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E quando eu falo que o poder público está atendendo a interesses particulares, eu faço referência aos interesses de lojistas, que não raro se opoem tanto aos ambulantes, quanto aos camelôs e também aos hippies sujos.
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Se houve uma interferência dos lojistas para uma ação contra os artesãos, porque estes estão vendendo produtos típicos de artesanato (segundo a definição legal) eu diria que é uma arbitrariedade. Mas se os "artesãos ou expositores" estiverem comercializando produtos industrializados e que concorram com os que os lojistas vendem, a ação é válida, em especial porque um lojista arca com custos e responsabilidades que os "artesãos" não tem (impostos, encargos, taxas e, é claro, o risco empresarial).
estou no trabalho, em casa posso ver o vídeo novamente, mas a princípio acho que não é isso. O que eu vi foi o cara reclamando da apreensão de fios, para a confecção de colares.
E isso enseja a apreensão, mas não a destruição. Ao menos isso que eu depreendi do próprio link postado pelo sergiomgbr
Caro Temma
Até então eu fiz comentários genéricos e comparativos com Curitiba sobre os
hippies pois eu não tinha visto o vídeo. Pois bem, acabei de fazê-lo.
O que eu vi, considerando somente o vídeo, foi que os
hippies violaram uma lei local ("comércio sem autorização") e que deveriam ter sido apreendidas (como foram) as mercadorias prontas. Mas eu acho que houve um excesso em relação à destruição de mercadorias e à prisão do transeunte que se mostrou favorável aos
hippies, em uma típica demonstração ridícula de "otoridade" daquele "barnabé" idiota.
Em relação ao uso de drogas e acobertamento de atividades ilícitas ou criminosas não dá para saber a veracidade destas acusações pelo vídeo. Aí entra o depoimento do Diego, afirmando que especificamente naquele local, os artesãos estavam tendo uma conduta desabonadora. Mas não posso opinar pelas imagens.
Quanto às matérias apresentadas nos telejornais, me pareceu um típico caso de "imprensa marrom e sensacionalista", com manipulações de imagens grotescas, incluindo aquelas que foram "montadas" visando confundir
hippies com drogados contumazes.