Gente, estou TÃO aliviado!!!!!!!! Não gosto muito do Buckaroo Banzai por causa das piadas dele mas estou gostando mais agora que ele me deu um alívio!!!!
Eu estava pensando sobre tudo isso hoje! Eu pensei, "se a natureza é tão DESGRAÇADA e MISERÁVEL, POR QUÊ viver?" Quer dizer, se tudo isso fosse a mais pura verdade, notícias anti-racistas fossem mentirosas, homossexualidade fosse doença, etnias fossem mais maravilhosas e inteligentes que outras, etc, pra quê estar aqui nesse mundo???
Não que a natureza TENHA que ser maravilhosa e encantadora e que o mundo tenha que ser acolhedor e cálido, mas se a natureza for TÃO filha da puta assim, eu acho que a vida e as coisas perdem todo o tesão!!! Já pensou as pessoas chamando as outras de "preto burro" e "viado doente" e você não podendo RESPONDER nada porque elas estão CERTAS?????? Por quê NÃO se matar num mundo desses???
Sem querer desapontar, mas provavelmente já desapontando.
O que eu disse era mais ou menos apenas que é sim possível (ou talvez seja fato, não lembro) que haja maior diversidade genética dentre grupos tidos como raciais do que entre eles, ao mesmo tempo em que é possível se fazer a distinção genética, mais ou menos da mesma forma que se pode em boa parte do tempo acertar na distinção só pelo fenótipo. E que, mesmo que isso não seja o caso, que os grupos/raças sejam realmente mais geneticamente homogêneos e/ou diferenciados, por si só, não "é" algo racista.
Não disse que os grupos ou indivíduos são/devem ser todos "geneticamente iguais", que uns não podem ser melhores que outros em alguns aspectos, e sem necessariamente algo pior para "compensar".
Ao mesmo tempo,
existem diferenças de inteligência, renda, comportamento, etc, o que é basicamente o cenário que todo mundo acha ruim, exceto pelos racistas.
Só que, tanto quanto sei, é incerto o quanto uma coisa se relaciona com a outra. Mas de modo geral, acho muito precipitado, para não dizer ridículo, supor que a realidade social seja essencialmente ou substancialmente geneticamente determinada, naquilo que vemos diferir entre grupos, etnias, raças.
Ao mesmo tempo, não posso de qualquer forma excluir totalmente a possibildade de haver alguma "contribuição genética" nisso, ainda que ache difícil até de arranjar um jeito de colocar isso sem parecer exagerado, tosco. Isso que coloquei agora soa um pouco como "genes para tocar piano", quando na realidade, por mais importante possa ser a contribuição genética, deve ser mínima se comparada às "aulas de piano" e tudo que levou até elas.
Mas esse tipo de coisa não deve ser substancialmente, "verdadeiramente", "racial". Porque existem pessoas de todas raças em todos níveis sociais e etc, ainda que em diferentes proporções. Essas médias das quais tanto se fala criam, ainda que acidentalmente, ainda que só uma impressão falsa para os leigos, "ideais", quase meio como o que "deve" ser um cachorro qualquer dentro dos padrões de uma dada raça de cachorro.
Ainda assim, no final pode bem ser que, de fato, no que houver "contribuição genética", hajam disparidades entre as delineações raciais que se fizer. O que acaba sendo legal do ponto de vista dos racistas, ainda que, para qualquer outra pessoa não deva ter muita importância a cor ou origem continental da população ancestral de uma pessoa, e sim o problema em questão, como pobreza ou criminalidade, que como disse, não seriam, mesmo no pior dos cenários possíveis, "características raciais". O mesmo para eventuais vantagens; só os racistas bobos alegres ficam contentes com o próprio fracasso pessoal só em saber que tem alguns certos genes em comum, ou mesmo eventualmente a maioria, com indivíduos de grupo que historicamente teve maiores realizações e sucesso, diferentemente dele. Possivelmente isso talvez seja até uma das causas do racismo, uma forma de conseguir auto-estima ou associação, ou por ao menos não ser de um grupo pior.
Mas, voltando ao que disse uns parágrafos atrás, essas disparidades existem, e não vejo um grande alívio no fato de que, as pessoas mais miseráveis ou os criminosos não são rigorosamente geneticamente determinados, e que não seja algo que se possa reduzir à raça, ainda que possa haver grande disparidade. O fato dos racistas ou pessoas com um foco ilusório verem em diferenças que existem nas delineações raciais, respectivamente, algo bom ou significativo (significativo para outra coisa além do racismo e suas implicações e curiosidades genéticas do tipo "você sabia que existe uma formiga que só tem um cromossomo?"), é um aborrecimento de importância pequena e aparentemente cada vez menor, já que acho que o racismo está diminuindo de forma geral.
Não é só porque as coisas não são prinicipalmente genéticas ou raciais que a situação está necessariamente muito melhor, podendo até ser consideravelmente pior. Se não são os genes os principais responsáveis pelo sucesso e comportamento ideais das pessoas, a sua relativa estabilidade natural também não é garantia de que as coisas vão no mínimo continuar assim, nem de que podem melhorar para todos. Só nos diz que não são os genes garantindo ou impedindo. Talvez até sendo algo mais provável a estabilidade e progresso se fosse realmente tudo determinado geneticamente, de forma bastante significativa..
Se bem que tinha até uma compensação, que eram as doenças... algumas etnias tem doenças mais comuns nelas do que em outras, o que compensaria o fato delas serem MAIS MARAVILHOSAS. A etnia mais inteligente, segundo ele, a dos judeus Ahkenazim, algo assim, sei lá, é cheia de doenças.
Asquenazes, judeus da Alemanha (que, segundo já li, segundo os nazistas, tinham QI 70 naquela época), país mais rico da Europa, que hoje tem um dos "QIs nacionais" mais elevados, 103, enquanto a média do lado oriental é de 95. Sério indício de que o socialismo emburrece as pessoas de forma duradoura.
Mas por que isso seria bom? Não existem pessoas mais capazes que outras, independentemente de serem mais comuns em qualquer outro grupo? Qual o problema se eles não tiverem falhas para "compensar"? Acho que deveriam, no máximo, ser motivo de inspiração, não de inveja e prazer com o sofrimento daqueles que, se a teoria estiver correta, nem seriam os privilegiados com tendência a uns pontos a mais escala de QI, mas seus parentes. Qual é a diferença de ver essa possibilidade como boa e de achar bom que os negros sejam proporcionalmente mais pobres e com menor QI como "compensação" do Pelé, de outros atletas, e de músicos?
Pior que hoje, ao iniciar uma conversa com essa pessoa, eu disse que estava pensando numa justificativa pra que etnias diferentes NÃO fossem educadas segregadamente com professores diferentemente qualificados e concluí que a experiência da convivência entre os diferentes era mais valiosa pruma sociedade saudável do que a estimulação da inteligência pura e simples! E TOMEI NA CARA, porque Robert D. Putnam, um FODÃO aí, pesquisou e concluiu que comunidades multiculturais geram MENOS CONFIANÇA!!!!!!!!
http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Putnam#Diversity_and_Trust_within_Communities
Mas depois conversando, vimos que as conclusões de Putnam podem muito bem ser adequadas especificamente à realidade americana... não sendo UNIVERSAIS.
Mas eu acho que talvez seja bem provável que isso ocorra mesmo. Não só as pessoas são naturalmente preconceituosas, como de fato há disparidades entre grupos alimentando esses generalizações. Ao mesmo tempo, apesar de haverem "comunidades multi-étnicas", isso por si só não garante que elas tenham uma convivência mais realmente conjunta, a experiência de ser conduzido a ver mais pessoas dos outros grupos como indivíduos em vez de pessoas de fora do próprio grupo, ou do grupo X. Talvez o mais provável seja formarem panelinhas que não só não fazem nada que contribua para diminuir o preconceito, como pode ampliá-lo.
Ou seja, talvez ambas as coisas sejam verdade, as comunidades multi-étnicas gerem mais desconfiança, mas ao mesmo tempo, a desconfiança e outros problemas possam ser minimizados com a redução da segregação na educação, ou ainda em outras situações. Mas talvez isso seja complicado pela própria desconfiança pré-existente, que talvez atrapalhe a educação para começar.
Mas por que você estava tentando pensar em alguma justificativa para que etnias diferentes não fossem educadas separadamente, para começar? Isso é meio que "inverter o ônus da prova". Desde quando segregação étnica é algo que sequer mereça consideração séria?