Tópico: Estudante vai cursar medicina sem ter terminado o Ensino Médio

[Diegojaf]

http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/06/jovem-de-ms-vai-cursar-medicina-sem-ter-concluido-o-ensino-medio.html

Isabel cursava 2º ano do ensino médio quando foi aprovada na UFMS.
Tribunal de Justiça de MS julgou o caso e deu ganho de causa à estudante.

Hélder Rafael Do G1 MS
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A acadêmica Isabel Tolentino garantiu na Justiça o direito a cursar medicina na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mesmo sem ter concluído o ensino médio. Em 2010, ainda no segundo ano escolar, a jovem de 16 anos ficou entre os aprovados com a nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Uma das exigências para a matrícula era o certificado de conclusão do ensino médio, cuja emissão foi negada pela Secretaria Estadual de Educação. O órgão alegou que Isabel não tinha idade mínima de 18 anos para obter a certificação por meio do Enem. A família da adolescente que mora em Campo Grande acionou em fevereiro o Tribunal de Justiça (TJ/MS), que concedeu liminar para que o documento fosse emitido.
Jovem de MS ganha direito de cursar Medicina sem concluir segundo grau (Foto: Helder Rafael)Jovem de MS ganha direito de cursar Medicina sem concluir segundo grau (Foto: Helder Rafael)

Em maio, os desembargadores da 2ª Seção Cível mantiveram a decisão favorável à Isabel. A confirmação da vitória judicial veio no dia 2 de junho, quando a Procuradoria-Geral do Estado informou ao TJ/MS que não recorreria da sentença.

A jovem contou ao G1 que sempre teve as melhores notas da classe, resultado de muita dedicação aos estudos, foco nos objetivos e manutenção da calma. Tanto empenho não comprometeu a vida social, diz Isabel. "Eu saía nos fins de semana, ia ao cinema com os amigos. Mas nada de baladas, até porque nem tinha idade para isso".
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O ingresso na tão sonhada faculdade demorou um pouco: ela foi a 72ª em uma lista inicial de 60 aprovados. A matrícula só foi possível na terceira chamada e através de um mandado de segurança.  Assim que começou a frequentar as aulas de medicina, Isabel ganhou da turma um apelido: prodígio.

A diretora pedagógica do colégio onde a Isabel cursou o ensino médio, Anete Valéria Lima, apontou um diferencial que ajudou Isabel a ganhar projeção. "Já no primeiro ano do ensino médio ela começou a fazer cursinho preparatório. Enquanto os outros levavam dois, três anos para ver todos os conteúdos, ela se antecipava e ia treinando. Não adianta o aluno fazer cursinho no último ano achando que vai fazer um milagre na hora do Enem", afirma a diretora.

O desempenho da filha encheu mais ainda o pai Sílvio Tolentino de orgulho, que já estava acostumado às sucessivas notas 9 e 10 de Isabel no colégio. Mas teve um dia em que o pai estranhou os 8,5 obtidos em uma prova de medicina. "Era uma prova super difícil, foi uma das notas mais altas da turma", explica a estudante, que tempos depois gabaritou um exame.

Encerrada a pendência judicial, tanto o pai como a educadora avaliam que o sistema educacional brasileiro deveria incentivar os alunos a ingressar na faculdade, independentemente da idade que tenham ou da série que cursem. "Minha filha provou maturidade e competência. A idade não pode ser o critério definitivo para dizer se o aluno é capaz de fazer curso superior", diz Sílvio Tolentino.

A assessoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) informou, nesta terça-feira (7) que com a decisão do Tribunal de Justiça de MS não vai contestar a validade da matrícula.

O que diz a lei
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a conclusão do ensino médio é obrigatória para o estudante cursar uma universidade. A LDB diz, em seu artigo 44: "a educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente; II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

O Projeto de Lei 6834/10, do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), está em tramitação na Câmara solicitando mudança na LDB. O projeto autoriza a matrícula em universidade aos estudantes que passaram no vestibular tendo concluído apenas o segundo ano do ensino médio.

[Cumpadi]

A diretora pedagógica do colégio onde a Isabel cursou o ensino médio, Anete Valéria Lima, apontou um diferencial que ajudou Isabel a ganhar projeção. "Já no primeiro ano do ensino médio ela começou a fazer cursinho preparatório. Enquanto os outros levavam dois, três anos para ver todos os conteúdos, ela se antecipava e ia treinando. Não adianta o aluno fazer cursinho no último ano achando que vai fazer um milagre na hora do Enem", afirma a diretora.

Uma das coisas que acho mais deplorável no ensino brasileiro é isso, que só ocorre, claro, graças à merda de um sistema de seleção centrado no ENEM/vestibulares.

Ademais, isso não me é surpresa considerando como é a prova do ENEM. De qualquer modo, sorte a dela, o terceiro ano é uma merda, provavelmente não ia acrescentar nada de especial na vida dela.

[uiliníli]

Concordo, o terceiro ano não ia acrescentar muito mais para ela do que ela vai aprender no curso de medicina.

[Geotecton]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

[Diegojaf]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Diante do fato de que uma criança pode ser treinada para passar no vestibular, tendo os estudos orientados só para este tipo de prova, pode ser. Ela não estaria realmente preparada pro tipo de conhecimento que a faculdade ofereceria.

Mas se for o caso de uma criança realmente "prodígio", acho que é válida essa decisão. Tem que ver qual é o caso.

[Cumpadi]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

E o que um bom aluno tem a ganhar com isso? Se no curso de medicina já somos tratados como incapazes, no ensino médio eu não esperaria coisa melhor. Ensino médio poderia ser mais importante se a prioridade não fosse a bendita prova de vestibular/ENEM.

[Cumpadi]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Diante do fato de que uma criança pode ser treinada para passar no vestibular, tendo os estudos orientados só para este tipo de prova, pode ser. Ela não estaria realmente preparada pro tipo de conhecimento que a faculdade ofereceria.

Mas se for o caso de uma criança realmente "prodígio", acho que é válida essa decisão. Tem que ver qual é o caso.

O problema não é esse, o problema é que o ensino médio da forma como está sendo um limitador que auxiliador para os bons alunos (apesar de o ENEM não ser exatamente "justo", ele ainda seleciona bons alunos).

[Dr. Manhattan]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Diante do fato de que uma criança pode ser treinada para passar no vestibular, tendo os estudos orientados só para este tipo de prova, pode ser. Ela não estaria realmente preparada pro tipo de conhecimento que a faculdade ofereceria.

Mas se for o caso de uma criança realmente "prodígio", acho que é válida essa decisão. Tem que ver qual é o caso.

O problema não é esse, o problema é que o ensino médio da forma como está sendo um limitador que auxiliador para os bons alunos.

Eu prefiro pensar que existem pessoas que aprendem mais rapidamente que outras. Daí, porque não permitir que estas tenham acesso a
cursos mais avançados? Os demais continuam tendo a opção de terminar o ensino médio no tempo previsto.

[Barata Tenno]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Diante do fato de que uma criança pode ser treinada para passar no vestibular, tendo os estudos orientados só para este tipo de prova, pode ser. Ela não estaria realmente preparada pro tipo de conhecimento que a faculdade ofereceria.

Mas se for o caso de uma criança realmente "prodígio", acho que é válida essa decisão. Tem que ver qual é o caso.

Mas o colegial inteiro é só uma preparação para o vestibular.

[Diegojaf]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Diante do fato de que uma criança pode ser treinada para passar no vestibular, tendo os estudos orientados só para este tipo de prova, pode ser. Ela não estaria realmente preparada pro tipo de conhecimento que a faculdade ofereceria.

Mas se for o caso de uma criança realmente "prodígio", acho que é válida essa decisão. Tem que ver qual é o caso.

Mas o colegial inteiro é só uma preparação para o vestibular.

Bem lembrado. Eu viajo porque fui expulso no 1º ano do EM de um colégio tosco e fui pra um que era exemplar. Mas na média, realmente...

[Cumpadi]

Eu prefiro pensar que existem pessoas que aprendem mais rapidamente que outras. Daí, porque não permitir que estas tenham acesso a
cursos mais avançados? Os demais continuam tendo a opção de terminar o ensino médio no tempo previsto.

E quem disse que o aluno do ensino médio tem que parar assim que ele aprende o suficiente para passar no vestibular só por estar no ensino médio? Para isso poderiam existir cursos avançados, outras atividades, etc. A diferença que vocês atribuem à faculdade na realidade está no aluno. Boa parte dos universitários são praticamente alunos de ensino médio (só que sem foco em uma prova).

[Osler]

Tive uma colega na minha turma de medicina que entrou na faculdade aos 15 anos, pois tinha completado o científico de 3 anos em apenas 1 - algus colégios (muito poucos) ofereciam esse tipo de cuso, não sei como é hoje.
Por outro lado, se isso existisse na minha época eu nem medicina teria feito, pois no segundo ano científico passei para Matemática na Federal, não cursei justamente por não ter o secundário completo.

[Dr. Manhattan]

Eu prefiro pensar que existem pessoas que aprendem mais rapidamente que outras. Daí, porque não permitir que estas tenham acesso a
cursos mais avançados? Os demais continuam tendo a opção de terminar o ensino médio no tempo previsto.

E quem disse que o aluno do ensino médio tem que parar assim que ele aprende o suficiente para passar no vestibular só por estar no ensino médio?

Para entrar mais cedo na faculdade, poder se formar mais cedo, e então entrar mais cedo no mercado de trabalho, o que pode fazer uma Grande Diferença.
E mesmo que ele(a) não queira trabalhar imediatamente, quando se é jovem existe a opção de largar e começar tudo de novo (outro curso) sem prejuízos.

[Cumpadi]

Para entrar mais cedo na faculdade, poder se formar mais cedo, e então entrar mais cedo no mercado de trabalho, o que pode fazer uma Grande Diferença.
E mesmo que ele(a) não queira trabalhar imediatamente, quando se é jovem existe a opção de largar e começar tudo de novo (outro curso) sem prejuízos.

Considerando que o diploma é *deveria* ser consequência, não fim, discordo. Mas não nego que há um fundamento forte para isso que você disse. E sim, acho que às vezes perco meu tempo defendendo esse ideal.

[Südenbauer]

Pela matéria parece que ela é realmente diferenciada, então acho válido. O Sheldon entrou na faculdade com 12, se não me engano.

[Cumpadi]

No caso dela está mais para alguém que *foi* (voz passiva) diferenciada.

[Buckaroo Banzai]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Eu só espero que quaisquer conseqüências que isso tenha em discussões sobre políticas nesse sentido se dê mais na forma de uma melhoria do ensino do que uma rigidez maior simplesmente na parte burocrática para evitar esse tipo de coisa. O que possivelmente viria sob uma argumentação de "injustiça social", que quem pode se preparar com cursinho avança mais rápido do que aqueles excluídos e blablablá, então não podemos permitir isso, e aqueles que já estiverem mais preparados devem ter seu avanço acadêmico e profissional atrasado pelo estado em nome da justiça social".

Ou algo mais floreado e menos caricato.

[Buckaroo Banzai]

No caso dela está mais para alguém que *foi* (voz passiva) diferenciada.

[Buckaroo Banzai]

Eu prefiro pensar que existem pessoas que aprendem mais rapidamente que outras. Daí, porque não permitir que estas tenham acesso a
cursos mais avançados? Os demais continuam tendo a opção de terminar o ensino médio no tempo previsto.

E quem disse que o aluno do ensino médio tem que parar assim que ele aprende o suficiente para passar no vestibular só por estar no ensino médio? Para isso poderiam existir cursos avançados, outras atividades, etc. A diferença que vocês atribuem à faculdade na realidade está no aluno. Boa parte dos universitários são praticamente alunos de ensino médio (só que sem foco em uma prova).

Eu não entendi como o que você disse se liga ao que o dr. Manhattan disse. Você acha que, independentemente do preparo acadêmico, os alunos devem ser arbitrariamente impedidos de avançar acadêmica e profissionalmente pela idade, e "em compensação", poderiam ficar fazendo outros cursos quaisquer só para não reclamarem dessa perda de tempo?

[Cumpadi]

Eu só questionei o que vocês consideram como "avançar". Se você acha que uma prova marca tal coisa, então faz sentido o que o Dr manhatan disse. Mas para mim, o que marca tal coisa é o conjunto de experiências e conhecimento que a pessoa obteve. Nessa perspectiva, não é realmente importante alguém sair do ensino médio mais cedo.

[Týr]

Não concordo.

Se passar em um vestibular serve como autorização para alguém cursar a faculdade mesmo sem o EM, qualquer pessoa pode fazer isso em uma universidade particular.

Daí vem o argumento, "mas a pessoa é prodígio, etc...", ok. Mas quem vai apurar isso direito? Todos devem ter o mesmo direito.

Acho que a base, leia-se EF e EM, devia ser incentivada e não descartada.

[Geotecton]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Eu só espero que quaisquer conseqüências que isso tenha em discussões sobre políticas nesse sentido se dê mais na forma de uma melhoria do ensino do que uma rigidez maior simplesmente na parte burocrática para evitar esse tipo de coisa. O que possivelmente viria sob uma argumentação de "injustiça social", que quem pode se preparar com cursinho avança mais rápido do que aqueles excluídos e blablablá, então não podemos permitir isso, e aqueles que já estiverem mais preparados devem ter seu avanço acadêmico e profissional atrasado pelo estado em nome da justiça social".

Ou algo mais floreado e menos caricato.

Eu levei em consideração o duo qualidade de ensino-formalismo. O nosso ensino médio deve ter sua qualidade reforçada em seus três anos de duração e todos os estudantes deveriam completá-lo. Do contrário seria, comparativamente, como dispensar a necessidade da carteira de habilitação porque uma pessoa já sabe dirigir.

Ok, eu admito que é uma analogia fraca mas seria um bom ponto de partida para se discutir sobre vários "pré-requisitos" presentes em todas as instâncias da sociedade.

[Buckaroo Banzai]

Não concordo.

Se passar em um vestibular serve como autorização para alguém cursar a faculdade mesmo sem o EM, qualquer pessoa pode fazer isso em uma universidade particular.

E?

Acho que está simplesmente errando o alvo.

Se o problema é que as universidades particulares perderão tempo e dinheiro com alunos despreparados, o problema é deles em ter um processo seletivo melhor.

Se o problema é que os alunos irão esperançosos perder tempo por estarem despreparados apesar de passarem num processo pseudo-seletivo, o problema é dos alunos em não perceber isso e continuarem pagando e talvez seja uma questão de PROCON ou algo que o valha, não sei.

E, finalmente, se o problema é que as faculdades particulares vão aceitar analfabetos e diplomá-los na base do pagou-passou, novamente é esse o problema em si a ser resolvido, e ter como "proxy" simplesmente a esperança de que alunos que calhem de ter cursado um ou dois anos a mais saiam das pagou-passou como profissionais muito melhores não é um bom modo de se fazer isso.

Daí vem o argumento, "mas a pessoa é prodígio, etc...", ok. Mas quem vai apurar isso direito? Todos devem ter o mesmo direito.

Sim, todos devem ter o mesmo direito, o que inclui avançar academicamente de acordo com a compatibilidade com sua capacidade (que nem precisa ser exatamente "prodigiosa"), em vez de serem apenas classificados por faixa etária independentemente de capacidade. Em ambos os casos as pessoas têm os mesmos direitos, mas no último é simplesmetne algo ridículo e inútil, parece a caricatura do Kurt Vonegut de que, para que todos tenham direitos iguais, então pessoas bonitas devem usar máscaras feias e baiarinas devem usar roupas com pesos móveis para que não consigam dançar bem.

Acho que a base, leia-se EF e EM, devia ser incentivada e não descartada.

Deve, e o fato de que a pessoa pode estar apta à faculdade sem ter concluído o EM é só um indicativo do quanto poderia melhorar.

[Buckaroo Banzai]

Eu acho um precedente perigoso, pois faz (fazia!) parte das exigências a conclusão formal do ensino médio.

Eu só espero que quaisquer conseqüências que isso tenha em discussões sobre políticas nesse sentido se dê mais na forma de uma melhoria do ensino do que uma rigidez maior simplesmente na parte burocrática para evitar esse tipo de coisa. O que possivelmente viria sob uma argumentação de "injustiça social", que quem pode se preparar com cursinho avança mais rápido do que aqueles excluídos e blablablá, então não podemos permitir isso, e aqueles que já estiverem mais preparados devem ter seu avanço acadêmico e profissional atrasado pelo estado em nome da justiça social".

Ou algo mais floreado e menos caricato.

Eu levei em consideração o duo qualidade de ensino-formalismo. O nosso ensino médio deve ter sua qualidade reforçada em seus três anos de duração e todos os estudantes deveriam completá-lo. Do contrário seria, comparativamente, como dispensar a necessidade da carteira de habilitação porque uma pessoa já sabe dirigir.

Ok, eu admito que é uma analogia fraca mas seria um bom ponto de partida para se discutir sobre vários "pré-requisitos" presentes em todas as instâncias da sociedade.

A mim parece mais como um descarte do curso de habilitação a quem já saiba dirigir (comprovadamente em exames), o que é algo que eu também penso que deveria existir, diga-se de passagem.

[Buckaroo Banzai]

Eu só questionei o que vocês consideram como "avançar". Se você acha que uma prova marca tal coisa, então faz sentido o que o Dr manhatan disse. Mas para mim, o que marca tal coisa é o conjunto de experiências e conhecimento que a pessoa obteve. Nessa perspectiva, não é realmente importante alguém sair do ensino médio mais cedo.

OK, mas o que especificamente?

O "conjunto de conhecimentos" é avaliado no vestibular, ou não?

E o conjunto de experiências, bem, no que difere ficar sentado nas carteiras do ensino básico e colegial durante todos esses anos e ficar um ou outro a mais, de ficar sentado nas carteiras de uma universidade? Ou batendo papo pela escola, ou o que for.

Se for ver, acho que é mais fácil sustentar o caso de que é impedindo a pessoa de ir mais cedo para a faculdade que a está se privando de novas experiências do que o contrário.