Autor Tópico: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"  (Lida 2656 vezes)

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Offline Zeichner

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #25 Online: 15 de Agosto de 2009, 16:33:02 »
aos 25 anos de universidade, ele fará novo vestibular faltando uma matéria para se formar. Afinal, trabalhar só depois de formado.

Vovô da UNE

Offline Nina

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #26 Online: 16 de Agosto de 2009, 17:00:08 »
aos 25 anos de universidade, ele fará novo vestibular faltando uma matéria para se formar. Afinal, trabalhar só depois de formado.

Vovô da UNE

Não sei onde eu li que ele tinha já 27... já é profissional!!
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #27 Online: 16 de Agosto de 2009, 17:04:10 »
Como você fazia 5 estágios de uma vez só?!  :susto:

Só parava da meia-noite às 6 da manhã! Era direto, sábado, domingos, feriados.

Para mim não foi difícil conseguir bolsa de IC. Na UERJ, quando estudei lá, havia várias seleções para bolsistas de IC todo fim de ano. E estar estagiando já é de certa forma entrar no mercado de trabalho. Principalmente se forem estágios fora da universidade. Em empresas, por exemplo. Foi um desses estágios que me garantiu o primeiro emprego quando terminei a faculdade.

E felizmente meu pai e minha mãe podiam me sustentar sem problemas.

Na Unioeste as bolsas ainda não raridades. Hoje temos no nosso lab uma penca de bolsistas... tudo muda de instituição pra instituição.

Mas não me arrependo em nada de ter trabalhado como uma camela. Foi esse ritmo que me rendeu um bom currículo, que acho que vai me ajudar a arrumar um bom emprego em breve.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Orbe

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #28 Online: 17 de Agosto de 2009, 15:54:52 »
Mas não me arrependo em nada de ter trabalhado como uma camela. Foi esse ritmo que me rendeu um bom currículo, que acho que vai me ajudar a arrumar um bom emprego em breve.

Tomara que sim.

Felizmente eu não precisei sacrificar fins de semana e feriados para isso.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Andre

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #29 Online: 17 de Agosto de 2009, 16:11:30 »
Estou cursando o segundo semestre do meu curso e pretendo começar a trabalhar (ou arrumar um estágio) semestre que vem, embora eu queira pegar no máximo 30h semanais. Meu “problema” é grande parte dos meus diferenciais virem justamente desse tempo livre que tenho para estudar matérias que o currículo da faculdade não contempla, mas acho que com 6h/dia deve dar para manter isso e ganhar experiência, o que é importante também.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Nina

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #30 Online: 17 de Agosto de 2009, 23:13:11 »
Mas não me arrependo em nada de ter trabalhado como uma camela. Foi esse ritmo que me rendeu um bom currículo, que acho que vai me ajudar a arrumar um bom emprego em breve.

Tomara que sim.

Felizmente eu não precisei sacrificar fins de semana e feriados para isso.

Muito provavelmente eu também não precisaria disso para ter um boa colocação, mas pelo que tenho visto, pode fazer diferença com relação ao tipo de profissional que sou/serei. Com 5 artigos eu passaria em um concurso. Mas com 25 eu consigo aprovar bolsa produtividade com muito mais facilidade.

Vejo pelo exemplo do Atheist. Ter um laboratório todo montado em menos de dois anos só foi possível aprovando projetos em agências de fomento, e isso só é possível com bons currículos. Então, num sistema preodomiantemente meritocrático, onde quem mostra mais competência geralmente tem melhores chances, sacrificar fins de semana fez a diferença...

Em áreas diferentes da acadêmica certamente isso não tem tanto valor.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Südenbauer

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #31 Online: 17 de Agosto de 2009, 23:52:43 »
UNE só tem corno parasita interessado em dinheiro e benefícios.
De ataque ao pessoal da UNE tu entendes, né? :lol:

Offline Orbe

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #32 Online: 18 de Agosto de 2009, 05:14:33 »
Muito provavelmente eu também não precisaria disso para ter um boa colocação, mas pelo que tenho visto, pode fazer diferença com relação ao tipo de profissional que sou/serei. Com 5 artigos eu passaria em um concurso. Mas com 25 eu consigo aprovar bolsa produtividade com muito mais facilidade.

Vejo pelo exemplo do Atheist. Ter um laboratório todo montado em menos de dois anos só foi possível aprovando projetos em agências de fomento, e isso só é possível com bons currículos. Então, num sistema preodomiantemente meritocrático, onde quem mostra mais competência geralmente tem melhores chances, sacrificar fins de semana fez a diferença...

Em áreas diferentes da acadêmica certamente isso não tem tanto valor.

Qual ambiente você está dizendo que é predominantemente meritocrático? O acadêmico? Sonha...

O que eu mais vejo são projetos ganhando ou perdendo recursos, independentemente de seus resultados (ou ausência deles), porque fulaninho se elegeu diretor/reitor e precisa passar a verba, os equipamentos, as salas, etc... para os aliados políticos.

Além disso, demonstração de competência está bem longe de ser trabalhar sem descanso.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline RainorX

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #33 Online: 18 de Agosto de 2009, 10:44:41 »
A UNE é importantíssima na luta conta o Imperialismo Ianque e os reacionários.

Vejam como ela é imprescindível:

- Divulgou um manifesto condenando a intervenção militar americana no Afeganistão.
- Organizou uma passeata em apoio à "Revolução Bolivariana" do grande líder venezuelano Hugo Chavez.
- Depredou dois ônibus em manifestação de apoio à meia entrada em cinemas, boates, bares...mas apenas para estudantes com carteiras emitidas pela entidade, sendo contrários a extensão do benefício a outras categorias como operários, aposentados e desempregados.
- Reuniu dezenas de manifestantes na Cinelândia num ato de apoio à legalização da maconha.
- Invadiu reitorias de universidades federais num protesto contra o ensino à distância, a exigência de limite de tempo para concluir o curso em faculdades públicas, o alto preço (R$ 1,00) da refeição no restaurante universitário, os trabalhos de conclusão de curso e às notas baixas dadas aos alunos por professores fascistas.
- Mobilizou-se pela aprovação das cotas raciais para ingresso no ensino superior e batalha atualmente pela ampliação dessa sistemática de ingresso, contemplando com cotas os palestinos que vivam no país, presidiários, esquizofrênicos, transexuais e moradores de rua.
- Luta pela devolução do território nacional aos seus legítimos donos indígenas e pela indenização pecunária a todo brasileiro "afro-descendente" ou mestiço em valores atuais corrigidos.

Então, uma instituição dessas não deve ter o nosso apoio?

Offline Blues Brother

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #34 Online: 18 de Agosto de 2009, 12:09:32 »
Pensava que só o pessoal de humanas, como eu, conseguiam entender esse lance enfadonho da UNE.

Mas a coisa é tão sinistra que o pessoal de outros cursos sabe como (não) funciona a UNE.

PS.: Quem fez as perguntas? O Diogo Mainardi?

Offline Panthera

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #35 Online: 18 de Agosto de 2009, 23:23:25 »
A UNE é importantíssima na luta conta o Imperialismo Ianque e os reacionários.

Vejam como ela é imprescindível:

- Divulgou um manifesto condenando a intervenção militar americana no Afeganistão.
- Organizou uma passeata em apoio à "Revolução Bolivariana" do grande líder venezuelano Hugo Chavez.
- Depredou dois ônibus em manifestação de apoio à meia entrada em cinemas, boates, bares...mas apenas para estudantes com carteiras emitidas pela entidade, sendo contrários a extensão do benefício a outras categorias como operários, aposentados e desempregados.
- Reuniu dezenas de manifestantes na Cinelândia num ato de apoio à legalização da maconha.
- Invadiu reitorias de universidades federais num protesto contra o ensino à distância, a exigência de limite de tempo para concluir o curso em faculdades públicas, o alto preço (R$ 1,00) da refeição no restaurante universitário, os trabalhos de conclusão de curso e às notas baixas dadas aos alunos por professores fascistas.
- Mobilizou-se pela aprovação das cotas raciais para ingresso no ensino superior e batalha atualmente pela ampliação dessa sistemática de ingresso, contemplando com cotas os palestinos que vivam no país, presidiários, esquizofrênicos, transexuais e moradores de rua.
- Luta pela devolução do território nacional aos seus legítimos donos indígenas e pela indenização pecunária a todo brasileiro "afro-descendente" ou mestiço em valores atuais corrigidos.

Então, uma instituição dessas não deve ter o nosso apoio?

C******! Essa lista de atividades é um absurdo!
Se esses caras forem o futuro, o país já era...
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Offline Diegojaf

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #36 Online: 24 de Abril de 2010, 07:46:12 »
23/04/2010 - 17h59
Governo Lula repassou à UNE verba 11 vezes superior à gestão de FHC
Giselle Mourão e Milton Júnior
Do Contas Abertas
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou na última terça-feira (20) relatório do senador Gerson Camata (PMDB-ES) que reconhece a responsabilidade do Estado pela destruição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1964. A indenização, segundo o relatório, pode chegar a R$ 30 milhões.

Leia mais notícias na página do Contas Abertas

Enquanto a verba não sai, a UNE continua sendo contemplada com recursos públicos federais. Nos últimos sete anos, período do governo Lula, o valor total repassado por ministérios e secretarias corresponde a menos da metade do valor indenizatório. Desde 2003, a UNE recebeu quase R$ 12,9 milhões, 11 vezes a mais que o montante repassado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Em 2008, o governo destinou quase R$ 4,5 milhões à UNE, maior cifra desde 1995. Desse valor, 64% foi pago pelo Ministério da Saúde referente a projetos de apoio da educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde. Mas foi o Ministério da Cultura que mais aplicou recursos na entidade.

Nos últimos sete anos, a pasta foi responsável por 72% do valor total recebido pela UNE. Apenas no ano passado, o órgão destinou mais de R$ 2 milhões para apoiar projetos voltados à produção, divulgação e outras ações ligadas à atividades artísticas e culturais.

Além do incentivo cultural, a entidade representativa dos estudantes também recebeu recursos do Ministério do Esporte. Enquanto ainda estava na função de secretário-executivo, o atual ministro Orlando Silva (PCdoB-SP), que foi presidente da UNE entre 1995 e 1997, assinou um convênio que repassou R$ 199,6 mil, em 2004, para financiar a realização dos 52º Jogos Universitários Brasileiros, realizado em julho daquele ano.

Já em 2009, sob a direção dos estudantes Lúcia Stumpf e Augusto Chagas, ambos filiados ao PCdoB, outros R$ 250 mil foram liberados pelo ministério para capacitar gestores de esporte e lazer. Clique aqui para ver o histórico dos repasses à UNE.

Para o cientista político Leonardo Barreto, a independência da UNE “foi toda embora, mas a culpa não é só do dinheiro”. Ele lembra que a entidade sempre esteve ligada a partidos de esquerda, sobretudo o PCdoB, que está no comando da presidência dos estudantes há 15 anos.

“Frente a tantos recursos, a UNE passa a se comportar de forma absolutamente submissa, deixando um vazio na representatividade dos estudantes no Brasil. A antiga posição de luta e resistência ficou para trás. Também não se sabe qual é a agenda política dos estudantes”, diz.

Eleições 2010
Reportagem publicada hoje pelo jornal “O Globo” informa que a UNE discutirá, em encontro realizado até domingo no campus da Univerdidade Federal do Rio de Janeiro do Fundão, a possibilidade de assumir uma posição contrária às políticas do PSDB e até mesmo à candidatura de José Serra neste ano.

A eleição do tucano, que presidia a UNE no momento do golpe militar, é classificada como retrocesso pelas correntes reunidas desde ontem no 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais. O grupo também debaterá se dará apoio a Dilma Rousseff (PT).

O presidente da UNE, Augusto Chagas, defende a independência da entidade em relação a candidaturas, mas segue a linha de que a União dos Estudantes precisa ter opinião quanto às políticas dos últimos governos. “Não queremos retrocesso em determinadas políticas. A possibilidade de a UNE sentar com o presidente da República para apresentar suas pautas é positiva. Não queremos retroceder a um período que essa capacidade de diálogo não existia”, diz o presidente, ao comparar a relação da UNE com os governos FHC e Lula.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da UNE para saber como a entidade se manifesta sobre os repasses federais e a proximidade com o governo. No entanto, foi informada que os assessores só estariam de volta à redação na próxima semana.

http://noticias.uol.com.br/politica/2010/04/23/governo-lula-repassou-a-une-11-vezes-mais-que-fhc.jhtm
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #37 Online: 24 de Abril de 2010, 15:15:46 »
O suado dinheiro do contribuinte indo para as mãos da vagabundagem.

Offline Geotecton

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Re: Entrevista com o novo presidente da Une... "Trabalhar, só depois"
« Resposta #38 Online: 25 de Abril de 2010, 23:33:21 »
É o novo Lindenberg.

UNE, UPE, UES, DCE e quejandos só servem aos seus próprios interesses, que é o de conseguir uma "barbada" em alguma repartição pública ou "fazer carreira na politicalha". Usam os estudantes como massa de manobra e depois os descartam.

Assim como o MST faz com uma legião de miseráveis campesinos.

Acompanho isto desde 1.978.

É revoltante.

Mas é típico deste país.
Foto USGS

 

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