Autor Tópico: "Charles Darwin estava errado"  (Lida 4853 vezes)

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Offline Derfel

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #25 Online: 03 de Setembro de 2011, 16:16:34 »
Que eu saiba não. :)

Offline Hold the Door

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #26 Online: 03 de Setembro de 2011, 20:40:08 »
Não existe. Nem o Behe, que é o defensor do DI de maior peso acadêmico, conseguiu propor qualquer hipótese que justificasse a sua crença e não passou do apelo a ignorância no seu livro.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Irracionalista

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #27 Online: 07 de Setembro de 2011, 14:54:25 »
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De novo? Interessante um dos posts sobre Alfred Russel Wallace, ainda que Darwin tivesse plagiado suas ideias (o que não fez), não invalidaria a própria TE.

Exatamente. Mesmo que Darwin tenha roubado todas suas idéias de Wallace ou de Jesus Cristo (eu acho possível que a idéia da Seleção Natural, se não foi roubada de Wallace, tem "acasos demais" para mostrar que Darwin não tem dívidas com ele), o que interessa aos biólogos evolutivos não é quem deu ou não a idéia da Seleção Natural - mas sim a validade da própria idéia.

Mas hey, tente dizer isso para um adepto do DI como o Enézio.  :)

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Não existe. Nem o Behe, que é o defensor do DI de maior peso acadêmico, conseguiu propor qualquer hipótese que justificasse a sua crença e não passou do apelo a ignorância no seu livro.

Bom, os Criacionistas propuseram a idéia da Baraminologia, um método de classificação baseado nos "Tipos Naturais" que Deus teria criado (algo perto do Bauplan de Robert Owen) - que chega aos mesmos resultados do que a classificação filogenética. Ooops, acho que eles não esperavam isso.  :P
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Offline Dr. Manhattan

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #28 Online: 07 de Setembro de 2011, 16:09:50 »
Discuti um dia com um amigo meu, e ele invocou o argumento do design inteligente, desafiando a grande série de probabilidades para que se forme um olho, por exemplo. Eu tentei convencê-lo do erro, apesar de nem ele acreditar fielmente no argumento contrário, mas, claro, é difícil contar com a boa vontade de compreender de que não há nada de fantástico - no sentido religioso - de eventos quejandos acontecerem.

Sendo mais científico, como vocês explicariam fatos como esse?

Simples: (1) A evolução por seleção natural não é um processo aleatório. O que é aleatório são as mutações que causam variação. (2) Além disso, não se pode usar probabilidades retroativamente: escolha 5 cartas aleatoriamente de um baralho. Não importa a sequência de cartas que você  escolher: ingenuamente, você poderia concluir que a "probabilidade" de você ter retirado essa sequência é baixíssima. Só que na verdade ela é 100% - você já escolheu as cartas!

EDIT: Usei não quando na verdade queria usar não
« Última modificação: 07 de Setembro de 2011, 16:11:56 por Dr. Manhattan »
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Dodo

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #29 Online: 07 de Setembro de 2011, 22:18:16 »
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O método “arrastão” de investigação científica

Ann Coulter

A definição de inferno está sendo condescendida por idiotas. E lá devem estar os repórteres da MSNBC Chris Matthews e Contessa Brewer lhe soltando risadinhas por toda a eternidade por você não acreditar na evolução.
Quase um terço do meu best-seller de 2007, primeiro lugar no New York Times, Sem Deus — A Igreja do Liberalismo, é um ataque ao mito liberal da criação: a evolução darwinista. Apresentei os argumentos de todos os especialistas no campo, desde o retardado Richard Dawkins ao brilhante Francis Crick, e os confrontei.
Mas parece que os liberais não querem argumentar.
Apesar da fixação obsessiva de Matthews, manifestada por sua constante em perguntar aos republicanos eleitos se eles acreditam na evolução, ao me entrevistar durante uma hora a respeito do Sem Deus — o mesmo livro que está repleto de ataques ao darwinismo — Matthews não me fez uma única pergunta sobre o assunto.
Aliás, nenhum liberal fez. Matthews sequer sabe o que é evolução.
Um ano mais tarde, em um debate entre presidenciáveis republicanos, Matthews pediu que levantasse a mão quem acreditava na evolução. A discussão estava proibida! Vai ver isso abre espaço para que fatos científicos, e não gracinhas de pátio de escola, venham à tona.
A evolução é o único assunto que é discutido exclusivamente na base do “Você acredita?”, permitindo apenas sim ou não. Que tal se jornalistas conservadores começarem a colocar um microfone na frente de candidatos liberais e perguntarem: “Você acredita na Bíblia, sim ou não?” “Um bebê na barriga da mãe é humano, sim ou não?” ou “Você acredita que adolescentes devam fazer sexo, sim ou não?”.
Esse é o método “arrastão” de investigação científica. Os liberais rapidamente cercam e humilham qualquer um que discorde deles. Ficam perdidos quando seus apelos a posições ideológicas (que funcionam muito bem com eles próprios) não funciona com o resto do mundo.
Agora que o candidato republicano à presidência Rick Perry declarou que há “furos" na teoria da evolução — ou “gás", como noticiado originalmente pelo New York Times, antes de publicarem uma errata — está aberta uma nova rodada de escárnio a loucos fundamentalistas, ignorando-se quaisquer fatos.
Mas a verdade é que não foram os avanços do cristianismo (que é relativamente constante), mas da própria ciência, que desacreditaram completamente a teoria evolucionista de Darwin.
Esta semana, vamos considerar uma pequena fatia da montanha de evidências científicas refutando essa misteriosa religião da era vitoriana.
O mais devastador para os “darwimaniacos” foram os avanços na microbiologia desde a época de Darwin, revelando mecanismos incrivelmente complexos, que necessitam de centenas de partes funcionando ao mesmo tempo — estruturas celulares complexas, o DNA, mecanismos de coagulação sanguínea, moléculas e os pequeninos cílios e flagelos celulares.
De acordo com a teoria de Darwin, a vida na Terra começou com formas de vida unicelulares, que por meio de mutações aleatórias, acasalamento e morte, passavam para frente mutações desejáveis, em cujo processo ao longo de bilhões de anos levou à criação de novas espécies.
O teste (extremamente generoso) que Darwin propôs para sua teoria foi o seguinte: “Se fosse possível demonstrar que existe um organismo tão complexo que fosse impossível de ter sido formado por uma série de pequenas e sucessivas modificações, minha teoria cairia por terra”.
Graças aos avanços dos microscópios, milhares dos tais mecanismos complexos foram descobertos desde os dias de Darwin. Ele teve que explicar apenas dispositivos simples, como bicos e guelras. Se Darwin pudesse voltar nos dias de hoje e olhar através de um microscópio moderno para ver as funções internas de uma célula, ele iria prontamente abandonar a própria teoria.
É uma impossibilidade matemática que, por exemplo, todas as 30 a 40 partes de um flagelo celular — esqueça as 200 partes de um cílio! — poderiam ter surgido todas de uma vez por mutações aleatórias. De acordo com a maioria dos cientistas, tal ocorrência é considerada talvez menos provável do que o senador John Edwards se casar com Rielle Hunter, o “marco zero” do impossível.
Tampouco faria cada uma das 30 a 40 partes individualmente um organismo mais apto a sobreviver e se reproduzir; o que é o ponto central da engenhoca toda, se bem nos lembramos.
Como explica Michael Behe, bioquímico e autor do livro “A Caixa-preta de Darwin”, mesmo um mecanismo tão simples quanto uma ratoeira de três partes requer que essas três partes funcionem ao mesmo tempo. Senão você não vai ter uma ratoeira que pegue metade dos ratos que deveria pegar para conseguir a sobrevivência da lei do mais forte. Enfim, você não vai ter uma ratoeira.
Quanto mais aprendemos sobre moléculas, células e DNA — um conjunto de conhecimentos que alguns chamam de “ciência” — mais próspera se torna a teoria de Darwin. Como diria Bill Gates, o DNA “é como um programa de computador, mas muito, muito mais avançado que qualquer software já criado” (Além disso, o DNA não costuma travar quando estamos no meio da reprodução).
Os fanáticos evolucionistas preferem não ser convocados para explicar esse complexos mecanismos que, de acordo com o próprio Darwin, iriam refutar sua teoria.
Ao invés disso, fazem piadas sobre quem sabe a verdade. Dizem que discutir evolução significa acreditar que os homens viveram junto com dinossauros.
Os perseguidores de Galileu devem ter dado boas gargalhadas do fato de ele acreditar em Fred Flintstone.
É por isso que os “darwimaniacos” mais iluminados soam como cientologistas para poderem se ater à sua religião misteriosa.
Crick, ganhador do Prêmio Nobel por sua codescoberta do DNA, levantou a hipótese de que extraterrestres de inteligência superior mandaram células vivas para a Terra em uma espaçonave não tripulada, teoria exposta em seu livro de 1981, “Life Itself”.
Logo ele perdeu Deus por um fio!
Mas a solução de Crick obviamente demanda a seguinte pergunta: como os extraterrestres de inteligência superior evoluíram?
O biólogo populacional de Harvard, Richard Lewontin, disse que os “darwimaniacos” toleram “estórias bonitinhas mas incomprovadas” sobre a evolução e ignoram “a patente absurdidade de alguns de seus argumentos” por estarem comprometidos em criar uma teoria que exclui Deus. “Não podemos”, disse Lewontin “permitir um primeiro passo na direção do divino”.
Talvez se trocássemos o nome de “design inteligente” para Louis Vuitton para não assustar os “teofóbicos”, eles iriam admitir a verdade: A ciência moderna refutou a evolução darwinista.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil especialmente para o Blog Julio Severo: www.juliosevero.com
Título original: The flash-mob method of scientific inquiry

Destaquei uns pontos que achei interessantes (não, eu não concordo com eles eu simplesmente estou com preguiça de procurar dados para refutá-los).
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Contini

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #30 Online: 07 de Setembro de 2011, 22:22:28 »
... Pois é! Realmente é muito mais provável que um deus criou tudo do nada em seis dias mesmo... e ficou tão cansado que teve que descansar no sétimo.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Derfel

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #31 Online: 08 de Setembro de 2011, 06:37:11 »
O problema central dela é que se utiliza da microbiologia, em especial das bactérias, para justificar seu argumento da evolução não ser consistente, mas ela convenientemente se esquece que as bactérias existem há bilhões de anos e possuem uma taxa de mutação muito maior que organismos pluricelulares. Ou seja, existe um período muito grande para que a evolução atuasse na "construção" de elementos como os flagelos. Esquece também que existem organismos ainda mais simples que as bactérias (como as arquebactérias e vírus) que podem ter originado as atuais bactérias. Esquece também que o planeta no início da formação da vida era muito diferente de hoje e os organismos mais simples de então podem simplesmente estar extintos. Mas a própria microbiologia serve como argumento para a defesa da TE, tanto por causa dos diversos experimentos já realizados quanto pelas estruturas presentes na própria célula. Assim, o ambiente citoplasmático é mais semelhante àquele de éons atrás que hoje. A célula também possui uma mitocôndria que é claramente um procarionte capturado em algum momento da história evolucionária.

Offline gilberto

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Re: "Charles Darwin estava errado"
« Resposta #32 Online: 08 de Setembro de 2011, 15:35:45 »
... e ficou tão cansado que teve que descansar no sétimo.
Onipotente que não é oni-resistente ou oni-disposto ... deus complicado esse, hehe

 

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