Apenas para tentar acrescentar algo à discussão: nos EUA, o sistema de acesso ao ensino superior é bem diferente do brasileiro. As políticas de ações afirmativas se justificaram lá porque a cor da pele foi, comprovadamente, um fator de exclusão dos negros do ensino superior (rendeu até um ou outro filme desses que passam na, blerghhh, sessão da tarde).
No Brasil, o vestibular, com tudo o quanto se fala de mal dele, é um sistema de acesso ao ensino superior inteiramente objetivo. Quem tirou a maior nota, passou. Ninguém é excluído da universidade pelo fato de ser negro, ou ser gordo, ou ser feio, ou ser mulher, ou ser pobre. Se não obteve o acesso, foi porque houveram outros que tiraram nota maior do que ele na prova.