Autor Tópico: O estagnado socialismo sueco  (Lida 4691 vezes)

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Rhyan

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O estagnado socialismo sueco
« Online: 30 de Maio de 2011, 07:28:19 »
O estagnado socialismo sueco
por Per Bylund, quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


A Suécia está em uma fase próspera.  Pelo menos em relação a outros países, a Suécia tem se saído muito bem durante a crise financeira.  Algumas pessoas, como Paul Krugman, parecem crer que isso se deve aos amplos pacotes de socorro e de estatizações de empresas privadas que ocorreram no início da década de 1990, medidas essas que supostamente "salvaram" a Suécia do desastre imposto pelo mercado.  Embora seja verdade que um banco tenha sido estatizado e que bilhões de dólares tenham sido injetados no mercado para manter a coroa sueca artificialmente sobrevalorizada em 1992, essa medida fracassou por completo, e a um alto custo para os suecos pagadores de impostos.

Após um curto período de caos total, quando o banco central sueco elevou as taxas de juros para 500% (sim, quinhentos por cento), a moeda entrou em colapso.  É óbvio, uma vez que sua valorização superficial em relação ao dólar não tinha como ser "defendida" contra a valorização muito mais correta exigida pelo mercado, não obstante as várias tentativas sérias feitas pelo governo sueco para tentar manter essa sobrevalorização.  A conseqüência foi um pânico político, logo seguido pela finalmente compreendida necessidade de se colocar as finanças públicas em ordem.

Desde aquela época, como explico em maiores detalhes no livro Back on the Road to Serfdom (editado por Tom Woods), o governo sueco — independente de qual partido estava no poder — vem consistentemente mantendo o orçamento equilibrado.  O resultado foi uma queda expressiva na dívida nacional.  Com efeito, desde 1992 a dívida nacional caiu de 80% do PIB para menos de 40%, de acordo com um recente relatório do Gabinete da Dívida Nacional Sueca.  E isso incluindo as medidas antirrecessão adotadas em 2009.

Tais medidas de austeridade dificilmente seriam aprovadas por Krugman e demais keynesianos, mesmo quando eles defendem que os EUA deveriam imitar o caminho exitoso adotado pelos suecos.  Ao contrário: eles obstinadamente se recusam a ver as medidas evidentemente malsucedidas implantadas pelo governo sueco antes de o país ser finalmente forçado a adotar medidas mais sensatas, que o levaram para o caminho da recuperação.

Entretanto, Krugman não está sozinho.  A crença no grande mito de que a Suécia é algum tipo de experimento socialista exitoso ainda é amplamente difundida.  Os próprios suecos em geral creem nesse mito, assim como o fazem várias pessoas em todo o mundo.  Frequentemente sou abordado por alguém que vem me dizer o quão extraordinário é o meu país, fazendo ilações sobre como deve ser bom ter tudo "gratuito".  E eu sempre fico imaginando sobre o que essas pessoas estão falando e, principalmente, o que as fez crer que essas ideias malucas que elas têm são verdadeiras.  Krugman, por exemplo, deveria ser mais bem informado, mas não é.

Porém, talvez o desempenho da Suécia nessa crise recente seja exatamente o tipo de "mito dos sonhos" que os keynesianos sempre estiveram procurando.  Afinal, a criação de riqueza sueca durante o século XX se parece muito com uma criação keynesiana: um crescimento artificial continuamente alimentado, e que foi automaticamente estimulado e socorrido várias vezes por circunstâncias que, por acaso, terminaram dando incrivelmente certo para um país localizado no extremo norte do globo.

Após um período de "extremo" livre comércio na segunda metade do século XIX, o estado assistencialista foi criado pouco antes de meados do século XX e, em seguida, enormemente expandido.  Não ter participado de nenhuma das guerras mundiais certamente ajudou o país, de modo que sustentar o estado assistencialista foi algo fácil na década de 1960 — afinal, havia uma abundância de riqueza pronta para ser expropriada e "investida" em grandes experimentos de engenharia social.

A saga, entretanto, acabou na década de 1970 — porém, ao que parece, o mito resiste.  A crise internacional do petróleo forçou o governo sueco a adotar o keynesianismo puro, e a moeda, como consequência, foi amplamente e frequentemente desvalorizada, por mais de uma década.  Os "felizes anos 80" não ofereceram solução alguma para o estado que então já se encontrava falido; foi a bolha imobiliária da época, estimulada justamente pelo crédito fácil, que manteve a aparência de prosperidade.

Foi só no início da década de 1990 que a situação financeira do governo implodiu-se por completo, quando os mercados internacionais finalmente deixaram de ficar embriagados com essa bolha imobiliária e reduziram a entrada de divisas no país.  Foi nesse momento que o governo foi forçado, em termos econômicos, a cortar seus gastos e a impor limites nos benefícios oferecidos por meio de uma multiplicidade de sistemas assistencialistas.

Porém, há uma outra verdade sobre a economia sueca, uma verdade que apenas recentemente foi exposta.  Agora existem provas de que a Suécia, mesmo em termos das estatísticas do próprio governo, não é tudo o que se imagina; e que, na realidade, não vivenciou nenhum crescimento econômico real (ao menos em termos de empregos reais, os quais deveriam ser de óbvio interesse para os keynesianos) ao longo de mais de 50 anos.

Em um artigo (infelizmente disponível apenas em sueco) publicado em 2009 no periódico Ekonomisk Debatt, da Associação de Economia Sueca, os economistas Bjuggren e Johansson, do Ratio Institute, mostram a triste verdade.  Baseando-se em dados públicos divulgados pela agência governamental Estatísticas Suecas ("SCB" em sueco, um acrônimo para Bureau Central de Estatísticas) e utilizando um novo sistema de classificação para designar o tipo de propriedade das empresas, eles descobriram que não houve absolutamente nenhum emprego criado no setor privado de 1950 a 2005.

Sim, você leu corretamente: não houve nenhum aumento líquido no número de empregos no setor privado na Suécia durante um período de 55 anos.  Em outras palavras, em um período que começou cinco anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia sueca ficou completamente estagnada.

Os crentes no mito sueco podem querer atacar o sistema de classificação utilizado por Bjuggren e Johansson, porém ele é baseado em um padrão internacional que simplesmente fornece uma visão mais acurada dos setores público e privado, identificando quem é o proprietário real de uma empresa — ao invés de olhar apenas qual o tipo de administração ou qual é a declaração oficial.

Em outras palavras, as classificações utilizadas por esses economistas mostram os efeitos da intromissão do governo nas empresas, identificando quais empresas são de propriedade do governo — e, portanto, consideradas como empresas geridas pelo governo, parte do setor público.  Os dados também levam em conta as pessoas autônomas e as empresas de propriedade estrangeira, ambas as quais estão na categoria de "setor privado" (não importa se a empresa estrangeira seja de algum governo estrangeiro).

Enquanto o setor privado teve zero de criação líquida de empregos, o setor público passou por um monstruoso crescimento durante esse período (veja o gráfico fornecido por esse artigo: a linha azul representa os empregos no setor privado; a marrom, no setor público; a vermelha, a população).  E a população cresceu bastante, o que explica tanto as altas taxas de desemprego como o fato de grande parte das pessoas adultas terem voltado para as universidades públicas com o objetivo de "aprofundar sua educação".

Isso, por sua vez, explica por que o governo sueco não foi capaz de estimular continuamente o estado assistencialista desde a década de 1970 até o início da década de 1990.  Como não houve guerras internacionais nesse período — algo que estimula, ao menos temporariamente, as exportações de um país que não foi afetado —, o setor exportador encolheu; e como não houve um genuíno crescimento global no qual pegar carona, o blefe não se sustentou e a realidade logo se impôs.

O relativo sucesso da Suécia durante a recente crise financeira não tem nada a ver com estímulos governamentais, aumentos nos benefícios assistencialistas ou estatizações do setor privado.  Trata-se do resultado direto de um resoluto e politicamente doloroso programa implementado durante um período de mais de 15 anos, com o objetivo de limpar a bagunça de quase 50 anos de políticas keynesianas que chegaram perto de quebrar uma nação de mil anos de idade.

Krugman pode estar certo ao dizer que os EUA podem aprender com o exemplo sueco — mas isso vale somente para o período após a crise de 1992.


Per Bylund

foi consultor de negócios na Suécia, e hoje faz Ph.D em economia na Universidade do Missouri. Ele é o fundador do site Anarchism.net. e dono do website http://www.perbylund.com/. Ele também tem um blog de onde tece comentários sobre assuntos da atualidade sob a ótica libertária.

Tradução de Leandro Augusto Gomes Roque


Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=872

Rhyan

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #1 Online: 30 de Maio de 2011, 07:31:58 »
Comentário do editor do IMB:

Citação de: Leandro Roque
Os social-democratas, por exemplo, sempre se referem à Escandinávia como exemplo de sociedade rica e com alta carga tributária, dando a entender que, se o Brasil elevar sua carga tributária para 50% do PIB, seremos rapidamente uma Dinamarca. O que eles ignoram é que os países escandinavos primeiro enriqueceram (o fato de não terem participado de nenhuma guerra ajudou bastante), e só depois adotaram um estado assistencialista. E com um detalhe inevitável: após essa adoção, a criação de riqueza estagnou.

Como esse artigo versou sobre a Suécia, falarei aqui sobre a Dinamarca e o alto nível de desregulamentação de sua economia.

1) Você demora no máximo 6 dias para abrir um negócio (contra mais de 130 no Brasil);
2) as tarifas de importação estão na casa de 1,2%, na média (7,9% no Brasil);
3) o imposto de renda de pessoa jurídica é de 25% (34% no Brasil);
4) o investimento estrangeiro é liberado (no Brasil, é cheio de restrições);
5) os direitos de propriedade são absolutos (no Brasil, grupos terroristas invadem fazendas e a justiça os convida para um cafezinho);
6) não há nenhum banco estatal; e
7) horror dos horrores, o mercado de trabalho é extremamente desregulamentado. Não apenas pode-se contratar sem burocracias, como também é possível demitir sem qualquer justificativa e sem qualquer custo. E tudo com o apoio dos sindicatos, pois eles sabem que tal política reduz o desemprego. Estrovengas como a CLT (inventada por Mussolini e rapidamente copiada por Getulio Vargas) nunca seriam levadas a sério por ali.

Num ambiente assim, a eficiência e o dinamismo econômico são altos, o que resulta em uma economia rica, capaz de sustentar seu enorme sistema de bem-estar social. Não fosse pela economia desregulamentada e a riqueza por ela gerada, o assistencialismo dinamarquês não duraria dois dias.

Com seu atual nível de riqueza acumulada per capita, o Brasil não tem a menor chance de adotar um modelo assistencialista escandinavo. Primeiro um país precisa enriquecer (acumular capital); só então ele pode se dar ao luxo de consumir esse capital (gastos assistencialistas). E, mesmo assim, o consumo desse capital só vai perdurar se continuar havendo poupança e investimento, que é exatamente o que permite o acúmulo de capital que vai financiar o consumo.

Os escandinavos fizeram isso durante o século XIX e metade do século XX. O Brasil, não.

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #2 Online: 30 de Maio de 2011, 09:21:32 »
Comentário do editor do IMB:

Citação de: Leandro Roque
Os social-democratas, por exemplo, sempre se referem à Escandinávia como exemplo de sociedade rica e com alta carga tributária, dando a entender que, se o Brasil elevar sua carga tributária para 50% do PIB, seremos rapidamente uma Dinamarca. O que eles ignoram é que os países escandinavos primeiro enriqueceram...

O Brasil é a 7ª economia do mundo.

E não é necessário aumentar a tributação, devemos é tributar mais quem ganha mais e menos quem ganha menos e não o que acontece atualmente, onde as classes média e baixa são massacradas enquanto os mais ricos são poupados. Além de impostos pesados sobre herança.

Rhyan

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #3 Online: 30 de Maio de 2011, 09:51:48 »
Quer tributar aqueles que mais criam empregos? ptz...

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #4 Online: 30 de Maio de 2011, 10:30:50 »
Exatamente, que são justamente os que ganham mais.

Além de que eu posso usar o seguinte argumento, semelhante ao seu: "querem tributar a maior parte dos consumidores (classe baixa e média) que são os que fazem a economia crescer (consequentemente menos emprego e menos riqueza)?"
« Última modificação: 30 de Maio de 2011, 10:35:47 por ByteCode »

Offline jpsouzamatos

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #5 Online: 30 de Maio de 2011, 11:09:46 »
Tributar quem ganha mais (que injustiça) imposto único e bem baixinho para todo mundo (exceto para as religiões que os impostos tem que ser altos e abusivos).

Offline jpsouzamatos

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #6 Online: 30 de Maio de 2011, 11:10:58 »
Não entendo essa dor de cotovelo de certas gentes que querem miséria generalizada, não podem ver alguém com progresso para começar a odiar eles.

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #7 Online: 30 de Maio de 2011, 11:45:05 »
Nada mais do que justo, quem ganha mais deve pagar mais. Já ouviu falar no principio jurídico da EQUIDADE?

Offline Moro

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #8 Online: 30 de Maio de 2011, 11:54:25 »
Queria morar num estado estagnado como a suécia. O que vi foi um monte de nhe nhe nhe baseado na suposta superioridade de um estudo que não está disponível porque só está em sueco.

Eu já fui para a Suécia.. nem pobre eu via na rua. Que merda de país.

Não acho que o modelo deles seja o mais correto para qualquer país nem que seja isento de críticas, mas os resultados querem dizer alguma coisa, ou não?

“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Peter Boghossian

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Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #9 Online: 30 de Maio de 2011, 12:01:39 »
Ao autor do texto inicial do tópico, basta lembrar-lhe o IDH da Suécia.

Lembrando, também, que a meta principal de qualquer país é garantir a qualidade de vida elevada aos seus habitantes e não a existência de uma imensa sacola de dinheiro a disposição do Estado.
« Última modificação: 30 de Maio de 2011, 12:04:39 por ByteCode »

Offline Barata Tenno

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #10 Online: 30 de Maio de 2011, 12:02:37 »
Nada mais do que justo, quem ganha mais deve pagar mais. Já ouviu falar no principio jurídico da EQUIDADE?
E voce ja ouviu falar de isonomia? Todos iguais perante a lei.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #11 Online: 30 de Maio de 2011, 12:10:40 »
Nada mais do que justo, quem ganha mais deve pagar mais. Já ouviu falar no principio jurídico da EQUIDADE?
E voce ja ouviu falar de isonomia? Todos iguais perante a lei.

"isonomia consiste na garantia de direitos iguais a todos perante a lei e a equidade é a adaptação da lei a fim de fazer justiça da forma mais humana e justa possível."

Ou seja, a lei deve ser igual para os iguais em condições.


Rhyan

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #12 Online: 30 de Maio de 2011, 12:27:16 »
Queria morar num estado estagnado como a suécia. O que vi foi um monte de nhe nhe nhe baseado na suposta superioridade de um estudo que não está disponível porque só está em sueco.

Eu já fui para a Suécia.. nem pobre eu via na rua. Que merda de país.

Não acho que o modelo deles seja o mais correto para qualquer país nem que seja isento de críticas, mas os resultados querem dizer alguma coisa, ou não?



Será que devo acreditar em você ou no autor do artigo? heheehhe...

Rhyan

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #13 Online: 30 de Maio de 2011, 12:28:01 »
Exatamente, que são justamente os que ganham mais.

Além de que eu posso usar o seguinte argumento, semelhante ao seu: "querem tributar a maior parte dos consumidores (classe baixa e média) que são os que fazem a economia crescer (consequentemente menos emprego e menos riqueza)?"

Falácia básica achar que o consumo que cria riqueza.

Rhyan

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #14 Online: 30 de Maio de 2011, 12:31:41 »
Não sei porque perco tempo debatendo com "criacionistas"...

Um faz uma crítica que não tem nada a ver com o artigo, ele foi lá e não viu nenhum pobre, logo o socialismo é positivo.

O outro não tem vergonha de mostrar como é invejoso.

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #15 Online: 30 de Maio de 2011, 12:34:28 »
Não sei porque perco tempo debatendo com "criacionistas"...

Um faz uma crítica que não tem nada a ver com o artigo, ele foi lá e não viu nenhum pobre, logo o socialismo é positivo.

O outro não tem vergonha de mostrar como é invejoso.

E você não tem vergonha de usar ad hominens, pelo jeito :D

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #16 Online: 30 de Maio de 2011, 12:35:24 »
Exatamente, que são justamente os que ganham mais.

Além de que eu posso usar o seguinte argumento, semelhante ao seu: "querem tributar a maior parte dos consumidores (classe baixa e média) que são os que fazem a economia crescer (consequentemente menos emprego e menos riqueza)?"

Falácia básica achar que o consumo que cria riqueza.

Então me explique por gentileza, como se cria riqueza no capitalismo sem consumo?

Offline Luiz F.

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #17 Online: 30 de Maio de 2011, 12:37:38 »
Esse site do artigo de abertura do tópico é engraçado. Dá pra dar umas boas risadas.
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #18 Online: 30 de Maio de 2011, 12:47:19 »
Queria morar num estado estagnado como a suécia. O que vi foi um monte de nhe nhe nhe baseado na suposta superioridade de um estudo que não está disponível porque só está em sueco.

Eu já fui para a Suécia.. nem pobre eu via na rua. Que merda de país.

Não acho que o modelo deles seja o mais correto para qualquer país nem que seja isento de críticas, mas os resultados querem dizer alguma coisa, ou não?



Será que devo acreditar em você ou no autor do artigo? heheehhe...

E no IDH você acredita ou acha que também é artificial?

Offline Liddell Heart

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #19 Online: 30 de Maio de 2011, 13:48:26 »
Nada mais do que justo, quem ganha mais deve pagar mais. Já ouviu falar no principio jurídico da EQUIDADE?

Já ouviu falar em parasitismo?
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Tonto

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #20 Online: 30 de Maio de 2011, 13:56:24 »
Nada mais do que justo, quem ganha mais deve pagar mais. Já ouviu falar no principio jurídico da EQUIDADE?
E voce ja ouviu falar de isonomia? Todos iguais perante a lei.

"isonomia consiste na garantia de direitos iguais a todos perante a lei e a equidade é a adaptação da lei a fim de fazer justiça da forma mais humana e justa possível."

Ou seja, a lei deve ser igual para os iguais em condições.



Dizem que pelo principio da igualdade,  voce deve tratar desigualmente os desiguais para que haja igualdade.
"Se quiser realizar seus sonhos primeiro você terá que acordar"

Offline Liddell Heart

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #21 Online: 30 de Maio de 2011, 14:00:46 »
Ao autor do texto inicial do tópico, basta lembrar-lhe o IDH da Suécia.

Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos. Todos com IDH mais alto que o da Suécia.

Citar
Lembrando, também, que a meta principal de qualquer país é garantir a qualidade de vida elevada aos seus habitantes e não a existência de uma imensa sacola de dinheiro a disposição do Estado.

Em toda a social-democracia é assim. A qualidade de vida do Palocci deve ser altíssima, graças ao interesse do Estado em seu bem-estar.  :ok:
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"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Liddell Heart

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #22 Online: 30 de Maio de 2011, 14:04:18 »
Exatamente, que são justamente os que ganham mais.

Além de que eu posso usar o seguinte argumento, semelhante ao seu: "querem tributar a maior parte dos consumidores (classe baixa e média) que são os que fazem a economia crescer (consequentemente menos emprego e menos riqueza)?"

Falácia básica achar que o consumo que cria riqueza.

Então me explique por gentileza, como se cria riqueza no capitalismo sem consumo?

Então me explique por gentileza, como se cria riqueza no capitalismo sem produção?
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
Benjamin Franklin

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Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #23 Online: 30 de Maio de 2011, 14:19:10 »
Liddell Heart, nem vou entrar mais em detalhes com você neste tipo de assunto. Você continua dizendo que o que interessa é a riqueza e o PIB do país SOMENTE, e eu digo que o país deve ter riqueza sim mas que não adianta riqueza concentrada, pois não gera qualidade de vida para a população (o principal), sendo enorme exemplo disto nosso proprio país que, apesar de muito rico, tem qualidade de vida péssima (IDH baixo) graças a enorme concentração de renda aqui existente, ou seja, o país simplesmente ser rico não resolve o problema principal que é dar uma vida melhor para a população. Mesmo eu mostrando estatisticas e números você continua dizendo que igualdade social não quer dizer nada. Então, deixa pra lá. Nossa discussão não vai ser produtiva nem pra mim nem pra você.

Offline ByteCode

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Re: O estagnado socialismo sueco
« Resposta #24 Online: 30 de Maio de 2011, 14:28:15 »
Ao autor do texto inicial do tópico, basta lembrar-lhe o IDH da Suécia.

Nova Zelândia, Austrália e Estados Unidos. Todos com IDH mais alto que o da Suécia.


E daí? Estar entre os 10 melhores já não está bom? Pra mim ta de bom tamanho, e como!

 

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