Autor Tópico: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏  (Lida 3308 vezes)

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Offline BetinhOzinhO

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Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Online: 01 de Dezembro de 2009, 11:42:36 »
Eu estava falando com uma pessoa no MSN... ele é muito inteligente... ele me disse que queria casar com uma mulher que fosse parecida com ele, branca, loira pelo menos na infância e adolescência, alta, etc, pra que os filhos fossem parecidos com ele também... eu disse que era a favor de que todos se miscigenassem e, de brincadeira, disse que as pessoas deviam ser obrigadas a ter cada filho com uma pessoa de etnia diferente... ele disse que isso seria horrível porque não se preservaria a diversidade étnica humana...
 
Eu então perguntei, "como você pode falar de preservar a diversidade étnica quando essas pesquisas genéticas dizem que as pessoas são todas diferentes entre si, pouco importando a etnia, que os genes da cor da pele e traços fisionômicos, etc, são uma percentagem ínfima de cada um"... etc... que "sua noiva loira pode ser mais diferente de você do que uma negra"... etc... e ele me disse que isso é altamente improvável e disse que o que essas pesquisas apontam é que "existe mais variabilidade intra-grupo do que inter-grupo", então não entendi.
 
Aí ele prosseguiu esclarecendo com um exemplo, se pegarmos um finlandês e um sudanês e escolhermos um gene aleatório, é mais provável que o sudanês o compartilhe com o finlandês do que com outro sudanês... mas se formos aumentando pra dois, quatro, dez, cem genes, essa possibilidade vai diminuindo e a probabilidade maior é de que o compartilhamento seja entre dois sudaneses mesmo...
 
Se isso é verdade, então todas essas manchetes anti-racistas sobre pesquisas genéticas são MENTIROSAS!!!!!!!!
 
Ele me indicou esse sites:
 
http://www.gnxp.com/
http://scienceblogs.com/gnxp/
http://dienekes.blogspot.com/
 
Daí a conversa entrou no ramo das "verdades desagradáveis" como que os homens são mais inteligentes que as mulheres, que existem etnias mais inteligentes do que as outras, etc...
 
Não que o fato de existirem etnias mais inteligentes que outras seja tão HORRÍVEL, mas algo nessa coisa das notícias anti-racistas genéticas serem mentirosas incomoda e MUITO. Se for assim, no fundo, NO FUNDO, os racistas estão CERTOS e não existe isso das pessoas serem todas tão diferentes entre si, e dizer que os racistas estão CERTOS é horrível. Portanto, o homossexualismo pode ser também uma doença e tudo mais!
 
O que vocês acham?
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Offline André T.

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #1 Online: 01 de Dezembro de 2009, 13:10:13 »
Acho que primeiro você devia pedir pra ele definir inteligência. Teste de QI?

Edit: você falou que seu amigo é inteligente, mas tudo o que ele comentou não passou de pataquada. Hehehe.
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Offline FxF

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #2 Online: 01 de Dezembro de 2009, 16:13:57 »
Não que o fato de existirem etnias mais inteligentes que outras seja tão HORRÍVEL, mas algo nessa coisa das notícias anti-racistas genéticas serem mentirosas incomoda e MUITO. Se for assim, no fundo, NO FUNDO, os racistas estão CERTOS e não existe isso das pessoas serem todas tão diferentes entre si, e dizer que os racistas estão CERTOS é horrível. Portanto, o homossexualismo pode ser também uma doença e tudo mais!
E porque isso justificaria o racismo? Que existem diferenças é óbvio.

Lembro de uma notícia sobre testes de inteligência demonstraram que os negros se saem na média 15% piores que brancos, mas por outro lado é de conhecimento geral que negros tem um físico mais apropriado para esportes.

Mas serem diferentes não justifica preconceito.

As pesquisas anti-racismo tentam provar que não há diferenças. Mas isso é por influência política. É meio óbvio que raças não são tão iguais quanto querem fazer parecer.

Isso é além de tudo uma derrota na tentativa de acabar com o preconceito, ao invés de dizer "não é justo tratar alguém de forma errada só por ser diferente" passam para "não existem diferenças"...

Offline André T.

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #3 Online: 01 de Dezembro de 2009, 16:17:46 »
As pesquisas anti-racismo tentam provar que não há diferenças. Mas isso é por influência política. É meio óbvio que raças não são tão iguais quanto querem fazer parecer.

Meio óbvio? Levando em conta o quê?
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Offline Rambo

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #4 Online: 01 de Dezembro de 2009, 17:32:50 »
Bom, eu sendo branco posso ter um meio-irmão mulato, por exemplo. Compartilho muito mais genes com esse mulato do que com qualquer outro branco que não seja meu irmão, pais ou filhos.

Em relação aos outros brancos eu só compartilho os genes comuns na espécie humana e a maioria dos que caracterizam a etnia "branca" (de acordo com fontes recentes, é uma quantidade muito baixa de genes que determinam as características étnicas) e praticamente nenhum gene (talvez alguns 0,00...1 %) que caracteriza um "indivíduo humano único".

Em relação ao meu meio-irmão eu compartilho genes da espécie, cerca de +- metade dos genes que caracterizam o grupo étnico "branco" (já que a outra metade é "negra") e 1/4 dos genes que caracterizam um "indivíduo humano único".

Eu sou cético quando afirmam que não há diferenças significativas entre grupos étnicos. Mas não tenho base teórico e conhecimentos em genética suficiente para duvidar...
Uma coisa que normalmente sempre pergunto em relação a materiais "racialistas" é: "será que estamos preparados para suportar uma possível comprovação genética de diferenças naturais entre grupos étnicos no que diz respeito a inteligência e comportamento?".

Offline FxF

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #5 Online: 01 de Dezembro de 2009, 17:51:10 »
As pesquisas anti-racismo tentam provar que não há diferenças. Mas isso é por influência política. É meio óbvio que raças não são tão iguais quanto querem fazer parecer.
Meio óbvio? Levando em conta o quê?
Aparência, desempenho, etc.

É difícil fugir da questão da aparência. Por mais que se tente relativizar "ah, mas tem um cara que é mulato", é intrinsico ao instinto humano conseguir diferenciar.

Offline André T.

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #6 Online: 01 de Dezembro de 2009, 18:09:50 »
As pesquisas anti-racismo tentam provar que não há diferenças. Mas isso é por influência política. É meio óbvio que raças não são tão iguais quanto querem fazer parecer.
Meio óbvio? Levando em conta o quê?
Aparência, desempenho, etc.

É difícil fugir da questão da aparência. Por mais que se tente relativizar "ah, mas tem um cara que é mulato", é intrinsico ao instinto humano conseguir diferenciar.

E desde quando aparência interfere em desempenho? E desempenho em relação a quê?
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Offline Rambo

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #7 Online: 01 de Dezembro de 2009, 18:57:08 »
As pesquisas anti-racismo tentam provar que não há diferenças. Mas isso é por influência política. É meio óbvio que raças não são tão iguais quanto querem fazer parecer.
Meio óbvio? Levando em conta o quê?
Aparência, desempenho, etc.

É difícil fugir da questão da aparência. Por mais que se tente relativizar "ah, mas tem um cara que é mulato", é intrinsico ao instinto humano conseguir diferenciar.

E desde quando aparência interfere em desempenho? E desempenho em relação a quê?
Acho que o Ilovefoxes não mencionou a interferência de uma sobre a outra.

A aparência é um atribo bastante óbvio que diferencia grupos étnicos.
Cor da pele, proporcões faciais (olhos maiores ou menores, nariz largo ou fino etc.).

E quanto ao desempenho...
O único tipo de "desempenho" que tenho alguma segurança em especular é o "físico" no que diz respeito aos músculos.
Se não me engano é compravado que negros têm uma concentração maior de fibras musculares de explosão, o que lhes confere vantagens em esportes como o boxe, saltos e corridas de 100m.
Uma concentraçao maior de fibras de resistência confere vantagens em lutas de solo e natação por exemplo. Caucasianos e mongolóides têm maior concentração de fibras de resistência.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #8 Online: 01 de Dezembro de 2009, 20:57:10 »
[...]
 
Aí ele prosseguiu esclarecendo com um exemplo, se pegarmos um finlandês e um sudanês e escolhermos um gene aleatório, é mais provável que o sudanês o compartilhe com o finlandês do que com outro sudanês... mas se formos aumentando pra dois, quatro, dez, cem genes, essa possibilidade vai diminuindo e a probabilidade maior é de que o compartilhamento seja entre dois sudaneses mesmo...
 
Se isso é verdade, então todas essas manchetes anti-racistas sobre pesquisas genéticas são MENTIROSAS!!!!!!!!
 

Não, certamente não para "todas as manchetes", ainda que possa ser para uma ou outra.

E se não me engano, e meio espantosamente, acho, é sim possível/esperado (e não incomumum) encontrar pessoas de populações nativas de diferentes continentes, sem recente miscigenação, que sejam mais geneticamente similares uma com a outra do que com algum outro indivíduo mais aparentado. O que foi descrito aí não seria tanto levando em consideração o total dos genes, mas genes escolhidos a dedo, sabidamente divergentes entre as populações. Não muito diferentemente de se tentar avaliar a raça da pessoa não, digamos, pelo número de vértebras, dedos, formato das costelas, e tantas outras coisas, mas precisamente pelos caracteres que se sabe diferir mais significativamente, seja numa avaliação forense ou no dia a dia. Um exemplo levando em conta a parte numérica. Apenas pela pele escura, a pessoa não é necessariamente um negro africano, mas pode ser indiano, australiano, ou da nova guiné, por exemplo.

Então, julgando apenas por esse caractere, não se tem algo muito "genealogicamente preciso", mas se você levar em consideração outros traços, como fisionomia e tipo de cabelo, vai poder dizer com maior segurança se tratar de um negro africano, indiano, australiano, ou outro. Basicamente o que foi dito é a versão genética disso. Que um caractere ou gene sozinho não vai na imensa maior parte do tempo ser o suficiente para inferir precisamente as origens de um indivíduo, mas se você vai somando alguns, especialmente caracteres que sabe terem maiores freqüências de acordo com as origens, suas chances aumentam substancialmente.

Mas mais importante, é que esses fatos (ou a eventual situação de serem verificados como falsos), a forma como os genes se distribuem pela populações não "são racistas", mesmo podendo identificar genticamente as origem das pessoas de acordo com certos métodos, em vez de serem indistinguíveis. Nesse sentido, não é muito diferente da distinção que se pode fazer visualmente. Você pode apontar com razoável certeza a descendência de pessoas que não venham de populações muito miscigenadas, e isso por si só não endossa o racismo.

 (O que não é incompatível com o que eu disse antes: você pode por exemplo, ter um esqueleto duma pessoa de alguma região do mundo, e ser capaz de identificá-lo com boa precisão por características de partes que se sabe poderem ser usadas para identificar a origem com um bom grau de confiabilidade, como ossos da cabeça e eventuais outras partes; ao mesmo tempo, se em vez de comparar especificamente esses caracteres, comparar características menos específicas, talvez a maior parte do esqueleto, deverá encontrar freqüentemente maior similaridade entre esqueletos de diferentes regiões, do que entre dois esqueletos aleatórios da mesma região)

O racismo não é uma "verdade" decorrente de se poder elaborar um critério taxonômico válido e preciso para raça em humanos, ou de se poder distinguir as origens regionais das pessoas pelo fenótipo ou genoma, ainda sem que isso cumpra a maior parte dos critérios mais significativos de raça.

Racismo pode até depender disso em parte, mas não precisa fundamentalmente, nem é de maneira alguma corroborado por isso. Racismo não é só "taxonomia", é, em STRês, julgar grupos inteiros como superiores ou inferiores na base dos "cum hoc, ergo propter hoc" e generalizações precipitadas (e estúpidas).


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Ele me indicou esse sites:
 
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Daí a conversa entrou no ramo das "verdades desagradáveis" como que os homens são mais inteligentes que as mulheres, que existem etnias mais inteligentes do que as outras, etc...
 
Não que o fato de existirem etnias mais inteligentes que outras seja tão HORRÍVEL, mas algo nessa coisa das notícias anti-racistas genéticas serem mentirosas incomoda e MUITO. Se for assim, no fundo, NO FUNDO, os racistas estão CERTOS e não existe isso das pessoas serem todas tão diferentes entre si, e dizer que os racistas estão CERTOS é horrível. Portanto, o homossexualismo pode ser também uma doença e tudo mais!
 
O que vocês acham?

Que eu saiba, não tem nada que demonstre que as pessoas de um cada grupo ou região são todas homogêneas na maior parte de suas características, e diferindo quase sem sobreposição quanto a outros grupos, coisas do tipo "índios são vagabundos, brancos são heróicos, bravos, desbravadores, geniais e etc". Julgamentos de indivíduos por grupos ainda são idiotice. A "racialização" do que se vê em diferenças entre grupos é outra idiotice ainda maior. Deve haver quem tente usar jargão científico como cortina de fumaça para esse tipo de imbecilidade, de qualquer forma. Um pouco como "desenho inteligente" torna o criacionismo um pouco mais palatável, parece fazer ser algo intelectualmente respeitável.

E essa coisa de "verdades desagradáveis" nesse área é só coisa de uma espécie de bad-boyismo nerd, na melhor das hipóteses, ou racismo mais velado. Ambos não são mutuamente excludentes. É cool, politicamente incorreto, dá a maior adrenalina, ficar chamando atenção de forma mais polêmica para coisas que de outra forma seriam banais. As pessoas, dividindo-as sob diversos critérios que se imaginar além do QI em si, não deverão ter todas o mesmo QI em todos grupos. Por que importa mais se tem mais pessoas duma cor ou outra com QI maior que 120, do com relação ao uma diferença igual entre torcedores do Corinthians e do São Paulo? Por que importa para um americano, por exemplo, onde os negros são minoria, que a o QI médio dos negros é menor, se devem existir mais de seis vezes o mesmo número de pessoas brancas para cada pessoa negra com um dado QI? Coisa de quem fica chorando porque a Heidi Klum casou com o Seal em vez de com ele, inconformado porque amá-la muito mais do que acha que ele amaria (ou vice-versa, caso a fixação seja com as comparações que colocam as mulheres se saindo pior).





Offline Buckaroo Banzai

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #9 Online: 01 de Dezembro de 2009, 21:02:28 »
Eu também não acho que é a mais inteligente das escolhas procurar alguém para se casar tendo como fator crucial de avaliação o fenótipo provável do filho, diga-se de passagem. Tanta coisa mais importante para se preocupar.  :/

Offline Dodo

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #10 Online: 01 de Dezembro de 2009, 21:33:55 »
Eu também não acho que é a mais inteligente das escolhas procurar alguém para se casar tendo como fator crucial de avaliação o fenótipo provável do filho, diga-se de passagem. Tanta coisa mais importante para se preocupar.  :/

Também acho, ele deveria se preocupar com a aparência do padeiro, do viznho, dos colegas de trabalho, etc..

Ok, admito... essa foi podre!
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Offline Eremita

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #11 Online: 01 de Dezembro de 2009, 21:43:56 »
Eu normalmente ignoro quando uma pessoa diz que a população genética X é mais alguma-coisa que a população Y. Não por moralismo, mas por pura Biologia.

A espécie humana passou por um "gargalo" genético, em que quase se extinguiu e teve a maior parte da sua diversidade genética comprometida. Isso foi há uns 70 mil anos, "ontem" evolutivamente falando. É de se esperar, portanto, que os seres humanos - mesmo de populações genéticas diferentes - sejam absurdamente parecidos entre si.

E, enquanto no caso da cor de pele existe pressão seletiva diferenciada de acordo com o lugar que você mora (pouco Sol = pouca vitamina D, claros têm vantagem; muito Sol = câncer de pele, escuros têm vantagem), essa pressão é bastante homogênea para a inteligência. Portanto, sob um ponto de vista teórico, espera-se que o potencial de inteligência de todos os grupos genéticos seja mais ou menos igual.
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Offline Leafar

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #12 Online: 01 de Dezembro de 2009, 21:44:59 »
Uma coisa que normalmente sempre pergunto em relação a materiais "racialistas" é: "será que estamos preparados para suportar uma possível comprovação genética de diferenças naturais entre grupos étnicos no que diz respeito a inteligência e comportamento?".
Como se vê, o problema do wishful thinking não é de exclusividade só de religiosos, pois afeta até a ciência (ou melhor, os cientistas)...  8-)

E a resposta à sua pergunta, na minha opinião, é "Não".

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline FxF

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #13 Online: 01 de Dezembro de 2009, 23:24:59 »
Eu também não acho que é a mais inteligente das escolhas procurar alguém para se casar tendo como fator crucial de avaliação o fenótipo provável do filho, diga-se de passagem. Tanta coisa mais importante para se preocupar.  :/
Um relacionamento é puramente emocional. Se alguém que se sente mal com uma pessoa de raça diferente, paciência. Não dá pra "forçar" que se sinta bem, um relacionamento não é algo racional e controlável.

Offline BetinhOzinhO

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #14 Online: 02 de Dezembro de 2009, 01:35:44 »
Gente, estou TÃO aliviado!!!!!!!! Não gosto muito do Buckaroo Banzai por causa das piadas dele mas estou gostando mais agora que ele me deu um alívio!!!!

Eu estava pensando sobre tudo isso hoje! Eu pensei, "se a natureza é tão DESGRAÇADA e MISERÁVEL, POR QUÊ viver?" Quer dizer, se tudo isso fosse a mais pura verdade, notícias anti-racistas fossem mentirosas, homossexualidade fosse doença, etnias fossem mais maravilhosas e inteligentes que outras, etc, pra quê estar aqui nesse mundo???

Não que a natureza TENHA que ser maravilhosa e encantadora e que o mundo tenha que ser acolhedor e cálido, mas se a natureza for TÃO filha da puta assim, eu acho que a vida e as coisas perdem todo o tesão!!! Já pensou as pessoas chamando as outras de "preto burro" e "viado doente" e você não podendo RESPONDER nada porque elas estão CERTAS?????? Por quê NÃO se matar num mundo desses???

Se bem que tinha até uma compensação, que eram as doenças... algumas etnias tem doenças mais comuns nelas do que em outras, o que compensaria o fato delas serem MAIS MARAVILHOSAS. A etnia mais inteligente, segundo ele, a dos judeus Ahkenazim, algo assim, sei lá, é cheia de doenças.

Pior que hoje, ao iniciar uma conversa com essa pessoa, eu disse que estava pensando numa justificativa pra que etnias diferentes NÃO fossem educadas segregadamente com professores diferentemente qualificados e concluí que a experiência da convivência entre os diferentes era mais valiosa pruma sociedade saudável do que a estimulação da inteligência pura e simples! E TOMEI NA CARA, porque Robert D. Putnam, um FODÃO aí, pesquisou e concluiu que comunidades multiculturais geram MENOS CONFIANÇA!!!!!!!!

http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Putnam#Diversity_and_Trust_within_Communities

Mas depois conversando, vimos que as conclusões de Putnam podem muito bem ser adequadas especificamente à realidade americana... não sendo UNIVERSAIS.
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Offline Eremita

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #15 Online: 02 de Dezembro de 2009, 02:43:01 »
Unh... alguém aí tem alguma evidência, ou ao menos alguma fonte, pra dizer que uma etnia é mais inteligente que outra? Em específico, por razões genéticas e não culturais?
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Offline BetinhOzinhO

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #16 Online: 02 de Dezembro de 2009, 03:52:31 »
Olha, essa pessoa me disse que esses judeus são os mais inteligentes, com média de QI de 116, seguidos de japoneses e outros lá que esqueci, média de QI de 106. E que os mais burros são uns tais pigmeus congolenses.

Mas hoje conversando com ele estávamos falando que os pigmeus podem ser prejudicados porque não dispõem de conceitos como "teste", "múltipla escolha", etc. Sei lá, faz sentido, não faz????
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Offline André T.

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #17 Online: 02 de Dezembro de 2009, 09:34:30 »
Olha, essa pessoa me disse que esses judeus são os mais inteligentes, com média de QI de 116, seguidos de japoneses e outros lá que esqueci, média de QI de 106. E que os mais burros são uns tais pigmeus congolenses.

Mas hoje conversando com ele estávamos falando que os pigmeus podem ser prejudicados porque não dispõem de conceitos como "teste", "múltipla escolha", etc. Sei lá, faz sentido, não faz????

O que me pergunto, com força, é: 'Como é que as pessoas conseguem criar um ambiente isolado o suficiente para inferir que é a RAÇA que está causando a diferença e não os outros TENTILHÕES de fatores?'
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Offline BetinhOzinhO

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #18 Online: 02 de Dezembro de 2009, 11:47:53 »
Bom, sei lá.
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Offline Eremita

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #19 Online: 02 de Dezembro de 2009, 14:17:32 »
Olha, essa pessoa me disse que esses judeus são os mais inteligentes, com média de QI de 116, seguidos de japoneses e outros lá que esqueci, média de QI de 106. E que os mais burros são uns tais pigmeus congolenses.

Mas hoje conversando com ele estávamos falando que os pigmeus podem ser prejudicados porque não dispõem de conceitos como "teste", "múltipla escolha", etc. Sei lá, faz sentido, não faz????
Se essa diferença realmente existir, eu diria que é mais produto de fatores sociais que inatos... especialmente no caso dos japoneses - há algo de cultural no Japão que incentiva o sujeito a se esforçar ao máximo, seja nos estudos, seja no trabalho (tanto que em japonês existe o termo karosi, "morte devido a excesso de trabalho"). E, embora eu saiba que conhecimento e inteligência são duas coisas completamente diferentes, acho que o estudo treina sim a inteligência.

(Se minha hipótese estiver correta, japoneses criados entre brasileiros sob cultura brasileira terão um QI médio igual ao brasileiro; e vice-versa.)

Quanto aos judeus, não posso afirmar muita coisa, não conheço muito.
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Offline Barata Tenno

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #20 Online: 02 de Dezembro de 2009, 14:29:10 »
Eu podia jurar que brasileiros se sairiam melhor que japoneses em testes assim.....
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Eremita

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #21 Online: 02 de Dezembro de 2009, 14:34:59 »
Eu podia jurar que brasileiros se sairiam melhor que japoneses em testes assim.....
Depende do teste, Barata. Se o teste enfocar em lógica pura, abstrata e matemática, acho que os japoneses ganham.
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Offline Moro

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #22 Online: 02 de Dezembro de 2009, 16:00:54 »
Olha, essa pessoa me disse que esses judeus são os mais inteligentes, com média de QI de 116, seguidos de japoneses e outros lá que esqueci, média de QI de 106. E que os mais burros são uns tais pigmeus congolenses.

Mas hoje conversando com ele estávamos falando que os pigmeus podem ser prejudicados porque não dispõem de conceitos como "teste", "múltipla escolha", etc. Sei lá, faz sentido, não faz????
Se essa diferença realmente existir, eu diria que é mais produto de fatores sociais que inatos... especialmente no caso dos japoneses - há algo de cultural no Japão que incentiva o sujeito a se esforçar ao máximo, seja nos estudos, seja no trabalho (tanto que em japonês existe o termo karosi, "morte devido a excesso de trabalho"). E, embora eu saiba que conhecimento e inteligência são duas coisas completamente diferentes, acho que o estudo treina sim a inteligência.

(Se minha hipótese estiver correta, japoneses criados entre brasileiros sob cultura brasileira terão um QI médio igual ao brasileiro; e vice-versa.)

Quanto aos judeus, não posso afirmar muita coisa, não conheço muito.

mas é claro. O presidente americano é negro e super inteligente.
Coloque-se 1000 asiáticos vivendo em condições de pobreza e carência e depois de duas gerações, veja o que aconteceu com eles.

Só espíritas acreditam nisso.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #23 Online: 02 de Dezembro de 2009, 18:21:53 »
Gente, estou TÃO aliviado!!!!!!!! Não gosto muito do Buckaroo Banzai por causa das piadas dele mas estou gostando mais agora que ele me deu um alívio!!!!

Eu estava pensando sobre tudo isso hoje! Eu pensei, "se a natureza é tão DESGRAÇADA e MISERÁVEL, POR QUÊ viver?" Quer dizer, se tudo isso fosse a mais pura verdade, notícias anti-racistas fossem mentirosas, homossexualidade fosse doença, etnias fossem mais maravilhosas e inteligentes que outras, etc, pra quê estar aqui nesse mundo???

Não que a natureza TENHA que ser maravilhosa e encantadora e que o mundo tenha que ser acolhedor e cálido, mas se a natureza for TÃO filha da puta assim, eu acho que a vida e as coisas perdem todo o tesão!!! Já pensou as pessoas chamando as outras de "preto burro" e "viado doente" e você não podendo RESPONDER nada porque elas estão CERTAS?????? Por quê NÃO se matar num mundo desses???

Sem querer desapontar, mas provavelmente já desapontando.

O que eu disse era mais ou menos apenas que é sim possível (ou talvez seja fato, não lembro) que haja maior diversidade genética dentre grupos tidos como raciais do que entre eles, ao mesmo tempo em que é possível se fazer a distinção genética, mais ou menos da mesma forma que se pode em boa parte do tempo acertar na distinção só pelo fenótipo. E que, mesmo que isso não seja o caso, que os grupos/raças sejam realmente mais geneticamente homogêneos e/ou diferenciados, por si só, não "é" algo racista.

Não disse que os grupos ou indivíduos são/devem ser todos "geneticamente iguais", que uns não podem ser melhores que outros em alguns aspectos, e sem necessariamente algo pior para "compensar".

Ao mesmo tempo, existem diferenças de inteligência, renda, comportamento, etc, o que é basicamente o cenário que todo mundo acha ruim, exceto pelos racistas.

Só que, tanto quanto sei, é incerto o quanto uma coisa se relaciona com a outra. Mas de modo geral, acho muito precipitado, para não dizer ridículo, supor que a realidade social seja essencialmente ou substancialmente geneticamente determinada, naquilo que vemos diferir entre grupos, etnias, raças.

Ao mesmo tempo, não posso de qualquer forma excluir totalmente a possibildade de haver alguma "contribuição genética" nisso, ainda que ache difícil até de arranjar um jeito de colocar isso sem parecer exagerado, tosco. Isso que coloquei agora soa um pouco como "genes para tocar piano", quando na realidade, por mais importante possa ser a contribuição genética, deve ser mínima se comparada às "aulas de piano" e tudo que levou até elas.

Mas esse tipo de coisa não deve ser substancialmente, "verdadeiramente", "racial". Porque existem pessoas de todas raças em todos níveis sociais e etc, ainda que em diferentes proporções. Essas médias das quais tanto se fala criam, ainda que acidentalmente, ainda que só uma impressão falsa para os leigos, "ideais", quase meio como o que "deve" ser um cachorro qualquer dentro dos padrões de uma dada raça de cachorro.

Ainda assim, no final pode bem ser que, de fato, no que houver "contribuição genética", hajam disparidades entre as delineações raciais que se fizer. O que acaba sendo legal do ponto de vista dos racistas, ainda que, para qualquer outra pessoa não deva ter muita importância a cor ou origem continental da população ancestral de uma pessoa, e sim o problema em questão, como pobreza ou criminalidade, que como disse, não seriam, mesmo no pior dos cenários possíveis, "características raciais". O mesmo para eventuais vantagens; só os racistas bobos alegres ficam contentes com o próprio fracasso pessoal só em saber que tem alguns certos genes em comum, ou mesmo eventualmente a maioria, com indivíduos de grupo que historicamente teve maiores realizações e sucesso, diferentemente dele. Possivelmente isso talvez seja até uma das causas do racismo, uma forma de conseguir auto-estima ou associação, ou por ao menos não ser de um grupo pior. 



Mas, voltando ao que disse uns parágrafos atrás, essas disparidades existem, e não vejo um grande alívio no fato de que, as pessoas mais miseráveis ou os criminosos não são rigorosamente geneticamente determinados, e que não seja algo que se possa reduzir à raça, ainda que possa haver grande disparidade. O fato dos racistas ou pessoas com um foco ilusório verem em diferenças que existem nas delineações raciais, respectivamente, algo bom ou significativo (significativo para outra coisa além do racismo e suas implicações e curiosidades genéticas do tipo "você sabia que existe uma formiga que só tem um cromossomo?"), é um aborrecimento de importância pequena e aparentemente cada vez menor, já que acho que o racismo está diminuindo de forma geral.

Não é só porque as coisas não são prinicipalmente genéticas ou raciais que a situação está necessariamente muito melhor, podendo até ser consideravelmente pior. Se não são os genes os principais responsáveis pelo sucesso e comportamento ideais das pessoas, a sua relativa estabilidade natural também não é garantia de que as coisas vão no mínimo continuar assim, nem de que podem melhorar para todos. Só nos diz que não são os genes garantindo ou impedindo. Talvez até sendo algo mais provável a estabilidade e progresso se fosse realmente tudo determinado geneticamente, de forma bastante significativa..





 
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Se bem que tinha até uma compensação, que eram as doenças... algumas etnias tem doenças mais comuns nelas do que em outras, o que compensaria o fato delas serem MAIS MARAVILHOSAS. A etnia mais inteligente, segundo ele, a dos judeus Ahkenazim, algo assim, sei lá, é cheia de doenças.

Asquenazes, judeus da Alemanha (que, segundo já li, segundo os nazistas, tinham QI 70 naquela época), país mais rico da Europa, que hoje tem um dos "QIs nacionais" mais elevados, 103, enquanto a média do lado oriental é de 95. Sério indício de que o socialismo emburrece as pessoas de forma duradoura.

Mas por que isso seria bom? Não existem pessoas mais capazes que outras, independentemente de serem mais comuns em qualquer outro grupo? Qual o problema se eles não tiverem falhas para "compensar"? Acho que deveriam, no máximo, ser motivo de inspiração, não de inveja e prazer com o sofrimento daqueles que, se a teoria estiver correta, nem seriam os privilegiados com tendência a uns pontos a mais escala de QI, mas seus parentes. Qual é a diferença de ver essa possibilidade como boa e de achar bom que os negros sejam proporcionalmente mais pobres e com menor QI como "compensação" do Pelé, de outros atletas, e de músicos?


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Pior que hoje, ao iniciar uma conversa com essa pessoa, eu disse que estava pensando numa justificativa pra que etnias diferentes NÃO fossem educadas segregadamente com professores diferentemente qualificados e concluí que a experiência da convivência entre os diferentes era mais valiosa pruma sociedade saudável do que a estimulação da inteligência pura e simples! E TOMEI NA CARA, porque Robert D. Putnam, um FODÃO aí, pesquisou e concluiu que comunidades multiculturais geram MENOS CONFIANÇA!!!!!!!!

http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Putnam#Diversity_and_Trust_within_Communities

Mas depois conversando, vimos que as conclusões de Putnam podem muito bem ser adequadas especificamente à realidade americana... não sendo UNIVERSAIS.

Mas eu acho que talvez seja bem provável que isso ocorra mesmo. Não só as pessoas são naturalmente preconceituosas, como de fato há disparidades entre grupos alimentando esses generalizações. Ao mesmo tempo, apesar de haverem "comunidades multi-étnicas", isso por si só não garante que elas tenham uma convivência mais realmente conjunta, a experiência de ser conduzido a ver mais pessoas dos outros grupos como indivíduos em vez de pessoas de fora do próprio grupo, ou do grupo X. Talvez o mais provável seja formarem panelinhas que não só não fazem nada que contribua para diminuir o preconceito, como pode ampliá-lo.

Ou seja, talvez ambas as coisas sejam verdade, as comunidades multi-étnicas gerem mais desconfiança, mas ao mesmo tempo, a desconfiança e outros problemas possam ser minimizados com a redução da segregação na educação, ou ainda em outras situações. Mas talvez isso seja complicado pela própria desconfiança pré-existente, que talvez atrapalhe a educação para começar.

Mas por que você estava tentando pensar em alguma justificativa para que etnias diferentes não fossem educadas separadamente, para começar? Isso é meio que "inverter o ônus da prova". Desde quando segregação étnica é algo que sequer mereça consideração séria?

Offline Eremita

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Re: Pesquisas anti-racismo são mentirosas???‏
« Resposta #24 Online: 02 de Dezembro de 2009, 18:47:25 »
Acho que a desconfiança vem de achar que o outro não está no meu grupo, e portanto não é confiável. A partir do momento que você vê a etnia como algo irrelevante, a desconfiança talvez acabe.

Agnóstico, quanto ao Obama... ao que me parece, o cara é inteligente, mas depois que fiquei sabendo que o Bush tem QI acima da média, fiquei cabreiro pacas.
« Última modificação: 02 de Dezembro de 2009, 19:14:27 por Eremita »
Latebra optima insania est.

 

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