Lamentável a decisão do Estado, mas é o direito deles. 
Sobre o artigo, concordo com o espírito dele, mas gente, que coluninha mais tosca!
Primeiro, ela se exalta por causa de uma corrente... que circula na internet...  

Depois vem com argumentos do tipo:
A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.
Nada indica que o tal condomínio estava pagando abaixo do que a lei manda. Trata-se de uma suposição dela. 
Um argumento que ela poderia ter feito, e que os autores idiotas do panfleto em questão não cogitaram, é que atualmente
existe um boom de construção civil em Fortaleza, havendo até carência de operários. Ou seja, talvez faltem porteiros 
porque existem empregos melhores disponíveis devido a (inserir propaganda  lulista).
Adiante:
Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha.
Falsa dicotomia. "Ou eles recebem ajuda do governo, ou eles passam fome." Sem entrar muito no mérito da questão, a autora não parou para
pensar nas possibilidades como: Antes: "trabalhava-se X, recebia-se Y, suficiente para sobreviver". Agora: "trabalha-se 0.0 e
recebe-se 0,8Y do governo, apenas o suficiente para sobreviver." 
Quem assim desejar pode trabalhar X e receber 1,8Y do seu trabalho E do governo - mas, aparentemente para alguns, essa é uma
opção menos desejável.
Porém, repito, não discordo do espírito do seu argumento.