Autor Tópico: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres  (Lida 4131 vezes)

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Offline rizk

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #25 Online: 13 de Junho de 2011, 09:07:15 »
Ó. Explico-me.

É aquela velha questão dos papéis sociais. Estabeleceu-se que homens são de um jeito, mulheres são de outro jeito. Isso é diferente, claro, de lugar pra lugar e de época pra época. Exemplo mais-que-clássico é o cor-de-rosa para meninas, que hoje em dia parece mais que óbvio, mas antes da Guerra a maioria dos bebês era vestida de branco mesmo.
Existem, naturalmente, diferenças fisiológicas entre os homens e mulheres. Na sociedade civilizada, porém, em que existem máquinas, pólvora e coisas do tipo, elas praticamente não têm mais lugar. Ainda assim, os papéis de gênero subsistem.
Vemos, por exemplo, que os empregadores insistem em dar preferência à contratação de homens, alegando que as mulheres faltam pra cuidar dos filhos e têm cólica menstrual: esquecem-se eles, porém, do blackberry e do buscopan!

A gente vê, mesmo dentro do meio GLBT, um desgosto pra com o gay afeminado (que eles ficam causando e "desmoralizando" todo o resto etc.) Parece que o problema não é nem gostar de homem! Homem, "bofe", tem que arrotar, coçar o saco, gostar de esporte.

Outro é o fenômeno com a mulher: ela tem um limite de "masculinização" que é admitido e incentivado (hoje em dia, note bem), mas somenta na vida pública. Porque, na vida particular, continha aquela "vocação" de atender a família e o desejo masculino. Aí a gente se encontra numa zona cinzenta entre os dois papéis. Quando a mulher é lésbica, ela CONTINUA à disposição do desejo masculino - são diversos os relatos de "estupros corretivos", mas aí é outro assunto.

A questão toda é não se desviar do papel estabelecido.

Eu entendo que o papel das mulheres é inferior porque é restrito à vida privada, à vida cotidiana, à imanência, mesmo. À vida que não é sua, mas dos seus pais, do seu homem e dos seus filhos. Todo dia ela faz tudo sempre igual. Triste.


MAS DESVIO-ME!!! Que tipo de pesquisa você quer? Vamos procurar!!!


p.s. com as crianças é diferente. Elas vão crescer. E é claro que todos os adultos esperam que as crianças cresçam e párem de dar escândalo, é a PREMISSA mesmo da coisa toda. Todos estamos numa "conspiração" mesmo, pra modelá-las do nosso jeito, isso que chamamos educação. Mas aí é outro assunto, acho.

Offline LoucoIdealista

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #26 Online: 14 de Junho de 2011, 19:58:38 »
É, esse post da rizk me pareceu coerente, lógico.

Eu só questiono a linha
Eu entendo que o papel das mulheres é inferior porque é restrito à vida privada, à vida cotidiana, à imanência, mesmo. À vida que não é sua, mas dos seus pais, do seu homem e dos seus filhos. Todo dia ela faz tudo sempre igual. Triste.

Não considero o papel da mulher inferior, mas é diferente, muito diferente!

Faz muito tempo que eu compreendo o comportamento feminino, mas demorei a aceitar como sendo "moral". A evolução "moldou" dessa forma o sucesso reprodutivo de nossa espécie, e ela não se "preocupou" em "moldar" homens e mulheres com níveis idênticos de raciocínio e força de trabalho, níveis idênticos de inteligência emocional ou felicidade etc.

E o que um travesti ou gay afeminado representa, pela lógica, na nossa interpretação moral instintiva quanto ao seu papel numa sociedade? Resposta óbvia... Eles não se submetem a atividades masculinas com muita eficiência, como também são incapazes de exercer a função reprodutiva feminina, que exige muito mais cuidados parentais (gestação, amamentação e maior apego pela prole).

Alguém conhece algum estudo sério sobre algum tipo de instinto materno de travestis e gays afeminados? Alguém sabe se um travesti seria tão boa mãe quanto uma mulher?

Um gay, no papel materno, só tem a opção da adoção, não exercendo papel de mãe biológica. E me desculpem os filhos adotivos ou pais adotivos, mas eu não acredito nesse papo de que não há diferenças no nível de afeto com filhos adotivos em relação a filhos biológicos. Filho biológico de uma mulher é algo que influencia, é todo um processo de investimento inicial (gestação, amamentação) que influencia no nível de afeto da mãe para o filho (e talvez vice-versa), sem contar pesquisas a respeito sobre "cheiro de parentesco" e afinidade genética quanto à personalidade herdada.


O gay masculino é o gay que talvez não fertilize, mas protege e exerce as atividades mais importantes que não sejam de cunho familiar na sociedade (trabalhos pesados, arriscar a vida para salvar alguém etc). O gay masculino (e talvez enrustido) é o gay útil, é o estéril útil na sociedade.

Offline Barata Tenno

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #27 Online: 15 de Junho de 2011, 18:25:31 »
É, esse post da rizk me pareceu coerente, lógico.

Eu só questiono a linha
Eu entendo que o papel das mulheres é inferior porque é restrito à vida privada, à vida cotidiana, à imanência, mesmo. À vida que não é sua, mas dos seus pais, do seu homem e dos seus filhos. Todo dia ela faz tudo sempre igual. Triste.

Não considero o papel da mulher inferior, mas é diferente, muito diferente!

Faz muito tempo que eu compreendo o comportamento feminino, mas demorei a aceitar como sendo "moral". A evolução "moldou" dessa forma o sucesso reprodutivo de nossa espécie, e ela não se "preocupou" em "moldar" homens e mulheres com níveis idênticos de raciocínio e força de trabalho, níveis idênticos de inteligência emocional ou felicidade etc.

E o que um travesti ou gay afeminado representa, pela lógica, na nossa interpretação moral instintiva quanto ao seu papel numa sociedade? Resposta óbvia... Eles não se submetem a atividades masculinas com muita eficiência, como também são incapazes de exercer a função reprodutiva feminina, que exige muito mais cuidados parentais (gestação, amamentação e maior apego pela prole).

Alguém conhece algum estudo sério sobre algum tipo de instinto materno de travestis e gays afeminados? Alguém sabe se um travesti seria tão boa mãe quanto uma mulher?

Um gay, no papel materno, só tem a opção da adoção, não exercendo papel de mãe biológica. E me desculpem os filhos adotivos ou pais adotivos, mas eu não acredito nesse papo de que não há diferenças no nível de afeto com filhos adotivos em relação a filhos biológicos. Filho biológico de uma mulher é algo que influencia, é todo um processo de investimento inicial (gestação, amamentação) que influencia no nível de afeto da mãe para o filho (e talvez vice-versa), sem contar pesquisas a respeito sobre "cheiro de parentesco" e afinidade genética quanto à personalidade herdada.


O gay masculino é o gay que talvez não fertilize, mas protege e exerce as atividades mais importantes que não sejam de cunho familiar na sociedade (trabalhos pesados, arriscar a vida para salvar alguém etc). O gay masculino (e talvez enrustido) é o gay útil, é o estéril útil na sociedade.


Gostaria de ver mais referencias sobre a parte em negrito.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #28 Online: 15 de Junho de 2011, 18:59:32 »
[...]
MAS DESVIO-ME!!! Que tipo de pesquisa você quer? Vamos procurar!!!

Sem, apesar de entender o ponto/não necessariamente concordar, mal enxergo como se conecta (acho que foi só bifurcação naquele parêntese meu, deve ter sido isso).

O ponto seria ver se a freqüência desse tipo de agressão verbal num ambiente/meio influencia a perspectiva das mulheres sobre a própria sexualidade. Imagino que talvez onde sejam mais comuns/mulheres que tenham sido mais expostas a esse tipo de coisa (mas nem necessariamente dirigido a elas) tenham uma "imagem" e sentimentos relacionados ao sexo (e talvez delas mesmas) em comparação àquelas menos expostas a isso -- as últimas vendo o sexo ou seu "papel" como algo menos "indigno", submisso, menos uma posição de quem "está perdendo"/tomando no cú/chupando.

Acho que talvez isso possa ocorrer de maneira totalmente inconsciente, mulheres nessas diferentes situações (se é que há variação suficiente nisso) possivelmente nem expressariam verbalmente em questionários "conceitos" ou perspectivas muito diferentes (ou claramente distintas entre os dois grupos, em vez de ambos serem igualmente heterogêneos), mas sei lá, talvez haja ainda algo que difira quando se comparasse ambos os grupos com um fMRI da vida. Meio como possivlemente acontece com conservadores e progressistas mesmo em áreas que eles talvez concordem num nível intelectual, o "gut feeling" subjacente pode diferir.

Offline rizk

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #29 Online: 15 de Junho de 2011, 21:53:04 »
O ponto seria ver se a freqüência desse tipo de agressão verbal num ambiente/meio influencia a perspectiva das mulheres sobre a própria sexualidade. Imagino que talvez onde sejam mais comuns/mulheres que tenham sido mais expostas a esse tipo de coisa (mas nem necessariamente dirigido a elas) tenham uma "imagem" e sentimentos relacionados ao sexo (e talvez delas mesmas) em comparação àquelas menos expostas a isso -- as últimas vendo o sexo ou seu "papel" como algo menos "indigno", submisso, menos uma posição de quem "está perdendo"/tomando no cú/chupando.

Acho que talvez isso possa ocorrer de maneira totalmente inconsciente, mulheres nessas diferentes situações (se é que há variação suficiente nisso) possivelmente nem expressariam verbalmente em questionários "conceitos" ou perspectivas muito diferentes (ou claramente distintas entre os dois grupos, em vez de ambos serem igualmente heterogêneos), mas sei lá, talvez haja ainda algo que difira quando se comparasse ambos os grupos com um fMRI da vida. Meio como possivlemente acontece com conservadores e progressistas mesmo em áreas que eles talvez concordem num nível intelectual, o "gut feeling" subjacente pode diferir.

E meio que aproveitando o tema, eu queria que me respondessem por que as moças em geral não se incomodam de falar "palavrões" que designam o órgão masculino, mas quando dão uma topada na mesa não gritam "buceta".
É meio raro também que as mulheres se refiram às suas bucetas com esse nome.

Enfim. Querem desenvolver?

Offline LoucoIdealista

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #30 Online: 15 de Junho de 2011, 22:41:57 »
Um gay, no papel materno, só tem a opção da adoção, não exercendo papel de mãe biológica. E me desculpem os filhos adotivos ou pais adotivos, mas eu não acredito nesse papo de que não há diferenças no nível de afeto com filhos adotivos em relação a filhos biológicos. Filho biológico de uma mulher é algo que influencia, é todo um processo de investimento inicial (gestação, amamentação) que influencia no nível de afeto da mãe para o filho (e talvez vice-versa), sem contar pesquisas a respeito sobre "cheiro de parentesco" e afinidade genética quanto à personalidade herdada.


Gostaria de ver mais referencias sobre a parte em negrito.
Não tenho referências, posso estar enganado.

Mas e quanto ao restante que escrevi? Você concorda, discorda?

Um debate feito somente por questionamento de trechos é algo improdutivo.

A partir daí vira aquele joguinho infantil de tentar "derrubar" o outro participante, quotando vírgulas, ao invés de estabelecer uma discussão produtiva.

Ou você é mais um que tenta parecer onisciente (que nem o Diegojaf), que sabe tudo, e que tenta parecer economizar seu enorme conhecimento apenas corrigindo os outros e postando frases de efeito? Por que não tenta debater, mostrar que realmente sabe alguma coisa e tem algo a acrescentar?

Offline Barata Tenno

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #31 Online: 15 de Junho de 2011, 22:49:41 »
Um gay, no papel materno, só tem a opção da adoção, não exercendo papel de mãe biológica. E me desculpem os filhos adotivos ou pais adotivos, mas eu não acredito nesse papo de que não há diferenças no nível de afeto com filhos adotivos em relação a filhos biológicos. Filho biológico de uma mulher é algo que influencia, é todo um processo de investimento inicial (gestação, amamentação) que influencia no nível de afeto da mãe para o filho (e talvez vice-versa), sem contar pesquisas a respeito sobre "cheiro de parentesco" e afinidade genética quanto à personalidade herdada.


Gostaria de ver mais referencias sobre a parte em negrito.
Não tenho referências, posso estar enganado.

Mas e quanto ao restante que escrevi? Você concorda, discorda?

Um debate feito somente por questionamento de trechos é algo improdutivo.

A partir daí vira aquele joguinho infantil de tentar "derrubar" o outro participante, quotando vírgulas, ao invés de estabelecer uma discussão produtiva.

Ou você é mais um que tenta parecer onisciente (que nem o Diegojaf), que sabe tudo, e economiza seu enorme conhecimento apenas corrigindo os outros?
Relaxa fio...... Que choradeira.

Bom, concordo que homens e mulheres são diferentes, quanto a utilidade ou não de gays efeminados, depende do que voce quer dizer com "utilidade". E não faço idéia do que seja "interpretação moral instintiva".
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #32 Online: 16 de Junho de 2011, 00:39:48 »
O ponto seria ver se a freqüência desse tipo de agressão verbal num ambiente/meio influencia a perspectiva das mulheres sobre a própria sexualidade. Imagino que talvez onde sejam mais comuns/mulheres que tenham sido mais expostas a esse tipo de coisa (mas nem necessariamente dirigido a elas) tenham uma "imagem" e sentimentos relacionados ao sexo (e talvez delas mesmas) em comparação àquelas menos expostas a isso -- as últimas vendo o sexo ou seu "papel" como algo menos "indigno", submisso, menos uma posição de quem "está perdendo"/tomando no cú/chupando.

Acho que talvez isso possa ocorrer de maneira totalmente inconsciente, mulheres nessas diferentes situações (se é que há variação suficiente nisso) possivelmente nem expressariam verbalmente em questionários "conceitos" ou perspectivas muito diferentes (ou claramente distintas entre os dois grupos, em vez de ambos serem igualmente heterogêneos), mas sei lá, talvez haja ainda algo que difira quando se comparasse ambos os grupos com um fMRI da vida. Meio como possivlemente acontece com conservadores e progressistas mesmo em áreas que eles talvez concordem num nível intelectual, o "gut feeling" subjacente pode diferir.

E meio que aproveitando o tema, eu queria que me respondessem por que as moças em geral não se incomodam de falar "palavrões" que designam o órgão masculino, mas quando dão uma topada na mesa não gritam "buceta".
É meio raro também que as mulheres se refiram às suas bucetas com esse nome.

Enfim. Querem desenvolver?

Acho que porque os tais "palavrões" tem origem heterossexual masculina, para a qual os mesmos são "coisa ruim", ninguém quer saber dessas coisas, ao menos não das alheias, enquanto que as próprias não se tem muito como evitar e até tem lá seus benefícios em algumas situações. Daí o efeito. Diferentemente de "buceta". As mulheres só perpetuam isso. O que por outro lado não é o caso do palavrão "cunt", que parece ser pior do que as versões masculinas. Depois quero dar uma olhada na etimologia da coisa, não lembro agora, mas parece que não tem nenhum outro significado não-palavrônico e sexual, diferentemente dos outros casos.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Agressões verbais de cunho sexual e as mulheres
« Resposta #33 Online: 16 de Junho de 2011, 00:43:07 »
Inconclusivo.

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Etymology

Although it has been said that "etymologists are unlikely to come to an agreement about the origins of 'cunt' any time soon,"[7] the word is most often thought to have derived from a Germanic word (Proto-Germanic *kuntō, stem *kuntōn-), which appeared as kunta in Old Norse. Scholars are uncertain of the origin of the Proto-Germanic form itself.[8] In Middle English, it appeared with many spellings, such as coynte, cunte and queynte, which did not always reflect the actual pronunciation of the word. There are cognates in most Germanic languages, such as the Swedish, Faroese and Nynorsk kunta; West Frisian and Middle Low German kunte; Middle Dutch conte; Dutch kut; Middle Low German kutte; Middle High German kotze (prostitute); German kott, and perhaps Old English cot. The etymology of the Proto-Germanic term is disputed. It may have arisen by Grimm's law operating on the Proto-Indo-European root *gen/gon 'create, become' seen in gonads, genital, gamete, genetics, gene, or the Proto-Indo-European root *gʷneH2/guneH2 'woman' (Greek gunê, seen in gynaecology). Relationships to similar-sounding words such as the Latin cunnus (vulva), and its derivatives French con, Spanish coño, and Portuguese cona, have not been conclusively demonstrated. Other Latin words related to cunnus are cuneus 'wedge' and its derivative cunēre 'to fasten with a wedge', (figurative) "to squeeze in", leading to English words such as cuneiform (wedge-shaped).
The word in its modern meaning is attested in Middle English. Proverbs of Hendyng, a manuscript from some time before 1325, includes the advice:[9]
Ȝeue þi cunte to cunnig and craue affetir wedding.
(Give your cunt wisely and make (your) demands after the wedding.)

http://en.wikipedia.org/wiki/Cunt#Etymology


"Give your cunt wisely" - parece algo a ser falado por algum personagem do tipo daqueles magos do senhor dos anéis.

 

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