Autor Tópico: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca  (Lida 5245 vezes)

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Offline Derfel

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #25 Online: 05 de Fevereiro de 2010, 22:37:59 »
Acho que pousaram no Mar da Tranquilidade

Offline SnowRaptor

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #26 Online: 05 de Fevereiro de 2010, 22:43:22 »
Você podia fazer isso sempre que inventa um número, né, Fox? Ou vai dizer que doeu?

De qualquer forma, esses riscos são previstos e calculados. Dificilmente servem de argumento para dizer que não se deve fazer viagens para outros planetas/satélites.

Quanto ao local da alunissagem, é claro que a cratera foi o local "perfeito" de pouso. Se não fosse, não teria sido escolhido. Eles não pousaram lá sem querer.

Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

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Offline FxF

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #27 Online: 05 de Fevereiro de 2010, 22:48:08 »
Você podia fazer isso sempre que inventa um número, né, Fox? Ou vai dizer que doeu?
Vocês que pegam no meu pé... <_<

Offline Derfel

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #28 Online: 05 de Fevereiro de 2010, 23:42:15 »
Os motores Warp e o contato com os Vulcanos foram em Star Trek: o Primeiro Contato e o monolito em 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Mas quanto aos dois primeiros (invenção do motor de dobra e primeiro contato com os vulcanos) não sei onde fala, se é que tem algum lugar nas várias versões do seriado(não acompanhei as mais recentes) ou extra seriado que fala disso.

Quanto ao monolito não tinha mesmo lembrado de 2001. Só assiti ao filme que sei ser bastante resumido em relação ao livro.

"Star Trek: O Primeiro Contato" é o nome do filme de 1996, onde a tripulação da Enterprise (da Nova Geração) volta no tempo e presencia o primeiro voo de uma nave com motor de dobra, desenvolvido pelo Dr. Zefram Cochrane. O voo chama a atenção de uma nave vulcana que acaba por realizar o primeiro contato com a Terra (não faziam contato com civilização sem tecnologia de dobra). Parte disso é narrado também nos primeiros episódios da série Star Trek: Enterprise.

Offline Derfel

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #29 Online: 05 de Fevereiro de 2010, 23:51:17 »
Descrição do pouso, conforme a wikipedia:

Citar
Missão
 “A Águia Pousou”

Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.

Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, também verificaram o estado do Módulo.

Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que se tornou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de o Eagle estar equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do vôo de descida da nave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.

Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que o Houston avisasse que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação. Felizmente, não só o computador tinha sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade, como também a pessoa que melhor o computador conhecia — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão.

Os alarmes contínuos e as quebras nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava a cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, tinha combustível para mais 5 minutos de vôo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla à sua frente.

Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada no tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e o computador estava a colocar o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.

Não havia problema para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. No entanto, se ele batesse com o sino do motor ou uma das patas do trem de aterragem numa rocha grande, haveria uma hipótese real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Decidiu então seguir a velha máxima dos pilotos: “Em caso de dúvida, aterre longe”. Para o fazer, teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final, apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.

Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de aterragem, a sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Lia os dados do computador para Armstrong dando-lhe a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. No Houston, o Diretor do Vôo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam a vigiar a telemetria do ML. Não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunagem estava a demorar mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era de cerca de 20 segundos. Se chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que a aterragem fosse abortada.

Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a diminuir sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha diminuido quase toda a velocidade frontal do Eagle e quando começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, pediu a Aldrin para confirmar se ainda se estavam a mover um pouco para frente. Queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso tinham tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, estavam pousados e desligaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong disse no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Vôo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.

O gasto extra de combustível foi por uma opção do Armstrong (baseado na sua experiência como piloto) e o computador foi uma "mão na roda".

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #30 Online: 06 de Fevereiro de 2010, 10:56:18 »
Desceu no braço e usando os bagos. Estilo Capitão Nascimento.

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #31 Online: 06 de Fevereiro de 2010, 21:44:44 »
Os motores Warp e o contato com os Vulcanos foram em Star Trek: o Primeiro Contato e o monolito em 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Afinal de contas o que é aquele monólito. Ta bom é um monólito...... mas o que ele representa?   

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #32 Online: 06 de Fevereiro de 2010, 23:23:41 »
Os motores Warp e o contato com os Vulcanos foram em Star Trek: o Primeiro Contato e o monolito em 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Afinal de contas o que é aquele monólito. Ta bom é um monólito...... mas o que ele representa?   

Representa que outra civilização o colocou lá e emitiu um sinal quando lá chegaram, avisando que já humanos tinham conhecimento suficiente como para chegar à Lua. Ao mesmo tempo os humanos rastreiam o sinal, que os leva ao próximo desafio.
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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #33 Online: 06 de Fevereiro de 2010, 23:27:43 »
Em todo caso, respondendo à pergunta, não ir à Lua novamente significa atrasar o projeto de colonização do satélite algo que temos que começar a pensar seriamente antes de começar uma crise energética grave pela superpopulação. Essas são ações longas, levaremos 3 ou 4 gerações para sermos independentes no espaço, talvez mais, então já teriamos que ter começado esforços sérios nessa direção.
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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #34 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 00:24:21 »
é possível colonizar a Lua? Já vi umas viagens sobre "colonizar marte".

Acho que colonizar o Saara iria ser mais cost effective e mais proveitoso.
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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #35 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 02:45:25 »
Colonizar a lua? Perfeitamente possível, agora que se sabe ter água lá.
Já existem muitos projetos, e a maioria envolve a construção ou aproveitamento de estruturas subterrâneas, ops, sublunares, que apresentam a vantagem de isolamento térmico, proteção aos micrometeoritos, raios cósmicos e aos selenitas que vivem no lado escuro da lua.
O que impede é apenas uma coisa... dinheiro. Obama preferiu torrar a grana da lua pra salvar os bancos. acontece.
Agora, se a idéia dos tokamaks funcionar, Hélio 3 é um ótimo combustível. Valeria a o custo de equipes de mineração, considerando a energia abundante e limpa. Mas só neste caso, senão, fica apenas para fins científicos, e político tem raiva de cientistas.

Offline FZapp

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #36 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 12:47:32 »
Além de ser mais perto e mais fácil de lidar com os problemas de outras colonizações vindouras. Talvez não haja taaaanta água lá, mas o fato de conseguir colonizar, nem que seja como posto futuro de lançamento, seria genial ! Lembrando que o lançamento de qualquer coisa desde a Lua seria bem menos custoso, dado que não há uma atmosfera a vencer como saindo da Terra.
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Offline Derfel

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #37 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 15:10:26 »
Além de ser mais perto e mais fácil de lidar com os problemas de outras colonizações vindouras. Talvez não haja taaaanta água lá, mas o fato de conseguir colonizar, nem que seja como posto futuro de lançamento, seria genial ! Lembrando que o lançamento de qualquer coisa desde a Lua seria bem menos custoso, dado que não há uma atmosfera a vencer como saindo da Terra.

O problema não é a atmosfera, mas a gravidade, 1/6 da da Terra.

Offline SnowRaptor

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #38 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 15:55:15 »
O problema não é a atmosfera, mas a gravidade, 1/6 da da Terra.

Exatamente. Essa figura do xkcd ilustra bem (clique pra ampliar):
[/url
Elton Carvalho

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #39 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 15:58:46 »
É verdade. :|
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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #40 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 16:27:34 »
Além de ser mais perto e mais fácil de lidar com os problemas de outras colonizações vindouras. Talvez não haja taaaanta água lá, mas o fato de conseguir colonizar, nem que seja como posto futuro de lançamento, seria genial ! Lembrando que o lançamento de qualquer coisa desde a Lua seria bem menos custoso, dado que não há uma atmosfera a vencer como saindo da Terra.

O problema não é a atmosfera, mas a gravidade, 1/6 da da Terra.

A gravidade é problema sim, mas num ambiente construído e pressurizado seria bem melhor que numa estação espacial, onde as tripas voam por dentro de você.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2010, 16:29:36 por Zeichner »

Offline Sr. Alguém

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #41 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 16:30:48 »
Malditos democratas. Sempre acabam com a possibilidade de viagens espaciais tripuladas.
Como vamos desenvolver os motores de warp assim??? Como os vulcanos vão nos descobrir pro primeiro contato??? Como o monolito vai ser descoberto???

Os vulcanos só vão nos descobrir em 2063.Quanto ao monólito, deveria ter sido descoberto a uns 10 anos. :hihi:
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #42 Online: 08 de Fevereiro de 2010, 09:29:37 »
Os motores Warp e o contato com os Vulcanos foram em Star Trek: o Primeiro Contato e o monolito em 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Mas quanto aos dois primeiros (invenção do motor de dobra e primeiro contato com os vulcanos) não sei onde fala, se é que tem algum lugar nas várias versões do seriado(não acompanhei as mais recentes) ou extra seriado que fala disso.

Quanto ao monolito não tinha mesmo lembrado de 2001. Só assiti ao filme que sei ser bastante resumido em relação ao livro.

"Star Trek: O Primeiro Contato" é o nome do filme de 1996, onde a tripulação da Enterprise (da Nova Geração) volta no tempo e presencia o primeiro voo de uma nave com motor de dobra, desenvolvido pelo Dr. Zefram Cochrane. O voo chama a atenção de uma nave vulcana que acaba por realizar o primeiro contato com a Terra (não faziam contato com civilização sem tecnologia de dobra). Parte disso é narrado também nos primeiros episódios da série Star Trek: Enterprise.

Valeu Derfel!  :ok:

Não sabia disso. Não assiti o filme nem essa versão do seriado.
Vou ver se os consigo.
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
__________
Provérbio Iídiche.

"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
__________
Protágoras.Ensaio sobre os deuses. Séc. V a.C.

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #43 Online: 08 de Fevereiro de 2010, 11:40:46 »
O motor de Dobra foi descoberto pelo pai do babe, um porquinho atrapalhado.

Teremos agora uma guerra nuclear, quando serão criados robôs da skynet e patrulheiro australianos com interceptors V8 terão que enfrentar a Cúpula do Trovão. Quando as máquinas forem vencidas pela liderança de John Connor, Dr. Zefram utilizará um missil balístico abandonado em Montana para criar uma nave com motor de dobra, bem a tempo de ser detectado por uma nave científica vulcana.

Isto é ciência astrofísica básica, Dude!

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #44 Online: 08 de Fevereiro de 2010, 16:33:54 »
Colonizar a lua? Perfeitamente possível, agora que se sabe ter água lá.

Vamos fazer uma distincao, ok? Uma coisa eh colonizar, outra eh explorar. Por exemplo, existem inumeras bases
na Antartica, e o que se faz la eh exploracao, no sentido de pesquisa. Que eu saiba, nao existe ninguem morando
permanentemente na Antartica - eh um territorio que nao estah sendo colonizado. Entao, eu acho que seria uma
otima ideia se estabelecer uma base na Lua, com uma tripulacao rotativa, para a realizacao de pesquisas.
Agora colonizacao eh algo bem diferente: precisa haver um motivo economico para tanto. Nao eh a toa que os
portugueses levaram 30 anos para comecar a colonizar o Brasil e os canadenses vivem quase todos colados a
fronteira com os EUA.

O que impede é apenas uma coisa... dinheiro. Obama preferiu torrar a grana da lua pra salvar os bancos. acontece.
Agora, se a idéia dos tokamaks funcionar, Hélio 3 é um ótimo combustível.

SE o ITER funcionar como previsto, ele provavelmente vai fundir deuterio e tritio, que sao abundantes aqui. Nao sei qual seria
a grande vantagem de se trazer He3 da Lua (voce deve acrescentar todo o custo de prospeccao, instalacao e manutencao
de uma mina, incluindo o custo de lancamento).

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #45 Online: 08 de Fevereiro de 2010, 22:21:14 »
Colonizar a lua talvez seja um primeiro passo, um aprendizado, rumo a Marte e outras regiões do espaço. Acho bem provável que daqui a algumas dezenas ou centena de anos teremos uma base em Marte ou talvez até uma colônia, quem sabe, é apenas uma impressão de minha parte.
A questão é apenas tecnológica, e não de que se é ou não possível.

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #46 Online: 10 de Fevereiro de 2010, 00:10:57 »
Realmente colonizar é forçar a barra no atual momento. Base científica seria viável, bem como a construção de telescópios espalhados por grandes áreas de modo a maximizar  a captação de luz.
Com dinheiro, tudo fica fácil.
Quanto ao Hélio3:
As pesquisas  mostraram que a fusão de dois átomos de hélio 3 não gera nenhuma radioatividade, produzindo apenas hélio normal e hidrogênio. Outras pesquisas, que utilizaram deutério, uma forma pesada de hidrogênio, e trício e mesmo deutério e hélio-3, produzem radioatividade, ainda que em quantidades bastante inferiores à produzida pela fissão nuclear.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115040123

Claro, tudo depende do custo. Se der dinheiro, vão fazer naves para extrair Hélio3 das rochas lunares.

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #47 Online: 10 de Fevereiro de 2010, 08:46:57 »
Colonizar é inútil. É muito melhor morar na Terra, mesmo em péssimas condições do que na Lua ou qualquer ponto no espaço. Serve mesmo para estações de pesquisa e lançamento apenas, e, eventualmente, de estações de mineração.

Venus poderia ser um planeta lixo também. Poderiamos jogar tudo que não presta lá. Vai ser tudo incinerado mesmo...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #48 Online: 10 de Fevereiro de 2010, 09:48:50 »
Colonizar é inútil. É muito melhor morar na Terra, mesmo em péssimas condições do que na Lua ou qualquer ponto no espaço. Serve mesmo para estações de pesquisa e lançamento apenas, e, eventualmente, de estações de mineração.

Venus poderia ser um planeta lixo também. Poderiamos jogar tudo que não presta lá. Vai ser tudo incinerado mesmo...

E como levar o lixo lá, um lixoduto espacial... Não estaríamos drenando a Terra?

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Re: Plano de voltar à Lua está morto, afirma assessor da Casa Branca
« Resposta #49 Online: 10 de Fevereiro de 2010, 10:20:54 »
Vênus é minha decepção. O planeta mais parecido com a Terra, com gravidade praticamente equivalente, ou pouco mais perto do sol ( nada que um protetor não resolvesse ), mas tinha que ser uma bola de vapor superaquecido com chuvas de ácido sulfúrico? Não podia ser como se imaginava na ficção científica dos anos 50 um pântano com seres jurássicos, muito mais divertido? Vênus é uma merda.
Mas será que teríamos como fazer em Vênus uma terraformação?

 

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