Percebo que possa haver críticas ao Estado, ou seja à Coroa, pelo uso dos impostos que cobrava. Agora o uso que os particulares fizeram do ouro é um assunto desses particulares, todos eles súbditos da Coroa, e dúvido que fizesse sentido dizer que uns eram mais portugueses do que outros. Quando se diz Portugal, é da coroa e do rei que se está a falar... o resto eram portugueses nascidos em Lisboa, Rio, São Salvador, Goa, Macau, Luanda, Moçambique...
Com relação a análise faz sentido sim, pois queremos saber que porcentagem cada um levou após a divisão do império. Se os portugueses que residiam em Portugal ficaram com a maior parte, então tem sentido falar que o país Portugal ficou com a maior parte.
Os particulares mandavam ouro para a metróole... mas isso não era obrigatório... é negócio privado,não se pode dizer que foi Portugal que fez...
Pelo que eu saiba, os portos brasileiros eram fechados a qualquer nação, logo os mineradores brasileiros só podiam vender e comprar de comerciantes portugueses, ao preço que os portugueses determinassem (salvo contrabando).
Lembre que a abertura dos portos por D. João VI na vinda para o Brasil e a posterior tentativa de fechar novamente na volta dele a Portugal foi um dos motivos para a independência do Brasil.
Logo acho que a sua afirmação não confere ... ou precisa de esclarecimentos.
Há sim, a atividade privada de uma nação tb faz parte do total das atividades da nação. Acho que não dá para separar.
E sobre as críticas aos particulares, os comerciantes particulares devem ter sido os que pressionavam a coroa a perpetuar o monopólio, e eles era quem lucrava alto tb, logo acho que as críticas vão para eles tb.
Não tenho nada contra Portugal, torço pra vcs na Eurocopa, mas é difícil justificar o passado colonialista.
Mas passado é passado, todos cometeram erros, se o Brasil fosse forte, provavelmente teria sido imperialista tb.