o livro foi recomendado pelo MEC, se a professora usou, usou no seu direito.
Os descontentes deveriam reclamar com o MEC não com a professora. A menos que haja evidências que ela usou a obra como ponte para o proselitismo religioso.
A questão aqui não é se o MEC permitia ou não o uso do livro uma vez que não resta dúvida quanto a isso.
O que se discute é o eventual proselitismo por parte da professora e a atitude descriminatória por parte dos pais dos alunos.
Na minha opinião ocorreram as duas coisas.
Não importa sua opinião nesse caso, mas sim se há evidências que a professora fez proselitismo.
quando a atitude discriminatória parecem óbvias as evidências.
Isso daqui é um forum de discussões onde tudo gira em torno de opiniões. Se a opinião de um membro sobre dado assunto não é importante, então o porquê do forum?
Contudo, a minha opinião, como a maioria, não é de graça. Apresentei os argumentos e evidências que julguei apoiá-la. Você pode até discordar dela e apresentar o seu ponto de vista em contrário, é seu direito e é o esperado em um forum como esse, mas nunca dizer que uma ou outra opinião é desnecessária.
Toda opinião é importante, até mesmo aquele que se julga equivocada por nos esclarece sobre o erro a ser evitado.
Um, acho que você distorceu o que eu disse. se um religioso entrar aqui dizendo que deus existe por que ele tem essa opinião ele vai ser levado a sério?
acho que não todo mundo pode ter qualquer opinião, mas ela tem que ser calcada em evidências, a sua com boa vontade é calcada em uma associação livre entre a professora ser de uma religião afro e usar um livro que a aborde como lenda.
Nunca esqueça que não existem verdades absolutas. Toda opinião calcada em argumentos tem sua importância para o debate, independentemente do assunto a que se refere (religião, política, etc..).
Também não está claro pelo título que o livro trata a umbanda como lenda. Provavelmente
somente algumas estórias folclóricas sobre o personagem Exú, assim como existem lendas populares acerca de Jesus. Os próprios cristãos podem reconhecer
essas estórias como lendas, folclore, etc e ainda assim acreditar em Jesus como verdade de fato.
Como disse, só o título do livro não determina a sua forma de utilização. Por exemplo, ele poderia ser usado como uma fonte de conhecimento inicial (iniciação ao assunto) para fazer com que os alunos tomassem conhecimento da religião e dos seus personagens. A professora poderia abordar as estórias do livro como lendas populares, mas esclarecer que a despeito disso os personagens da sua religião são reais, que existem muitos tesemunhos sobre fatos envolvendo exú que aconteceram de verdade e por aí vai.