Autor Tópico: Parente de genro de Sarney recebe do Senado  (Lida 1276 vezes)

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #25 Online: 11 de Julho de 2009, 18:09:24 »
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Revista diz que Sarney tinha conta externa não declarada

Documentos do Banco Central recolhidos por auditores e pela Polícia Federal durante a intervenção no Banco Santos, cinco anos atrás, mostram, segundo a revista Veja, que "o presidente do Senado, José Sarney, tinha uma conta no exterior".


Os dados da conta e a movimentação financeira estão em uma "contabilidade clandestina" que, segundo a revista, ficava sob os cuidados de Vera Lúcia Rodrigues, secretária do banqueiro Edemar Cid Ferreira, controlador do falido Banco Santos e amigo íntimo de Sarney.

Em 30 de outubro de 1999, a conta atribuída a Sarney registrava saldo de R$ 1,7 milhão depositado no exterior. A movimentação também mostraria uma coincidência de datas e depósitos, em junho de 2001: logo depois de uma viagem de Sarney e Edemar a Veneza, na Itália, onde o banqueiro teria entregue US$ 10 mil ao presidente do Senado, a secretária registrou essa remessa no histórico da conta.

O problema da existência da conta - não é crime ter dinheiro no exterior -, diz a Veja, é que as declarações de renda do senador "não registram dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos". Além disso, acrescenta a reportagem, "os dólares (da conta JS) equivaliam a 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá".

Defesa

Sarney e o banqueiro disseram desconhecer os papéis em poder da polícia e dos auditores. Por meio da assessoria, o senador disse à revista que "não manteve recursos fora do País nesse período (entre 1999 e 2001). Nos registros internos do Banco Santos, a movimentação da conta "JS" é atribuída ao senador porque os endereços e os contatos (secretárias em Brasília, São Luís e Macapá) são todos ligados a Sarney.

Em novembro de 2004, um dia antes da intervenção do BC no Banco Santos, Sarney conseguiu sacar R$ 2,2 milhões, que estavam investidos no banco do amigo.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/11/veja+diz+que+sarney+tinha+conta+externa+nao+declarada+7244933.html

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Re: Parente de genro de Sarney recebe do Senado
« Resposta #26 Online: 12 de Julho de 2009, 16:16:06 »
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Curso revela fraude em Fundação Sarney

Uma empresa do ramo de comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, a Sousa Premiere, aparece como prestadora de serviços de um curso de capacitação de história da arte ministrado para a Fundação José Sarney, de São Luís.

O suposto curso foi bancado com parte do dinheiro de um convênio com a Petrobrás, de R$ 1,3 milhão, firmado para patrocinar um projeto de digitalização do museu do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O trabalho nunca saiu do papel.

A Sousa Premiere junta-se à lista de empresas fantasmas que aparecem na prestação de contas da fundação para o alegado projeto cultural. O Estado mostrou na quinta-feira que ao menos R$ 500 mil do valor total repassado foram parar na conta de empresas fantasmas ou da família Sarney.

Pelos termos assinados entre a entidade e a Petrobrás, de 2005 a 2007 deveria ter ocorrido o trabalho de digitalização dos documentos do museu e informatização de todo o sistema de acesso ao acervo colecionado pelo senador e ex-presidente da República. Na prática, porém, não há sinais de execução do projeto, segundo confirmou a reportagem na terça-feira.

Já a Sousa Premiere recebeu R$ 12 mil para oferecer, segundo a nota fiscal apresentada pela fundação, um "curso de capacitação em história da arte destinado a funcionários e estagiários do acervo museológico". A atividade teria sido ministrada a um total de 80 pessoas, com valor de R$ 150 por aluno.

"Não conheço"

O Estado esteve ontem no endereço fornecido pela empresa à Receita Federal. A Sousa Premiere tem sede na praia de Araçagi, em Paço do Lumiar, cidade distante 35 minutos de São Luís. A empresa fica em uma rua esburacada, de chão batido.

Em vez de um prédio comercial, há uma residência - a casa do dono da empresa, Adão de Jesus Sousa.

Procurado ontem, o diretor da fundação, José Carlos Sousa Silva, não soube explicar a contratação: "Não lembro todos os nomes de cabeça." E confirmou desconhecer o proprietário da empresa. "Adão de Jesus Sousa? Não conheço."

Vizinhos disseram que nunca ouviram falar de nenhuma ligação de Adão com cursos de história da arte. Só ressaltaram as suas ligações com a política maranhense. Nas últimas eleições, Adão, filiado ao PSDB, tentou em vão ser eleito vereador em Jatobá, no interior do Estado. Aos 29 anos, ele disse à Justiça Eleitoral ser "empresário".

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/12/varejista+da+aula+de+historia+em+fundacao+de+sarney+7251914.html

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