Tópico: Fumasil funciona?

[Buckaroo Banzai]

Postem experiências pessoais ou de conhecidos, ou eventuais textos que forem além da evidência anedótica, se conhecerem algum.

[magnum]

Estou usando o Fumasil à três semanas. E estou muito contente com o resultado.
Ele faz com que a vontade de fumar diminua a cada dia.
Talvez o resultado seja diferente para cada pessoa. Talvez, mas para mim, está funcionando muito bem.

Os três primeiros dias são mais complicados. Pois o problema não é só a falta da nicotina. E sim o ato de fumar sabe? O costume de estar com o cigarro entre os dedos. De sugar e soltar fumaça.
Aconselho a não tentar largar de uma vez o cigarro.

Dica: Se você fuma ao menos 1 maço ou mais por dia. Nos três primeiros dias, utilize o fumasil durante o dia todo. E fume apenas 1 cigarro naquelas horas que são mais difíceis de ficar sem. Tipo, depois de almoçar e antes de dormir.

Sou fumante  à 10 anos. E como fumava dois maços por dia (40 cigarros), eu fiz assim:

1°dia - Fumei 5 cigarros. 1 pela manhã, 1 após o almoço, 1 ao chegar do trabalho, 1 após o jantar e 1 antes de dormir.

2° dia - Fumei 3 cigarros. 1 após o almoço, 1 após o jantar e 1 antes de dormir.

3° dia - Fumei 1 cigarro. 1 Antes de dormir.

Aconselho a seguir essa ordem. E dar preferência para fumar antes de dormir. Pois talvez você tenha insônia. E esse último cigarro ajudará um pouco.

Espero que isso ajude quem estiver interessado em começar o tratamento com o Fumasil.

[João da Ega]

Flash autobiográfico de Manuel Bandeira

"Nome: Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho. Nasceu no Recife, na rua Joaquim Nabuco, em 1886. Solteiro, sem filhos. Altura: 1,68m, sem sapatos. Colarinho nº 40 (pescoço forte!). Sapatos nº 39. É míope, usa óculos e se sente feliz por isso. Tem ficado bastante surdo com a idade e se sente muito infeliz por isso. Já deixou duas vezes de fumar e não tem muito orgulho disso, porque acha, como Pedro Dantas (Prudente de Morais, neto), que é mais fácil deixar de fumar do que fumar pouco".   João Condé, Do livro "Estrela da Vida Inteira", de Manuel Bandeira, Nova Fronteira, 20ª ed./1993, RJ

Cientistas, duas opções:
1. criem um cigarro que não vicia --- assim vou poder fumar só depois das refeições, quando estiver bebendo, e após o sexo.
2. criem um cigarro que não faça mal --- vou fumar quantos e quando quiser, sem ficar com remorso, sentimento de culpa.

É possível uma das duas opções, ou tô divagando?

Parei de fumar, mas, como o grande Manuel, não me orgulho disso. queria era fumar pouquinho.

[Osler]

Retirado da bula:

"INFORMAÇÕES TÉCNICAS: - FUMASIL

FUMASIL é um produto auxiliar no combate ao vicio de fumar e os malefícios que esse vício pode causar no organismo do fumante.

LOBÉLIA : Segundo o Dr. Nilo Cairo*, o Tabaco indiano é indicado como auxiliar no combate ao vicio de fumar. - não achei trabalhos recentes a respeito

PLANTAGO MAJOR: Auxilia no combate ao vicio de fumar, a insônia e a depressão dos fumantes. - Não achei trabalho nenhum, utilizada na homeopatia para diversos fins

CALADIUM SEGUINUM: Auxilia no combate ao vicio de fumar e as pertubações do coração devido ao fumo. - naõ achei nada, também utilizada pela homeopatia

ARGENTUM NITRICUM: Catarro dos fumantes (pigarro), catarro tenaz, viscoso e espesso na garganta. Dor de cabeça profunda no cérebro. - achei na lista de pirncipais remedios homeopaticos http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/1106/os-principais-remedios-homeopaticos
Indicado para crianças secas e enrugadas como idosos. Dor de cabeça profunda ou que incide num dos lados da cabeça (hemicrania). Sensação de dilatação em alguma parte do corpo. Sensação de cabeça muito avolumada. Medo de andar só. Fotofobia. Medo de lugares muito freqüentados. Melancolia e depressão mental. Tremor em todo o corpo. Hipocondria. Neurastenia.

CONTRA INDICAÇÃO E ADVERTÊNCIAS: - FUMASIL

Não há nenhum relacionamento com o uso correto do medicamento"

* Única referência que achei foi na wikipedia, onde me parece ser um engenheiro que acabou na homeopatia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Nilo_Cairo_da_Silva


Enfim, não me parece ter nenhuma confirmação científica para essa medicação, mas fiz uma busca superficial.  E qualquer maneira trabalho com o pessoal da Pneumologia e vou perguntar se alguém sabe algo

[Cumpadi]

Se isso for verdade, o fumasil é o famoso placebo.

[Osler]

Nunca confie numa medicação sem efeitos colaterais... 

[Cumpadi]

Nunca confie numa medicação sem efeitos colaterais... 

Pensando um pouco mais sobre o assunto, hipotetizo que mascar alguma coisa pode ser algo que ajude uma pessoa a parar de fumar. Além da hipótese do efeito placebo, claro.
Vai ver fumasil é isso: um remédio, não uma medicação.

[Diegojaf]

Colega meu que fumava há 15 anos (desde os 15), parou faz coisa de 4 meses de uma vez. Disse que ia parar e parou mesmo. O povo que conhecia ele ficou de cara porque ele fumava a cada 10min e agora em um turno de 8hs, mesmo com gente fumando ao redor dele ele aparentemente não tá nem aí. Força de vontade impressionante...

[Derfel]

Ou simplesmente ele não era viciado.

[Diegojaf]

Pode ser quele era o tipo que associava o fumo a momentos, não ao prazer. Era mais um hábito do que um vício, por isso ele se livrou fácil. Mas de qualquer maneira, era um hábito intenso e prolongado, foi bem impressionante essa parada brusca.

[Derfel]

Ele poderia associar o fumo ao prazer, mas simplesmente não ocorria o vício físico e/ou psicológico. Ele pode fazer parte da parte da população (bem pequena ) que não se torna dependente de nicotina. Isso pode acontecer também com a maconha, cocaína e outras drogas (apesar de ter dúvidas em relação ao Crack). Antes que alguém diga que estou defendendo o uso dessas substâncias: O efeito prejudicial ao organismo independe da instalação do vício e a proporção de indivíduos na população que pode nunca se tornar viciada fazendo o uso dessas substâncias é muito, muito pequena, logo trata-se todos como se fossem suscetíveis ao vício (ninguém tem um certificado escrito que nunca será viciado!)

[Barata Tenno]

Não entendo como um não viciado pode querer fumar.... o cigarro só da prazer em que se vicia.....

[Derfel]

Talvez isso ajude a esclarecer:

Nicotina
José Rosemberg é professor de Pneumologia. Um dos fundadores da Faculdade de Medicina de Sorocaba da Pontifícia Universidade Católica (SP), destaca-se no combate à tuberculose e ao tabagismo. Entre outras obras, em co-autoria com Marco Antônio Miranda e Ana Margarida Arruda Rosemberg, publicou “Nicotina – Droga Universal”.
  reduzir / aumentar
Drauzio – Como a nicotina age nos centros nervosos?
José Rosemberg – Quem fuma um cigarro dá seguramente dez tragadas em média. Se fumar um maço por dia, serão duzentas tragadas em vinte e quatro horas e 73 mil num ano, o que resultaria em 73 mil impactos no cérebro por ano. O conceito de que a cada tragada corresponde um impacto cerebral não é verdadeiro. Aliás, nenhuma droga age dessa forma no cérebro.
O que acontece? A ação da nicotina é permanente no cérebro. Quando está presente, todos os centros nervosos – o dopamínico, o mesolimbo, o núcleo acumbens - a reconhecem e uma série de centros e neurônios nicotínicos, com várias sub-unidades, atuam se revezando: quando uns caem, outros começam a funcionar. Portanto, a nicotina continua agindo no cérebro, mesmo à noite, enquanto a pessoa dorme, e não está fumando.
Drauzio – Como se explica que algumas pessoas consigam manter-se como fumantes moderados e fumem no máximo dez cigarros por dia, enquanto outras fumam três ou quatro maços?
José Rosemberg – Essa pergunta é fundamental, porque até mesmo parte dos médicos desconhece a resposta que é importante para o tratamento do fumante. O grau de dependência varia de acordo com as características genéticas, coisa que não se sabia até alguns anos atrás.
A metabolização da nicotina ocorre no fígado, num sistema chamado citocromo 450. Normalmente, 80% dela são metabolizados em 15 minutos. Entretanto, até alguns anos atrás não se sabia que a metabolização cai quando no DNA um dos 20 alelos, isto é, das 20 variedades do gene CYP2A6 é heterozigótico ou nulo. Há indivíduos que têm dez desses alelos geneticamente heterozigóticos e, embora metabolizem menos nicotina e tenham menos propensão para criar dependência, fumam mais. Já se descobriu, também, que o gene DRD2, quando heterozigótico, confere ao portador compulsão enorme para o consumo de tabaco e de qualquer outra droga.
Indivíduos que têm o gene CYP2A6 consomem grande quantidade de tabaco e têm no sangue grande quantidade de cotinina, o primeiro metabolito da composição da nicotina. Quando metabolizam pouca nicotina, têm muita nicotina no sangue e pouca cotinina, porque, apesar de circular pelo sangue, a nicotina não alcança os outros órgãos.
Se a ação da nicotina for muito forte, há uma pausa negativa na resposta dos centros cerebrais, principalmente do núcleo acumbens e dos centros dopamínicos (a dopamina é responsável pela sensação de prazer maior). Como isso aumenta a vontade de fumar e a ansiedade, a pessoa precisa fumar de novo para compensar as unidades que foram sideradas.
Há mais de cem anos, o grande poeta e escritor Oscar Wilde definiu o cigarro como objeto do prazer requintado, mas que deixa descontente. Hoje, conhecemos a explicação genética desses efeitos: a queda da dopamina provocada pela fase negativa dos centros nervosos faz com que o fumante se sinta mal e precise fumar outra vez.
Drauzio – Existe como medir o grau de dependência da nicotina?
José Rosemberg – Não existe um método para medir a dependência. Existe o questionário de Fagerström do qual constam várias perguntas. Por exemplo, quanto tempo o indivíduo leva para fumar o primeiro cigarro pela manhã, quantos cigarros fuma por dia, se acorda à noite para fumar, etc. Quanto mais pontos fizer, maior será o grau de dependência.
Já se sabe, porém, que 30% dos fumantes não se tornam nicotino-dependentes ou apresentam grau baixo de dependência. Nesses casos, simples aconselhamento será suficiente para convencê-los a parar de fumar. Nos outros 70%, o número de recaídas costuma ser muito alto.

http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/980/nicotina/pagina2/acao-nos-centros-nervosos

[Geotecton]

[...]
logo trata-se todos como se fossem suscetíveis ao vício (ninguém tem um certificado escrito que nunca será viciado!)

Há algum tipo de teste para avaliar a suscetibilidade da pessoa frente às diversas drogas, em especial a nicotina e o álcool?

[Derfel]

Que eu saiba não. Existem questionários e o histórico familiar, não sei se testes genéticos já são realizados.

[Peccatum]

Sou ex-fumante. Comecei por volta dos 13 anos e fumei esporadicamente até os 17. A partir daí passei a fumar todos os dias, cerca de 1 carteira por dia. Resolvi parar de fumar por volta de 2007 (com 23 anos) e simplesmente parei. Com um ou outro tropeço, mas parei. Ano passado tive umas recaídas, mas nada grave. =p
A propósito, meus pais também pararam de fumar após anos e anos como fumantes, também sem ajuda de medicamentos (ok, meu pai foi ajudado por 2 infartos  ).

[Geotecton]

Sou ex-fumante. Comecei por volta dos 13 anos e fumei esporadicamente até os 17. A partir daí passei a fumar todos os dias, cerca de 1 carteira por dia. Resolvi parar de fumar por volta de 2007 (com 23 anos) e simplesmente parei. Com um ou outro tropeço, mas parei. Ano passado tive umas recaídas, mas nada grave. =p
A propósito, meus pais também pararam de fumar após anos e anos como fumantes, também sem ajuda de medicamentos (ok, meu pai foi ajudado por 2 infartos  ).

Voce substituiu o cigarro por algum tipo de rotina ou simplesmente parou?

[Peccatum]

Sou ex-fumante. Comecei por volta dos 13 anos e fumei esporadicamente até os 17. A partir daí passei a fumar todos os dias, cerca de 1 carteira por dia. Resolvi parar de fumar por volta de 2007 (com 23 anos) e simplesmente parei. Com um ou outro tropeço, mas parei. Ano passado tive umas recaídas, mas nada grave. =p
A propósito, meus pais também pararam de fumar após anos e anos como fumantes, também sem ajuda de medicamentos (ok, meu pai foi ajudado por 2 infartos  ).

Voce substituiu o cigarro por algum tipo de rotina ou simplesmente parou?

Eu não adotei nenhuma rotina "saudável", digamos assim. Continuei extremamente sedentário (talvez até tenha piorado pois antes eu pelo menos dava umas voltas de skate). Inicialmente eu reduzi o consumo de cigarro e passei a fumar apenas quando se tornava insuportavel ficar sem. Por exemplo quando eu estava ansioso com alguma coisa na faculdade (provas, apresentações, etc). Mas com o tempo fui conseguindo não fumar mesmo nestas ocasiões. Ajudou bastante eu começar a namorar com uma não fumante e que não gostava de cigarro. Mas uma coisa que notei foi que passei a consumir muito mais café

[Buckaroo Banzai]

Eu odeio essas coisas homeopáticas que se passam por fitoterápicas (supostamente com componentes ativos de verdade e tal).

Vi que tem um outro medicamento de verdade até sendo alvo de ataque por aparentemente induzir ao suicídio.

[Geotecton]

[...]
Mas uma coisa que notei foi que passei a consumir muito mais café

Isto também não é salutar.

[Peccatum]

Eu odeio essas coisas homeopáticas que se passam por fitoterápicas (supostamente com componentes ativos de verdade e tal).

Vi que tem um outro medicamento de verdade até sendo alvo de ataque por aparentemente induzir ao suicídio.

Buckaroo, desculpa a pergunta, mas você está apenas fazendo uma pesquisa sobre o Fumasil, ou está tentando parar de fumar?
Se está tentando parar, já tentou aqueles adesivos ou goma de mascar de nicotina? Dê uma olhada aqui:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000400007&lng=pt

E aqui:

http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=parar&link=tratamento_consenso.pdf

Vários outros  métodos vêm sendo preconizados para a cessação de fumar tais como hipnose, acupuntura (agulha, laser), feedback fisiológico, cigarros artificiais sem drogas, aromaterapia (França), fórmulas de ervas, adesivos de lobélia. Até o momento atual, não existem evidências científicas suficientes para comprovar a eficácia desses métodos. São ainda  necessárias pesquisas utilizando metodologia dentro do  rigor científico que avaliem a eficácia, a viabilidade, assim como o custo e benefício dos métodos. Dessa forma, nenhum desses métodos é recomendado como o método de escolha para  a cessação de fumar.

Lobélia é um dos componentes do Fumasil.

[...]
Mas uma coisa que notei foi que passei a consumir muito mais café

Isto também não é salutar.

Não tenho dúvidas disso.

[rizk]

Eu já tentei parar de fumar.

Usei chicletes e não deu.

Usei adesivos e não deu - mas deu alergia. MUITA ALERGIA.

Usei Zetron e não deu - mas fiquei numa nice.

Pra quê parar de fumar, todos vamos morrer messssmo.

Agora, uma coisa que me tira a vontade de fumar (e também de comer doce) é chá preto. Não tira completamente, mas sabe meio de reunião quando tu não pode sair? Pois é.

[Südenbauer]

Pra quê parar de fumar, todos vamos morrer messssmo.

Melhoras no olfato, paladar, sistema respiratório, e na qualidade de vida em geral por não deixar ser controlado por um palito de nicotina a cada meia hora? Não precisar terminar em uma sala de cirurgia com o peito aberto aos quarenta anos? Não feder a fumaça?

[Osler]

Vi que tem um outro medicamento de verdade até sendo alvo de ataque por aparentemente induzir ao suicídio.

Tem uma série de medicações associadas ao aumento do índice de suicídio, praticamente todos os anti-depressivos ao serem utilizados carregam consigo esse fator - por isso uso desses remédios devem ser feitos com grande rigor, sob supervisão médica gabaritada.

Utilizamos um anti-depressivo para auxílio no "parar" de fumar que é a Bupropiona (Bup, Zetron, Wellbutrin), que normalmente é bem tolerada, mas que tem de ser utilizada com cautela em pacientes com histórico de depressão, ou outras alterações psiquiátricas.

A Vareniclina, comercializada pela Pfizer com o nome comercial de Champix, está sofrendo acusações de alterações neurológicas (depressão, suicídios, crises convulsivas) nos UEA, mas ainda não vi nenhum trabalho mostrando esses efeitos com importância na análise estatística.

Vale lembrar que por ser uma medicação relativamente nova no mercado seus efeitos colaterais reais somente são apurados com o uso massivo - cada vez as drogas são aprovadas pelo FDA com menos estudos de teste.

Um exemplo disso foi a proibição do Ribonaban (Acomplia) por também aumentar o número de suicídios (em pessoas já com histórico de doença psiquiátrica, diga-se de passagem).  Os estudos anteriores a sua aprovação envolviam um grupo muito pequeno por um tempo muito pequeno (se não me engano menos de 5000 pessoas em 36 meses)

[Titoff]

Eu fumei por uns 11 anos. Fumava cerca de 10 cigarros por dia.

Algo que ajuda é prestar atenção nos momentos que você fuma, que situações te fazem acender um cigarro.

Eu descobri que meu uso era muito mais por hábito que por gatilho de stress ou algo do gênero. Quando passava em determinada esquina, indo ao trabalho, pegava um no automático e acendia, por exemplo.

Quando torna seu consumo mais consciente, fica mais fácil de perceber um "ora, nem estou com tanta vontade assim, para que vou fumar agora?"

Bem, eu parei de uma vez. Deste então nunca mais coloquei um cigarro na boca. As duas primeiras semanas são as piores, mas depois o bicho não fica tão feio.

Já fazem anos que parei, mas admito que as vezes dá vontade de fumar um cigarro, mas acontece que essas vontades vão ficando cada vez mais espaçadas e fracas. Tem dias que nem lembro que já fui tabagista.

Uma coisa que me ajudou a não pegar outro cigarro depois disso é a preguiça de ter que passar pela descontaminação toda de novo. Penso um, "aaah não... vou acender um cigarro, começar a fumar de novo e depois vou ter que passar por tudo de novo quando quiser parar novamente... tô afim não."