No princípio não havia nada, desta forma, nada aconteceu a esse nada e então o nada magicamente explodiu por nenhuma razão, criando tudo. Então uma porção desse tudo magicamente se rearranjou a si mesmo por nenhuma razão em porções auto-reprodutivas. As porções auto-reprodutivas, por sua vez, nada faziam e por nenhum motivo resolveram “encapsular-se” a si próprias numa coisa chamada “vida”. A vida, que veio a ser do nada que magicamente explodiu sem que nada fosse feito ao nada dando origem ao tudo em que uma porção do qual revolveu por motivo algum se rearranjar, por nenhum motivo, resolve, contra as leis da física, ficar sempre mais complexa. Surgem os dinossauros. Coincidentemente uma porção rebelde do tudo que não quis se rearranjar por nenhum motivo, colide com a Terra e, assim, os dinossauros, que nada mais são do que uma porção daquele mesmo tudo, se complicaram por que viraram dinossauros sem nenhum motivo, então morreram pelo acaso. Ai veio o macaco. Do macaco veio Darwin. De Darwin o Dawkins. Então as trevas tomaram conta da academia. E se fez noite.