Autor Tópico: Credulidade feminina  (Lida 5259 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #25 Online: 18 de Abril de 2011, 11:14:34 »
O problema dessa fixação no aspecto de "dimorfismos" cerebrais (algo que mal dá conta de "explicar" muita coisa mesmo nas coisas mais diretamente relacionadas, às quais são comumente apontadas como explicação, como disparidade de sexos em atividades ou áreas da ciência) necessariamente implica na "resposta" ser toscamente reducionista: os céticos/não-religiosos devem ser mais másculos e másculas (ao menos cerebralmente, ainda que as coisas caminhem juntas) e os religiosos mais feminilizados. A menos que se sugira isso apenas como uma modesta diferença de orientação inicial para diferenças mais maleáveis durante a vivência pessoal dentro de um dado contexto cultural.

Offline ByteCode

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #26 Online: 18 de Abril de 2011, 12:59:21 »
Não creio que somos simples máquinas biológicas seguindo cegamente nossa programação genética.
Nós somos máquinas biológicas. Provavelmente não seguimos cegamente nossa programação porque existe certa aleatoriedade em nossas ações - não somos maquinas perfeitas. Cultura não é nada mais que um conjunto de protocolos para interação entre máquinas.

A evolução nos deu de presente à nossa estrutura cerebral algo chamado de neocórtex. Esta parte do nosso cérebro é o responsável por nos "libertar" de sermos simples máquinas biológicas que seguem automaticamente seus instintos de sobrevivência e reprodução. A cultura, a arte, a consciência, a escrita etc... são todos frutos no neocortex cerebral.

Offline West

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #27 Online: 18 de Abril de 2011, 16:05:51 »
A religião tem base emocional - cuida dos medos humanos ante o incontrolável (natureza) e ao desconhecido . Nesse aspecto, mulheres são bem mais emotivas. Homens tendem a ser mais racionais. Talvez isso ajude a lançar um pouco de luz sobre a questão.
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
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existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
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Offline HeadLikeAHole

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #28 Online: 18 de Abril de 2011, 19:01:32 »
Mas sermos máquinas biológicas não significa que tudo que façamos seja produto da seleção natural, ou que a cultura seja também um produto muito significativamente lapidado por ela, em vez de algo com uma considerável "autonomia". De toda variação cultural que existe ao redor do mundo e que houve na história, nada é conhecidamente produto de variações genéticas entre as populações ou ao longo do tempo. Mesmo entre indivíduos e comportamento individal, as correlações não são nada exatamente espantoso, que sugira que encontraremos futuramente variações genéticas que nos permitam traçar perfis psicológicos das pessoas.
Também não acho que a seleção natural seja 100% responsável pela cultura humana. Penso que ela apenas estabelece uma base, como reagimos a certas coisas, sentimentos, etc. Ainda assim somos máquinas e a cultura pode ser considerada um protocolo de comunicação. Este não está armazenado no genes, mas na própria memoria cerebral das pessoas que vão passando a cultura  de uma para outra.

A evolução nos deu de presente à nossa estrutura cerebral algo chamado de neocórtex. Esta parte do nosso cérebro é o responsável por nos "libertar" de sermos simples máquinas biológicas que seguem automaticamente seus instintos de sobrevivência e reprodução. A cultura, a arte, a consciência, a escrita etc... são todos frutos no neocortex cerebral.
E o que é o neocórtex mesmo? Ah, sim, é uma máquina.

Máquinas não precisam necessariamente seguir um procedimento padrão repetidamente. Podem ter inclusa em seus códigos a capacidade de observar o ambiente e mudar suas atitudes. Existem máquinas feitas por humanos capazes disto.

Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #29 Online: 19 de Abril de 2011, 00:09:00 »
Não sei se as mulheres são mais crédulas que os homens, nem se isso é algo inato ou cultural. Naturalmente, isso não
me impediu de formular uma hipótese fuleira para explicar isso:

Hipótese fuleira-simplista-chutológica: A meu ver, uma diferença marcante entre a cultura masculina e a feminina é a forma de
enfrentar desafios. Usando uma liguagem militar, a regra geral seria a seguinte: Homens se preocupam com táticas. Mulheres
com estratégia.
Isto é, os homens tendem a se preocupar com os problemas conforme eles vão surgindo, sem perder tempo
considerando possibilidades abstratas. As mulheres, ao contrário tendem a pensar em soluções para problemas que não existem
ainda, imaginando todos os tipos de cenários possíveis e analisando sua gravidade.

Talvez isso tenha a ver com a divisão do trabalho nos grupos de caçadores-coletores na pré-história, ou algo semelhante.
O resultado é que as mulheres parecem ter uma certa obsessão  em ter um medida de controle sobre todo o seu futuro
(e se você corre o risco de engravidar - ou teme não encontrar um pai para seus filhos enquanto está em idade fértil, isso é uma
questão realmente importante). Os homens teriam uma capacidade melhor de aceitar a ação
do acaso. Daí que essa necessidade de ter um controle sobre o futuro deixaria as mulheres mais vulneráveis a superstições que
prometem um conhecimento sobre o futuro, ou algum poder protetor.

Mas como eu disse, isso é um chute que nem eu levo muito a sério.

Gostei da idéia... mas a questão é "por que elas pensam assim? Seria cultural ou biológico?"
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #30 Online: 19 de Abril de 2011, 00:11:12 »
Nossas respostas ao ambiente são basicamente determinadas por nossa biologia que por sua vez é determinada pelo ambiente (seleção natural). Então eu posso afirmar com segurança que as diferenças são causadas puramente pelo ambiente?  :?

Não vejo dessa forma, pois passa a idéia de que o sistema biológico não contribui com nada, e que o acaso não tem papel algum sobre a mudança, quando ele é importante no surgimento da variação que poderá vir a ser selecionada.
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Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #31 Online: 19 de Abril de 2011, 00:13:37 »
Mas sermos máquinas biológicas não significa que tudo que façamos seja produto da seleção natural, ou que a cultura seja também um produto muito significativamente lapidado por ela, em vez de algo com uma considerável "autonomia". De toda variação cultural que existe ao redor do mundo e que houve na história, nada é conhecidamente produto de variações genéticas entre as populações ou ao longo do tempo. Mesmo entre indivíduos e comportamento individal, as correlações não são nada exatamente espantoso, que sugira que encontraremos futuramente variações genéticas que nos permitam traçar perfis psicológicos das pessoas.


Eu já vejo como provável o cenário de que muito do comportamento e cultura possam ser de causa genética. Um bom exemplo é a tendência à credulidade, que pode estar sim relacionada com um genótipo em particular.
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Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #32 Online: 19 de Abril de 2011, 00:17:26 »
O "pai" da sociobiologia, Edward O. Wilson, da Universidade de Harvard (10), afirmou que as mulheres tendem a ser melhores que os homens em empatia, em habilidades verbais, sociais, e de proteção, dentre outras.

Acho que esse pedaço diz tudo sobre porque elas são mais adeptas de religiões. O caráter de conforto deve ser o principal atrativo da religião para mulheres, principalmente para as que tem maior empatia.

Ter empatia demais e ser cética é muito difícil, meu amigo!  ::)
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Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #33 Online: 19 de Abril de 2011, 00:18:28 »
Se não me engano teve um tópico deste tipo aqui há bastante tempo, deu confusão, mudaram de nome o tópico e depois sumiram com ele.
Mais de um que resultou em trancamento. Não lembro se chegaram a ser apagados. Mas há coisas que é melhor não desenterrar.

Concordo.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Afarensis

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #34 Online: 19 de Abril de 2011, 08:34:32 »
Já frequentei várias denominações cristãs. E pelo que posso observar, as mulheres geralmente são maioria dentro das igrejas. O que me leva a perguntar: qual o motivo das mulheres serem mais crédulas e religiosas do que os homens?

A concentração de homens e mulheres é tão desproporcional dentro das igrejas, que nas religiões que seguem a risca o mandamento de "casar somente no Senhor", ou seja, casar somente com um membro da igreja, as mulheres disputam os homens praticamente no grito pois são poucos os homens solteiros disponíveis.

Além disso, nota-se nitidamente que a concentração é inversamente proporcional no caso de ateus e agnósticos. No grupo dos céticos a concentração de homens é muito maior.

O que acham? Até agora não sei bem ao certo o que pensar disto. Seria biológico ou meramente cultural?


Seria interessante você pesquisar na Internet uma série de livros de um autor que usa o Pseudônimno de Nessahan Alita. Este escreveu 7 livros com base no comportamento feminino. São eles:
O Magnetismo nas Relações Sociais;
O Sofrimento Amoroso do Homem I - Como Lidar com as as Mulheres;
O Sofrimento Amoroso do Homem II - O Profando Feminino;
O Sofrimento Amoroso do Homem III - A guerra da Paixão;
Reflexões Masculinas;
Textos Complementares I;
Textos Complementares II.

Se você ler todos esses textos e compreender, verá que o que se passa na cabeça feminina é muito mais instintivo, animal, do que percerbe-se. Daí a inclinação do feminino para coisas ilógicas e são levadas emocionalmente muito mais fácil a acreditarem em abusurdos do que os homens. Na sua essência são muito emotivas.
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Offline Afarensis

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #35 Online: 19 de Abril de 2011, 08:51:33 »
A religião tem base emocional - cuida dos medos humanos ante o incontrolável (natureza) e ao desconhecido . Nesse aspecto, mulheres são bem mais emotivas. Homens tendem a ser mais racionais. Talvez isso ajude a lançar um pouco de luz sobre a questão.
Concordo com você, sobre isso veja minha resposta ao criador deste tópico.
 Por isso eu digo que surgir uma "Einsten" da vida será muito, muito difícil. Os mecanismos da evolução Darwiana resultou de um cérebro mais racional para os homens e mais emotivo para as mulheres, razão por esta que elas ganham dos homens em inteligência emocional.
 Como já foi dito aqui, as mulheres se ligam muito em horóscopo, novelas, big brother, ou seja, coisas que realmente são ficção. Os homens embora gostem de ufologia, ainda sim, esse tema é retratado com mais seriedade, tanto que isso é estudado pelo programa SETI da Nasa. A meu ver, as mulheres se ligam muito em coisas fúteis, banais, etc. Quem quiser se aprofundar nesse tema, recomendo os estudo dos "Egos e Ids" de Freud. E também a evolução de Darwin e as considerações desta por Arthur Schopenhauer.
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Offline André Luiz

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #36 Online: 19 de Abril de 2011, 12:37:29 »

Para a minha alegria as mulheres dominam em cursos da area de gestao ( contabeis, logistica, administraçao ) enfim

Daonde isso que elas nao gostam de numeros?

Offline Liddell Heart

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #37 Online: 19 de Abril de 2011, 13:05:48 »
Eu já acho que as diferenças podem ser puramente biológicas, havendo um pequeno componente ambiental.

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Offline Liddell Heart

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #38 Online: 19 de Abril de 2011, 13:12:20 »

Para a minha alegria as mulheres dominam em cursos da area de gestao ( contabeis, logistica, administraçao ) enfim

Daonde isso que elas nao gostam de numeros?

As mulheres devem enfrentar 2(dois) problemas:

-"Preconceito histórico": As mulheres tendem a ser mais bem aceitas em "áreas humanas", em detrimento das exatas;
-Condição histórica: Já se passaram apenas algumas gerações desde que as mulheres entraram "para valer" no mercado de trabalho.
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Offline Liddell Heart

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #39 Online: 19 de Abril de 2011, 13:38:54 »
A religião tem base emocional - cuida dos medos humanos ante o incontrolável (natureza) e ao desconhecido . Nesse aspecto, mulheres são bem mais emotivas. Homens tendem a ser mais racionais. Talvez isso ajude a lançar um pouco de luz sobre a questão.
Concordo com você, sobre isso veja minha resposta ao criador deste tópico.
 Por isso eu digo que surgir uma "Einsten" da vida será muito, muito difícil.

Eu já acho que as condições históricas/sociais são mais decisivas que as condições biológicas. A França, o país mais "moderno" do ocidente, já teve duas nobéis(?), Marie Curie e sua filha, Joliot-Curie.  Ou mesmo a China moderna, que detém um dos melhores sistema educacional do mundo no Leste do país, possui as enxadristas Zhu Chen e a prodígio Hou Yifan, a mais jovem campeã de xadrez, entre os masculinos e femininos.

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Offline Afarensis

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #40 Online: 19 de Abril de 2011, 13:46:50 »

Para a minha alegria as mulheres dominam em cursos da area de gestao ( contabeis, logistica, administraçao ) enfim

Daonde isso que elas nao gostam de numeros?

Elas não gostam. O fato de haver muitas mulheres fazendo cursos dos quais você citou não revela nada a respeito. Levando-se em conta que a escolha de uma profissão reflete estados atuais da economia, portanto, não serve de parâmetro. Quando eu falo que é muito dificil ter uma mulher do nível de Einsten ou Newton, não sou eu que falo isso, e sim os grandes pensadores mundiais. Se você ver os escritos deixados por essas pessoas na qual eles expõe sua opinião, verá que a grande maioria chegou a mesma conclusão.  Será que Freud estava errado? Será que Schopenhauer estava errado? . Porém, isso não impede que mulher se destaque em ciências exatas, o que eu estou falando não é determinismo; e sim uma característica natural que a evolução condicionou e que o homem e a mulher são distintos nas aptdões naturais, sendo portanto, nem superior ou inferior ao outro.
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Offline Liddell Heart

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #41 Online: 19 de Abril de 2011, 13:54:38 »
Será que Freud estava errado?

Não sou especialista em Freud, mas ele não deixava claro que a "opressão" contra a mulher fosse, senão o maior, um dos maiores fatores para isso(homens serem mais racionais)?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #42 Online: 19 de Abril de 2011, 14:07:18 »
Eu acho que até entre os homens será dificílimo surgir novos "Einsteins", sendo o principal motivo que o conhecimento é mais ou menos "finito" e cumulativo, objetivo, e não relativo, capaz de passar por infinitas revoluções igualmente dramáticas. Em vez disso, haverá para qualquer área um número limitado de grandes descobertas, e na maior parte do tempo o resto serão adendos. E quanto a história do passado, é difícil sustentar que a diferença de "Einsteins" entre os sexos se deva puramente ao dimorfismo sexual.


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Reducing the Gender Achievement Gap in College Science: A Classroom Study of Values Affirmation
Akira Miyake1,*, Lauren E. Kost-Smith2, Noah D. Finkelstein2, Steven J. Pollock2, Geoffrey L. Cohen3 and Tiffany A. Ito1
+ Author Affiliations

1Department of Psychology and Neuroscience, University of Colorado at Boulder, Boulder, CO, USA.
2Department of Physics, University of Colorado at Boulder, Boulder, CO, USA.
3School of Education, Department of Psychology, and Graduate School of Business, Stanford University, Palo Alto, CA, USA.
*To whom correspondence should be addressed. E-mail: akira.miyake@colorado.edu
ABSTRACT

In many science, technology, engineering, and mathematics disciplines, women are outperformed by men in test scores, jeopardizing their success in science-oriented courses and careers. The current study tested the effectiveness of a psychological intervention, called values affirmation, in reducing the gender achievement gap in a college-level introductory physics class. In this randomized double-blind study, 399 students either wrote about their most important values or not, twice at the beginning of the 15-week course. Values affirmation reduced the male-female performance and learning difference substantially and elevated women's modal grades from the C to B range. Benefits were strongest for women who tended to endorse the stereotype that men do better than women in physics. A brief psychological intervention may be a promising way to address the gender gap in science performance and learning.


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Gender gap in spatial ability can be reduced through training
This release is also available in Chinese on EurekAlert! Chinese.

Barriers to children's achievement in the areas of science, math, and engineering have become a particular concern as policymakers focus on America's economic competitiveness. A gender difference in girls' spatial abilities emerges very early in development, and researchers have suggested that this difference may be a source of gaps in achievement in math and science for girls. A new study just published in Child Development describes an intervention that is effective in eliminating the gender gap in spatial abilities. While the research doesn't yet show that the intervention leads to better achievement in science, math, and engineering for girls, this is a promising direction for supporting girls' achievement and eventual contributions in these areas.

"Given the value of good spatial skills in math and science, this study tells us that it's possible to implement intervention programs and develop curricula aimed at overcoming gender differences that many believe have a biological contribution," according to David Tzuriel, professor of psychology and education at Bar Ilan University in Israel, where the study was conducted. "We still need to see if eliminating the gender gap in spatial relations results in eliminating the gap in math and science achievement. But this is a critical first step."

The research appears in the September/October 2010 issue of the journal Child Development.

Tzuriel and a colleague studied more than 100 first graders, placing about half of them in a training program that focused on expanding working memory, perceiving spatial information from a holistic point of view rather than based on particular details, and thinking about spatial geometric pictures from different points of view. The other children were placed in a control group that took part in a substitute training program.

After eight weekly sessions, initial gender differences in spatial ability disappeared for those who had been in the first group.

This is the first study to find that training helps reduce the gender gap in spatial ability. Further work can follow up on these findings by determining whether eliminating the gender gap contributes to achievement in math and science.

"Training that starts early can prevent gender differences in spatial abilities and provide equal opportunities for girls to excel in skills that are required for success in scientific domains," according to Tzuriel.


E não estou argumentando a favor de uma igualdade biológica plena, apenas penso que mesmo isso, onde quer que seja realmente a divisão sexual "pura", dado um cenário fictício onde homens e mulheres vivessem suas vidas numa sociedade  assexual e o que mais for necessário, ela não é suficiente para dar conta do problema. Ou mesmo eventuais diferenças de alguma forma inatas em tendências ao interesse por diferentes coisas. Essas respostas ficam sempre meio esquisitas, implicando em explicar a extensa variação individual como diferenças de masculinidade e feminilidade.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #43 Online: 19 de Abril de 2011, 14:15:21 »

Para a minha alegria as mulheres dominam em cursos da area de gestao ( contabeis, logistica, administraçao ) enfim

Daonde isso que elas nao gostam de numeros?

Elas não gostam. O fato de haver muitas mulheres fazendo cursos dos quais você citou não revela nada a respeito. Levando-se em conta que a escolha de uma profissão reflete estados atuais da economia, portanto, não serve de parâmetro. Quando eu falo que é muito dificil ter uma mulher do nível de Einsten ou Newton, não sou eu que falo isso, e sim os grandes pensadores mundiais. Se você ver os escritos deixados por essas pessoas na qual eles expõe sua opinião, verá que a grande maioria chegou a mesma conclusão.  Será que Freud estava errado? Será que Schopenhauer estava errado? . Porém, isso não impede que mulher se destaque em ciências exatas, o que eu estou falando não é determinismo; e sim uma característica natural que a evolução condicionou e que o homem e a mulher são distintos nas aptdões naturais, sendo portanto, nem superior ou inferior ao outro.

O problema que eu vejo nisso é que é sim um determinismo* biológico meio ingênuo. Não é que seja algo impensável como hipótese, mas não se pode dar mais como certo do que se daria que asiáticos têm predisposição genética a pingue-pongue, negros a cantoria, e esse tipo de coisa.

Não se pode refutar que sejam realmente o caso de imediato, por alguma impossibilidade evidente, mas também são as hipóteses mais onerosas, dado que outros fatores mais básicos (como o de que a mulher engravida, no caso, bem como simplesmente "história" e "cultura" de forma bem genérica, nesse e nos outros) influenciam facilmente no problema. 




* "determinismo" aqui significando apenas uma elevada influência desse fator, não descartando a modulação por outros, e não um "ditatorialismo", uma determinação que vá sempre sobrepujar todas as outras.

Offline ByteCode

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #44 Online: 20 de Abril de 2011, 13:30:18 »
Seria interessante você pesquisar na Internet uma série de livros de um autor que usa o Pseudônimno de Nessahan Alita. Este escreveu 7 livros com base no comportamento feminino. São eles:
O Magnetismo nas Relações Sociais;
O Sofrimento Amoroso do Homem I - Como Lidar com as as Mulheres;
O Sofrimento Amoroso do Homem II - O Profando Feminino;
O Sofrimento Amoroso do Homem III - A guerra da Paixão;
Reflexões Masculinas;
Textos Complementares I;
Textos Complementares II.

Se você ler todos esses textos e compreender, verá que o que se passa na cabeça feminina é muito mais instintivo, animal, do que percerbe-se. Daí a inclinação do feminino para coisas ilógicas e são levadas emocionalmente muito mais fácil a acreditarem em abusurdos do que os homens. Na sua essência são muito emotivas.


Conheço o NA. O problema é que ele não se baseia em pesquisas científicas, nem em estatísticas e gráficos, para afirmar o que ele afirma. Primeiramente, não há como comprovar que as afirmações dele sobre as mulheres se estende a todas ou ao menos a uma maioria. Ele se baseia somente em experiências pessoais, de amigos e no que ele observa no seu cotidiano.

Certamente se perguntarmos aqui para os homens se já toparam com alguma mulher do tipo descrito por ele, a maioria vai afirmar que sim. Mas senso comum está longe de representar seguramente uma tendência ou uma maioria.

Vejo ele apenas como mais uma opinião do que como algo certo.

Offline Afarensis

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #45 Online: 20 de Abril de 2011, 19:35:39 »
Seria interessante você pesquisar na Internet uma série de livros de um autor que usa o Pseudônimno de Nessahan Alita. Este escreveu 7 livros com base no comportamento feminino. São eles:
O Magnetismo nas Relações Sociais;
O Sofrimento Amoroso do Homem I - Como Lidar com as as Mulheres;
O Sofrimento Amoroso do Homem II - O Profando Feminino;
O Sofrimento Amoroso do Homem III - A guerra da Paixão;
Reflexões Masculinas;
Textos Complementares I;
Textos Complementares II.

Se você ler todos esses textos e compreender, verá que o que se passa na cabeça feminina é muito mais instintivo, animal, do que percerbe-se. Daí a inclinação do feminino para coisas ilógicas e são levadas emocionalmente muito mais fácil a acreditarem em abusurdos do que os homens. Na sua essência são muito emotivas.


Conheço o NA. O problema é que ele não se baseia em pesquisas científicas, nem em estatísticas e gráficos, para afirmar o que ele afirma. Primeiramente, não há como comprovar que as afirmações dele sobre as mulheres se estende a todas ou ao menos a uma maioria. Ele se baseia somente em experiências pessoais, de amigos e no que ele observa no seu cotidiano.

Certamente se perguntarmos aqui para os homens se já toparam com alguma mulher do tipo descrito por ele, a maioria vai afirmar que sim. Mas senso comum está longe de representar seguramente uma tendência ou uma maioria.

Vejo ele apenas como mais uma opinião do que como algo certo.

Realmente as afirmações dele carecem de comprovações cientificas, mas que tem fundamento, isso tem. Pude comprovar na prática. :D
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #46 Online: 20 de Abril de 2011, 22:03:11 »
Mas sermos máquinas biológicas não significa que tudo que façamos seja produto da seleção natural, ou que a cultura seja também um produto muito significativamente lapidado por ela, em vez de algo com uma considerável "autonomia". De toda variação cultural que existe ao redor do mundo e que houve na história, nada é conhecidamente produto de variações genéticas entre as populações ou ao longo do tempo. Mesmo entre indivíduos e comportamento individal, as correlações não são nada exatamente espantoso, que sugira que encontraremos futuramente variações genéticas que nos permitam traçar perfis psicológicos das pessoas.


Eu já vejo como provável o cenário de que muito do comportamento e cultura possam ser de causa genética. Um bom exemplo é a tendência à credulidade, que pode estar sim relacionada com um genótipo em particular.

Teria exemplos de estudos sugerindo algo assim?

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #47 Online: 09 de Maio de 2011, 15:52:10 »
A religião tem base emocional - cuida dos medos humanos ante o incontrolável (natureza) e ao desconhecido . Nesse aspecto, mulheres são bem mais emotivas. Homens tendem a ser mais racionais. Talvez isso ajude a lançar um pouco de luz sobre a questão.
Concordo com você, sobre isso veja minha resposta ao criador deste tópico.
 Por isso eu digo que surgir uma "Einsten" da vida será muito, muito difícil. Os mecanismos da evolução Darwiana resultou de um cérebro mais racional para os homens e mais emotivo para as mulheres, razão por esta que elas ganham dos homens em inteligência emocional. [...]


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Understanding why girls underperform at science

Like a sand-castle crumbling away in the rising tide, the once-popular idea that there are innate gender differences in science and maths aptitude is being undermined by a succession of new research findings.

Earlier this year, for example, Stephen Ceci and colleagues sifted through more than 400 relevant journal articles and concluded that far from there being any evidence for a sex-linked difference in science aptitude, the principal factor affecting the relative absence of women in science is their life choices, especially in relation to having children.

Now a new study, by Brian Nosek and colleagues, has looked at the number of people in different countries who hold implicit gender-science stereotypes, and compared this with gender differences in international school science test scores. The researchers' finding is that the two are mutually reinforcing - a culture's implicit belief that females are not associated with science can actually harm girls' and women's science performance, they argue.

To recap, if something about being female really does predispose a person to be weaker at science, then across the world, girls should under-perform, on average, relative to boys. However, whilst this is true in some countries, other countries actually show the opposite pattern, with girls outperforming boys.

Inspired by such observations, Nosek's team wondered whether cultural beliefs about gender and science might negatively affect girls' science performance. They used a version of the implicit association test, hosted on a website, to record implicit beliefs about gender and science among more than half a million people from 34 countries. By allocating categories (e.g. "male-related words" and "science-related words") to either the same or different response keys, the test shows how easily people associate those categories in their mind. Around the world, 70 per cent of participants exhibited an implicit stereotype - associating science with males more than females.

The researchers then looked at international science test scores recorded in 1999 and 2003 for children aged about 12 years. They found a correlation with the implicit stereotype scores, so that in those countries where more people held stereotyped beliefs about gender and science, girls tended to under-perform at science relative to boys.

Taken in the context of previous research showing that awareness of gender stereotypes can harm people's performance (e.g. girls perform worse at maths after being reminded of the stereotype that females are inferior at maths), the researchers said their correlational findings support the idea that a culture's implicit beliefs about science stereotypes can affect girls' science performance in a mutually reinforcing fashion.

"National policy initiatives addressing both factors simultaneously stand the best chance to maximise national scientific achievement," they said. "Education campaigns attempting to bolster women's participation and performance must overcome the pervasive implicit stereotypes that are already embodied in individual minds."


ResearchBlogging.orgNosek, B., Smyth, F., Sriram, N., Lindner, N., Devos, T., Ayala, A., Bar-Anan, Y., Bergh, R., Cai, H., Gonsalkorale, K., Kesebir, S., Maliszewski, N., Neto, F., Olli, E., Park, J., Schnabel, K., Shiomura, K., Tulbure, B., Wiers, R., Somogyi, M., Akrami, N., Ekehammar, B., Vianello, M., Banaji, M., & Greenwald, A. (2009). National differences in gender-science stereotypes predict national sex differences in science and math achievement. Proceedings of the National Academy of Sciences, 106 (26), 10593-10597 DOI: 10.1073/pnas.0809921106

Link to earlier, related Digest item.
Link to another, earlier related Digest item.
Link to one further related Digest item.

http://bps-research-digest.blogspot.com/2009/07/understanding-why-girls-underperform-at.html

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #48 Online: 09 de Maio de 2011, 15:53:01 »
Mas sermos máquinas biológicas não significa que tudo que façamos seja produto da seleção natural, ou que a cultura seja também um produto muito significativamente lapidado por ela, em vez de algo com uma considerável "autonomia". De toda variação cultural que existe ao redor do mundo e que houve na história, nada é conhecidamente produto de variações genéticas entre as populações ou ao longo do tempo. Mesmo entre indivíduos e comportamento individal, as correlações não são nada exatamente espantoso, que sugira que encontraremos futuramente variações genéticas que nos permitam traçar perfis psicológicos das pessoas.


Eu já vejo como provável o cenário de que muito do comportamento e cultura possam ser de causa genética. Um bom exemplo é a tendência à credulidade, que pode estar sim relacionada com um genótipo em particular.

Teria exemplos de estudos sugerindo algo assim?


Offline Nina

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Re: Credulidade feminina
« Resposta #49 Online: 09 de Maio de 2011, 18:54:46 »
Eu já acho que as diferenças podem ser puramente biológicas, havendo um pequeno componente ambiental.



Gostei do que li sobre Ayn Rand...

"Ao longo dos séculos, existiram homens que tomaram os primeiros passos para novas estradas, armados apenas com a sua própria visão"
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

 

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