, 19:31:30 »
Oráculo deletério

Há coisa de um mês publicou-se aqui uma nota, intitulada Sinais confusos, em que se comentaram as atitudes contraditórias do presidente Lula em relação à corrupção. Argumentou-se que, ao lado de evidentes progressos no combate e prevenção à corrupção empreendidos em seu governo, as manifestações do presidente a respeito do assunto transmitem a idéia de que, para ele, corrupção não é um problema.

Os sucessivos escândalos no Senado, quase todos envolvendo direta ou indiretamente o presidente da Casa, José Sarney (ver a nota Sarney para sempre), estimularam o presidente a mais uma declaração na mesma linha.

Do Cazaquistão, onde se encontra, Lula disse a respeito que “Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”, que “eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias, porque ele não tem fim, e depois não acontece nada” e perguntou “Mas o que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta se tem mais de 5.000 funcionários transitando por aqueles corredores? Por que haveria de ter alguém secreto?”.

O presidente Lula tem um grau de popularidade imenso, superior a 80%. Acredito não haver exemplo mundial de um chefe de governo que tenha chegado ao final de dois mandatos com tamanho prestígio. Em geral, os presidentes e primeiros-ministros afundam-se cada vez mais na impopularidade à medida que se aproxima o final de seus governos.

A imagem imensamente favorável de Lula o transforma em oráculo. Suas falas não são debatidas pelo público em geral como acontece na imprensa e nos blogs (como este), que são consultados ou consumidos pela ínfima parcela da população com renda (e portanto todo o resto, incluindo-se instrução, consciência política, noção de seus direitos, noção de seus interesses etc.) suficiente para se interessar por discussões dessa natureza.

Não seria descabido especular que a esmagadora maioria do público recebe essas falas como orientações de conduta. Se quiserem, princípios morais.

A orientação que Lula exprime quando diz tais coisas é que corrupção, desmandos, abuso de poder, desfaçatez com a coisa pública são problemas menores.

Nem me ocupo de comentar o óbvio disparate de alguém com a história de Lula sair em defesa de alguém com a história de Sarney (como de Renan Calheiros, sócio nas empreitadas senatoriais e também beneficiário de absolvições presidenciais).

Se a conveniência política do governo o leva a firmar alianças com Sarneys, Renans e Romeros Jucás, então, em condições normais, numa situação como a dos escândalos do Senado, o máximo que esses aliados poderiam esperar (e cobrar) do presidente seria que este se mantivesse em silêncio.

Perguntado sobre a última falcatrua no Senado ou na Câmara dos Deputados, o presidente poderia perfeitamente negar-se a responder, com a frase padrão “não vou comentar algo que está ocorrendo em outro poder, pois poderia parecer interferência”.

Politicamente, o fato de Lula não ficar calado e, mais, minimizar os escândalos, parece apontar para uma vulnerabilidade do governo em relação à sua base de apoio parlamentar muito maior do que se poderia depreender das dificuldades legislativas em torno de CPIs, votações de seu interesse e assim por diante.

No julgamento do presidente, a coisa deve estar pretíssima para que ele se exponha publicamente da maneira como está fazendo. Mesmo assim, caso se sinta obrigado a defender Sarneys e Renans etc., haveria formas menos absurdas de fazê-lo.

Mas me desvio. Retornando ao assunto que justifica esta nota, as declarações de Lula disseminam a idéia de que o poder não apenas dá aos seus detentores o direito de cometer desmandos como ainda desqualificam a legitimidade da resistência a desmandos.

O que Lula tem feito nesse particular é uma irresponsabilidade sem tamanho. Caso se tratasse de um presidente com 10% de popularidade, a gravidade seria menor, mesmo que ainda não irrelevante. Para alguém com mais de 80% de popularidade, dotado de uma extraordinária capacidade de falar à alma popular brasileira, cultuado como messias por enormes parcelas da população, dizer as coisas que Lula diz tem efeitos devastadores sobre a capacidade de se melhorar o ambiente institucional brasileiro.

Ao se manifestar como tem feito, Lula trabalha contra o aperfeiçoamento do Estado e contra a edificação da consciência política da população.

http://colunistas.ig.com.br/claudioabramo/2009/06/18/oraculo-deleterio/

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #10 Online: 19 de Junho de 2009, 13:14:52 »
Citar
Se a conveniência política do governo o leva a firmar alianças com Sarneys, Renans e Romeros Jucás, então, em condições normais, numa situação como a dos escândalos do Senado, o máximo que esses aliados poderiam esperar (e cobrar) do presidente seria que este se mantivesse em silêncio.

Perguntado sobre a última falcatrua no Senado ou na Câmara dos Deputados, o presidente poderia perfeitamente negar-se a responder, com a frase padrão “não vou comentar algo que está ocorrendo em outro poder, pois poderia parecer interferência”.

Perfeito.
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Offline O Grande Capanga

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #11 Online: 20 de Junho de 2009, 16:24:47 »

Offline Fabrício

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #12 Online: 20 de Junho de 2009, 19:01:05 »
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“Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”,

Como li outro dia (acho que foi na folhaonline) neste ponto ele está certíssimo, Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum. Afinal, foi um péssimo presidente, fraco e perdido, faz do Maranhão seu quintal e o resultado é um dos estados mais miseráveis do país, não teve o menor pudor de virar casaca e se eleger pelo Amapá quando convinha a ele, e ainda por cima está envolvido nessa sujeirada de "atos secretos". Realmente, ele não deveria ser tratado como uma pessoa comum, e sim como o pilantra que é.

E neste tópico está o principal motivo pelo qual eu nunca votarei no Lula ou alguém do grupo dele. Admiro a história pessoal dele, de sair da miséria e chegar a presidente, acho que fez muito bem em manter a linha econômica do FHC e até aprimorá-la mais, e não acho que seu governo seja ruim, apesar de estar longe de ser excelente.

Mas essa mania de justificar, acobertar e até ser cumplice de corrupção me embrulha o estômago. É só aparecer um caso destes, que logo vem o Lula apoiar os safados corruptos. Tudo bem, o caso do mensalão e outros já deixaram bem claro que o PT não é nem nunca foi o bastião da moralidade que queriam aparentar quando estavam na oposição. Aliás, o poder mostrou que o PT é tão corrupto quanto o DEM ou o PMDB. Mas precisa do Lula justificar e compactuar até com a roubalheira e safadeza alheia? Ê paisinho bosta esse nosso.

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Offline O Grande Capanga

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #13 Online: 26 de Junho de 2009, 11:20:17 »

Offline Lua

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #14 Online: 27 de Junho de 2009, 19:28:55 »
Citar
“Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”,

Como li outro dia (acho que foi na folhaonline) neste ponto ele está certíssimo, Sarney não pode ser tratado como uma pessoa comum. Afinal, foi um péssimo presidente, fraco e perdido, faz do Maranhão seu quintal e o resultado é um dos estados mais miseráveis do país, não teve o menor pudor de virar casaca e se eleger pelo Amapá quando convinha a ele, e ainda por cima está envolvido nessa sujeirada de "atos secretos". Realmente, ele não deveria ser tratado como uma pessoa comum, e sim como o pilantra que é.

E neste tópico está o principal motivo pelo qual eu nunca votarei no Lula ou alguém do grupo dele. Admiro a história pessoal dele, de sair da miséria e chegar a presidente, acho que fez muito bem em manter a linha econômica do FHC e até aprimorá-la mais, e não acho que seu governo seja ruim, apesar de estar longe de ser excelente.

Mas essa mania de justificar, acobertar e até ser cumplice de corrupção me embrulha o estômago. É só aparecer um caso destes, que logo vem o Lula apoiar os safados corruptos. Tudo bem, o caso do mensalão e outros já deixaram bem claro que o PT não é nem nunca foi o bastião da moralidade que queriam aparentar quando estavam na oposição. Aliás, o poder mostrou que o PT é tão corrupto quanto o DEM ou o PMDB. Mas precisa do Lula justificar e compactuar até com a roubalheira e safadeza alheia? Ê paisinho bosta esse nosso.

2, Fabrício.

Nosso país virou um circo e nossos deputados, senadores e membros do Executivo estão pouco se lixando para a Constituição Federal que juraram defender ao serem diplomados. Além disso, nosso honorável presidente ainda ressuscita a boa e velha 'carteirada'  ao defender que Sarney não é um homem comum. Como já foi dito aqui e em outros lugares: essa corja realmente é formada por pessoas incomuns, são a escória social, um grupo de desonestos, imorais e narcisistas tentando enganar o povo - esse, que não tem educação política e continua votando em vermes como Sarney, Jader Barbalho e outros.  :no: Nessas horas, ouso repetir o que um professor meu vivia dizendo "Quem conhece a lei a fundo em razão do cargo que exerce e ainda assim resolve desvirtuá-la ou transgredi-la deve sofrer ainda mais com as penalidades que lhe serão destinadas".
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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #15 Online: 29 de Junho de 2009, 02:10:18 »
Sarney será alvo de duas representações nesta semana

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), será alvo de duas representações por quebra de decoro parlamentar nesta semana. As duas pedirão ao Conselho de Ética que investigue as responsabilidades de Sarney na edição de atos secretos e de participação do neto José Adriano Cordeiro Sarney na intermediação de empréstimos com desconto na folha de pagamento dos servidores do Senado.


A primeira será apresentada na segunda-feira pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM); a segunda, do PSOL, será formalizada na quarta ou quinta-feira.

Arthur Virgílio anunciou também para amanhã "um duro discurso", no qual pedirá a moralização da Casa e atacará novamente o ex-diretor-geral Agaciel Maia, acusado de ser o mentor dos atos secretos e que se afastou por 90 dias, mas com direito a receber os salários. Embora Arthur Virgílio seja o líder tucano, ele explicou que sua iniciativa é particular e não envolve o partido.

Embora politicamente as duas representações contra Sarney tenham peso, pois pedem que o presidente da Casa seja investigado, o futuro delas é incerto.

O Senado não tem um Conselho de Ética formalizado, pois o mandato dos antigos conselheiros terminou em maio. E os novos ainda não puderam tomar posse porque o PMDB e o PSDB não indicaram seus seis titulares e igual número de suplentes. Além do mais, a representação tem de ser acatada primeiro pela Mesa Diretora e quem a dirige é justamente José Sarney.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/06/28/sarney+sera+alvo+de+duas+representacoes+nesta+semana+7006937.html

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #16 Online: 29 de Junho de 2009, 11:17:19 »
O povo tinha era que invadir o senado. Sério.
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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #17 Online: 01 de Julho de 2009, 02:24:29 »
PSDB também pede afastamento de Sarney

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), divulgou nesta tarde o resultado da reunião de seu partido e pediu que o presidente José Sarney (PMDB-AP) se licencie do cargo enquanto durem as investigações sobre os atos secretos da Casa e da participação de seu neto, José Adriano Sarney, em empresas que trabalhavam com crédito consignado para servidores.

"[O PSDB] Sugere, solicita, que Vossa Excelência medite e se afaste até que as investigações sejam concluídas, punidos os culpados e inocentados os inocentes”, disse.

De acordo com Virgílio, a “central de chantagens” montada pelo ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, não vai ser desmontada “no ritmo” que Sarney está impondo medidas saneadoras. “Nesse ritmo não vai funcionar. É preciso que gabinete por gabinete, senador por senador seja investigado pela Polícia Federal e Ministério Público”, disse.

Mais cedo, ainda nesta terça-feira, o Democratas também oficializou sua posição sobre o caso. Tal como o PSDB defendem o afastamento temporário de Sarney. Nesta noite o PT vai se reunir para definir uma posição para o caso. A expectativa é que o partido fique na sustentação do presidente junto com o PMDB, PR e PTB.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/06/30/psdb+tambem+pede+afastamento+de+sarney+7044301.html

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #18 Online: 02 de Julho de 2009, 01:02:03 »
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PT também pede o afastamento de Sarney da presidência do Senado

O PT também decidiu, nesta quarta-feira, pedir o afastamento temporário de 30 dias do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), do comando da Casa. A recomendação foi feita em reunião com o próprio senador, nesta manhã, e não foi aceita por Sarney. Agora, líderes do PT devem se reunir com o presidente Lula para definir qual posição o partido irá tomar no caso.

Nesta manhã, representantes do partido estiveram com Sarney e sugeriram que ele se licenciasse do cargo por 30 dias, para que reformulações administrativas fossem feitas. De acordo com o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante, o presidente não aceitou a proposta.

“Ele não aceitou. Nós pensamos que o afastamento de 30 dias seria razoável para o grupo [paralelo à Mesa] trabalhar e ajudaria o Senado a atravessar a crise”, explicou Mercadante.

Mercadante disse que vai ter uma reunião com o presidente Lula antes de definir se o PT vai para o embate contra Sarney ou se mantém o apoio.

Por outro lado, Sarney aceitou as ideias de reformulação administrativa da Casa propostas pela sigla. Entre elas, a formação de uma espécie de “Mesa Diretora paralela” responsável pela formulação de um projeto administrativo para o Senado.

Sarney também teria concordado com a criação de uma espécie de Lei de Responsabilidade Administrativa e Fiscal, visando a redução dos custos da Casa e de seu pessoal. Bem como esclarecendo o papel, responsabilidades e punições para os servidores e senadores.

Outro ponto levado pelo PT a Sarney diz respeito ao aprofundamento das investigações dos chamados atos secretos. Mercadante disse que todos os fatos devem ser apurados e que os identificados, “sejam senadores, sejam servidores, devem ser punidos”.

Ao ser questionado porque não tomar uma decisão mais dura contra Sarney, Mercadante disse que, além de esperar a reunião com Lula, não é possível responsabilizar somente um senador pela crise. Disse ainda que há cerca de 20 anos, a primeira-secretaria, órgão mais importante da Casa após a presidência, sempre esteve nas mãos do DEM.

Disse também que na reunião com Lula o partido deve ponderar o possível rompimento com o PMDB para a governabilidade e para a aliança nas eleições de 2010.

Sarney também quer ver Lula

Nesta terça-feira, a ministra Dilma Rousseff esteve com o presidente Sarney e lhe pediu que não renunciasse à presidência do Senado antes de falar com Lula. Há informações de bastidores dando conta que Sarney já teria tomado a decisão pela renúncia, mas que vai aguardar o encontro com Lula, que pode demovê-lo da ideia.

Por enquanto o PSDB, DEM, PDT e PSol vieram a público pedir a saída de Sarney do cargo. O PSol, além do pedido, protocolou uma representação contra Sarney no Conselho de Ética do Senado acusando-o de omissão em relação aos atos secretos. 

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/01/pt+quer+conversar+com+lula+antes+de+lutar+pela+saida+de+sarney+7057914.html
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Fica, Sarney

Conforme o noticiário dá conta, aumentam as pressões para que o presidente do Senado, José Sarney, se afaste do cargo. Ontem, o DEM, o PSDB e o PDT exprimiram a mesma coisa: Sarney deveria afastar-se até que as investigações sobre os atos secretos se concluam.

Evidentemente, trata-se conversa fiada. Dados os tentáculos que Sarney mantém no Senado, afastá-lo “temporariamente” não teria nenhum efeito sobre as “investigações”. Na escassa medida em que se possa interpretar o que se passa nas maquinações partidárias, a idéia desses três partidos nada tem a ver com “investigações”, mas parece ser afastar Sarney “temporariamente” para em seguida afastá-lo em definitivo.

Assumiria então o primeiro vice-presidente, o senador Marconi Perillo, o qual vem a pertencer ao… PSDB.

Evidentemente, tal possibilidade horroriza o PT e o governo, embora se diga que dois dos principais senadores do partido, Tião Vianna e Aloizio Mercadante, gostariam de ver Sarney pelas costas.

Já a senadora Ideli Salvatti exprimiu ontem a posição de que as suspeitas não incidem apenas sobre Sarney, mas sobre todo o Senado, e que portanto não cabe afastá-lo. É claro que essa posição tem origem nos interesses do Palácio do Planalto, mas nem por isso deixa de fazer sentido.

Mas os petistas também parecem pender para a solução peessedebista, conforme se informa.

Politicamente, portanto, o imbroglio não é pequeno.

Este espaço, porém, não é dedicado à política e seus mistérios. Só se aborda esse tipo de coisa para procurar algum semblante de sentido no pano de fundo das ilicitudes de que são suspeitos funcionários, senadores, cupinchas e parentes dos dois grupos.

O mais importante nessa história de Sarney sai-não-sai nada tem a ver com Sarney em si, mas com a pretensão de que, defenestrado o presidente da Casa, o assunto todo das nomeações secretas desapareça.

Essa tem sido a tática habitual usada pelos membros do Congresso: arranja-se uma punição (quanto mais branda, melhor) para um ou dois e o resto se escafede numa boa.

Assim, sob o ponto de vista da galera que paga a conta, quanto mais a situação se complicar em termos dessa politiquinha de quinta categoria a que se dedicam os senadores, e quanto mais impasses surgirem no que tange o presidente do Senado, melhor.

Por mais incrível que possa parecer face aos anseios de qualquer pessoa minimamente informada a respeito da biografia do sátrapa do Maranhão, quanto mais tempo este permanecer na Presidência do Senado melhor será, pois mais provável se tornará que novos fatos se revelem, mais funcionários e senadores se vinguem uns dos outros e com isso mais conheçamos sobre os porões da Casa.

A démise de Sarney traria aquela “normalidade” institucional tão ansiada por tantos senadores — leia-se fazer o escândalo sumir, as malfeitorias serem esquecidas e as “investigações” tomarem seu curso (de novo a palavra) “normal”.

Assim, em  vez de “Fora Sarney”, é melhor o “Fica, Sarney”.

http://colunistas.ig.com.br/claudioabramo/2009/07/01/fica-sarney/

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #19 Online: 02 de Julho de 2009, 11:51:37 »
Entendi porque o Lula defendeu ele.

Política é um saco.
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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #20 Online: 03 de Julho de 2009, 22:25:00 »
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Declarações de bens contradizem nota de Sarney

As cópias das declarações de bens entregues à Justiça Eleitoral pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em 1998 e 2006, contradizem a primeira nota enviada à imprensa nesta sexta-feira, que tentou explicar o motivo de uma mansão de R$ 4 milhões do peemedebista em Brasília não ter sido declarada à Justiça, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”. Em outra nota, Sarney afirmou que propriedade foi esquecida por contador.

Na nota, é dito que “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”. Acontece que quase nenhum dos bens apresentados em 1998 constam na declaração de 2006, e vice-versa.

Casas que deveriam constar na declaração de 2006, uma vez que ela foi copiada da de 1998, simplesmente não aprecem no documento. Até mesmo um barco de madeira feito à mão, que em 1997 valia mais de R$ 12 mil reais já não aparece em 2006.

Além de bens materiais, uma série de contas bancárias, poupanças e investimentos não aparecem nas duas declarações. O patrimônio declarado por Sarney em 1998 foi de R$ 2,2 milhões. Em 2006 existiu uma evolução e o mesmo chegou a R$ 4,6 milhões.

Clique e veja a declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2006

Clique e veja a declaração de bens à Justiça Eleitoral de 1998 (documento do site Políticos do Brasil)

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/03/declaracoes+de+bens+desmentem+nota+de+sarney+7106916.html

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #21 Online: 04 de Julho de 2009, 05:19:43 »
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Declarações de bens contradizem nota de Sarney

As cópias das declarações de bens entregues à Justiça Eleitoral pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em 1998 e 2006, contradizem a primeira nota enviada à imprensa nesta sexta-feira, que tentou explicar o motivo de uma mansão de R$ 4 milhões do peemedebista em Brasília não ter sido declarada à Justiça, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”. Em outra nota, Sarney afirmou que propriedade foi esquecida por contador.

Na nota, é dito que “por equívoco do contador, em 2006, foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”. Acontece que quase nenhum dos bens apresentados em 1998 constam na declaração de 2006, e vice-versa.

Casas que deveriam constar na declaração de 2006, uma vez que ela foi copiada da de 1998, simplesmente não aprecem no documento. Até mesmo um barco de madeira feito à mão, que em 1997 valia mais de R$ 12 mil reais já não aparece em 2006.

Além de bens materiais, uma série de contas bancárias, poupanças e investimentos não aparecem nas duas declarações. O patrimônio declarado por Sarney em 1998 foi de R$ 2,2 milhões. Em 2006 existiu uma evolução e o mesmo chegou a R$ 4,6 milhões.

Clique e veja a declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2006

Clique e veja a declaração de bens à Justiça Eleitoral de 1998 (documento do site Políticos do Brasil)

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/03/declaracoes+de+bens+desmentem+nota+de+sarney+7106916.html

Depreciação... :twisted:

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #22 Online: 09 de Julho de 2009, 23:59:39 »
Sarney diz que Fundação já prestou contas e que investigação cabe ao TCU

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse, nesta quinta-feira, no plenário da Casa, que a Fundação José Sarney, da qual é fundador, já prestou contas do patrocínio que recebeu da Petrobras, no valor de R$ 1,3 milhão, através da Lei Rouanet. De acordo com ele, a apuração das irregularidades apontadas pelo jornal "O Estado de S.Paulo", de desvio dos recursos para empresas fantasmas, cabe agora ao Tribunal de Contas da União (TCU).

"A prestação de contas já foi entregue ao Ministério da Cultura, e compete ao Tribunal de Contas da União, com qualquer irregularidade, a atribuição de julgar", disse.

Sarney se pronunciou após ouvir o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) dizer que o patrocínio à Fundação é matéria que deve ser apurada pela CPI da Petrobrás, que deve ser instalada na próxima terça-feira.

Além disso, Sarney disse o que constava na nota enviada á imprensa nesta quinta-feira, alegando que apesar de ser fundador da da instituição não faz parte de sua administração e que outros memoriais presidenciais já receberam recursos através da Lei Rouanet para a realização de projetos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/09/sarney+diz+que+fundacao+ja+prestou+contas+e+que+investigacao+cabe+ao+tcu+7215910.html

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #23 Online: 10 de Julho de 2009, 10:56:34 »
Quem diabos visita um memorial do Sarney?
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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #24 Online: 10 de Julho de 2009, 18:44:40 »
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Líder do PSDB pede que Ministério Público investigue fundação de Sarney

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), ingressou no Ministério Público com um pedido de investigação contra a Fundação José Sarney, que abriga o acervo historiográfico da passagem do senador Sarney (PMDB-AP) pela presidência da República.

A base do pedido é a reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, que afirma que a instituição recebeu e desviou recursos da Petrobras obtidos por meio da Lei Rouanet, de incentivo a cultura.

No pedido, Virgílio quer que o Ministério Público determine a instauração de inquérito policial para investigar um dos diretores da fundação, Raimundo Quintiliano – que é contratado do gabinete do senador Lobão Filho (PMDB-MA) apesar de trabalhar na Fundação - pelo suposto desvio de parte dos R$ 1,3 milhão enviados à instituição. Pede também a identificação de outros possíveis envolvidos no esquema.

Além do pedido ao Ministério Público, Virgílio também apresentou nova denúncia contra Sarney no Conselho de Ética do Senado. Ele alega que Sarney fez “advocacia-administrativa”. Ou seja, usou seu poder para facilitar a liberação de recursos por meio da Lei Rouanet para sua fundação. Por isso, pede que seja instaurado processo de cassação de mandato no Conselho de Ética.

Apesar da tentativa, Sarney deve se livrar desse processo. Primeiro porque no caso de denúncia – uma vez que somente um partido pode ingressar com representação – o presidente do Conselho de Ética pode sumariamente rejeitar a peça. Além disso, o regimento do Senado diz que fatos anteriores à Legislatura não podem ser representados.

O Patrocínio da Petrobras à fundação foi assinado em 2005, e apesar da vigência até 2009, esse pode ser um dos argumentos usados pelo futuro presidente do Conselho de Ética para livrar Sarney. Vale ressaltar que até esta sexta-feira o Conselho não foi formado pois o PMDB ainda não indicou seus membros, e só deve fazê-lo após o recesso parlamentar.

Virgílio também falou que a convocação de Sarney para a CPI da Petrobras para investigar o repasse de recursos não está descartada.
Acontece que o governo conta com a maioria na CPI, e pode facilmente rejeitar tal requerimento.

Outro lado

Sarney disse na quinta-feira que apesar de ser presidente de honra da fundação, e também seu fundador, não administra a instituição, por isso não tem responsabilidade sobre os projetos culturais realizados.

Já a direção da fundação alegou que todos os serviços contratos foram prestados e negou que o projeto não teria sido realizado, conforme consta na reportagem do “Estado de S. Paulo”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/10/lider+do+psdb+pede+que+ministerio+publico+investigue+fundacao+de+sarney+7215947.html

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