Autor Tópico: Nasa lançará míssil contra a Lua  (Lida 4308 vezes)

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Offline _tiago

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #25 Online: 20 de Junho de 2009, 22:09:23 »
Procurar água e teste de armamento. Foi assim com a Guerra Fria...
Agora, por que teria água em Marte? Meteóro ou Cometas? Fonte borbulhante? Marcianos? São Jorge?

Offline Leafar

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #26 Online: 20 de Junho de 2009, 22:55:09 »
583 milhões de dólares para achar água na lua ? Esse pode até ser o objetivo principal do projeto, mas duvido que seja o da comissão que liberou essa fortuna.
É séria a pergunta? E qual seria então o "outro" objetivo? Militar? Sinceramente eu não creio... Soaria mais a Teoria da Conspiração.
Claro, e a corrida espacial não teve nenhuma relação com a Guerra Fria...
Não estamos mais na Guerra Fria.
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Offline yud

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #27 Online: 21 de Junho de 2009, 08:30:58 »
583 milhões de dólares para achar água na lua ? Esse pode até ser o objetivo principal do projeto, mas duvido que seja o da comissão que liberou essa fortuna.
É séria a pergunta? E qual seria então o "outro" objetivo? Militar? Sinceramente eu não creio... Soaria mais a Teoria da Conspiração.
Claro, e a corrida espacial não teve nenhuma relação com a Guerra Fria...
Não estamos mais na Guerra Fria.

Um pouco de inocência dizer que a guerra fria acabou:

Citação de: Guerra Fria - Wikipédia
A Nova Guerra Fria é a designação do novo contexo político-ideológico, adotado novamente no novo milénio em partes pelas grandes potências militares - EUA e Rússia - onde ambos os países buscam regiões de influência e poder.

A Era Medvedev (2008-2009)

Em 2008, a tensão entre Washington e Moscou, a antiga capital da URSS, se agravaram depois dos EUA ter anunciado a instalação de escudos antimísseis no Leste Europeu, na área próxima e de influência direta da Rússia. Em resposta ao fato, Moscou condena a atitude dos EUA e anuncia a instalação de mísseis táticos Iskander na região ocidental de Kaliningrado; além disso, serão realizadas contramedidas eletrônicas dos elementos do escudo antimísseis que Washington planeja instalar no Leste Europeu, composto por um radar na República Tcheca e mísseis interceptadores na Polônia.[3]
Em 2009, Moscou anuncia que irá rearmar suas forças militares e ampliar seu arsenal nuclear em resposta ao fortalecimento da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), criada para combater o avanço do socialismo na era bipolar. O reingresso da França e de outros países do Leste Europeu tem provocado tensões na região, porém, a Rússia quer impedir a entrada da Geórgia na Otan, e por isso lançou uma violenta operação contra o país no ano passado, através das forças militares

A Guerra na Ossétia do Sul e Geórgia

Em Agosto de 2008, a Ossétia do Sul (apoiada pela Rússia), e a Geórgia (apoiada pelos EUA), entraram em conflito armado, tropas da Geórgia ocuparam militarmente a capital da Ossétia do Sul, região separatista da república georgiana. Em resposta ao ocorrido, tropas russas atacaram militarmente a Geórgia e reconheceu as regiões separatistas da Ossétia do Sul e Abecásia, o que causou forte desgaste diplomático entre Washington e Moscow.
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Offline _tiago

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #28 Online: 21 de Junho de 2009, 10:31:45 »
Não sei se isso é bem a Guerra Fria... Não existe mais disputa ideológica, não existe mais a URSS e a Russia é uma economia de mercado, não existe mais guerras ao estilo Vietnã, Coréia ou Afeganistão (onde um trabalhava pra foder o outro), os presidentes conversam, o pacto de Varsóvia não, a Russia encontra-se no G-7 e seu exército não é mais o mesmo, vc pode entrar e sair de lá e ir pra onde quiser sem a KGB te torturar antes, aqueles Gulags também não existem, o clima de espionagem 007 permanece só no filme... Agora, quer chamar a interação atual de Guerra Fria? À vontade!! Pra mim é preciosismo.
Existe um contexto onde se trava a relação entre duas nações, que nem de longe deverão acordarem-se em tudo. O período de conflito não declarado de ambos encerrou-se, historicamente, na decada de 90.

Offline Leafar

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #29 Online: 21 de Junho de 2009, 12:23:54 »
Exato.

Não há mais razões para corridas armamentistas por uma razão muito simples: a corrida armamentista acabou, e a vitória é dos EUA. Há alguns anos atrás eu li um artigo bem interessante sobre isso, na Revista Veja:

http://veja.abril.com.br/070503/p_052.html

07 de maio de 2003

Poder total, completo e imediato

Superpotência é pouco: a fulminante vitória militar no Iraque, triunfalmente celebrada na quinta-feira pelo presidente George W. Bush em traje de piloto, comprovou que os Estados Unidos não têm adversários que sequer se aproximem em superioridade de sua máquina de guerra. Nesta análise publicada no jornal The New York Times, o colunista Gregg Easterbrook faz um balanço impressionante da supremacia americana em todos os campos da atividade militar e do que isso significa.
...
Essa constatação tem um significado importante: a corrida armamentista acabou, e quem ganhou foram os Estados Unidos. Outros países não se animam a reavivar a competição porque estão tão defasados que não teriam chance nem de entrar na briga. O fato é que a corrida armamentista entre as grandes potências, disputada durante séculos, chegou ao fim depois que o resto do mundo se curvou à vitória americana.
...
Essa vantagem disparada tem sido criticada como excessiva, mas traz efeitos positivos. Os gastos militares globais chegaram ao auge em 1985 – na época, o mundo gastava 1,3 trilhão de dólares. Desde então, esse valor vem declinando e chegou a 840 bilhões em 2002. Isso significa que houve uma queda de quase meio trilhão de dólares no total do que se gasta no mundo a cada ano com armas. Um sinal de que as outras nações admitem que a corrida armamentista está acabada...


Um abraço.
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Offline Spitfire

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #30 Online: 21 de Junho de 2009, 12:47:32 »
Algum tempo atrás a NASA lançou uma sonda que chocou-se contra um cometa para testar sua composição química/geologica... não vejo nenhum problema em lançar um míssil contra a Lua com igual finalidade, ao que parece os resultados do choque da sonda contra o cometa foram bastante satisfatórios.

Mesmo que indiretamente também se faça um teste de armamento, continuo achando uma proposta interessante... afinal a 60 milhões de anos atrás foi um asteróide que, teoricamente, extinguiu os dinossauros, acho natural que um dia a humanidade se preocupe com isto. Não é em 2036 que um cometa (ou asteróide, sei lá...) tem uma possibilidade (remota) de chocar-se com a Terra? Oras! Passem fogo nele então... ou ficaremos apenas olhando?  :P
« Última modificação: 21 de Junho de 2009, 12:49:33 por Spitfire »

Offline Dr. Manhattan

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Re: Nasa lançará míssil contra a Lua
« Resposta #31 Online: 21 de Junho de 2009, 13:08:17 »
583 milhões de dólares para achar água na lua ? Esse pode até ser o objetivo principal do projeto, mas duvido que seja o da comissão que liberou essa fortuna.
É séria a pergunta? E qual seria então o "outro" objetivo? Militar? Sinceramente eu não creio... Soaria mais a Teoria da Conspiração.

Ei Leafar, estou concodando com você!

Porque seria importante encontrar água na Lua? Por um motivo simples: água = H2O, ou seja a partir da água é possível obter
hidrogênio (= combustível), e oxigênio (= oxidante) que podem ser usados como propelentes de foguetes. Naturalmente o
oxigênio também pode ser utilizado para se respirar. Por isso, do ponto de vista de exploraçao tripulada, o gelo é um recurso mineral
muito importante (eu ia dizer valioso, mas o fato é que a água é abundante no sistema solar).

Sobre teste de armamentos: Isso é ridículo. O "missil" é um estágio de foguete vazio, que vai numa trajetória balística para a lua. Na
escala de velocidades das sondas espaciais, até 1 quilo de feses congeladas poderiam destruir uma espaçonave. Testes desse tipo
seriam inúteis, e na verdade desnecessários.
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Offline Unknown

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Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #32 Online: 09 de Outubro de 2009, 15:32:07 »
Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua

A Nasa conseguiu colidir com êxito um foguete Atlas chamado Centauro contra uma cratera da Lua a uma velocidade de 9.000 km por hora, em uma missão em busca de água, anunciou nesta sexta-feira a agência espacial americana.

A sonda LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite) partiu da Terra em junho passado a bordo de um foguete Atlas V, junto à sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter), encarregada de elaborar uma carta detalhada do único satélite natural do nosso planeta.


Imagem criada pela Nasa em computador mostra a sonda LCROSS / Reuters

Os dois artefatos integram a primeira missão do programa Constellation, que prevê a volta do homem à Lua a partir de 2020.

A sonda LCROSS viajou para a Lua durante três meses, carregada por um estágio do foguete Atlas chamado Centauro.

Centauro bateu contra a Cabeus a uma velocidade de 9.000 km por hora, criando uma cratera de 20 metros de diâmetro por cinco de profundidade. O impacto deve lançar 350 toneladas de material, a até 10 km de altura, que esta nuvem de solo lunar será amplamente iluminada pelos raios do Sol.

A sonda LCROSS, com 891 quilos, sofreu o mesmo destino do Centauro, quatro minutos depois, o tempo necessário para que seus nove instrumentos, entre eles três espectrômetros, pudessem captar e determinar a natureza das partículas projetadas pelo primeiro impacto, e transmitir os dados à Terra.

Os cientistas pretendem determinar se há água congelada no fundo da cratera, que jamais recebe a luz solar e tem temperaturas médias de 240 graus negativos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/10/09/nasa+realiza+impacto+bem+sucedido+de+foguete+em+cratera+da+lua+8784196.html

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Offline André Luiz

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #33 Online: 09 de Outubro de 2009, 20:50:33 »
Fizeram um auê do caramba por causa disso ai, tinha gente dizendo que o "homem vai explodir a lua, que absurdo", " o fim esta proximo"  e coisas do tipo

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #34 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:00:05 »
Bem feito pra esta lua. Quem manda ficar mexendo com as marés, cortes de cabelo e pescaria?
Créu na lua!

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #35 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:00:48 »
Esqueceu da agricultura.

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #36 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:02:27 »
Put@merd@!!! mais uma pra conta desta metida!
Ainda bem que foi um créu na 2 velocidade, com dois foguetão na cratera dela!

Offline West

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #37 Online: 10 de Outubro de 2009, 11:45:38 »
 <_<Cadê as imagens?

Até agora não vi nada.
Só acredito vendo! :biglol:
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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #38 Online: 10 de Outubro de 2009, 13:18:14 »
Bem feito pra esta lua. Quem manda ficar mexendo com as marés, cortes de cabelo e pescaria?
Créu na lua!

Pior, dando grana para milhares de astrólogos aí ...
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #39 Online: 19 de Outubro de 2009, 21:36:48 »
Atrasado mas não negligenciado:
Citar
Sonda choca-se contra a Lua sem levantar nuvem de poeira


Polo Sul da Lua, mostrando o local do impacto da sonda LCROSS.[Imagem: NASA]

A sonda espacial LCROSS, da NASA, chocou-se contra o polo Sul da Lua no início desta manhã, deixando uma nuvem de decepção e preocupação.

Impacto sem espetáculo

Os cientistas esperavam ver uma nuvem de poeira levantar-se do local do impacto, mas nada pode ser visto. A melhor foto preliminar transformou uma espetacular nuvem de quilômetros de altura - que se esperava ver, mas que não se formou - em meros quatro pixels de uma imagem em baixa resolução.

A primeira hipótese para o "não-acontecido" é que o local do impacto seja mais rochoso do que se esperava. O local foi cuidadosamente selecionado com vistas a levantar a maior quantidade de poeira e detritos possível.

Inicialmente a NASA havia escolhido a cratera Cabeus A como alvo para o impacto da LCROSS. Mas uma análise mais detalhada, incluindo dados de outras sondas, fez com que o alvo fosse alterado na última hora, em busca da maior concentração possível de hidrogênio - o principal objetivo da missão era encontrar sinais de água no interior das crateras extremamente frias.

Mergulhando na poeira

A LCROSS era formada por duas partes. A primeira consistia no último estágio do foguete que a lançou ao espaço, chamado Centauro. A segunda era a sonda propriamente dita.

As duas se separaram algumas horas antes do impacto. Logo depois a LCROSS acionou seus foguetes em uma manobra de frenagem que a deixou cerca de 600 quilômetros de distância do projétil Centauro. Isso criou um atraso de cerca de 4 minutos entre o projétil e a sonda.

Com os dois segmentos seguindo o mesmo curso, o objetivo era que a LCROSS observasse a nuvem de poeira e detritos levantada pelo Centauro.

Olhos do Hubble

O fato de não ter sido observada a nuvem de poeira esperada, embora tenha causado uma decepção inicial, não significa que a missão tenha fracassado inteiramente. Somente a análise dos dados, enviados durante os quatro minutos entre os dois impactos, poderá revelar o que foi possível coletar, uma vez que a maioria dos instrumentos não dependia da luz visível para fazerem seu trabalho.

A LCROSS possuía dois espectrômetros na faixa do infravermelho próximo, um espectrômetro na faixa visível e ultravioleta, duas câmeras de infravermelho médio, duas câmeras de infravermelho próximo, uma câmera visível e um fotômetro de alta velocidade na faixa da luz visível.

Outras sondas espaciais, observatórios da Terra e até o Telescópio Espacial Hubble estavam observando o local e também podem ter coletado dados importantes.

A NASA programou uma conferência sobre os resultados preliminares para as próximas horas, quando os cientistas darão suas primeiras impressões sobre os resultados da missão.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sonda-choca-se-contra-lua-sem-levantar-nuvem-poeira&id=010175091009

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Offline West

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #40 Online: 20 de Outubro de 2009, 19:23:24 »
Tenho pra mim que a missão fracassou mesmo, ainda que a NASA não queira admitir.
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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #41 Online: 14 de Novembro de 2009, 01:10:05 »
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/11/13/nasa+anuncia+descoberta+de+agua+na+lua+9086978.html

LOS ANGELES - Cientistas da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) anunciaram nesta sexta-feira a descoberta de grande quantidade de água na Lua. A descoberta faz parte da missão "suicida" da sonda "LCROSS", que colidiu contra a superfície da Lua em outubro deste ano.

A sonda LCROSS viajou para a Lua durante três meses, carregada por um estágio do foguete Atlas chamado Centauro. Os dois artefatos foram lançados contra a cratera lunar Cabeus.
 
Centauro bateu contra Cabeus a uma velocidade de nove mil quilômetros por hora, criando uma cratera de 20 metros de diâmetro por cinco de profundidade.
O impacto lançou cerca 350 toneladas de material lunar a até 10 km de altura. A sonda LCROSS, com 891 quilos, sofreu o mesmo destino do Centauro, quatro minutos depois, o tempo necessário para que seus nove instrumentos, entre eles três espectrômetros, possam captar e determinar a natureza das partículas projetadas pelo primeiro impacto, e transmitir os dados à Terra.
Os cientistas buscavam determinar se há água congelada no fundo da cratera, que jamais recebe a luz solar e tem temperaturas médias de 240 graus negativos.
A sonda, chamada de LCROSS (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite), partiu da Terra em junho passado, a bordo de um foguete Atlas V, junto à sonda LRO (Lunar Reconaissance Orbiter), encarregada de elaborar uma carta detalhada do único satélite natural do nosso planeta.
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Offline ByteCode

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #42 Online: 14 de Novembro de 2009, 02:10:53 »
ÓTIMA NOTICIA!!!!

Offline Pregador

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #43 Online: 14 de Novembro de 2009, 11:11:44 »
Agora há realmente o suporte para uma base lunar permanente.
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Offline West

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Re: Nasa realiza impacto bem-sucedido de foguete em cratera da Lua
« Resposta #44 Online: 16 de Novembro de 2009, 08:56:58 »
Boa!

Apesar da espectativa que a missão poderia ter fracassado gerado pela demora na divulgação das informações, finalmente temos a comprovação.

Basta saber qual o volume de água encontrada.
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Colisão de foguete liberou gelo, prata e mercúrio na Lua
« Resposta #45 Online: 21 de Outubro de 2010, 18:47:38 »
Citar
WASHINGTON (Reuters) - Um foguete que colidiu propositalmente com a Lua no ano passado liberou centenas de quilos de água, gelo, mercúrio e outras substâncias surpreendentes, disseram cientistas na quinta-feira.

A Nasa (agência espacial dos EUA) enviou em outubro de 2009 o foguete à cratera Cabeus, na face oculta da Lua, para literalmente ver o que ele arrancava de lá.

Vários relatos publicados na revista Science mostram algumas descobertas surpreendentes, como uma grande quantidade de água congelada, monóxido de carbono, amônia e metais prateados.

"Este lugar parece uma arca do tesouro dos elementos, de compostos que foram liberados por toda a Lua e que foram reunidos neste balde nas sombras permanentes", disse em nota o geólogo planetário Peter Schultz, da Universidade Brown, de Rhode Island.

Durante a missão, conhecida pela sigla LCROSS (de "observação e sensoreamento por satélite da cratera lunar", em inglês), o foguete foi posto para colidir contra a cratera, enquanto instrumentos no satélite mensuravam o espectro de luz da poeira resultante.

Anthony Colaprete, do Centro Ames de Pesquisa da Nasa em Moffett Field, na Califórnia, e seus colegas estimaram que 5,6 por cento da massa total dentro da cratera Cabeus seja composta por água congelada.

O impacto criou um buraco com 25 a 30 metros de diâmetro, e levantou 4 a 6 toneladas de detritos, poeira e vapor.

A prata talvez esteja apenas em pequenas partículas, e não numa forma que possa ser garimpada, disseram os pesquisadores. Já o mercúrio foi uma surpresa desagradável, em parte por sua abundância.

"Sua toxidade pode apresentar um desafio à exploração humana", disse Kurt Retherford, do Instituto de Pesquisas do Sudoeste, em San Antonio, Texas.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/10/21/colisao-de-foguete-liberou-gelo-prata-mercurio-na-lua-922840626.asp

Offline Geotecton

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Re: Colisão de foguete liberou gelo, prata e mercúrio na Lua
« Resposta #46 Online: 21 de Outubro de 2010, 21:58:25 »
Citação de: NASA
NASA scientists have revealed the lunar soil inside shadowy craters is rich in useful materials, that the moon is chemically active, and that it also has a water cycle. The Lunar Reconnaissance Orbiter, by observing the impact of the LCROSS spacecraft, helped contribute to these new findings.

Vídeo explicativo da NASA.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re: Colisão de foguete liberou gelo, prata e mercúrio na Lua
« Resposta #47 Online: 21 de Outubro de 2010, 22:07:06 »
Citação de: NASA
LRO Supports Historic Lunar Impact Mission

The lunar rocks brought back to the Earth by the Apollo astronauts were found to have very little water, and to be much drier than rocks on Earth. An explanation for this was that the Moon formed billions of years ago in the solar system's turbulent youth, when a Mars-sized planet crashed into Earth. The impact stripped away our planet's outer layer, sending it into orbit. The pieces later coalesced under their own gravity to form our Moon. Heat from all this mayhem vaporized most of the water in the lunar material, so the water was lost to space.

However, there was still a chance that water might be found in special places on the Moon. Due to the Moon's orientation to the Sun, scientists theorized that deep craters at the lunar poles would be in permanent shadow and thus extremely cold and able to trap volatile material like water as ice perhaps delivered there by comet impacts or chemical reactions with hydrogen carried by the solar wind.

NASA scientists have revealed the lunar soil inside shadowy craters is rich in useful materials, that the moon is chemically active, and that it also has a water cycle. The Lunar Reconnaissance Orbiter, by observing the impact of the LCROSS spacecraft, helped contribute to these new findings. 

Last year on October 9, NASA's LCROSS (Lunar Crater Remote Observation and Sensing Satellite) intentionally crashed its companion Centaur upper stage into the Cabeus crater near the lunar south pole. The idea was to kick up debris from the bottom of the crater so its composition could be analyzed. The Centaur hit at over 5,600 miles per hour, sending up a plume of material over 12 miles high.

"Seeing mostly pure water ice grains in the plume means water ice was somehow delivered or chemical processes are causing ice to accumulate in large quantities," said Anthony Colaprete, LCROSS project scientist and principal investigator at NASA's Ames Research Center, Moffett Field, Calif. "Furthermore, the diversity and abundance of certain materials called volatiles in the plume, suggest a variety of sources, like comets and asteroids, and an active water cycle within the lunar shadows."




This is an artist's rendering of the LCROSS spacecraft (foreground) and Centaur separation.

Credit: NASA




This is an artist's rendering of the Lunar Reconnaissance Orbiter spacecraft.

Credit: NASA




LRO Diviner Lunar Radiometer Experiment surface temperature map of the south polar region of the moon. The map shows the locations of several intensely cold impact craters that are potential cold traps for water ice as well as a range of other icy compounds commonly observed in comets. The LCROSS spacecraft was targeted to impact one of the coldest of these craters, and many of these compounds were observed in the ejecta plume.

Credit: UCLA/NASA/Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif./Goddard




Diviner brightness temperature swath acquired about 90 seconds after the LCROSS impact, the location of which is indicated by the white arrow. Based on the Diviner measurements, the impact site was heated to more than 380°C (1,300°F).

Credit: UCLA/NASA/JPL/Goddard


The two missions were designed to work together, and support from LRO was critical to the success of LCROSS. During impact, LRO, which is normally looking at the lunar surface, was tilted toward the horizon so it could observe the plume. Shortly after the Centaur hit the Moon, LRO flew past debris and gas from the impact while its instruments collected data.

"LRO assisted LCROSS in two primary ways -- selecting the impact site and confirming the LCROSS observations," said Gordon Chin of NASA's Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Md., LRO associate project scientist.

"Since observatories on Earth were also planning to view the impact, there were a lot of constraints on the location -- the impact plume had to rise out of the crater and into sunlight, and it had to be visible from Earth," said Chin.

Prior to the impact, LRO's instruments worked together to map and provide details on the polar regions, according to Chin. For example, LRO's Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA) instrument built up three-dimensional (topographic) maps of the surface. This data was plugged into computer simulations to see how shadows change as the Moon moves in its orbit, so that regions in permanent shadow could be identified. The Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC) helped by making images of the actual regions of light and shade, which were used to verify the simulation's accuracy. Finally, LOLA measured the depths of polar craters to find areas where the impact could still be seen from Earth.

Since hydrogen is a component of water, maps of lunar hydrogen deposits are useful for finding areas that might hold water. Preliminary hydrogen maps were provided by the spacecraft's Lunar Exploration Neutron Detector (LEND) instrument. Regions that had relatively high amounts of hydrogen were identified as the most promising for the impact.

"Over a year ago, we formally suggested Cabeus to the LCROSS principal investigator," said LEND principal investigator, Igor Mitrofanov of the Institute for Space Research, Moscow. "According to our current data, the regolith within the Cabeus impact crater may have the highest content of water anywhere on the Moon, perhaps up 4.0 percent weight."

"Originally, the LCROSS team was going with a site further north than the Cabeus crater, because it was better for Earth visibility," said Chin. "However, LEND revealed that the area did not have a high hydrogen concentration, but Cabeus did. Also, Diviner showed that Cabeus was one of the coldest sites, and LOLA indicated it was in permanent shadow. So, we were able to inform the decision to aim for Cabeus further south -- while it was a little less visible from Earth, Cabeus was ultimately better for what we were trying to find."

Temperature maps from LRO's Diviner instrument were also crucial to identify where the coldest places were.

David Paige, principal Investigator of the Diviner instrument from the University of California, Los Angeles, used temperature measurements of the lunar south pole obtained by Diviner to model the stability of water ice both at and near the surface.

"The temperatures inside these permanently shadowed craters are even colder than we had expected. Our model results indicate that in these extreme cold conditions, surface deposits of water ice would almost certainly be stable," said Paige, "but perhaps more significantly, these areas are surrounded by much larger permafrost regions where ice could be stable just beneath the surface."

"We conclude that large areas of the lunar south pole are cold enough to trap not only water ice, but other volatile compounds (substances with low boiling points) such as sulfur dioxide, carbon dioxide, formaldehyde, ammonia, methanol, mercury and sodium," Paige added.

UCLA graduate student and Diviner team member, Paul Hayne, was monitoring the data in real-time as it was sent back from Diviner.

"During the fly-by 90 seconds after impact, all seven of Diviner's infrared channels measured an enhanced thermal signal from the crater. The more sensitive of its two solar channels also measured the thermal signal, along with reflected sunlight from the impact plume. Two hours later, the three longest wavelength channels picked up the signal, and after four hours only one channel detected anything above the background temperature."

Scientists were able to learn two things from these measurements: first, they were able to constrain the mass of material that was ejected outwards into space from the impact crater; second, they were able to infer the initial temperature and make estimates about the effects of ice in the soil on the observed cooling behavior.

Another LRO instrument, the Lyman-Alpha Mapping Project (LAMP), used data on the gas cloud to confirm the presence of the molecular hydrogen, carbon monoxide and atomic mercury, along with smaller amounts of calcium and magnesium, all in gaseous form.

"We had hints from Apollo soils and models that the volatiles we see in the impact plume have been long collecting near the Moon’s polar regions," said Randy Gladstone, LAMP acting principal investigator, of Southwest Research Institute (SwRI) in San Antonio, Texas. "Now we have confirmation."

"The detection of mercury in the soil was the biggest surprise, especially that it’s in about the same abundance as the water detected by LCROSS," said Kurt Retherford, LAMP team member, also of SwRI.

"The observations by the suite of LRO and LCROSS instruments demonstrate the moon has a complex environment that experiences intriguing chemical processes," said Richard Vondrak, LRO project scientist at NASA Goddard. "This knowledge can open doors to new areas of research and exploration."

LCROSS launched with LRO aboard an Atlas V rocket from Cape Canaveral, Fla., on June 18, 2009.

The research was funded by NASA's Exploration Systems Missions Directorate at NASA Headquarters in Washington. LRO was built and is managed by NASA's Goddard Space Flight Center in Greenbelt, Md. LCROSS is managed by NASA's Ames Research Center, Moffett Field, Calif. LAMP was developed by the Southwest Research Institute in San Antonio, Texas; LOLA was built by NASA Goddard; LROC was provided by Arizona State University, Tempe; LEND was provided by Institute for Space Research, Moscow; The Diviner instrument was built and is managed by NASA’s Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. UCLA is the home institution of Diviner’s principal investigator.
Foto USGS

Offline Lion

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Re: Colisão de foguete liberou gelo, prata e mercúrio na Lua
« Resposta #48 Online: 21 de Outubro de 2010, 22:11:57 »
Quando vão começar as atividades de mineração na Lua?  :P

Offline Geotecton

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Re: Colisão de foguete liberou gelo, prata e mercúrio na Lua
« Resposta #49 Online: 21 de Outubro de 2010, 22:16:33 »
Quando vão começar as atividades de mineração na Lua?  :P

Não sei, mas se precisarem de um geólogo... :biglol:
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