Existem mil possibilidades para alimentar a frota automobilística nos próximos anos.
Primeiro é que as enzimas necessárias para produzir etanol de celulose (etanol de segunda geração) estão ficando cada vez mais baratas, quando elas deixarem de ser um problema a produção de etanol a partir de bagaço da cana vai aumentar em até 30% a produção de etanol combustível com a mesma quantidade de cana.
Quanto à ineficiência comparativa dos motores a explosão frente aos elétricos, também há pesquisas em andamento visando criar células combustível a partir de injeção direta de etanol (essa tecnologia já funciona perfeitamente para metanol direto, principalmente porque essas pesquisas começaram nos EUA já há muito tempo, só agora começamos a pesquisar com etanol.)
Outra coisa é que há estudos tentando aumentar a eficiência da produção de etanol a partir de mandioca, a mandioca tem a vantagem sobre a cana de crescer bem praticamente no país inteiro, além de sua cultura não estar associada tantos problemas sociais quanto a cultura da cana.
É só ter um pouquinho de fé na ciência brasileira que ainda vamos ser a Arábia Saudita dos biocombustíveis (deem uma forcinha aí, é com isso que eu trabalho

)