Voce reduziria apenas em 76% os riscos de uma epidemia incontrolável, o que torna a epidemia incontrolável ainda incontrolável, supostamente. A questão é voce consegue reduzir em 90% uma vontade incontrolável de sair pelas ruas sem roupa gritando "mamãe passou açucar em mim?"
Reduzir em 76% significa que de cada 4 pessoas que contrairiam o vírus, 3 não vão contrair. Isso significa que ao invés de ter que arcar com os custos de tratamento e propagação por parte de 40 milhões de infectados, você vai ter que fazer o mesmo com 10 milhões.
É o ideal? Claro que não. Mas não dá para raciocinar apenas naquilo que você acha que é o melhor e ignorar a realidade e o que dá pra fazer.
De nada adianta falar "não vamos fazer circuncisão que só protege 76% e só vamos apoiar a distribuição de camisinhas que protege 99,9%" se na prática ninguém vai usar as camisinhas. O que é melhor, proteger 76% de 90% ou 99,9% de 1%? Nessas questões não dá para ficar se agarrando em soluções ideais que não vem nunca. Você faz o que está disponível e vai ter resultados imediatos, mesmo que menos eficiente.
A médio e longo prazo deve ser feita uma campanha para o uso de preservativo e o sexo seguro, mas isso demanda tempo, dinheiro e uma mudança radical da cultura existente, mas até lá a solução imediata é reduzir em 3/4 a chance de infecção.
E ainda produziria o efeito deletério de sugerir uma possibilidade de imunidade,(sabe como é a ignorância) quando essa imunidade não existe, na verdade apenas é uma diminuição de riscos da ordem de até 76% (e mesmo assim em se tratando de tipos de vírus até agora conhecidos. Ou não?) 
Não. Como já expliquei, isso depdende da maior permeabilidade da mucosa para entrada de agentes infecciosos, não do tipo de vírus.
E quanto a possibilidade de começarem a se achar imunes, isso pode ser combatido por uma campanha de informação, mas de qualquer forma, isso talvez tivesse algum efeito apenas em um país onde a população usasse medidas razoáveis de proteção e de repente parasse de se proteger por se achar imune, não onde as pessoas já assumem risco máximo de qualquer forma.