Quanta vaidade...
Eu (inicialmente) chamo todo mundo que conheço por "senhor" e "senhora".
Se o tratamento vai continuar assim, depende diretamente do comportamento da pessoa.
Eu até pensava assim. Até que percebi que os políticos exigem ser chamados de "dotô", mas ninguém parece chamar
os PhDs de verdade assim.
Atualmente só chamo os profissionais de saúde de doutor, apenas pelo costume e se o sujeito for educado comigo.
O resto é senhor(a).
Nina: sua irmã parece já ter concluído as cadeiras de Boçalidade I e II, e Arrogância e Presunção. Eu soube que estão entre
as cadeiras mais fáceis do curso de medicina. 
Hahá, acertou!
Ela é extremamente competitiva, pra ela é importante, em uma conversa caseira, dizer que embora eu tenha doutorado e meu irmão vá começar o dele em março, que ela é que vai ser chamada de doutora todo dia (como já o é, no posto de saúde em que atende).
Bom, eu não me incomodo que outros a chamem de doutora, só que eu não chamo ninguém de doutor. Isso porque embora eu conheça centenas de doutores, nenhum deles jamais exigiu ser tratado assim.
Agora, sobre estas cadeiras obrigatórias do curso de medicina... quando meu orientador de graduação estava defendendo seu doutorado, ele faltou às aulas da medicina por uma semana. Quando ele chegou na outra semana pra dar aula de Genética Humana, perguntaram o motivo da falta. Depois que ele contou, um aluno bateu nas costas dele e disse: "agora, então, você é nosso colega".
