Eu critiquei a atitude dela, sim. Só resolvi não concentrar minhas atenções na sua pessoa, especificamente. Nem tinha as devidas informaçães para que pudesse me posicionar decididamente, sobre ela. Teria sido por excesso de puritanismo? Ou teria sido de pura maldade? Eis a questão.
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E penso que a minha batalha não seja contra um preconceituoso em particular. Mas sim contra o preconceito em si. Em toda minha vida, sempre manifestei a minha personalidade polêmica. Sou assim. Não preciso e nem quero mudar. Estou habituado a lidar com o preconceito e a conviver com os boatos nas ruas... (Não tão a surdina, como ocorreu no referido caso). Quando criei aquele perfil, a minha intenção era justamente a de polemizar, já estava ciente de que boatos surgiriam. Sou adulto e devo me responsabilizar pelos meus atos. Gosto disso, porque, assim, caem-se as máscaras e posso tomar consciência dos quais desejo proximidade.
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Mas o boato, ele é de natureza pragmática. Ou seja, não condiz com o ambiente Acadêmico e nem deveria condizer com as pessoas que freqüentam este ambiente. A presença desse / naquele é arbitrária. O que me consterna não é o ter saído da Academia (ambiente onde estuda e propaga-se o pensamento multicultural; os Direitos Humanos; o respeito às subjetividades; etc e tal...). É o ter entrado, entende? Penso que as Histórias, notícias ou estórias são para ser ditas, mesmo. Mas devem ser ponderadas, comedidas, que sejam apuradas... Pois a malícia do boato contende no ato em si. Ele se renova conforme entra em propagação, a cada interlocução... E não é ponderado, comedido, não é apurado.
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O que se evidencia por trás dele são sujeitos de uma mediocridade, de uma pequenez de caráter, de uma perniciosidade sem nomenclatura. Inclusive, naquele boato, em específico. O sujeito que criaram corresponde muito mais ao caráter dos que o criou que ao caráter do sujeito do depoimento, que os inspirou. Estes sim, matam... Isso fere qualquer sensibilidade.