Sim, é de bom tom. Também não vi nada muito equivocado, mas é sempre pernicioso tentar passar uma imagem de "fundamentalismo ateu". A argumentação pouco palatável (para o crente) dos chamados (odeio esta terminação) "novos ateus" tem muito mais solidez e honestidade que o que se costuma passar, por vias "editoriais" alheias. O fato de a religião ser benéfica para muitas pessoas, que provavelmente não seriam tão boas sem ela, não muda o fato de que a infecção memética associada à crença congênita e adquirida é um mal a ser, no mínimo, explicitado mais regularmente. Normalmente, passa-se uma imagem de "fundamentalismo ateu" onde há, isto sim, argumentação sóbria e contundente. O que é muito ofensivo para quem está acostumado com as luvas de pelica da auto-ilusão.