Autor Tópico: Cristina Rad desmonta as falácias feministas  (Lida 7073 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Online: 22 de Julho de 2011, 00:01:55 »
<a href="http://www.youtube.com/v/pSdZlPKHpUQ&amp;feature=player_embedded" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/pSdZlPKHpUQ&amp;feature=player_embedded</a>

Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #1 Online: 22 de Julho de 2011, 09:02:32 »
Eu sabia que eu era apaixonado por esta menina mas eu ainda não sabia por que... Amoorrrr, estou indo agora mesmo pra Bucareste. te lovo lindona :)

Ouvir uma romena falando em inglês é bem mais fácil pra mim do que ouvir uma anglonativo, mas ainda preciso muiiittto de legendas :( Tive que ficar repetindo umas 5 vezes cada trecho pra entender metade do que foi dito.
« Última modificação: 22 de Julho de 2011, 09:08:06 por Donatello »

Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #2 Online: 22 de Julho de 2011, 10:12:23 »

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Offline José H.

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #3 Online: 22 de Julho de 2011, 13:26:16 »
Acho que essa é a mulher dos sonhos de qualquer ateu, ao menos pra mim é perfeita (amo loira com cabelo cacheado) e o sotaque dela tem um charme especial também. Enfim, dá vontade de colocá-la nas costas e levar pra casa.

:D

Offline Dr. Manhattan

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #4 Online: 22 de Julho de 2011, 13:54:00 »
Concordo com basicamente tudo o que Cristina Rad disse. Ela resumiu muito do que penso sobre isso.

Porém, existe um aspecto, que não foi mencionado por ela, mas com o qual estou familiarizado, em que o sexismo causa um efeito significativo, mesmo na cultura ocidental: as área de engenharia e ciências exatas. Estudos* mostram que já no colégio, os meninos e até os professores tendem a criar um ambiente intimidador para as meninas, o que contribui para o seu menor interesse de estudar essas áreas. Não se trata de "opressão" aberta, mas de uma pressão sutil, uma tendência a menosprezar o que as mulheres fazem, ou uma atitude condescendente para com elas que acaba afastando-as dessa área. E como evidência anedota, eu mesmo já testemunhei esse tipo de ambiente, depois que passei a prestar atenção.


* Por exemplo: as meninas tendem a se sair tão bem quanto os meninos em matemática se as turmas forem separadas por sexo. Já se as turmas forem mistas elas tendem a se sair pior, na média.
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Alan Watts

Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #5 Online: 22 de Julho de 2011, 14:05:29 »
Eu acho que a Cristina responderia: "não é o mesmo tipo de "intimidação" que os meninos também sofrem desde o início em outras áreas?"

Será que a explicação pra as meninas irem mal em matemática e nas carreiras que dependem muito dela (se realmente for esta que você apresenta) não pode ser análoga e proporcionalmente inversa quanto a os meninos não irem tão bem (ou não se interessarem) em uma boa parte das carreiras humanas, por exemplo?

Ou de algum modo só o domínio dos rapazes nas cadeiras de Engenharia e correlatas seja algo com o que se preocupar e o igualmente amplo e conhecido predomínio das senhoritas nas escolas de biomédicas em geral não seja algo assim tão grave? Ou o predomínio das meninas nas escolas e empresas de comunicação se deve à superioridade inata das mulheres para estas áreas mas a vantagem numérica dos homens nas carreiras "laboratorias" não?

Neste estudo que você menciona mas não cita, em estando as turmas juntas, meninos saem melhores que as meninas em todas as disciplinas ou só em algumas? E nas que as meninas porventura saiam melhores (em turmas mistas) foi observado o mesmo resultado positivo para os meninos em se separando a turma? Ou isto não foi avaliado nos casos que interessavam a um outro olhar (como é o que muitas vezes acontece nos "estudos de gênero")?

 :?
« Última modificação: 22 de Julho de 2011, 14:12:59 por Donatello van Dijck »

Offline Osler

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #6 Online: 22 de Julho de 2011, 14:07:14 »
Há uns 12 anos atrás saiu um artigo no JAMA ou NEJM (não tenho certeza) questionando os motivos de poucas mluheres se dedicarem a especialidades médicas como ´Clínica Mèdica (na verdade acho que era Familiar Medicine) demostrando atraves de um questionário nacional (nos EUA) que as médias americanas preferiam especialidade médicas que pudessem ser mais compatíveis com uma vida "famliar" (filhos e casa).
Vou até procurar onde li isso, a idade, as drogas, rock and roll e o álcool danificaram muitos dos meus neurônios...  :'(
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Dr. Manhattan

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #7 Online: 22 de Julho de 2011, 15:35:13 »
Eu acho que a Cristina responderia: "não é o mesmo tipo de "intimidação" que os meninos também sofrem desde o início em outras áreas?"

E eu responderia: não, não é a mesma. Bicho, eu já testemunhei esse tipo de intimidação. A melhor comparação seria a intimidação que um nerd sente na aula de educação física. Além disso existem relatos de mulheres que disseram, com todas as palavras, que deixaram de trabalhar na área por causa do ambiente hostil [1]. Já vi também casos em que a própria família da moça insiste para ela mudar de área de estudo, por não ser "coisa de mulher".

Será que a explicação pra as meninas irem mal em matemática e nas carreiras que dependem muito dela (se realmente for esta que você apresenta) não pode ser análoga e proporcionalmente inversa quanto a os meninos não irem tão bem (ou não se interessarem) em uma boa parte das carreiras humanas, por exemplo?

E quem disse que eles não vão bem? Eu até entendo, por exemplo, que menos meninas se interessem por futebol, artes marciais e outras atividades mais físicas. Também entendo porque muitos homens não se interessam, por exemplo, por enfermagem, até por ter a pecha de ser algo subordinado à medicina (onde existem muitos homens). Mas não importa o motivo, o fato é que os homens não sofrem o mesmo tipo de assédio que as mulheres.

Ou de algum modo só o domínio dos rapazes nas cadeiras de Engenharia e correlatas seja algo com o que se preocupar e o igualmente amplo e conhecido predomínio das senhoritas nas escolas de biomédicas em geral não seja algo assim tão grave?

É grave na medida em que possíveis talentos são perdidos. Eu francamente não me incomodaria se isso se devesse apenas à falta de interesse ou aptidão das mulheres. Mas não é o caso.

Ou o predomínio das meninas nas escolas e empresas de comunicação se deve à superioridade inata das mulheres para estas áreas mas a vantagem numérica dos homens nas carreiras "laboratorias" não?

Falsa dicotomia. Você pode ter as seguintes possibilidades:

1) As mulheres serem significativamente mais aptas para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
2) As mulheres serem significativamente mais aptas para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
3) Homens e mulheres igualmente aptos para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
4) Homens e mulheres igualmente aptos para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
5) As mulheres serem marginalmente mais aptas para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
6)As mulheres serem marginalmente mais aptas para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
etc. etc.

Na minha opinião (em parte corroborada pelos links abaixo), o que acontece é que as mulheres e os homens são igualmente aptos para exatas. 

Neste estudo que você menciona mas não cita, em estando as turmas juntas, meninos saem melhores que as meninas em todas as disciplinas ou só em algumas?

Não lembro do link do estudo, mas uma busca rápida me deu outros links interessantes:

http://www.nytimes.com/2008/07/25/education/25math.html

http://www.livescience.com/5482-girls-math-culture-skewed.html

E nas que as meninas porventura saiam melhores (em turmas mistas) foi observado o mesmo resultado positivo para os meninos em se separando a turma? Ou isto não foi avaliado nos casos que interessavam a um outro olhar (como é o que muitas vezes acontece nos "estudos de gênero")?

Se não me engano, alguns estudos indicavam também uma melhora para os meninos. Mas o importante é que as meninas se igualavam
aos meninos nesse aspecto.

[1] http://www.sciencedaily.com/releases/2011/03/110310101341.htm
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Alan Watts

Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #8 Online: 22 de Julho de 2011, 16:05:51 »
Vou tentar ler os estudos depois, por enquanto poderia ter dado por encerrado pelo fim:

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Se não me engano, alguns estudos indicavam também uma melhora para os meninos.

Isto sim, indica uma falsa dicotomia. Se em disciplinas em que as mulheres geralmente vão mal, ao serem separadas da influência masculina, melhoram... e se isso é interpretado como evidência do resultado que a pressão hostil dos meninos/homens/sociedade exercem sobre elas... então é preciso justificar muito bem o porquê de os mesmo resultados com gêneros invertidos não receberem explicações semelhantes.

Citar
Falsa dicotomia. Você pode ter as seguintes possibilidades:
Pode ser qualquer coisa, menos falsa dicotomia: eu não apresentei nenhuma dicotomia, eu apresentei uma (pergunta idiota que não merece um tópico só pra ela: qual é o melhor antônimo de dicotomia? Paridade? Semelhança?). Se é certeza que as mulheres são minoria em determinadas carreiras por conta das pressões que o meio exerce; por que raios esta mesma justificativa deveria ser pronta e definitivamente descartada para as carreiras tantas em que elas já são maioria, algumas inclusive de alto status social, como Comunicação Social?

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Será que a explicação pra as meninas irem mal em matemática e nas carreiras que dependem muito dela (se realmente for esta que você apresenta) não pode ser análoga e proporcionalmente inversa quanto a os meninos não irem tão bem (ou não se interessarem) em uma boa parte das carreiras humanas, por exemplo?
E quem disse que eles não vão bem?
O PISA 2009, por exemplo, diz que a distância positiva das meninas no aprendizado de português é beeeemmmmmm maior que a distância positiva de meninos no aprendizado de matemática e ciências (talvez por isso nas pesquisas que você apontou a separação de turmas seja suficiente para anular a desigualdade das meninas quanto à matemática mas apenas para reduzir e não anular as desigualdades dos meninos quanto a comunicação).

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Bicho, eu já testemunhei esse tipo de intimidação.
Cara, eu sei que é evidência anedótica, baseada na minha experiência e que tem pouco ou nenhum valor, mas conheci meninas que estudavam em carreiras masculinas do Ensino Médio, como eletrotécnica, e que não se queixavam de modo algum de serem pressionadas pelos colegas, se demonstravam absolutamente integradas e seguiram na carreira inclusive cursando correlatas no ensino superior. Conheci uma especificamente que tendo feito curso técnico de turismo (carreira deveras feminina) na mesma turma que eu, acabou se seduzindo por química industrial, e ao que parece, está numa ótima, estava pelo menos, quando estudávamos juntos na faculdade... faz tempo que não a vejo... enfim, eu sei que são exemplos  sem validade estatística ou epistemológica.
« Última modificação: 22 de Julho de 2011, 17:03:05 por Donatello van Dijck »

Offline Mahul

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #9 Online: 22 de Julho de 2011, 17:23:44 »
Vou dar só uma pequena contribuição para essa discussão (poderei, talvez, em outra hora participar mais): tive um professor de Física (no 2º grau) muito brincalhão, que volta e meia dizia, com voz caricata: Física, ciência de macho! :biglol: Enfim, tendo a concordar com o Dr. Manhattan. :ok:
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Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #10 Online: 22 de Julho de 2011, 17:32:55 »
Hehehehe, você acreditaria se eu dissesse que já ouvi umas 1000 vezes de umas 250 bocas diferentes (talvez até da minha mesmo) que todo enfermeiro é viado? ;) Pois é verdade (que todo enfermeiro é viado? não... que já ouvi isso tantas vezes que já perdi a conta :))

Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #11 Online: 22 de Julho de 2011, 17:44:19 »
Talvez tanto o seu professor de física quanto as trocentas pessoas que já ouvi dizer que enfermagem é coisa de mulher ou de bicha estivessem só brincando... talvez algumas delas estivessem falando a sério... seja como for não nego a possibilidade de mulheres serem espantadas das cadeiras de física ou de homens serem afugentados dos cursos de enfermagem por conta dos estereótipos em torno de tais carreiras.

O que estranho e questiono é só o fato de apenas a brincadeira do seu professor soar como efetiva e não tantas outras brincadeiras com meninos que cursem patologia/enfermagem/turismo/letras... ou de parecerem menos importantes em determinados caso que em outros mesmo que assumam a mesma forma e deem o mesmo resultado apenas porque muda o gênero.

« Última modificação: 22 de Julho de 2011, 17:50:10 por Donatello van Dijck »

Offline Mahul

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #12 Online: 22 de Julho de 2011, 18:15:42 »
Claro que nem todo enfermeiro é viado homossexual mas, verdade seja dita, se eles não são maioria, falta pouco. :hihi: E, pensando melhor, você tem razão quanto aos estereótipos pelo outro lado. Um exemplo: quando eu era cerca de 25 anos menos velho e uns 30 kg menos gordo  :chorao:, me passou (rapidamente, é claro) pela cabeça fazer balet clássico. Acho que nem foi taaanto pela dança (que eu acho linda), mas muito mais pela possibilidade de, literalmente, pegar umas dançarinas gostosas. Mas...e a fama de boiola? Ainda mais numa cidade de porte médio do interiorzão paulista! :susto: Interessante que (quase) ninguém pensa por esse aspecto: um cara dançando e passando a mão (artisticamente, of course) numas gostosas é viado, mas um que fica correndo atrás de uma bola junto com outros machos (coisa que eu nunca gostei) é varão! ::) E sobre o professor de física, de fato ele é muito brincalhão. :ok:
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #13 Online: 22 de Julho de 2011, 23:08:47 »
Eu acho que a Cristina responderia: "não é o mesmo tipo de "intimidação" que os meninos também sofrem desde o início em outras áreas?"

E eu responderia: não, não é a mesma. Bicho, eu já testemunhei esse tipo de intimidação. A melhor comparação seria a intimidação que um nerd sente na aula de educação física. Além disso existem relatos de mulheres que disseram, com todas as palavras, que deixaram de trabalhar na área por causa do ambiente hostil [1]. Já vi também casos em que a própria família da moça insiste para ela mudar de área de estudo, por não ser "coisa de mulher".

Mas novamente, é algo que pode acontecer mesmo com homens em algumas áreas mais tipicamente femininas, ao menos quanto a pressão familiar/social, mais provavelmente. Não sei, mas imagino que as mulheres possam ser mais "hospitaleiras", de fato, mas talvez isso seja só "preconceito positivo" meu.

Não que não seja um problema esse tipo de coisa, de qualquer forma. Ela mesma não sugere que não exista problema algum, apenas que não se pode já pular das diferenças de representação e outras coisas para a conclusão dogmática de que se devem à discriminação. E que há também coisas "do outro lado" tão graves quanto os problemas pelos quais elas protestam, não havendo como sustentar todo o cenário teórico de uma mega conspiração patriarcal onde os homens estão todos onde queriam em detrimento das mulheres.



[...]

Ou o predomínio das meninas nas escolas e empresas de comunicação se deve à superioridade inata das mulheres para estas áreas mas a vantagem numérica dos homens nas carreiras "laboratorias" não?

Falsa dicotomia. Você pode ter as seguintes possibilidades:

1) As mulheres serem significativamente mais aptas para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
2) As mulheres serem significativamente mais aptas para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
3) Homens e mulheres igualmente aptos para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
4) Homens e mulheres igualmente aptos para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
5) As mulheres serem marginalmente mais aptas para comunicação. Os homens serem significativamente mais aptos para exatas,
6)As mulheres serem marginalmente mais aptas para comunicação. Os homens e mulheres serem igualmente aptos para exatas,
etc. etc.

Na minha opinião (em parte corroborada pelos links abaixo), o que acontece é que as mulheres e os homens são igualmente aptos para exatas. 

Embora eu não ache que tenhamos uma maneira de verificar isso com uma certeza total, tudo parece levar a crer é que as diferenças em habilidades "naturais" (mais preciso que "inatas"), seja lá quão significativas forem, não são suficientes para explicar qualquer uma das coisas. Você pode ter números desproporcionais de gente se dirigindo às diferentes áreas já tendo feito essas decisões com base nesses "estereótipos", o que acaba os reforçando sua aparente realidade. De um lado há discriminação, então as pessoas que seriam vítimas dela vão muitas vezes optar por uma área onde não seriam discriminadas. Algumas áreas podem acabar ficando cheias e por isso se tornarem mais atraentes, e até mais receptivas/menos discriminadoras (e talvez até fazendo a discriminação inversa também).


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #14 Online: 22 de Julho de 2011, 23:24:02 »
Eu sabia que eu era apaixonado por esta menina mas eu ainda não sabia por que... Amoorrrr, estou indo agora mesmo pra Bucareste. te lovo lindona :)

Ouvir uma romena falando em inglês é bem mais fácil pra mim do que ouvir uma anglonativo, mas ainda preciso muiiittto de legendas :( Tive que ficar repetindo umas 5 vezes cada trecho pra entender metade do que foi dito.

Dica, se tiver como hábito assistir filmes, tente assistir com as legendas em inglês.

Se for meio inviável ainda assistir um filme inteiro sem perder a graça, tire um tempinho sempre que puder para ver os vídeos de sites como o TED, que tem muitas vezes além da legenda em inglês mesmo (...ou... acho que tem....) a em portugues, caso perder a paciência.

Os podcasts da scientific american são ainda mais curtinhos (60 seconds science/mind) também geralmente têm sempre a transcrição junto.

Eu não sabia de onde ela era, estava curioso quanto a isso justamente porque parece bastante o que se esperaria de uma pessoa falando inglês com a fonética praticamente 100% do portugues brasileiro. :D ... não achava que fosse brasileira, mas era curioso... acho que o noroegues (se é que isso é um idioma) tem umas coisas como "en de" ser "and the".

Offline Dr. Manhattan

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #15 Online: 24 de Julho de 2011, 09:49:44 »
Vou tentar ler os estudos depois, por enquanto poderia ter dado por encerrado pelo fim:

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Se não me engano, alguns estudos indicavam também uma melhora para os meninos.

Isto sim, indica uma falsa dicotomia. Se em disciplinas em que as mulheres geralmente vão mal, ao serem separadas da influência masculina, melhoram... e se isso é interpretado como evidência do resultado que a pressão hostil dos meninos/homens/sociedade exercem sobre elas... então é preciso justificar muito bem o porquê de os mesmo resultados com gêneros invertidos não receberem explicações semelhantes.

Não entendi sua dúvida: pelo que vi, tanto os scores das meninas quanto os dos meninos melhoraram, mas, e aí está o detalhe importante, os scores das meninas se igualaram aos dos meninos. Por outro lado, andei vendo que ainda existe alguma controvérsia em relação a esses estudos.



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Falsa dicotomia. Você pode ter as seguintes possibilidades:
Pode ser qualquer coisa, menos falsa dicotomia: eu não apresentei nenhuma dicotomia, eu apresentei uma (pergunta idiota que não merece um tópico só pra ela: qual é o melhor antônimo de dicotomia? Paridade? Semelhança?). Se é certeza que as mulheres são minoria em determinadas carreiras por conta das pressões que o meio exerce;


Aviso: ninguém está dizendo que é certeza. O que existem são fortes indícios. Mas vamos lá:

por que raios esta mesma justificativa deveria ser pronta e definitivamente descartada para as carreiras tantas em que elas já são maioria, algumas inclusive de alto status social, como Comunicação Social?

Resposta: porque ela não é pronta e definitivamente descartada! O argumento que vale para as exatas também pode valer para outras áreas, e para o outro sexo. O fato é que existe uma procura muito menor tanto por parte de homens como de mulheres pelas áreas de exatas em comparação com as humanas e a área de saúde, o que significa que talentos - tanto masculinos como femininos, estão sendo desperdiçados. A dificuldade é que, além de certa pressão de nossa sociedade beletrista contra a procura por vagas em áreas mais técnicas, as meninas parecem sofrer uma pressão adicional.

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Será que a explicação pra as meninas irem mal em matemática e nas carreiras que dependem muito dela (se realmente for esta que você apresenta) não pode ser análoga e proporcionalmente inversa quanto a os meninos não irem tão bem (ou não se interessarem) em uma boa parte das carreiras humanas, por exemplo?
E quem disse que eles não vão bem?
O PISA 2009, por exemplo, diz que a distância positiva das meninas no aprendizado de português é beeeemmmmmm maior que a distância positiva de meninos no aprendizado de matemática e ciências (talvez por isso nas pesquisas que você apontou a separação de turmas seja suficiente para anular a desigualdade das meninas quanto à matemática mas apenas para reduzir e não anular as desigualdades dos meninos quanto a comunicação).

Na verdade, minha resposta se referia a escolha pelas áreas de humanas. Não vejo (embora não tenha dados, eu trabalho em uma universidade) uma grande discrepância no número de rapazes e moças na área de humanas.
Algo que editei de minha resposta anterior foi o seguinte: "na minha opinião, as meninas são significativamente mais aptas para comunicação que os meninos, e são igualmente aptas que os meninos para exatas."
 

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Bicho, eu já testemunhei esse tipo de intimidação.
Cara, eu sei que é evidência anedótica, baseada na minha experiência e que tem pouco ou nenhum valor, mas conheci meninas que estudavam em carreiras masculinas do Ensino Médio, como eletrotécnica, e que não se queixavam de modo algum de serem pressionadas pelos colegas, se demonstravam absolutamente integradas e seguiram na carreira inclusive cursando correlatas no ensino superior. Conheci uma especificamente que tendo feito curso técnico de turismo (carreira deveras feminina) na mesma turma que eu, acabou se seduzindo por química industrial, e ao que parece, está numa ótima, estava pelo menos, quando estudávamos juntos na faculdade... faz tempo que não a vejo... enfim, eu sei que são exemplos  sem validade estatística ou epistemológica.

Pois é. Já eu conheço um enorme número de anedotas contrárias: desde minha irmã, que estudou engenharia (e foi assediada por peões e por um Mendonça [1] no estágio) até o professor de Cálculo que, segundo meus alunos, umas semanas atrás afirmou: "mulher só tem que saber contar até 6, que é o número de bocas de um fogão". Detalhe: existe uma aluna nessa turma. Imagine como ela deve ter se sentido.  Teve também o caso de uma turma de licenciatura que colocou a seguinte citação em sua placa: "É preciso ser macho para terminar esse curso".

O mais importante, é que isso foi algo que só percebi depois que comecei a prestar atenção. Algumas mulheres estão tão acostumadas a isso que tendem a aceitar como algo natural. A boa notícia é que esse tipo de pressão parece acabar a partir do momento em que a proporção de mulheres aumenta. Note também que não defendo nenhum tratamento especial para as mulheres. Apenas que nós homens paremos de nos comportar como uns escrotos.

P.S. Minha mulher é enfermeira e sim, boa parte dos homens que tenta enfermagem parece ser gay :). A diferença é que a alunas tendem a tratar os alunos de enfermagem com uma espécie de mistura de camaradagem e adoração. Note também o que escrevi no post anterior: a enfermagem sofre com a pecha de ser subordinada à medicina, onde não faltam homens. Isso parece afastar os candidatos a machos alfa.

P.P.S Desculpem o post longo...

[1] Ver: "A Grande Família", TV Globo, 2011.
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Alan Watts

Offline LoucoIdealista

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #16 Online: 27 de Julho de 2011, 19:20:24 »
Feminismo é pura ideologia!

A sociedade tende a ser machista porque homens, geneticamente falando, são privilegiados sexualmente por mostrarem dominância.

É preciso muita ideologia, muita corrente esquerdista para fazer valer o feminismo na prática, assim como o gayzismo e afins.

Maior parte das habilidades femininas é destinada a gestação, amamentação, cuidados parentais e escolha de machos para prover a prole e/ou se reproduzir (bons genes). Praticamente todas as culturas humanas, em todo o mundo e em todas as épocas foram dominadas por homens.

O papel das mulheres é secundário na dinâmica de alto nível das sociedades, que envolvem a economia, política, filosofia a até mesmo educação etc.

E esse papinho de repressão e falta de incentivo não cola... As bases genéticas de EGO influenciam diretamente nas escolhas de cada sexo, sendo que por conta disso é normal as mulheres tenderem a se arriscar menos, ter menos ambições, menos desejo de dominância etc.

Tenho a opinião pessoal de que geralmente apenas mulheres problemáticas militam a favor do feminismo. Geralmente compartilham várias das seguintes características: descuidadas, feias, masculinizadas, menos desejadas, gordas, com problemas em ter bons homens apaixonados por elas etc.

Antes que tentem fazer uma analogia com os supostos "machistas" eu já antecipo... Eu não milito a favor do machismo, apenas rio da cara dessa juventude formada por EMOS e BANANAS... Feministas masculinizadas? NEM DISCUTO, elas correm atrás de mim e eu as uso de pivô pra pegar as amigas, femininas e graciosas.

Agora me revolta pra caramba ver essas sociedades "céticas", aonde obras de psicologia evolucionistas encontram-se acessíveis, ter tantos bananas, burros e ignorantes, que ficam gastando tempo com postagem em fóruns ao invés de ler livros e ENTENDÊ-LOS.

Offline LoucoIdealista

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #17 Online: 27 de Julho de 2011, 19:38:39 »
Ver pessoas que se dizem "céticas", e que tentam aparentar "estudadas", seguir ideologias tão baratas ao invés de investigar e chegar a conclusões verdadeiras, é algo bastante revoltante.

Offline TMAG

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #18 Online: 27 de Julho de 2011, 19:56:02 »
Feminismo é pura ideologia!

A sociedade tende a ser machista porque homens, geneticamente falando, são privilegiados sexualmente por mostrarem dominância.

É preciso muita ideologia, muita corrente esquerdista para fazer valer o feminismo na prática, assim como o gayzismo e afins.

Maior parte das habilidades femininas é destinada a gestação, amamentação, cuidados parentais e escolha de machos para prover a prole e/ou se reproduzir (bons genes). Praticamente todas as culturas humanas, em todo o mundo e em todas as épocas foram dominadas por homens.

Estou a pouco tempo nesse fórum assim como você mas já percebi que vossa senhoria adora usar um tipo muito específico de falácia, a chamada falácia naturalista. http://www.filedu.com/jrachelsmooreeafalacianaturalista.html

Mesmo se for verdade que a ''programação'' genética natural é que as sociedades sejam dominadas por homens não se pode, a partir disso, concluir que isso é correto, muitos comportamentos presentes na natureza não se tornam corretos devido a isso. Você demonstra grande ignorância na distinção entre essas duas esferas, só isso já invalida TODA sua argumentação. Também vou reportar esse seu post a moderação por ter sido agressivo e mal educado com os foristas (talvez você pense que é da natureza humana ser agressivo e descôrtes por isso age assim :lol:).
''O objetivo dos Governos é sempre o mesmo: limitar o indivíduo, domesticá-lo, subordiná-lo, subjugá-lo.'' - Max Stirner

Offline LoucoIdealista

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #19 Online: 27 de Julho de 2011, 21:15:45 »
Feminismo é pura ideologia!

A sociedade tende a ser machista porque homens, geneticamente falando, são privilegiados sexualmente por mostrarem dominância.

É preciso muita ideologia, muita corrente esquerdista para fazer valer o feminismo na prática, assim como o gayzismo e afins.

Maior parte das habilidades femininas é destinada a gestação, amamentação, cuidados parentais e escolha de machos para prover a prole e/ou se reproduzir (bons genes). Praticamente todas as culturas humanas, em todo o mundo e em todas as épocas foram dominadas por homens.

Estou a pouco tempo nesse fórum assim como você mas já percebi que vossa senhoria adora usar um tipo muito específico de falácia, a chamada falácia naturalista. http://www.filedu.com/jrachelsmooreeafalacianaturalista.html
cuma?
Que tal você, antes de insistir na hipótese de eu ler todo esse seu link, procurasse o significado da palavra TENDÊNCIA? Ainda lanço outro desafio a sua inteligência: conjugar o verbo da palavra em questão e reler novamente meu texto dando atenção a este PEQUENO detalhe que deixasse passar.

Mesmo se for verdade que a ''programação'' genética natural é que as sociedades sejam dominadas por homens não se pode, a partir disso, concluir que isso é correto, muitos comportamentos presentes na natureza não se tornam corretos devido a isso.
Isso é tão verdade quanto a veracidade consensual da própria evolução. Basta observar as espécies mais próximas das humanas, as culturas isoladas ao redor do mundo e de distinta épocas. Evidências é que não faltam, não seja estupidamente cético de afirmar de que se tratam apenas de "evidências anedóticas". Você é cético quanto a evolução? Não? Algum cientista já conseguiu provar, da mesma forma que os "politicamente-corretos" cobram a respeito de fatos envolvendo natureza comportamento, que a evolução realmente é verdadeira? Mais um desafio: "reflita a respeito de forma fria e imparcial, sem ideologias".

Outra coisa...
O que seria certo pra você?
Pra mim o certo, no sentido de algo IDEAL, seria a justiça, tudo bonitinho, com as devidas igualdades imaginárias, como todos sonhamos... Mas a realidade não é assim meu colega.
Se queres que suas VIRTUDES sejam mesmo verdade é preciso que continues a se iludir, por que a hora que pensares por ti, sem ideologias, verás que você é apenas um mero mortal, que possuir virtudes. Fazer da virtude como verdade imposta é prova de pouca cognição e falta de imparcialidade.

Você demonstra grande ignorância na distinção entre essas duas esferas, só isso já invalida TODA sua argumentação. Também vou reportar esse seu post a moderação por ter sido agressivo e mal educado com os foristas (talvez você pense que é da natureza humana ser agressivo e descôrtes por isso age assim :lol:).
Querido, eu já li diversos livros, artigos sobre o assunto, CONFRONTANDO idéias e tenho inúmeros exemplos práticos, reais de que toda essa onda politicamente correta a favor do feminismo não passa de mais uma das inúmeras correntes ideológicas, infantis e utópicas por sinal... Não baseio minhas certezas nas virtudes, mas sim com a realidade que busco compreender.

Eu gostaria que muitas coisas fossem diferente, mas não são! Tenho virtudes? É claro que tenho, mas NÃO ESTOU AQUI PARA DISCUTIR VIRTUDE, MAS SIM REALIDADE.

O mínimo que eu espero de alguém que se envolva nessas discussões é que NÃO ESTEJAM DOUTRINADOS por artigos de revistas "Contigo", "Martha Medeiros", "Arnaldo Jabor" e cia...

Estamos discutindo cultura e bases científicas para a construção cultural humana, que são os assuntos que obrigatoriamente necessitam ser abordados para um debate DE QUALIDADE e não de achismos ingênuos da moda.

Offline TMAG

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #20 Online: 27 de Julho de 2011, 21:46:25 »
Louco Idealista,

você falou, falou, falou e falou. Mas não refutou NADA do que eu disse, apenas distorceu minhas palavras. Antes de tentar ensinar os outros a interpretar textos aprenda você mesmo a fazer isso. Quando foi que eu disse que não poderiam haver TENDÊNCIAS no comportamento humano que teriam levado a dominação masculina? Jamais afirmei tal coisa, o que eu disse é que mesmo que existam tais tendências isso não torna a dominação da mulher pelo homem algo correto. São questões completamente distintas que você insiste em ignorar, uma questão é mais científica a outra se encontra no campo moral, não tente distorcer minhas palavras dizendo que estou a negar que possam haver várias diferenças inatas entre os sexos, o que eu havia dito é que MESMO existindo diferenças ''naturais'' a inferiorização da mulher não se justifica, dizer isso é incorrer em falácia naturalista, a mera observação de um fato natural não o torna correto. Você está se confundindo profundamente, recomendo mais leituras sobre lógica. Só para exemplificar como seu raciocínio é primário: se seguirmos o seu pensamento falacioso, o fato de haver uma predisposição inata da humanidade a agressividade torna toda e qualquer postura agressiva correta, pois é o natural e sendo assim como não poderemos alterar isso de forma alguma, teremos que aceitar :stunned:.
« Última modificação: 27 de Julho de 2011, 21:48:56 por Telefonista Mágico da Arquidiocese Galáctica »
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Offline Unknown

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #21 Online: 27 de Julho de 2011, 22:07:00 »
[...]Agora me revolta pra caramba ver essas sociedades "céticas", aonde obras de psicologia evolucionistas encontram-se acessíveis, ter tantos bananas, burros e ignorantes, que ficam gastando tempo com postagem em fóruns ao invés de ler livros e ENTENDÊ-LOS.
O interessante é ver que você disse tempos atrás que considera ridículos aqueles que o ofendem, mas você ofende os outros e se considera com a razão.

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Offline Mahul

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #22 Online: 28 de Julho de 2011, 14:46:47 »
Cada figurinha que aparece por aqui! :umm: ::)
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Offline Donatello

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #23 Online: 14 de Setembro de 2011, 14:40:57 »
Tava lendo as estatísticas do vestibular da UERJ (estou prestando vestibular pela duocentoenésima vez e queria avaliar minhas chances) quando me deparei com um dado ao meu ver estranho e impressionante (mesmo para mim, que vivo a questionar as alegações recentes sobre a pretensa superioriedade intelectual das mulheres depois de que, após 5000 anos de domínio masculino no campo acadêmico, elas aparentam estar em movimento, nos últimos 30, de virar o jogo). Minha hipótese a partir dos, creio, um tanto quanto chocantes dados que acabei por acaso encontrando e que acabaram me surpreendendo não é, como nunca foi, de que na realidade sejam os homens mesmo os superiormente inteligentes/capazes/fodões mas um forte indício de que haja algo muito mais circunstancial do que "mulheres são mais propensas/capazes ao aprendizado" ou "o convívio com os homens as atrapalham a raciocinar", idéias estas que já foram propostas mais acima.

Poderia ter aberto outro tópico, mas acho que esta observação se aplica muito bem neste tópico onde foram levantadas questões sobre a diferença de aprendizado entre mulheres e homens e suas razões ou as carreiras escolhidas por mulheres e homens e as razões de tais escolhas ou as diferenças no processo de aprendizado de homens e mulheres.

É relevante que a discrepância abaixo demonstrada seja observada em relação a adolescentes e jovens que cresceram em um contexto de quase absoluta (exceto, ao meu ver, pelos fatores que fazem com que meninos "fujam" mais da escola que meninas) paridade no campo educacional no que diz respeito ao ensino básico: meninas e meninos de hoje costumam estudar nas mesmas escolas, com os mesmos professores, lendo os mesmos livros didáticos e recebendo dos pais os mesmos cuidados quanto à educação.

Eis:



Notem que o resultado na fase multidisciplinar (a que avalia os conhecimentos de todas as disciplinas do Ensino Médio independente de que carreira o vestibulando optará, e visto o que já foi discutido no tópico este é um detalhe relevante) e de marcar xizinho da prova o aproveitamento feminino em comparação ao masculino decai de maneira brusca, continua e estável. A variação não é aleatória, mas progressiva.

Entretanto, e acho que aí está o dado interessante: o número bruto de mulheres aprovadas ao fim do vestibular é levemente superior ao número de homens. A priori pode parecer surpreendente, mas só até darmos uma olhada nos outros dados estatísticos referentes ao mesmo exame vestibular e observarmos que dentre cerca de 50k inscritos em ambas as duas edições do Exame de Qualificação UERJ 2011 havia cerca de 30k meninas e 20k meninos. A evasão escolar masculina é imensamente maior do que a feminina, este sim é o grande ponto para explicar a dianteira que as mulheres estão tomando nos mapas educacionais do Brasil e de todo o mundo ocidental.

Estes (ao meu ver) surpreendentes dados talvez, e creio que sim, nos deem uma explicação mais aceitável sobre a observação anterior de que apesar do avanço numérico das mulheres no mundo acadêmico algumas carreiras mais bem statuadas sejam ainda de predomínio masculino.

Ora, se é verdade que os meninos acabam, por que razão seja, por ter melhores resultados nas provas vestibulares é natural que eles escolham as carreiras mais conceituadas... eu mesmo... ainda que sendo "menino"... em relação à UERJ mesmo estou experimentando a obviedade desta conclusão pela segunda vez: em 2004 eu só decidi por prestar pra jornalismo depois de ter conseguido um A, até então uma série de carreiras menos "nobres" estavam na minha pauta de possibilidades. E agora mesmo eu tinha conseguido um B no 1° exame e já tinha colocado o cavalinho do Direito pra dentro do haras, como finalmente consegui melhorar a nota no 2° exame o cavalinho foi pra chuva de novo.

Apesar do caráter gritante das variações observadas fui lá procurar as estatísticas nos anos anteriores, e lá estão os mesmos padrões: número de mulheres inscritas no exame é imensamente maior do que os dos homens, resultado médio dos homens é superior ao das mulheres, número de homens obtendo A e B é sempre superior ao número de mulheres com o mesmo conceito, número de mulheres se classificando é levemente, da ordem de 1 ou 3 por cento, superior o número de homens finalmente ingressos.

Outro padrão é observado quando se clica no link Dados Descritivos dos Inscritos e logo depois se compara com o link Dados Descritivos dos Classificados: é interessante porque no primeiro link já se observa o padrão descrito acima, mas no segundo (nos 3 últimos anos consecutivos e com basicamente os mesmos valores percentuais) ele se acentua, i.e.: se os rapazes embora sendo minoria conseguem já na primeira fase obter melhores resultados brutos que as meninas, na segunda fase (a discursiva e de disciplinas separadas por carreira) a diferença se acentua, como visto abaixo:



Eu não quero dizer com isso que os homens são de fato mais inteligentes ou intelectoaptos que as mulheres: embora eu não tenha estas neuras nem quando me atingem, sendo negro já postei aqui que não vejo razão para que se negue de modo absoluto e irrevogável a possibilidade de que exista alguma superioridade na genética "branca" quanto à inteligência. De qualquer modo, acho mesmo que podem existir questões circunstanciais a influenciar este quadro...

Mas insisto que os dados disponibilizados pelo hotlink de vestibular da UERJ quanto a diferença de desempenho por gênero no seu exame de admissão são fortes, intrigantes... e mais ainda, que eles fortemente desabonam a hipótese de que as mulheres sejam intelectualmente prejudicadas pela proximidade com meninos no decurso do trajeto escolar ou que a baixa representatividade delas em determinados cursos e áreas seja fundamentalmente em decorrência de preconceito.

Por isso gostaria de ver estes dados debatidos, nem que seja só pra me xingar de masculinista retardado fanático nazimachista  ::)


Edit: corrigindo screeshoots.

« Última modificação: 14 de Setembro de 2011, 15:26:34 por Donatello van Dijck »

Offline Sergiomgbr

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Re: Cristina Rad desmonta as falácias feministas
« Resposta #24 Online: 14 de Setembro de 2011, 16:04:34 »
Donatelo, não querendo me extender muito no mérito da questão, gostaria de lembrar um aspecto importante que é o fato de as mulheres no mesmo período que  estão nas salas de aula do ensino médio e nos cursinhos pré vestibulares, coincidentemente estão iniciando sua vida adulta e muito possivelmente já envolvidas em relacionamentos afetivos muita vezes com gravidez em curso, ou são muito ligadas ainda à família, tendo essas que cuidar dos pais ou dos irmãos mais novos.

Até onde eu sei eu não sei.

 

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