Não sei muito do assunto porque nunca fui chegado na necromancia, meu negócio era "evocar" deuses greco-romanos, demônios, anjos, elementais, grifos do bosque, mestres de luz do Himalaia e etc. 
Parece que esse "resto" é o que os espíritas e esotéricos chamam de psicossoma, a ideia é que isso seria a consciência (alma, espírito), que ao contrário da matéria (corpo físico) é imortal e possível de ser contatada de alguma forma. Não sei se a Psicologia tem alguma definição diferente para esse termo, mas já vi vários psicanalistas que adoram usá-lo, principalmente um tal de Norberto Keppe, que sempre aparece em uns canais meia boca fazendo propaganda de seu método de ensino psicossomático.
William James propôs a hipótese de um "reservatório espiritual" coletivo e acessível a pessoas em estado de transe. Ele explica da seguinte forma:
"...é que nós com as nossas existencias, somos como ilhas no meio do mar, ou árvores na floresta. O bordo e o pinheiro podem comunicar seus murmúrios com suas folhas, e Connecticut e Newport podem ouvir, cada qual, sirena de alarme da outra. Mas as árvores também entrelaçam suas raízes nas trevas do solo e as trevas do solo e as ilhas se juntam pelo fundo do oceano. De igual modo existe uma continuidade de consciência cósmica contra a qual nossa individualidade só ergue barreiras acidentais e onde nossos espíritos mergulham como numa água-mãe ou num reservatório..."Parece que William James se inspirou no conceito ocultista de "registros akáshicos que são os arquivos vibratórios do conhecimento passado, presente e futuro de todas as coisas, uma espécie de matriz com "clichés astrais" que podem ser reanimados por médiuns para reconstituir a personalidade desaparecida do morto, através de sua "contrafação espiritual".
A teoria dos "restos" apresentada pelo sergiomgbr lembra a teoria de C.D. Broad (filósofo contemporâneo de Willian James) que diz que o espírito seria resultado da união de dois fatores "psíquicos" e "corporal". O fator "psíquico seria como um elemento químico ainda não isolado, mas não é uma "alma" ou um "espírito", mas suporte não material de pensamentos, ou de sentimentos do indivíduo vivo. Com a morte, esse fator "psiquico" persistiria durante um tempo não definido (o que exclui a crença religiosa na imortalidade), e poderia ser captado pelo médium em transe dando assim a ilusão de ser o espírito do falecido.
Desnecessário dizer que faltam evidências para essas hipóteses e que estão lado a lado com hipótese espiritóide.