Qualquer religioso que debate finge isenção. Ele exige respeito aos seus argumentos mesmo que sejam os mais estapafúrdios. Isso porque ele considera que o tema é sagrado e como sagrado deverá ser tratado. Quando o interlocutor trata o assunto como outro qualquer ele fica triste, profundamente magoado, pois no fundo, não havia raciocínio, só um cipoal de emoções que preenchem sei lá quais necessidade afetivas. É como se dissesse: "Como alguém pode ser tão cruel e insensível com a minha experiência de vida?" Apesar de todo verniz científico de que reveste o debate, o religioso não tira da cabeça, um segundo sequer, suas profundas experiências emocionais e chateia-se e esbraveja esquecendo que ali deveria ser apenas um debate racional, onde cada lado apresenta apenas idéias, e mais nada, que podem estar certas ou erradas.