O que é uma Evidência?? Doutrina, e dogma?"A doutrina cristã (a palavra "doutrina" significa "ensino" ou "instrução") pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática.
(...)
Por que descrevemos a teologia ou a doutrina como sendo uma "ciência"? A ciência é a disposição sistemática e lógica de fatos comprovados.
(...)
Qual é a diferença entre doutrina e dogma? Doutrina é a revelação da verdade como se encontra nas Escrituras; dogma é a declaração do homem acerca da verdade quando apresentada em um credo.
Esperamos confiadamente que a teologia ou doutrina encontre o lugar que merece no pensamento e na educação religiosa.(...)"
Fonte: TEOLOGIA – O ESTUDO DE DEUS; I - A Natureza da Doutrina Igreja Presbiteriana Renovada em São José – Santa Catarina -
http://www.iprsaojose.org/wp-content/uploads/2009/11/01-a-natureza-da-doutrina.pdfNão se pode confundir uma evidência com uma imposição dogmática.
Uma evidência não necessita de prova, pois está patente e claro (Kant fala disso). Um dogma é algo que precisaria ser comprovado para se ter certeza da sua fundamentação, mas que ao invés, usa uma espécie de subterfugio com base na autoridade de quem afirma o Dogma.
Confiança é algo que se apoia na probabilidade. Assim, trata-se de uma aposta, de um dar crédito a uma ou outra hipotese.
O que alguém assevera , pode merecer crédito face unicamente ao valor que lhe é reconhecido. Ex.: um pai diz ao filho para não fazer algo e, o filho, sem questionar, obedece automaticamente, porque confia na superioridade intelectual do Pai, reconhecendo-lhe autoridade merecida pelas provas dadas da sua capacidade e Conhecimento.
O que não pode acontecer é o pai asseverar uma certeza que ele mesmo não tem. Isso é dogma, autoritarismo, e não confiança na sua opção face às probabilidades .
Mas um filho, quando obedece a um pai, fá-lo por questão de virtude, porque prefere confiar na sabedoria do pai do que na sua, pelo que demonstra respeito à autoridade. Claro fica que o filho obedece à opção do pai, no sentido das coisas provaveis,; pelo que, quando o filho já sabe algo firmemente e o pai erra, entaõ é dever do filho dizer ao pai que ele já comprovou que sua opção (do pai) , está errada. Aqui há ciência no filho e não no pai.
A evidência é um conhecimento inato ou intuitivo. Não significa que toda a intuição mental seja correcta, mas somente as que captam as evidências.
"
Descartes, porém, deu um conceito subjetivo de evidência. A "norma da evidência", que ele expõe no Discurso, prescreve "nunca aceitar alguma coisa como verdadeira a menos que seja reconhecida evidentemente como tal; isso significa evitar diligentemente a precipitação e a prevenção e só incluir nos juízos o que se apresenta tão clara e distintamente ao espírito, que não haja motivo algum para ser posto em dúvida" (Discours, II). Nessa regra a evidência foi reduzida à clareza e distinção das ideias, e os problemas correlativos se deslocaram do domínio do objeto para o da ideia, reapresentando-se neste último como problemas objetivos. (...)
Desde Hegel, contrapõe-se a evidência (que é objetiva) à certeza (que é subjetiva e designa apenas uma impressão ou sentimento subjetivo da verdade). A última requer o trabalho do discurso e das demonstrações para tornar evidente a todos (objetivamente) o que é só objetivamente certo.(...)
Note-se, contudo, que a expressão "evidência subjetiva" por vezes é empregada por outros também no sentido de evidência meramente aparente, de puro sentimento de evidência ou de certeza. — A genuína evidência é imediata ou mediata, consoante o objeto se patenteia por si mesmo ou por intermédio de outro ente(...)
A evidência é O necessário fundamento lógico da certeza. Mas nem sempre é motivo psicológico de assentimento seguro: principalmente em matéria de fé, importa ter presente esta diferença entre fundamento e motivo. — De Vries. [Brugger]
Em sentido geral, chama-se evidência a um saber certo, indubitável e que não se pode submeter a revisão. Esta maneira de entender o termo acentua o aspecto subjectivo da evidência, mas parece que esta caraterística não é suficiente. Os escolásticos, por exemplo, estudaram mais dois tipos de evidência: a chamada evidência de verdade ou evidência objetiva, e a chamada evidência de credibilidade.(...)
não pode iludir-se a evidência, pelo menos quando se apresentam os axiomas primitivos de um sistema. (...)
Para Husserl, há várias classes de evidência: assertórica (chamada simplesmente evidência) e apodíctica (chamada intelecção). A evidência assertórica aplica-se ao individual e é inadequada; a apodíctica aplica-se às essências e é adequada. (...)
No ato de fé a afirmação do objeto não se fundamenta, pois, na evidência do próprio objeto — evidência inexistente — mas em outra coisa, alheia ao objeto e a mim. Esta outra coisa não move diretamente meu entendimento à afirmação do objeto, mas persuade minha vontade (...)
Para que haja ato de fé é necessário, pois, que exista uma declaração ou uma revelação que parta de outra pessoa e chegue até mim. Essa pessoa e sua declaração ou revelação têm que possuir, porém, "autoridade"; quer dizer, que deve haver motivos e razões extrínsecas e gerais que me impulsionem a acreditar aquilo que essa pessoa declara, embora isso não seja para mim evidente. Assim, eu acredito no meu amigo que me diz que Pedro está doente; porque meu amigo tem autoridade, pois vem precisamente da casa de Pedro. Eu acredito no astrônomo que me diz que às 12:15 haverá um eclipse do sol; porque o astrônomo tem autoridade em questões de eclipses. No ato de fé temos, pois, um assentimento do intelecto a um objeto inevidente, assentimento que vem impulsionado pela vontade, em vista da declaração de uma pessoa revestida da autoridade. [Morente](...)"(fonte:
http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=669Sublinho:
O que não pode acontecer é o pai asseverar uma certeza que ele mesmo não tem. Porque o que pode fazer é dar uma opção de probabilidade, que a comprovar-se terá as consequencias melhores.
Como vemos , um dogma nem admite uma probabilidade contraria ao que assevera. A Fé, pondera e depois avança com confiança na sua aposta. A evidência é inegável por sua propria natureza.
Os tipos de evidência podem variar, há ate´aqueles que dependem de uam hipotese, mas a hipotese , pela logica, ao dar-se, nem admite outro resulatado que não seja o evidente.
Um exemplo: eu posso querer comprar 2 kilos de banana e comer 1 kilo pelo caminho. é até improvavel que eu o faça, mas, se o fizer, evidentemente que chegarei a casa com menos do que aquilo que comprei, mais concretamente, chegarei acasa, evidentemente, com um só kilo. Bom, isto, a não ser que se dê um milagre da multiplicação ou eu perca o resto das bananas ou seja roubado antes de chegar a casa. Mas creio que se percebe a natureza do tipo de evidência com base em uma simples probabilidade improvavel.
Erroneamente se diz que sendo a abiogegenese nada tem a ver com a TE- Erro porque, a TE começa com o BBang e o desenvolvimento da matéria (da forma como é proposta) até que essa matéria (ou melhor, parte dela) tomou o “folego da vida”- mas que para isso, teve de se gerar, primeiro, matéria orgânica, para resultar na vida como a concebemos… enfim, a vida é apenas um aglomerado de matérias diferentes, sendo que, as formas existenciais dela , se multiplicam em outras formas semelhantes (mas em evolução gradual continua), nascendo, crescendo, consumindo outras matérias – “vivas”- portanto a Vida, no fundo, não existe, o que existe são formas de matéria organizada que resultam na Existência circular geracional, evoluindo no tempo.
Urey -Miller queriam criar a condições primarias da Terra? Se sim, para quê? De lá se geraram aminoácidos (matéria orgânica), e mesmo assim, isso nem era vida (muito longe), mesmo que tais condições para seu aparecimento houvessem sido inteligentemente proporcionadas.
3.5 bilhões de anos é muito tempo?????? Para que se gerasse a vida?
não é o que se diz pela maioria da comunidade científica, que o Universo tem cerca de Quinze Mil Milhões de Anos?
E que a Terra tem cerca de 5000 Milhões?
a Comunidade estima que o Universo tem 13 700 Milhões, certo?
a Vida tem 3700 000 000 de anos, (oito zeros... pelo que se se lê: Três Mil e Setecentos Milhões).
E que o Planeta tem 4600 000 000 de anos (Quatro Mil e Seiscentos Milhões).
Posto isto, dizes que houve tempo suficiente, não apenas para que haja o discorrer das hipoteses ou condições ideais, para que surja a Vida,
mas que houve tempo também suficiente para as evoluções (nas quais crês).
- enfim, a que eu , lembrando Adauto Lourenço (sim , eu sei que ninguém aqui gosta dele- mas, eu gosto), remeto para o conceito de Leis Físicas Desconhecidas.
Lembro de já ter lido acerca da separação da matéria Viva em dois grupos... os quais inegavelmente existem, pelo que não entendo onde está o problema em tocar nesse assunto aqui--- seja como for---- isso liga-se à Tese, (ou especulação, ou teoria), de que a Vida que hoje existe teria surgido a partir de uma única molécula (que se poderia considerar como sendo o surgimento da Vida na Terra)... e que com a EVOluÇÃO---... portanto, tal teoria não vem de mim, mas de quem acredita na evolução --- as moleculas se dividiram em dois tipos diferentes: "Animal" e Vegetal.
De resto, tanto vale especular sobre as Probabilidades de DEUS ter nos criado- o que significa, que se assim é, é porque ELE existe-, como na Evolução que começou na propria Evolução da materia antes de ser, parte dela, Vida.
As probabilidades tanto se calculam p’ra inferir a hipotese realista de DEUS ou a do Evolucionismo.
Cientistas Serios???GALILEU era contra o sistema e a comunidade científica da época e foi considerado um herege (e, portanto, mentiroso).
Como disse Gandi: even if you are a minority o fone, the truth is allways the truth.
Falta de escrupulos e fraude, batota, a manipulação de opinião acontecem, quando se impede que haja o respeito pelo contraditório, apenas porque se não vá ao encontro da maioria das opiniões, que nem desejam ser demovidas pela mais brilhante das argumentações (fundamentadas).
Portanto, propaganda é a do comentador, que faz uso de argumentos sem logica,, com mera aparência sensacionalista e empolgante para quem não estuda ou atenta com seriedade para o que ele mesmo diz, seguindo em frente na ilusão que o comentador criou.
Quanto a Denton, tenho pois e reconheço, falta de subsidios para avaliar o que ele diz, porém, as probabilidades de que fossemos gerados do nada, desde o BBANG até ao Homem de hoje, estão avançadas por mim, acima--- não creio. Piamente.
Contudo, salvaguardo que as contagens da idade dos fosseis, não são únicas, pelo que, se , se propõe a coexistência de dinos com homens, é porque se assume alguma possibilidade de que o carbono 14 (p.e) é mais correto que os outros métodos de avaliar as idades da Terra ou dos fosseis--- pelo que se me torna imperativo estudar a questão das contagens, oportunamente, antes de poder avançar com minhas hipóteses gnoseologicas. Por enquanto, sigo , crendo, e somente crendo, na hipótese avançada pelo criacionismo---- em que DEUS criou o Homem à Sua Imagem e Semelhança, no sexto dia, havendo feito, previamente, ous outros animais. Esses dias, não são dias como os nossos, pois a Bíblia fala desses dias, em que num deles, o sol veio a ser criado. Cabe à Ciência testar a hipótese de DEUS, para discordar do que ela pretende—o criacionismo, o ID. Mas , face aos preconceitos, ao lobby da comunidade, ao satanismo, implantado na sociedade, que quer que as almas não creiam em CRISTO como o único Salvador de suas almas e no Seu Pai que o Enviou em nosso resgate, torna-se uma luta desigual, pois os argumentos e métodos usados não são muito esclarecidos ou honestos ou imparciais- como o dos comentadores críticos a mim.
+++