Se o Espiritismo fosse lei no Brasil, e como o Espiritismo prega a caridade, então haveriam muitos projetos de assistência social, isso sem dúvida. Mas ao menos não teria censuras e proibições, com excessão do aborto. O espiritismo é contra o aborto, mas se a mulher vai abortar, o problema é dela, que sofra com as consequências, e isso então ainda seria um assunto a ser discutido.
Ou seja, o Espiritismo não te obriga a nada, você é que é responsável pelos seus atos. E acho que esse pensamento manteria o laicismo. Ele mesmo não te obriga a acreditar nele, só se estiver disposto. O Espiritismo não é radical como as outras religiões, apesar de ter uma base teísta.
Não haveria concurso público para médium. Pois o indivíduo é ou não médium por natureza. Ou seja, seria impossível fazer concurso para médium, uma vez que ser médium depende da predisposição orgânica, e não de uma prova. Ou seja, só se é médium quem já nasce assim. E não precisa ser espírita ou ter religião para se ser médium, uma vez que é uma manifestação natural.
No caso da psicografia, só será válida se o conteúdo for coerente. E não seria bem uma prova jurídica, mas sim mais como uma pista de investigação para se achar o culpado.
Não sou a favor de religião se tornar lei política. Mas se caso o Espiritismo fosse lei, talvez não tivesse tanto problema como as outras religiões, que são mais intolerantes, radicais. Pois o Espiritismo respeita o livre arbítrio, já as outras não.
Ainda me seria melhor um Brasil predominantemente espírita que islâmico, católico ou evangélico.