Autor Tópico: Mahmoud Ahmadinejad por quê?  (Lida 1739 vezes)

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Offline _Juca_

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Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Online: 24 de Novembro de 2009, 20:24:12 »
Por que receber o presidente do Irã? Esse presidente em especial? O que o Irã representa em ganhos políticos para o Brasil e Lula? Seriam negócios?O que tem por trás disso que não foi noticiado?O Brasil não sente mais a pressão do EUA e Europa? Esse fato se deve ao fato de o Brasil ter política externa própria e distinta do primeiro mundo ou é um equívoco da política externa? Lembrando que historicamente o Brasil, um dos países que deram aval para a criação de Israel, nunca foi simpatizante de sua política expansionista e muito menos dos Aiatolás, inclusive com Lula marcando a posição da criação do Estado Palestino junto ao Estado Judeu, tanto com Ahmadinejad como com o primeiro ministro de Israel.

Offline _tiago

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #1 Online: 24 de Novembro de 2009, 21:38:55 »
Já vieram aqui e o Lula os recebeu muito bem, os ministros de Israel e da Palestina. O Lula quer popularidade, só isso. Ele não quer pensar a respeito, só que atenção.

Offline Zeichner

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #2 Online: 25 de Novembro de 2009, 12:21:15 »
Basicamente é seguir a linha do esquerdismo mais bocó. Se o Armariopradáh é Anti-americano, então é aliado e gente boa, e fatos pequenos fraudar eleições, controlar a mídia e descer o cacete na oposição é um sonho, um motivo de admiração.

Offline _Juca_

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #3 Online: 25 de Novembro de 2009, 20:55:24 »

Basicamente é seguir a linha do esquerdismo mais bocó. Se o Armariopradáh é Anti-americano, então é aliado e gente boa, e fatos pequenos fraudar eleições, controlar a mídia e descer o cacete na oposição é um sonho, um motivo de admiração.
Mas Lula não é anti americano, pelo contrário, até manteve ótimas relações com os EUA, até mesmo na era Bush;

Offline Moro

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #4 Online: 25 de Novembro de 2009, 21:10:20 »
o cara é abertamente contra judeus, contra o estado judaico e nega inclusive que houve assassinatos em massa. Ameaça varrer israel do mapa.
O cara ta desenvolvendo uma arma nuclear, querendo provocar uma guerra nuclear, foi o principal sponsor de uma eleição absolutamente fraudulenta com direito a repressão à população.
O pais dele não é dos grandes parceiros comerciais nem vai ser... o cara é, salvo engano, um otário dos mais mais otários que podemos conceber.

Não sei o sentido diplomático ou prático disso
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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Peter Boghossian

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Offline _Juca_

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #5 Online: 25 de Novembro de 2009, 23:18:52 »

O pais dele não é dos grandes parceiros comerciais nem vai ser.




O país dele tem a 17 economia do mundo (a maior da região e a maior população) mesmo com os entraves americanos, estão sentados num sem fim de petróleo e tem grande influência Oriente Médio, principalmente com os xiitas. Ou seja são o principal país do Oriente Médio. Talvez sejam um grande mercado a explorar. Fora que eu concordo que é um um mega super otário, mas não é besta. Sabe pra quem fala suas besteiras, que é pra quem manda, os Aiatolás e também para o mundo árabe, que adoram ouvir essas frases contra o estado judeu e os EUA.

Offline Blues Brother

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #6 Online: 26 de Novembro de 2009, 13:20:45 »
Eu só espero que quando ele comece a passear pela Europa, dê uma passadinha em Londres.

O Pinochet fez isso alguns anos atrás e foi muito divertido.

Offline Dr. Manhattan

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #7 Online: 26 de Novembro de 2009, 13:36:01 »
A única interpretação que posso dar para essa tolice que foi receber o Ahmadinejad é que o governo Lula tem ambições de
participar no processo de paz entre israelenses e palestinos. Só que existem dois problemas que os ideólogos do governo não
parecem ter percebido: 1) Nem os americanos conseguem apaziguar as duas partes, portanto, a chance de o Brasil
contribuir para o processo de paz é mínima e 2) Ahmadinejad não está interessado na paz. Resumindo: burrice extrema do
governo e do Itamaratí.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

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Offline Zeichner

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #8 Online: 26 de Novembro de 2009, 15:03:48 »

Basicamente é seguir a linha do esquerdismo mais bocó. Se o Armariopradáh é Anti-americano, então é aliado e gente boa, e fatos pequenos fraudar eleições, controlar a mídia e descer o cacete na oposição é um sonho, um motivo de admiração.
Mas Lula não é anti americano, pelo contrário, até manteve ótimas relações com os EUA, até mesmo na era Bush;

As boas relações entre Lula e Bush vinham pelos interesses mútuos ( como uma caxassinha ) e não-interesses mútuos ( livros ).
Almas gêmeas.
Agora, o Lula tá meio bolado com o atual presidente do mundo, que quer parecer mais do que ele.

Offline Rambo

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #9 Online: 27 de Novembro de 2009, 11:47:26 »
A grande verdade é que a criação do estado de Israel foi um grande erro... Até hoje os árabes encontram-se ressentido e, para piorar ainda mais, a comunidade internacional (os ocidentais, em geral) não estão movendo uma palha para a criação do estado Palestino.

Estudando um pouco de história já dá pra perceber o absurdo de tudo isso.
Por muitas vezes li neste fórum o pessoal rotulando os palestinos de terroristas fanáticos religiosos... Ok, mas o que muitos se esquecem é que o problema maior da região é POLÍTICA. O fanatismo religioso é a única arma disponível aos palestinos para que eles expressem, de alguma forma, a injustiça histórica que estes sofrem desde a criação de Israel.

Para quem não sabe, os antigos judeus (hebreus) deixaram aquelas terras há quase 2000 anos e não se tem qualquer comprovação de que tenham sido expulsos. Provavelmente abandonaram a terra. Agora vejam só... O que o povo palestino tem a ver com o Holocausto?

Eu acho que é uma questão de pura lógica...
Tem muita gente que não sabe da verdadeira história em torno da criação de Israel e ficam aí falando bobagens.

Os judeus me parece ser um povo muito sem auto-crítica ou então são claramente estelionatários por sua natureza.

Eles ainda conseguem influenciar em muito a política norte americana (talvez essa influência diminua no governo Obama), e não duvido que consigam varrer os palestinos do mapa.

Acho que o judeu é um povo mais inteligente e podem acabar dominando o Oriente Médio.

Offline Rambo

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #10 Online: 27 de Novembro de 2009, 11:53:00 »
E quanto ao Ahmadinejad...

Eu acho que ele tá só provocando...
Eu duvido que tenha armas atômicas no Irã ou mesmo que eles estejam fabricando tais armas.

Offline Zeichner

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #11 Online: 27 de Novembro de 2009, 12:45:38 »
Vamos seguir a lógica dos palestinos.


Os saxões devolver a Inglaterra pros britânicos.
Os francos terão que devolver a França pros Celtas.
Os italianos terão que devolver as Itália pros etruscos.
Os jônicos deverão devolver a Grécia pros Minóicos.
Os russos deverão devolver a Sibéria pros Tártaros.
Vamos devolver o Brasil pros Índios.
mandar todos os brancos de volta pra Europa, os negros pra áfrica e os mestiços? Vamos matar os mestiços, porque não temos para onde mandá-los.

Offline Andre

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #12 Online: 27 de Novembro de 2009, 13:03:58 »
Mas aí está a questão. Ninguém apareceu na Europa e falou para os celtas 'vocês saiam que agora essa terra é dos francos', foi na porrada mesmo, enquanto que a situação na Palestina deve parecer aos palestinos que foi simplesmente um decreto e eles devem obedecer.

O que os israelitas e a ONU esperavam? Que eles iam baixar a cabeça e dizer 'sim, sim, por favor, sintam-se a vontade'?
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Rambo

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #13 Online: 27 de Novembro de 2009, 13:59:24 »
Vamos seguir a lógica dos palestinos.


Os saxões devolver a Inglaterra pros britânicos.
Os francos terão que devolver a França pros Celtas.
Os italianos terão que devolver as Itália pros etruscos.
Os jônicos deverão devolver a Grécia pros Minóicos.
Os russos deverão devolver a Sibéria pros Tártaros.
Vamos devolver o Brasil pros Índios.
mandar todos os brancos de volta pra Europa, os negros pra áfrica e os mestiços? Vamos matar os mestiços, porque não temos para onde mandá-los.
:histeria:
Isso só mostra o quanto você desconhece do assunto.

Israel recebeu apoio político da Inglaterra e da comunidade ocidental para se estabelecer em terras palestinas. Até hoje Israel recebe apoio econômico e militar dos EUA.
O povo palestino ainda existe e luta por sua soberania. O que há exatamente de errado nisso? Só porque usam do terrorismo? Agora é covardia atirar em bandido que invade sua casa? Israel tem todo apoio da maior potência mundial, não consigo enxergar aonde que os palestinos estão sendo covardes nessa história.

Não tem erro... Um pouco de pesquisa sobre os FATOS e um pouco de raciocínio lógico já é o suficiente pra entender toda a moral dessa história!

Israel se nega a admitir que a criação do seu estado foi ilegal, injusta e covarde. Querem continuar tentando negociar a paz impondo suas razões em torno do Holocausto. Israel deveria abaixar a bola de vez e reconhecer de que a própria existência de Israel daqui pra frente vai depender do perdão dos palestinos (estes, que por sua vez, serão apoiados pela comunidade islâmica e os blocos "socialistas" que a cada dia crescem no planeta).

E claro... Enquanto não existir um estado palestino soberano, podem esquecer qualquer outra alternativa para a paz na região.

Daí sempre vem os pró-Israel dizer que palestino é tudo covarde por usar homens-bombas e escudos humanos... Mas se esquecem de olhar toda a instrumentação do holocausto para conseguir influenciar a política norte americana que ainda continua a apoiar este estado assassino chamado Israel.

O povo palestino repudia Israel e o fanatismo religioso serve apenas para dar coragem a eles para que não se rendam.
Daí vem esses céticos cegos falar dos problemas da religião no mundo... Mas vão à m****! O problema do oriente médio é POLÍTICO p****!

Offline Zeichner

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #14 Online: 27 de Novembro de 2009, 15:22:01 »
Primeiro, A palestina e hoje israel pertenceram ao império turco por séculos. Não havia autonomia ou independência de nenhum tipo para os Palestinos que lá viviam. Apesar de ser uma terra "santa", era pouco povoada, a não por por jerusalém, quase sem importância econômica ou estratégica.
Com os ingleses derrotando o império Otomano, a região passou a fazer parte do império britânico.
Nesta época, bem antes da 2GGM, começaram a judeus comprar terras na região a preços baixos para implantar colônias. Compraram terras, que era parte do império britânico.
Por fim, com tudo o que aconteceu na 2GGM, aconteceu um movimento de construção de uma pátria para os judeus. Óbvio que houve muito interesse dos ocidentais nisso, de criar um estado pró-ocidente na região, mas não foram terras tomadas ou invadidas. Aproveitou-se um deserto e se construiu um país.
Depois, as fronteiras dos países da região são completamente artificiais. Não existia Jordãnia, Arábia Saudita ou Iraque, por exemplo. Eram um amontoado de tribos nômades, que por acaso acampavam nos maiores poços de petróleo do mundo.
Israel tem o direito de existir. Sim, tanto quanto o Uruguai, que surgiu para ser um estado-tampão ( tampax?) entre a Argentina e o Brasil, por exemplo.

Aconteceram abusos de ambos os lados na questão palestinaxisrael. Com absoluta certeza. Mas devemos partir do pressuposto de que Israel tem o direito de existir e é a única democracia na região, com imprensa livre.

Não concordo com os judeus na questão religiosa, não por serem judeus, mas por serem religiosos.

Um estado-laico ali. Sem problema.

Agora, a Palestina e faixa-de-gaza. É só parar de usar a população para interesse de grupos como o Hamas, que a vida melhora. São reféns de um grupo extremista, que mata a própria população, que mata dissidentes e opositores, que acha bonito morrer em nome de um deus fiadaputa.


Offline _Juca_

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #15 Online: 27 de Novembro de 2009, 16:27:43 »
Só existe um país que pode resolver essa questão e não querem (EUA). Israel serve bem para os seus propósitos e sua linha mestra de de fazer valer seus interesses, as velhas máximas de dividir pra governar e de colocar o primeiro o bode na sala pra depois negociar. É assim que os EUA governam o mundo e é assim que vão continuar a fazer, porque então apaziguar essa região? Para o Irã dominá-la? Para aumentarem o poder do cartel do petróleo? Acho pouco improvável, que tenhamos a criação do estado palestino pelos próximos 15 anos e também que o Irã venha a negociar com o Ocidente enquanto os Aiatolás governarem.

Offline Zeichner

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #16 Online: 27 de Novembro de 2009, 17:53:50 »
O estado palestino não surge pelos mesmos motivos e desculpas de Cuba não ir pra frente. Culpadusamericanu.
Será?
Ou será porque são ditaduras onde o povo só interessa quando é bucha de canhão ou é servo dos interesses de uma pequena elite mafiosa que se apossa do Estado. Os EUA são apenas a desculpa para não se precisar fazer nada em prol da população.
A OLP foi treinada por Fidel, e as táticas e técnicas são as mesmas não por acaso.

Offline Rambo

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #17 Online: 27 de Novembro de 2009, 18:24:49 »
Primeiro, A palestina e hoje israel pertenceram ao império turco por séculos. Não havia autonomia ou independência de nenhum tipo para os Palestinos que lá viviam. Apesar de ser uma terra "santa", era pouco povoada, a não por por jerusalém, quase sem importância econômica ou estratégica.
Com os ingleses derrotando o império Otomano, a região passou a fazer parte do império britânico.
Nesta época, bem antes da 2GGM, começaram a judeus comprar terras na região a preços baixos para implantar colônias. Compraram terras, que era parte do império britânico.
Por fim, com tudo o que aconteceu na 2GGM, aconteceu um movimento de construção de uma pátria para os judeus. Óbvio que houve muito interesse dos ocidentais nisso, de criar um estado pró-ocidente na região, mas não foram terras tomadas ou invadidas. Aproveitou-se um deserto e se construiu um país.
Depois, as fronteiras dos países da região são completamente artificiais. Não existia Jordãnia, Arábia Saudita ou Iraque, por exemplo. Eram um amontoado de tribos nômades, que por acaso acampavam nos maiores poços de petróleo do mundo.
Israel tem o direito de existir. Sim, tanto quanto o Uruguai, que surgiu para ser um estado-tampão ( tampax?) entre a Argentina e o Brasil, por exemplo.

Aconteceram abusos de ambos os lados na questão palestinaxisrael. Com absoluta certeza. Mas devemos partir do pressuposto de que Israel tem o direito de existir e é a única democracia na região, com imprensa livre.

Não concordo com os judeus na questão religiosa, não por serem judeus, mas por serem religiosos.

Um estado-laico ali. Sem problema.

Agora, a Palestina e faixa-de-gaza. É só parar de usar a população para interesse de grupos como o Hamas, que a vida melhora. São reféns de um grupo extremista, que mata a própria população, que mata dissidentes e opositores, que acha bonito morrer em nome de um deus fiadaputa.


Mas essa história de judeu comprar terras na palestina é que nunca foi devidamente esclarecida.
Se for assim é fácil... Vai comprando punhadinho aqui, outro ali e de repente "pimba!" temos um novo país e agora saiam todo mundo daí!
E foi isso que aconteceu na palestina.
Uma coisa é o território estar sob domínio de um império, no caso a Inglaterra. Outra coisa é um grupo de milionários comprar vários punhadinhos de terra, mais ou menos próximo, e de repente declarar que tudo aquilo agora é um país e expulsar o povo que ali vivia.

Essa história de compra de terras...
Única coisa que muda é que você paga pra poder expulsar e matar um povo que ali se encontra ao invés de declarar uma guerra.

E o que o povo palestino está fazendo é lutar com as armas que possuem.
É um povo humilhado, literalmente!
É muito fácil ser um Brasileiro bem de vida ou um norte americano qualquer ou ainda um judeu e dizer: "é só os palestinos ficarem quietinhos, não reclamar, que a gente vai lá e cria um estadinho pra eles também!".

E se os palestinos não lutaram contra os turcos e ingleses foi porque não viram necessidade, já que para eles pouco importava quem "se dizia dono daquelas terras". Mas uma vez que são expulsos de onde vivem a história já é outra!

Quando falam de terrorismo... Estão apenas falando dos inimigos que eles mesmos criaram, nada mais!
Eu é que não engulo esse papo de Israel ser do "bem" e os palestinos do "mal". Pra mim é tudo farinha do mesmo saco e to torcendo pra que os palestinos vençam e consigam baixar a bola do ocidente "pró-Israel" e consigam também o seu estado.

Podem falar que os palestinos não sabem perder... Mas... Eles compraram alguma briga? Quem que começou com a sacanagem? Israel! Agora aguentem as consequencias! Essa briga só acaba quando Israel baixar a bola, reconhecer o erro da sua própria existência e, além disso, facilitar a criação do estado palestino.
Caso contrário... Vão ter que esperar que o povo palestino desista, o que acho improvável.

Essa birrinha judaica de que "eles pagaram por Israel" é que precisa acabar!
A terra não era deles, já tinham os verdadeiros donos. E se pagaram pagaram pro vendedor errado (Inglaterra).

E quanto aos extremistas que morrem por um deus fdp...
Ora essa... O extremismo é uma arma política das elites islâmicas, nada mais! Da mesma forma que a democracia é uma arma dos norte americanos.
Para os árabes e palestinos a tal da "democracia" tem relações com o imperialismo, guerras. E é fácil entender porquê!
Aqui no Brasil não fomos invadidos e humilhados, por isso aceitamos a democracia.

E não adianta usar essa papinho de que árabe é tudo atrasado, cultura atrasada e por isso merecem ser castigados.
A cultura árabe não vai evoluir tão facilmente a uma democracia porque seus maiores inimigos são defensores ferrenhos desta ideologia.

É mesma coisa o exemplo tosco do idoso levar um choque elétrico do celular... Mas pode apostar que ele vai rejeitar celulares e vai continuar usando seus telefones à manivela!

Offline Derfel

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #18 Online: 27 de Novembro de 2009, 18:29:19 »
Sobre a formação do estado de Israel, ele tem origem no sionismo:

Citar
Sionismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico, por isso sendo também chamado de nacionalismo judaico . Ele se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre os Judeus da Europa central e do leste europeu, sob pressão de pogroms e do anti-semitismo crônico destas regiões, mas também na Europa ocidental, em seguida ao choque causado pelo caso Dreyfus.

A escolha do lugar

Em 1896, o livro "Der Judenstaat" ("O estado judaico") do austro-húngaro Theodor Herzl, um dos líderes do Movimento Sionista, foi traduzido para o inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabalecer-se num Estado nacional independente.

Formalmente fundado em 1897, o sionismo era formado por uma variedade de opiniões sobre em que terra a nação judaica deveria ser fundada, sendo cogitado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados propícios.

A chamada diáspora judaica, ou seja, a dispersão dos judeus pelo mundo, foi o principal argumento de ordem religiosa a vindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina.

A tese do retorno ao lugar de origem ganhou a grande maioria dos adeptos por ter forte apelo religioso, baseado na redenção do povo de Israel e na “terra prometida” . Por outro lado, outras correntes a consideravam uma compulsão retórica heróica e sentimental, e alguns até a reprovavam duramente, alegando que esta “redenção” teria de ser obra de Deus, não de ações políticas.

A partir de 1917 o movimento focou-se defínitivamente no estabelecimento de um estado na Palestina, a localização do antigo Reino de Israel.

Porém, quando o movimento sionista moderno se consolidou, no final do século XIX, a região da Palestina já estava cultural e etnicamente arabizada, ou seja, era habitada por uma população de esmagadora maioria árabe, lá enraizada por longa e consistente migração e assimilação iniciada por volta do ano de 650 e que perdurou e floresceu por mais de 400 anos, durante as dinastias árabes Omanida, Abássida e Fatímida e que, apesar de dominações posteriores, manteve suas principais características. Os judeus que habitavam a região formavam uma minoria.

Era portanto evidente que, para o estabelecimento de um estado judeu, os sionistas teriam de fazer uma grande alteração para mudar o equilíbrio étnico e demográfico da região, mesmo porque o projeto de um estado judaico padrão deveria basear-se em utopias religiosas e culturais bem próprias, exclusivas e definidas com os costumes e o idioma do povo judeu que habitavam o leste europeu, uma cultura totalmente estranha à pequena comunidade judaica local.

Observe-se que o objetivo primordial do sionismo, que era o estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, tanto que a Liga das Nações (Mandato de 1922) como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, extensíveis aliás, a qualquer povo da terra. Esta simpatia aumentou, e muito, após a descoberta do genocídio dos judeus praticado pelos nazistas alemães durante a Segunda Guerra Mundial.


A mudança demográfica

Apesar de não haver evidência de qualquer interrupção da presença judaica na Palestina há mais de três milênios, é fato incontroverso o concurso de várias migrações substitutivas em massa, com a saída de judeus e a entrada de outros povos, notadamente árabes.

Na segunda metade do século XIX, havia, na região, comunidades judaicas remanescentes, quando se organizou a migração de retorno de judeus, notadamente de ideário socialista, que se propunham a reformar a região, estabelecendo-se nela imediatamente.

Assim Mikveh Israel foi fundada em 1870 através da Aliança Israelita Universal, seguida por Petah Tikva (1878), Rishon LeZion (1882) e outras comunidades agrícolas fundadas pelas sociedades Bilu e Hovevei Zion.

Em 1897, o Primeiro Congresso Sionista proclamou a decisão de restabelecer a antiga pátria judia em Eretz Yisrael. Naquele momento, a Palestina era parte do Império Turco Otomano. Esta decisão fez o sionismo diferente da maioria dos outros nacionalismos, porque seus proponentes reivindicavam para a etnia um território que, na sua maior parte, não era por eles habitada.

A Grã-Bretanha expressou seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, de 1917. Na mesma época, instalou-se de facto o Mandato Britânico da Palestina, em consequência da perda dos territórios pelo Império Otomano, derrotado na Primeira Guerra Mundial. Nos anos seguintes, verificou-se um crescimento substancial na imigração de judeus, com grande aumento da população de origem judaica.

Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, na fase final do Mandato Britânico, já era flagrante a violência mútua e descontentamento entre árabes e judeus, agravada com a chegada de novas levas de imigrantes, oriundos das perseguições nazistas na Europa. Como solução para os conflitos, em 1947 a ONU propôs e foi aceito o Plano de Partilha da Palestina, que consistia na formação de dois estados - um judeu e outro árabe, concedendo 55% da terra para o estado judeu e o restante ao estado árabe. A representação judaica aceitou o plano, que foi no entanto rejeitado pelos países árabes.

No dia 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico da Palestina, já em meio a um estado de guerra civil entre árabes e judeus, foi declarada pela Agência Judaica a criação do Estado de Israel. No dia seguinte, teve início a chamada Guerra árabe-israelense de 1948, quando cinco estados árabes vizinhos (Transjordânia, Líbano, Egito, Síria e Iraque) iniciaram movimentos de exércitos regulares para invadir a região e destruir o recém-criado estado judaico. Ao longo dos meses seguintes, os judeus alcançaram vitórias decisivas, aumentando seu domínio territorial na região, o que causou a fuga de cerca de 900 mil palestinos da áreas incorporadas, os quais se tornaram refugiados nos países vizinhos.

A esta guerra, seguiriam-se a Guerra de Suez (1956), a Guerra dos Seis Dias (1967), a Guerra do Yom Kippur (1973) e diversos outros conflitos.

Atualmente, Egito, Jordânia e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina), como representante dos palestinos - isto é, dos árabes que habitavam a Palestina à época do Mandato Britânico e que devem constituir o povo do futuro Estado árabe-palestino, previsto pelo Plano de Partilha - reconheceram o Estado de Israel. Esta não é, entretanto, a posição do Líbano, Síria, Iraque e Arábia Saudita, nem do Hamas - organização política palestina majoritária na Autoridade Nacional Palestina desde as eleições de 2005 e que atualmente controla a Faixa de Gaza) - e nem tampouco da organização politítica xiita libanesa Hezbollah.

Apesar de tudo, ao longo dos sessenta anos da existência de Israel, o movimento sionista continuou a atuar no apoio ao fortalecimento do Estado e promovendo a integração de imigrantes judeus no país.

Pensadores sionistas

São conhecidos por esse nome personalidades que, com suas obras e artigos colaboraram com a estruturação do Sionismo como ideologia de formação de um Estado Judeu nos mais diferentes formatos. Além disso, os pensadores sionistas serviram (e servem) como eixo orientador das comunidades ao redor do mundo, e como referências para seus seguidores. Isso não descarta a importância de autores como Leon Pinsker, considerado um pré-sionista.

Alguns pensadores fundamentais para o conhecimento do sionismo-socialismo são Dov Ber Borochov e Aaron David Gordon. Ambos, porém, encontram em Moshe Hess uma origem da combinação de um estado judeu socialista.

Diversas correntes de pensamento são importantes para a compreensão do sionismo hoje. Achad Haam, por exemplo, foi o criador de uma visão peculiar do sionismo mas que é intimamente ligada aos dias atuais. Há ainda Rav Kook, com o sionismo religioso, e Jabotinsky, criador da União Mundial dos Sionistas Revisionistas.

Relativamente às criticas dirigidas ao Sionismo, de que seria um movimento de cunho racista, seus defensores defendem-se alegando que o Sionismo não é doutrinariamente unificado e coeso, possuindo diversas versões divergentes umas das outras. Além disso, alguns também discordam afirmando que palestinos e judeus não são racialmente distintos, e assim não se aplicaria o termo já que a discriminação não se funda na raça.

E os judeus não eram nem um pouco bonzinhos também. Durante algum tempo foram terroristas, mas, como ganharam a guerra, não merecem a alcunha:

Citar
Sionismo e o Mandato Britânico

Da Wikipedia

Os judeus que viviam a Diáspora aspiravam há muito tempo a retornar a Sião e a Terra de Israel.[37] Essa esperança e anseio foi articulada na Bíblia[38] e é um tema central no Sidur. A perseguição católica aos judeus, já notória após a conversão dos visigodos ao catolicismo no final do século VI[39], levou um fluxo constante a deixar a Europa rumo à Terra Santa[40], aumentando significativamente após os judeus serem expulsos da Espanha em 1492.[41] Durante o século XVI grandes comunidades judaicas foram formadas nas Quatro Cidades Santas (Jerusalém, Hebron, Tiberias e Safed), e na segunda metade do século XVIII, várias comunidades hassídicas vieram da Europa Oriental rumo a Terra Santa.[42]
Theodor Herzl, visionário do Estado judeu, em 1901.

A primeira grande onda de imigração moderna, conhecida como a primeira Aliyah (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na Europa Oriental.[43] Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político,[44] um movimento que pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, levando a questão judaica para o plano internacional.[45] Em 1896, Herzl publicou Der Judenstaat (O Estado Judeu "), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu, no ano seguinte ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.[46]

A segunda Aliyah (1904-1914), começou após o pogrom de Kishinev. Cerca de 40 000 judeus se estabeleceram na Palestina.[43] Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de judeus ortodoxos,[47] porém na Segunda Aliyah também vieram alguns socialistas pioneiros que criaram o movimento kibbutz[48].

A 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz "O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu...". A pedido de Edwin Samuel Montagu e de Lord Curzon, uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país"[49]. A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina.[50] A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a Declaração Anglo-Francesa[51], declarando como objectivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na Síria, Iraque e Palestina] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas"[52]. No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas da Palestina [51]. A oposição árabe a este plano levou aos motins de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida como Haganah ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos Irgun e Lehi.[53]

Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour.[54] A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica.[55]

A terceira (1919-1923) e a quarta Aliyah (1924-1929) trouxeram 100 000 judeus para a Palestina.[43] A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à Transjordânia.[56]

A ascensão do nazismo na década de 1930 levou à quinta Aliyah, com um fluxo de 250 mil judeus. Este fluxo provocou a Revolta árabe de 1936-1939, e levou os britânicos a conter a imigração através do Livro Branco de 1939. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aliyah Bet foi organizado para transportar judeus para a Palestina.[43] Pelo final da Segunda Guerra Mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.[57][58]

Independência e primeiros anos


O atentado terrorista ao Hotel King David marcou o início da luta pela independência judaica na Palestina

Após 1942, com a rejeição do Livro Branco de 1939 por parte dos líderes sionistas, o Reino Unido tornou-se cada vez mais envolvido num conflito violento com os judeus.[59]. Vários ataques armados foram levados a cabo pelos sionistas contra alvos britânicos, dos quais se destacam o assassinato do ministro de estado britânico Lord Moyne no Cairo em novembro de 1944 pelo Stern Gang, liderado por Yitzhak Shamir, e a explosão do Hotel King David pelo Irgun, liderado por Menachem Begin, em 1946. No início de 1947, o governo britânico, percebendo o encargo político e económico que estava a ser o conflito na Palestina, decidiu acabar com o Mandato, declarando que era incapaz de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.[60]

A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém teria um estatuto de cidade internacional - um corpus separatum - administrada pelas Nações Unidas para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.[61] A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. A 30 de novembro de 1947 a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe.[62]

No dia seguinte à rejeição do plano, o conflito armado estendeu-se a toda a Palestina. As organizações paramilitares sionistas, em especial o Haganah e os voluntários internacionais que se lhes juntaram, iniciaram o que David Ben Gurion chamou de "defesa agressiva", na qual qualquer ataque árabe seria respondido de forma decisiva, com destruição do lugar, expulsão dos seus moradores e captura da posição. Em março de 1948 foi colocado em prática o Plano Dalet, com o objectivo de capturar aldeias, bairros e cidades árabes. No mês seguinte, dois importantes acontecimentos geraram ondas de choque através da Palestina e de todo o mundo árabe: A morte de Abd al-Qader al-Husseini defendendo a aldeia árabe de Al-Qastar, e o massacre da aldeia de Deir Yassin, perpetrado pelo Irgun e pelo Stern Gang. Estes acontecimentos levaram os países árabes, reunidos na Liga Árabe, a considerar uma intervenção na Palestina com os seus exércitos regulares[63]. A economia árabe-palestina desmoronou e 250 000 árabes-palestinos fugiram ou foram expulsos.[64]
David Ben-Gurion discursa, em 14 de maio de 1948, na Declaração do Estado de Israel com um retrato de Theodor Herzl ao fundo.

Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel. No dia seguinte, cinco países árabes - Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, invadiram Israel, iniciando a Guerra árabe-israelense de 1948.[65] Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita também enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza. Israel foi admitido como membro das Nações Unidas em 11 de maio de 1949.[66] Durante o conflito 711 000 árabes, de acordo com estimativas das Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país. [67] O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelo-palestino.[68][69]

Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben-Gurion dominava a política israelita.[70][71] Esses anos foram marcados pela imigração maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em terras árabes. A população de Israel aumentou de 800 000 para dois milhões entre 1948 e 1958.[72] A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados em campos temporários conhecidos como ma'abarot. Em 1952, mais de 200 000 imigrantes viviam nestas "cidades tenda". A necessidade de resolver a crise levou Ben-Gurion a assinar um acordo com a Alemanha Ocidental que desencadeou protestos em massa de judeus que eram contrários a ideia de Israel "fazer negócios" com a Alemanha.[73]

Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio.[74] Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios tinham nacionalizado (ver Guerra do Suez). Apesar da captura da Península do Sinai, Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no Mar Vermelho e no Canal.[75]

No início da década seguinte, Israel capturou Adolf Eichmann, um dos criadores da Solução Final escondido na Argentina, e o trouxe para julgamento.[76] O julgamento teve um impacto importante sobre a conscientização do público sobre o Holocausto,[77] Eichmann foi única pessoa executada por Israel,[78] embora John Demjanjuk tivesse sido condenado a morrer antes de sua condenação ser anulada pela Suprema Corte de Israel.[79]

Israel, no meu entender, não era para ter sido criado como foi. Já que foi, então tem todo o direito de existir. A solução ideal para o conflito palestino-israelense seria os dois lados aprenderem a conviver como um único país, mas, é claro, isso parece impossível hoje (a começar pelo nome do país, que teria de mudar).

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #19 Online: 27 de Novembro de 2009, 19:18:41 »
sem falar que os palestinos superam em numero os isralenses e sua taxa de feduncidade é duas vezes maior. seria uma estado de maioria palestina.

Offline Moro

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #20 Online: 27 de Novembro de 2009, 22:15:10 »
Juca, imagina que o FHC vai receber um suposto primeiro ministro israelense que defende que os palestinos devem ser riscado do mapa, que o sofrimento deles nunca existiu.
Esse mesmo cara frauda eleições, é contra a liberdade feminina e é abominado pela comunidade internacional.

Sua posicão seria?
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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #21 Online: 27 de Novembro de 2009, 22:19:34 »
a minha contra, mas a de fhc, tenho la minhas duvidas. E nada a ver com caráter ou partidarismo, FHC também era pragmático.
« Última modificação: 27 de Novembro de 2009, 22:47:05 por jucavini »

Offline Moro

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #22 Online: 27 de Novembro de 2009, 22:46:31 »
pois é... e sua posição sobre o Lula recebendo o Ahmadinejad?
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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #23 Online: 27 de Novembro de 2009, 22:48:20 »
pois é... e sua posição sobre o Lula recebendo o Ahmadinejad?
que tem? revisei minha resposta anterior..

Offline Moro

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Re: Mahmoud Ahmadinejad por quê?
« Resposta #24 Online: 27 de Novembro de 2009, 22:57:05 »
o ahmadinejad é tão estúpido como esse hipotético premie israelense que citei, apenas é de outro espectro ideológico.
Portanto imagino que você é contra o Lula recebê-lo, correto?
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