- Efeito placebo existe mesmo e tem a ver com interação entre funçoes psicológicas, neurológicas e outras, principalmente imunológicas. Em certas condições, como angina pectoris, dor pós-operatória, hipertensão, diabetes tipo II, obesidade mórbida, arritmias cardíacas, o efeito placebo pode explicar até mais de 50% dos casos de sucesso terapêutico.
- Por essa razão, a maioria dos estudos clínicos são realizados de forma duplo-cega, randomizado e contra placebo e a droga de teste só é considerada eficaz se seu efeito terapêutico é superior a placebo de forma estatisticamente significativa.
- A utilização de placebo se faz para poder eliminar o efeito da ação do administrador da droga sobre a evolução da doença.
- Pode-se realizar estudos sem a utilização de placebo (contra a evolução natural da doença), mas, nesse caso, a ação do administrador não é isolada, o que pode resultar em uma eficácia maior do que a real, para a droga de teste. Para doenças autolimitadas se analisa a duração da doença, intensidade dos sintomas, grau de agravamento e outros.