Tópico: Divulgado trecho da carta deixada por Leila Lopes

[4 Ton Mantis]

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u663367.shtml


A família da atriz Leila Lopes, que morreu na última quinta-feira em São Paulo, divulgou trechos de uma suposta carta deixada por ela.

A polícia investiga a possibilidade de suicídio. Foram encontradas caixas de remédios vazias e prato com restos de comida misturados a veneno de rato, conhecido como chumbinho.

Leia o trecho da carta

"Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada [sic] por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui."

Além do trecho, a família divulgou "agradecimentos" da atriz a jornalistas e fãs e informou o local de três missas de sétimo dia, que acontecem amanhã, em São Paulo, na igreja Nossa Senhora da Aparecida, em Moema, às 18h30; em Esteio, na igreja Coração de Maria, às 19h; e em Florianópolis, na igreja da Santíssima Trindade, às 19h30.

[Mr. Mustard]

Que desperdício... Gostava dela.

Acredito que a única motivação (ou racionalidade?) dela foi o fato de não querer envelhecer... O resto do texto é resultado de fortíssima emoção, já que menciona Deus o tempo todo como quem pede "perdão" pelo ato.

[Spitfire]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

[Mr. Mustard]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

[Spitfire]

Claro que ela tem o direito de abreviar a vida se ela quiser... e pelo motivo que ela bem quiser, não quero tirar este direito de ninguém, mas também tenho o direito de achar os motivos dela fúteis e vazios... simples assim.

[Mr. Mustard]

Claro que ela tem o direito de abreviar a vida se ela quiser... e pelo motivo que ela bem quiser, não quero tirar este direito de ninguém, mas também tenho o direito de achar os motivos dela fúteis e vazios... simples assim.

Ah! Sim, claro. Pelo seu post anterior, achei que estivesse generalizando.

[LIAN]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Pois é. Me pareceu que o sofrimento da mãe antes da morte e estar cansada da rotina a motivou e não deixar de ser bonita!

[Gaúcho]

Eu tenho umas piadas muitos boas sobre como podemos homenagear ela...

[Spitfire]

Eu tenho umas piadas muitos boas sobre como podemos homenagear ela...

Conte-nos... eu adoro humor negro (amarelo, vermelho, marrom, verde... cazzo). 

[Diegojaf]

Necrófilo...

[Fabi]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Eu também não quero envelhecer.

[LIAN]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Eu também não quero envelhecer.

Muitas vezes a gente defende o direito de escolha, mas num caso desses acaba julgando. Muitas pessoas envelhecem para ver os filhos crescendo, os netos, não por gostar do processo em si. Deveríamos respeitar esse direito!

[Spitfire]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Eu também não quero envelhecer.

Se mataria se por acaso descobrisse que o tempo é inexorável?

[West]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Eu também não quero envelhecer.

Pois eu quero.

[Fabi]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Eu também não quero envelhecer.

Se mataria se por acaso descobrisse que o tempo é inexorável?

Não. Eu também queria comer chocolate, batata frita e não engordar.

[Buckaroo Banzai]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Acho que falar em "direito" nesse caso, de suicídio como "ortotanásia preventiva" é meio como aceitar aquela coisa toda de viciado em drogas altamente viciantes que diz "paro quando quiser". Se assume que é uma decisão racional e não um distúrbio neuroquímico.

[Barata Tenno]

Não querer envelhecer e não aceitar isto, mostra o quanto ela era fútil e vazia...

Não acho. Acredito que qualquer um tem o direito de abreviar sua vida, inclusive por medo de velhice, não vejo como futilidade, mas escolha pessoal. Levando-se em conta, claro, o fato de ela ser, além de bonita, esclarecida.

Acho que falar em "direito" nesse caso, de suicídio como "ortotanásia preventiva" é meio como aceitar aquela coisa toda de viciado em drogas altamente viciantes que diz "paro quando quiser". Se assume que é uma decisão racional e não um distúrbio neuroquímico.

Todo suicidio é um disturbio neuroquímico?O Amor é um distúrbio neuroquímico também?

[Buckaroo Banzai]

Acredito que na maior parte do tempo o amor não é preocupação psiquiátrica.

[Mr. Mustard]

Acredito que na maior parte do tempo o amor não é preocupação psiquiátrica.

Concordo, assim como acredito que nem todo o suicídio seja tão somente um distúrbio. No caso de Leila Lopes, penso que foi racional, uma opção.

[Fabi]

Não pareceu uma opção racional. "Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas..." parece depressão.

[Mr. Mustard]

Não pareceu uma opção racional. "Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas..." parece depressão.

Baseado na carta, sem dúvida, mas planejar um suicídio, no caso dela, não foi de uma hora para outra, foi racionalizado. Até porque, uma das cartas tem sete páginas: Onde deveria ser o enterro, em que conta o dinheiro deveria ser sacado para pagamento do funeral, todos os sites que a apoiaram, autores, amigos... mil coisas.

Kurt Cobain estourou os miolos de uma hora para outra, fora outras tentativas de suicídio... Essa daí não, foi muito bem calculado. É claro que a depressão conta também, mas como coadjuvante.

[Fabi]

Depressão não é uma coisa que aparece de uma hora para outra, ela chega aos poucos. Dá tempo até de planejar suicídio, e etc. Não foi uma decisão racional.

[Mr. Mustard]

Depressão não é uma coisa que aparece de uma hora para outra, ela chega aos poucos. Dá tempo até de planejar suicídio, e etc. Não foi uma decisão racional.

Bom, entraríamos em um milhão de variáveis para determinar o que é e o que não é racional. O fato aqui, eu sob meu ponto de vista, que determina ser racional, foi a meticulosidade do suicídio. Não foi uma atitude desesperada, insana, daquelas que ou eu me jogo na linha do trem ou pulo de um prédio. Houve planejamento e isso é ser racional, para mim, claro.

Se o que a motivou foi uma depressão, uma unha encravada, um dente cariado... Sei lá, ela pensou antes de fazer tudo isto.

[Spitfire]

Pensar necessariamente não significa que tenha sido uma atitude racional... até mesmo porque nossos pensamentos podem estar comprometidos por um desequilíbrio, seja químico, fisiológico ou psicológico.

O ato pode até ser meticuloso, detalhista (isto é... supondo que o conteúdo revelado seja de fato dela) e premeditado... mas não significa que seja racional.

Continuo achando-a fútil e vazia...

[Mr. Mustard]

Pensar necessariamente não significa que tenha sido uma atitude racional... até mesmo porque nossos pensamentos podem estar comprometidos por um desequilíbrio, seja químico, fisiológico ou psicológico.

O ato pode até ser meticuloso, detalhista (isto é... supondo que o conteúdo revelado seja de fato dela) e premeditado... mas não significa que seja racional.

Continuo achando-a fútil e vazia...

Eu não estou entrando do mérito da "atitude". Discuto aqui a "Racionalização do Ato", que foi motivado por variáveis emocionais, óbvio.

Como eu disse anteriormente: Não foi um ato desesperado, onde ponho um fim na minha vida imediatamente ao desespero. Foi pensando, calculado e executado.