Depois de eu haver assistido "Dead Zone", com Christopher Walker, por alguns dias eu viajei em sua trama. Então, eu imaginei uma possivel continuação que teria como nome "Dead Zone 2". É claro que isso jamais aconteceu. Entretanto, uma década depois, uma série no SBT chamada "O Vidente" me desperteu a atenção, quando percebi que, na verdade, se tratava de um trabalho baseado no filme "Dead Zone". Depois descobri que o verdadeiro nome da série era esse. Fiquei perplexo. Me lembro de haver contado para minha esposa o tal roteiro para o "Dead Zone 2", há uns doze anos. No entanto, o que eu via na série não tinha nada haver com o que eu havia imaginado. Até...
Acreditem ou não, num belo domingo, eu me preparava pra assistir minha série preferida. Algo naquele episódio me era bastante familiar. Não demorou muito para eu perceber a similaridade com o meu roteiro. Haviam algumas diferenças. Mas a base era a mesma.
Em meu roteiro, a consciência de Jhon voltara para o momento em que ele e sua namorada estavam na roda gigante. Jhon se recordava de tudo e, apesar de não contar nada a ela a respeito, ao invés de pegar a estrada em seu fusquinha, como havia feito em seu histórico alternativo, ele decidiu entrar na casa dela (não consigo me lembrar do nome) e esticar a noite. No dia seguinte ele já não se lembrava mais de sua vida alternativa. Com isso, Jhon acabou não sofrendo o acidente e sua vida tomou um rumo totalmente diferente. Depois de um tempo eles se casaram, tiveram filhos e tal. No entanto, volta e meia, Jhon tinha fleshes de sua vida alternativa e do armagedon, que ele não entendia o que podia ser, bem como visões de pessoas que ele deixou de salvar. No final, ele se recorda de tudo e precisa decidir entre uma versão ou outra de sua própria vida. Então, ele abre mão de tudo aquilo.
Imaginem como fiquei!
Lembrei! O nome da namorada de Jhon era Sara.
Noutra ocasião, eu fiz uma música pro Fábio Jr. que começava assim: "Tudo bem, se você quer assim! Se é mesmo o fim, o que eu posso fazer, senão dizer adeus e torcer por você?". Alguns meses depois uma música cantada pelo próprio começou a tocar nas rádios. Como é que ela começava? "Tudo bem, se é assim! Você quer é o fim". A melodia era diferenta, mas a letra, pelomenos em suas primeiras estrofes, era idêntica. Plágio!? Não! Eu, sequer havia mandado a minha música, que não estava produzida ainda. Todas as pessoas de minha família são testemunha disso.
Num dia monótono, eu resolvi desenhar o Gol, da Volks Wagem. Mas, ao invés de seguir suas linhas, resolvi reestiliza-lo, tomando o Kadett da Chevrolet como referência. Os faróis, eu resolvi inovar, desenhando-os compridos mas com as extremidades internas boleadas. Não havia nada parecido na época, que eu soubesse. Meses depois, a VolksWagen anunciou o "meu carro" ao público, que, ficou conhecido até hoje, como "Gol bolinha". Antes eles haviam lançado o Golf, que me deixou totalmente perplexo - eram os "meus faróis"!
Alguns anos atrás imaginei desenhar um quadro. Seria um Viper da Dodge "trepando" com uma Ferrari da Fiat. Seria algo ilusitado. Parece que alguem mais teve a mesma ideia. Eu assistia ao pior filme de todos os tempos, protagonizado pelo The Rock. Era um filme sem pé nem cabeça. Nem me lembro o nome, que era ainda mais esquisito que o filme. Adivinhem só! Numa das senas do filme, uma propaganda mostrava um carro "trepando" com outro carro. Quase tive um infarto!
Meu irmãozinho, com seus três anos de idade, previu a morte do Ayrton Senna, exatamente como aconteceu, alguns minutos antes da corrida começar. Ele não sabia da morte do Berger ocorrido na mesma semana. Evitávamos essas coisas - era só uma criança!
Minha mãe, quando criança, era tida como maluca devido as coisas que ela dizia, mas que, normalmente aconteciam. Ela teve uma clarividência ao dizer que a casa da Dona Efigênia, que não era tão próximo de onde morava, estava pegando fogo. Apesar de ninguem leva-la a sério, logo a notícia, para expanto de todos, confirmou sua visão. Disse que o galo de seu irmão ia ficar rodando e rodando a cabeça e, logo em seguida, morreria. No dia seguinte aconteceu exatamente como ela havia dito (ela não tinha visto aquilo, mas só estava sacaneando ele, que adorava o animal).
Pura coincidência, ou alguma coisa ainda não bem compreendida, mas que de fato acontece?
Meus caros colegas! Se eu não tivesse experimentado coisas do tipo e não tivesse presenciado a precognação de meu irmãozinho, de modo algum acreditaria nas coisas que minha mãe conta, mesmo tendo meus tios para confirmarem. Será que existe alguma coisa por trás disso? São tantos os relatos de pessoas que experimentam algo parecido, que, mesmo que a maioria esmagadora esteja mentindo, ou que não passe de coincidência, acredito que uma pequena parcela seja verdade, já que o que acontece comigo volta e meia não pode ser atribuido a coincidência ou fraude.
Existe algum estudo sério a respeito dessas coisas? Nada de pseudo-ciência tipo parapsicologia, mas algo que possa ser levado a sério.