Autor Tópico: Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia  (Lida 6357 vezes)

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Offline DDV

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #25 Online: 06 de Fevereiro de 2012, 10:35:24 »
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liberação imediata do ministério da Saúde para comercializar o Nofertil,  anticoncepcional masculino brasileiro. Diferente da pílula feminina, a masculina não contém hormônios e quase não apresenta efeitos colaterais

Eita mentira do caralho!




"A 1929 investigation in Jiangxi showed correlation between low fertility in males and use of crude cottonseed oil for cooking. The compound causing the contraceptive effect was determined to be gossypol.
 
In the 1970s, the Chinese government began researching the use of gossypol as a contraceptive. Their studies involved over 10,000 subjects, and continued for over a decade. They concluded gossypol provided reliable contraception, could be taken orally as a tablet, and did not upset men's balance of hormones.
 
However, gossypol also had serious flaws. The studies also discovered an abnormally high rate of hypokalemia among subjects. Hypokalemia — low blood potassium levels — causes symptoms of fatigue, muscle weakness, and at its most extreme, paralysis. In addition, about 7% of subjects reported effects on their digestive system, and about 12% increased fatigue. Most subjects recovered after stopping treatment and taking potassium supplements. A later study showed that taking potassium supplements during gossypol treatment did not prevent hypokalemia in primates.
 
In the mid-1990s, the Brazilian pharmaceutical company Hebron announced plans to market a low-dose gossypol pill called Nofertil, but the pill never came to market. Its release was indefinitely postponed due to unacceptably high rates of permanent infertility. Between five and twenty-five percent of the men remained azoospermic up to a year after stopping treatment. The longer the men had taken the drug and the higher their overall dosage, the more likely the men were to have lowered fertility or to become completely infertile. Researchers have suggested that gossypol might make a good non-invasive alternative to surgical vasectomy.[7]
 
In 1986, the Chinese stopped research because of these side effects.[citation needed]
 
In 1998, the World Health Organization's Research Group on Methods for the Regulation of Male Fertility recommended that research should be abandoned. In addition to the other side effects, the WHO researchers were concerned about gossypol's toxicity: the toxic dose in primates is less than 10 times the contraceptive dose. This report effectively ended further studies of gossypol as a temporary contraceptive, but research into using it as an alternative to vasectomy continues in Austria, Brazil, Chile, China, the Dominican Republic, and Nigeria".



http://en.wikipedia.org/wiki/Gossypol
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #26 Online: 25 de Março de 2013, 17:12:12 »
Recentemente vi uns vídeos no youtube que até conseguiram reverter uma primeira má impressão sobre essas coisas de "direitos masculinos":

http://www.youtube.com/user/girlwriteswhat

Sobre o "elevatorgate" e ramificações como o "Atheism+":

<a href="http://www.youtube.com/v/bUPxRYWpglQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/bUPxRYWpglQ</a>

Se ela for uma espécie de stunt publicitário/de relações públicas, acho que é o melhor que já vi.

Só vi um ou outro vídeo, mas em alguns casos ela me parece exagerar na conta das feministas também, em um vídeo ela comenta sobre aquele Anders Bervik (ou algo assim) e, embora não tenha visto o vídeo todo (são geralmente meio longos), acho que ela tenta sugerir de alguma forma "culpa do feminismo" no caso, porque aparentemente a mãe dele abusava dele desde bem pequeno, e o pai (separado) não sabia de nada. Até dá para fazer uma conexão sutil aí, mas acho que é possivelmente um apelo similar ao de se usar malucos atiradores para defender controle de armas. Acho que ela também faz um ou outro "apelo à natureza."

Um ou outro vídeo relacionado também tem algumas coisas interessantes, mas outros, PQP. Tem gente choramingando até porque as meninas não são "gamers de verdade," que apesar de se dizerem gamers desde os tempos do atari, isso é uma farsa vinda da recente aceitação social dos games, que quando isso era mau visto elas eram covardes, que não são tão boas, não aguentam perder, e sei lá mais o que. Coisa de dois ou mais vídeos de mais de 30m cada. Vão plantar batatas, pelamordedeus, se preocupem com algo minimamente relevante.

E os comentários nesses e em outros vídeos de uma forma ou outra relacionados muitas vezes também freqüentemente passam uma impressão bastante ruim da coisa toda. Lei de Poe para todos os lados.

Offline _Juca_

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #27 Online: 25 de Março de 2013, 21:03:34 »
Aí até concordei com algumas coisas, como a fiscalização e prestação de contas do uso de pensão alimentícia (se é que isso já não é regulamentado, o que eu não verifiquei) e a liberação do uso do anticoncepcional masculino (se é que ele está realmente aprovado para uso, o que eu também não verifiquei), mas basicamente essas reivindicações são homofobia e fundamentalismo religioso "camuflados".

Mais nem. Masculinismo jé é um termo bem esquisito pra uma sociedade de domínio masculino.

Offline 3libras

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #28 Online: 25 de Março de 2013, 21:09:53 »
o problema é que o governo e a sociedade brasileira acham certo que diante de uma situação inferiorizante seja natural criar uma lei para favorecer o inferiorizado.

quando o certo é se punir quem inferioriza.

não adianta querer criar uma segunda categoria de ser humano. tem que punir quem faz merda, simples assim.

e serve para tudo:

direitos das mulheres - que se puna o homem agressor E A MULHER AGRESSORA.
cotas raciais - que se puna o estado que dá educação de pior qualidade em locais carentes.
homofobia - que se puna que a comete.
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Offline _Juca_

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #29 Online: 25 de Março de 2013, 21:49:03 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se às regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?
« Última modificação: 25 de Março de 2013, 21:55:54 por _Juca_ »

Offline Geotecton

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #30 Online: 25 de Março de 2013, 21:51:39 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se as regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?

Um dos problemas está em não limitar temporalmente este "favorecimento".
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Offline _Juca_

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #31 Online: 25 de Março de 2013, 21:55:04 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se as regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?

Um dos problemas está em não limitar temporalmente este "favorecimento".

Mas ao atingir a igualdade o "favorecimento" não vai perder sua praticidade social e se tornar um tanto quanto inócuo e irrelevante?

Offline Geotecton

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #32 Online: 25 de Março de 2013, 21:57:12 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se as regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?
Um dos problemas está em não limitar temporalmente este "favorecimento".
Mas ao atingir a igualdade o "favorecimento" não vai perder sua praticidade social e se tornar um tanto quanto inócuo e irrelevante?

Em tese sim. Mas há uma possibilidade grande dos "favorecidos" se aproveitarem da situação para se portarem como uma 'casta especial'.
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Offline _Juca_

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #33 Online: 25 de Março de 2013, 22:04:02 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se as regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?
Um dos problemas está em não limitar temporalmente este "favorecimento".
Mas ao atingir a igualdade o "favorecimento" não vai perder sua praticidade social e se tornar um tanto quanto inócuo e irrelevante?

Em tese sim. Mas há uma possibilidade grande dos "favorecidos" se aproveitarem da situação para se portarem como uma 'casta especial'.

Não acho. Se homens pararem de bater em mulheres de forma contínua, a Lei Maria da Penha simplesmente vai cair no esquecimento pelo desuso, se negros e descencentes conseguirem atingir a mesma proporção nas faculdades que tem na sociedade, vão superar em muito as cotas reservadas, e a mesma coisa vai acontecer. E por aí, vai. Não são leis que simplesmente favorecem uma parcela , são leis que tentam igualar as partes.

Offline 3libras

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #34 Online: 29 de Março de 2013, 23:04:54 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se às regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?

quando voce prejudica terceiros, ou deixa de beneficiá-los no percurso.

nos acsos que voce citou: homens que tem uma condição de inferioridade diante da mulher estão expostos a abusos domesticos e não estão amparados pela LMP>

brancos pobres, mesmo qeu filhos de negros não tem direitos a cotas, pelo contrário perdem vagas, se comparado à hipotese das cotas não existirem.

Essa tentativa de igualar, criando seres humanos com direitos diferentes é muito perniciosa.

Funciona em parte quando falamos de idades (criança, adolescente, idoso), ou estados especiais (prisão, invalidez, deficiencia fisica) pois ou são estados temporarios e/ou indesejados.

Mas com pessoas normais, isso gera muito mais chance de ser explorado de forma inadequada (negros de familias ricas e já inseridos educacionalmente entrando no sistema de cotas, por exemplo).
« Última modificação: 30 de Março de 2013, 06:56:49 por Geotecton »
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Offline Geotecton

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #35 Online: 30 de Março de 2013, 06:56:14 »
E por aí, vai. Não são leis que simplesmente favorecem uma parcela , são leis que tentam igualar as partes.

Vá falar isto para os adolescentes que ficaram de fora das universidades por causa das 'cotas raciais', a despeito de terem melhor desempenho escolar que muitos dos "oprimidos".
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Offline Donatello

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #36 Online: 30 de Março de 2013, 09:36:05 »
Favorecer o inferiorizado? Qual o problema de favorecer quem está em situação inferior na sociedade, se às regras aliadas as convenções e preconceitos históricos não ajudaram até hoje?

quando voce prejudica terceiros, ou deixa de beneficiá-los no percurso.

nos acsos que voce citou: homens que tem uma condição de inferioridade diante da mulher estão expostos a abusos domesticos e não estão amparados pela LMP>

brancos pobres, mesmo qeu filhos de negros não tem direitos a cotas, pelo contrário perdem vagas, se comparado à hipotese das cotas não existirem.

Essa tentativa de igualar, criando seres humanos com direitos diferentes é muito perniciosa.

Funciona em parte quando falamos de idades (criança, adolescente, idoso), ou estados especiais (prisão, invalidez, deficiencia fisica) pois ou são estados temporarios e/ou indesejados.

Mas com pessoas normais, isso gera muito mais chance de ser explorado de forma inadequada (negros de familias ricas e já inseridos educacionalmente entrando no sistema de cotas, por exemplo).


É exatamente isso, 3libras, eu incluiria no seu grupo de excessão (velhos, crianças, presos) os pobres, mas desde que usada uma metodologia que garanta que realmente só os pobres e só enquanto forem pobres sejam beneficiados, por exemplo, o bolsa-família é um tratamento diferencial que não vejo nada de errado, não tenho motivos para acreditar que a maior parcela dos que recebem não seja pobre (existe gente que se aproveita, mas nesse caso, ao contrário das cotas, até pelo benefício ser irrisório em comparação aquela, é uma coisa muito rara, o grosso dos beneficiados é mesmo gente muito pobre) e quem sai deste perfil (melhora de vida) acaba perdendo o privilégio, então acho válido.

Mas quando você cria benefícios para mulheres ou negros ou que diabo de categoria for em que a qualidade é intrínseca à pessoa, ou seja, que ela não perde o tratamento privilegiado quando mudam as condições, o resultado perverso é exatamente este: em nome atacar uma "desigualdade" criam-se outras novas duas, uma em cada extremidade (por um lado o menino negro rico é duplamente beneficiado por outro o pobre branco é duplamente prejudicado, o mesmo acontecendo nos casos de aposentadoria mais cedo pra mulheres ou lei maria da penha ou limitações quanto a poder expressar opiniões contra religiosos ou gays...)

E por aí, vai. Não são leis que simplesmente favorecem uma parcela , são leis que tentam igualar as partes.

Vá falar isto para os adolescentes que ficaram de fora das universidades por causa das 'cotas raciais', a despeito de terem melhor desempenho escolar que muitos dos "oprimidos".
Insistindo no FATO de que neste caso específico o "oprimido" é muito frequentemente, pelo que tenho observado: quase sempre, um (pós)-adolescente que estudou na mesma escola que o não oprimido, tem o mesmo tom de pele, tem pais com a mesma faixa de renda, mora no mesmo bairro e tem como diferencial apenas a cara de pau de ter se declarado negro ou de ter omitido a renda dos pais na declaração de renda familiar (e que o Estado criador das cotas não tem meios nem interesse de evitar a ocorrência deste desvio).

« Última modificação: 30 de Março de 2013, 12:07:14 por Donatello van Dijck »

Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #37 Online: 01 de Abril de 2013, 01:32:52 »
o problema é que o governo e a sociedade brasileira acham certo que diante de uma situação inferiorizante seja natural criar uma lei para favorecer o inferiorizado.

quando o certo é se punir quem inferioriza.

não adianta querer criar uma segunda categoria de ser humano. tem que punir quem faz merda, simples assim.

e serve para tudo:

direitos das mulheres - que se puna o homem agressor E A MULHER AGRESSORA.

Até onde eu saiba, ela já pune mulher agressora e parceiro homossexual (certeza quanto a esse)

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cotas raciais - que se puna o estado que dá educação de pior qualidade em locais carentes.

A ideia das ações afirmativas é ser de caráter temporário. Ademais, cotas raciais são, em todos vestibulares que eu vi, um combo das cotas sociais (você tem que estar incluso nas cotas sociais para ter direito às raciais).
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"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #38 Online: 01 de Abril de 2013, 01:55:18 »
O lance é que em todo movimento social progressista tem os mais radicais e os mais coerentes (aí eu incluiria os movimentos feministas, negros e LGBTTTs). O problema é que, por mal-caratismo ou descuido, muitos tendem a colocar no mesmo saco a galera mais racional com os mais radicais.

Sobre o feminismo, acho difícil alguém que concorde com os direitos civis discordar da segunda onda feminista ou da primeira. Como já disse, o movimento tem suas falhas, mas muitxs feministas são xs maiores críticos do movimento. O erro é colocar todos no mesmo saco².

Sobre o masculinismo, temos que diferenciar. Tem o movimento que surgiu dos dissidentes do movimento feminista, que é o pioneiro. A cabeça desse movimento foi Warren Farrell, que é um feminista da segunda geração (como outros masculinistas como Robert Bly e seu séquito de junguianos). O fato é que ele não é o oposto do feminismo, apenas uma expansão que busca cobrir maior número de gêneros. Neste masculinismo não é raro encontrar membros que são feministas.
A principal crítica a esse movimento é se preocupar mais com os americanos héteros e brancos de classe média do que com os outros.

Porém há o masculinismo conservador, que se apropriou da causa original e incorporou pensamentos retrógrados e misóginos. Eles querem que os homens sejam tão sexualmente ativos quanto os atores de Hollywood, mas que tenham a mentalidade moralista do seu avô. São homofóbicos, misóginos e carolas.
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Offline Donatello

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #39 Online: 01 de Abril de 2013, 06:42:20 »
Lei Maria da Penha não pune mulher agressora quando o homem é vítima, só pune mulher agressora quando a vítima também é mulher (o que o é coerente com o texto que não diz qualquer palavra quanto a qual deve ser o gênero do agressor mas diz muito claramente qual deve ser o gênero da vítima). Eu particularmente não generalizo o movimento feminista, eu sei quem é Christina Hoff Sommers e sei da origem de Warren Farrel. Acontece que eu acho muito difícil alguém que concorde com os direitos civis hoje concordar com o discurso hegemônico feminista saído das inúmeras ONGs de estudos de gênero, faculdades de ciências humanas e femens da vida que é sim o discurso majoritário quase exclusivo do feminismo atual e é sim o lado radical do discurso.

É claro que quando uma auto-declarada feminista Christina Hoff Sommer apresenta seu discurso de fato igualitário, tratando as questões de gênero como questões ambíguas que são e tomando cuidado para não trabalhar com distorções de dados estatísticos para colocar as mulheres num papel de supervítimas e os homens no papel de supervilão eu bato palmas. Mas essa definitivamente não é a regra do discurso feminista contemporâneo. Não há muitas CRhistinas Hoff Sommers por aí.

E realmente, este masculinismo dos carolas retrógrados e misóginos (que é até o tema do tópico) é execrável e vergonhoso, é só que ele não difere em nada (exceto pelo lado da "guerra") do feminismo do blog da Lola ou do NOW ou do Femem ou das "secretarias de políticas públicas para mulheres" dos países ocidentais.

Quanto as cotas na verdade você tem que DECLARAR estar incluso em alguns critérios sociais e no país do jeitinho e da lei de Gérson isto faz uma enorme diferença;  de qualquer forma, mesmo que as normas fossem cumpridas (não são), isto eliminaria o negro rico da jogada mas ainda continuaria sendo injusto para com o branco pobre.
« Última modificação: 01 de Abril de 2013, 06:45:06 por Donatello van Dijck »

Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #40 Online: 01 de Abril de 2013, 21:37:40 »
Lei Maria da Penha não pune mulher agressora quando o homem é vítima, só pune mulher agressora quando a vítima também é mulher (o que o é coerente com o texto que não diz qualquer palavra quanto a qual deve ser o gênero do agressor mas diz muito claramente qual deve ser o gênero da vítima).

homem agredido por mulher consegue benefício da Lei Maria da Penha

Lei Maria da Penha vale para relação homoafetiva

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Eu particularmente não generalizo o movimento feminista, eu sei quem é Christina Hoff Sommers e sei da origem de Warren Farrel. Acontece que eu acho muito difícil alguém que concorde com os direitos civis hoje concordar com o discurso hegemônico feminista saído das inúmeras ONGs de estudos de gênero, faculdades de ciências humanas e femens da vida que é sim o discurso majoritário quase exclusivo do feminismo atual e é sim o lado radical do discurso.

Pelo o que eu conheço do movimento feminista, a maioria respeita a Lola, mas nem todas seguem tudo o que ela diz. O lance é que as feministas mais velhas tendem a ser mais radicais (ou desiguais) que a nova geração.  A maioria das feministas está longe de estar 100% certas, assim como maior parte dos movimentos, mas é mais preferível criticá-las construtivamente (como eu já vi e fiz diversas vezes) do que ignorar toda uma causa por culpa de algumas besteiras.
Aliás, tem uma ótima página no CaraLivro feita por feministas e que faz uma baita autocrítica: Feminazismo

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E realmente, este masculinismo dos carolas retrógrados e misóginos (que é até o tema do tópico) é execrável e vergonhoso, é só que ele não difere em nada (exceto pelo lado da "guerra") do feminismo do blog da Lola ou do NOW ou do Femem ou das "secretarias de políticas públicas para mulheres" dos países ocidentais.

Maior parte dos ativistas feministas são totalmente contra o Femen. Só conferir.  E a Lola, bem...é a Lola.  :(

Citar
Quanto as cotas na verdade você tem que DECLARAR estar incluso em alguns critérios sociais e no país do jeitinho e da lei de Gérson isto faz uma enorme diferença;  de qualquer forma, mesmo que as normas fossem cumpridas (não são), isto eliminaria o negro rico da jogada mas ainda continuaria sendo injusto para com o branco pobre.

Acho que varia de federal para federal, mas quando eu fiz o Sisu não achei nenhuma que permitisse aluno de particular. Não sei se pelo jeitinho dá para se matricular, já que eles pedem o histórico.
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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #41 Online: 02 de Abril de 2013, 02:44:52 »
o problema é que o governo e a sociedade brasileira acham certo que diante de uma situação inferiorizante seja natural criar uma lei para favorecer o inferiorizado.

quando o certo é se punir quem inferioriza.

não adianta querer criar uma segunda categoria de ser humano. tem que punir quem faz merda, simples assim.

e serve para tudo:

direitos das mulheres - que se puna o homem agressor E A MULHER AGRESSORA.

Até onde eu saiba, ela já pune mulher agressora e parceiro homossexual (certeza quanto a esse)


não é bem assim. você pode entrar na justiça pedindo equiparação e seu caso vai ser analisado para ver se se enquadra. nem precisa dizer que a segurança juridica não é a mesma né? pois se a autoridade que receber o caso não achar que se enquadra tu vai ter uqe arrumar um advogado e correr atrás para provar isso.

todo esse mizinfi seria resolvido pela simples troca do termo "homem' na lei por "parte agressora" e "mulher" por "parte agredida". simples. mas as feministas, inclusive a maria da penha são contra a alteração.

o discurso é que a lei é uma vitória das mulheres SOBRE os homens. mudar a lei seria tirar uma VANTAGEM que a mulher tem.

cotas raciais - que se puna o estado que dá educação de pior qualidade em locais carentes.

A ideia das ações afirmativas é ser de caráter temporário. Ademais, cotas raciais são, em todos vestibulares que eu vi, um combo das cotas sociais (você tem que estar incluso nas cotas sociais para ter direito às raciais).

Mas aí, o branco pobre que viveu esse tempo vai ser discriminado de forma muito mais GRAVE E DIRETA e de forma irrecuperável, pois mesmo que se abra o espaço para o caso depois a pessoa já foi rejeitada do vestibular e criar a cota geraria mais problemas ainda.

a isonomia existe por um motivo, mexer nela é uma merda federal, federal!!! por que nunca volta atrás.

pessoalmente acho que filhos de imigrantes nordestinos tem MUITO MAIS direito a cotas usando esse pensament do que negros, pois eles são vitimas de um preconceito que existiu há 20 décadas e existe até hoje.

porém...



me diz quem é negro na foto e depois me diz quem é nordestino.

ahã. não tem efeito visual. nordestinos são discriminados por sua cultura, que não é implicita na cor e nem no modo de falar (se voce for um filho de nordestino que vive em sp por exemplo).

então os politicos vão fazer propaganda disso como?
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Offline 3libras

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #42 Online: 02 de Abril de 2013, 02:51:13 »
eu sou meio enfatico no sentido de cotas por que:

-sou de origem pobre, passei fome na tenra infância nas nada grave apenas uma ou duas semanas, na maior parte do tempo faltava mesmo eram bens materiais.
-minha mãe é mulata, mas sou branco de olhos azuis.
-sempre estudei em escola publica e passei no vestibuilar normal, nem tinha cota da minha epoca, seja racial ou social.
-fiz minha segunda faculdade, já com cotistas na turma e a maioria deles estudaram em escolas caras, tinham automóveis já com 18 anos sustentados pelos pais e alguns fraudaram os dados para obter vagas como pobres (o que é bem fácil se tem pais separados, por exemplo ou diz que mora sozinho e se sustenta. basta ter um emprego ficticio de 1 salario minimo e um endereço para flar que é residencia.


o sistema de cotas fez duas coisas: mudou a cor dos playboys da faculdade E AUMENTOU essa juventude politizada chata, de pstu da vida, que acha que universidade é lugar de protesto, quebra-pau e não de estudo. alias muitos dos cotistas ganhavam dindin por serem cotistas hehe que doido.

tinha um cara que nem assistia aulas, ele era motorista de onibus e tava nas aulas simplesmente por que assim ele complementava com uns 300 reais a renda familiar.
« Última modificação: 02 de Abril de 2013, 02:53:15 por 3libras »
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Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #43 Online: 02 de Abril de 2013, 05:34:13 »
o problema é que o governo e a sociedade brasileira acham certo que diante de uma situação inferiorizante seja natural criar uma lei para favorecer o inferiorizado.

quando o certo é se punir quem inferioriza.

não adianta querer criar uma segunda categoria de ser humano. tem que punir quem faz merda, simples assim.

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direitos das mulheres - que se puna o homem agressor E A MULHER AGRESSORA.

Até onde eu saiba, ela já pune mulher agressora e parceiro homossexual (certeza quanto a esse)


não é bem assim. você pode entrar na justiça pedindo equiparação e seu caso vai ser analisado para ver se se enquadra. nem precisa dizer que a segurança juridica não é a mesma né? pois se a autoridade que receber o caso não achar que se enquadra tu vai ter uqe arrumar um advogado e correr atrás para provar isso.

todo esse mizinfi seria resolvido pela simples troca do termo "homem' na lei por "parte agressora" e "mulher" por "parte agredida". simples. mas as feministas, inclusive a maria da penha são contra a alteração.

o discurso é que a lei é uma vitória das mulheres SOBRE os homens. mudar a lei seria tirar uma VANTAGEM que a mulher tem.

Mudar o termo da lei seca me parece bem desnecessário. O que tem que ocorrer é mais quanto à jurisprudência, como está ocorrendo no casamento homoafetivo.

Citar
cotas raciais - que se puna o estado que dá educação de pior qualidade em locais carentes.

A ideia das ações afirmativas é ser de caráter temporário. Ademais, cotas raciais são, em todos vestibulares que eu vi, um combo das cotas sociais (você tem que estar incluso nas cotas sociais para ter direito às raciais).

Mas aí, o branco pobre que viveu esse tempo vai ser discriminado de forma muito mais GRAVE E DIRETA e de forma irrecuperável, pois mesmo que se abra o espaço para o caso depois a pessoa já foi rejeitada do vestibular e criar a cota geraria mais problemas ainda.

a isonomia existe por um motivo, mexer nela é uma merda federal, federal!!! por que nunca volta atrás.

pessoalmente acho que filhos de imigrantes nordestinos tem MUITO MAIS direito a cotas usando esse pensament do que negros, pois eles são vitimas de um preconceito que existiu há 20 décadas e existe até hoje.

porém...



me diz quem é negro na foto e depois me diz quem é nordestino.

ahã. não tem efeito visual. nordestinos são discriminados por sua cultura, que não é implicita na cor e nem no modo de falar (se voce for um filho de nordestino que vive em sp por exemplo).

então os politicos vão fazer propaganda disso como?

Depende da faculdade. Até onde eu saiba, na UNB basta ser afrodescendente e na UFMG, por exemplo, tem de ser negro e estudante de escola pública. E a PL 73/99 surgiu justamente para impedir a mega injustiça do "Negro rico vs Branco Pobre", só não sei como ela anda.
"Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria."
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"Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la."
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Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #44 Online: 02 de Abril de 2013, 05:45:17 »
eu sou meio enfatico no sentido de cotas por que:

-sou de origem pobre, passei fome na tenra infância nas nada grave apenas uma ou duas semanas, na maior parte do tempo faltava mesmo eram bens materiais.
-minha mãe é mulata, mas sou branco de olhos azuis.
-sempre estudei em escola publica e passei no vestibuilar normal, nem tinha cota da minha epoca, seja racial ou social.
-fiz minha segunda faculdade, já com cotistas na turma e a maioria deles estudaram em escolas caras, tinham automóveis já com 18 anos sustentados pelos pais e alguns fraudaram os dados para obter vagas como pobres (o que é bem fácil se tem pais separados, por exemplo ou diz que mora sozinho e se sustenta. basta ter um emprego ficticio de 1 salario minimo e um endereço para flar que é residencia.


o sistema de cotas fez duas coisas: mudou a cor dos playboys da faculdade E AUMENTOU essa juventude politizada chata, de pstu da vida, que acha que universidade é lugar de protesto, quebra-pau e não de estudo. alias muitos dos cotistas ganhavam dindin por serem cotistas hehe que doido.

tinha um cara que nem assistia aulas, ele era motorista de onibus e tava nas aulas simplesmente por que assim ele complementava com uns 300 reais a renda familiar.

Três coisas:
-Universidade sempre foi lugar de gente politizada. Depois de suruba e maconha, protesto é o que mais tem nos prédios de humanas. Sempre foi assim e sempre será. 
-Muitos cotistas entrariam mesmo sem cotas e não vejo como um negro rico não poderia fazer um cursinho top caso não houvesse cotas.
-A PL 73/99 buscava eliminar esses problemas, mas não sei se foi aprovada. Aliás, como eu já disse, isso depende muito da universidade.
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Offline Liddell Heart

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #45 Online: 02 de Abril de 2013, 05:49:11 »
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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), dentro de cada um desses grupos, 50% das vagas serão reservadas para estudantes que se autodeclararem negros, pardos ou indígenas. Os alunos oriundos de escolas particulares, independentemente do grupo étnico-racial, disputarão os outros 50% das vagas oferecidas em cada curso.
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/10/ufmg-reserva-125-das-vagas-do-vestibular-2013-para-cotas.html


Não vejo mais motivos para criticar as cotas raciais, já que elas se tornaram apenas uma extensão das cotas sociais.
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Offline 3libras

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #46 Online: 03 de Abril de 2013, 01:00:27 »
eu sou meio enfatico no sentido de cotas por que:

-sou de origem pobre, passei fome na tenra infância nas nada grave apenas uma ou duas semanas, na maior parte do tempo faltava mesmo eram bens materiais.
-minha mãe é mulata, mas sou branco de olhos azuis.
-sempre estudei em escola publica e passei no vestibuilar normal, nem tinha cota da minha epoca, seja racial ou social.
-fiz minha segunda faculdade, já com cotistas na turma e a maioria deles estudaram em escolas caras, tinham automóveis já com 18 anos sustentados pelos pais e alguns fraudaram os dados para obter vagas como pobres (o que é bem fácil se tem pais separados, por exemplo ou diz que mora sozinho e se sustenta. basta ter um emprego ficticio de 1 salario minimo e um endereço para flar que é residencia.


o sistema de cotas fez duas coisas: mudou a cor dos playboys da faculdade E AUMENTOU essa juventude politizada chata, de pstu da vida, que acha que universidade é lugar de protesto, quebra-pau e não de estudo. alias muitos dos cotistas ganhavam dindin por serem cotistas hehe que doido.

tinha um cara que nem assistia aulas, ele era motorista de onibus e tava nas aulas simplesmente por que assim ele complementava com uns 300 reais a renda familiar.

Três coisas:
-Universidade sempre foi lugar de gente politizada. Depois de suruba e maconha, protesto é o que mais tem nos prédios de humanas. Sempre foi assim e sempre será. 
-Muitos cotistas entrariam mesmo sem cotas e não vejo como um negro rico não poderia fazer um cursinho top caso não houvesse cotas.
-A PL 73/99 buscava eliminar esses problemas, mas não sei se foi aprovada. Aliás, como eu já disse, isso depende muito da universidade.

não, pois os negros ricos nunca disputariam as vagas plenas, simplesmente por que é mais fácil disputar com negros pobres que sofrem com a educação pública do que com quem faz cursinho.

ou seja se privilegia quem tem grana.

e não, não resolve: "Os parlamentares aprovaram emenda que destina metade das vagas reservadas aos estudantes oriundos de famílias com renda per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 622,50). A outra metade deverá ser preenchida por alunos negros, pardos e indígenas. A divisão das vagas entre essas etnias seguirá suas proporções na população do estado onde é localizada a instituição de ensino, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "

ou seja, metade das vagas podem ser preenchidas por negros de classe média, que fizeram bons cursos, escolas, etc etc.  e isso é uma chacne a mais, quando se escolhe as cotas, se o cara não entrar ele concorre de novo nas vagas normais.

então, para uma familia de classe média alta é relativamente facil para um filho "arrumar um emprego de 1 salario minino" e um endereço para ele morar ficticiamente e ele alegar que ganha menos de 1,5 salários.

e minha crítica foi quanto a juventude politizada profissional: cotistas uqe ganham bolsa por serem cotistas e usam o tempo dentro da faculdade para fazer propaganda politica de algum partido ao inves de estudar.
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Offline Donatello

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #47 Online: 03 de Abril de 2013, 17:08:25 »
Só uma correção 3libras, na prática mesmo ele não precisa de um emprego fictício e nem de endereço fictício, só de uma declaração de proprio punho de que mora sozinho e outra declaração de proprio punho de que não tem renda comprovável (pode escrever que vive de biscates, de esmolas ou de luz, tanto faz), é claro que pequenos artifícios como dar como comprovante de renda a conta de luz da casa de praia da avó ajudam, mas não são exatamente necessários. E sim, este é um artifício extremamente comum entre os "Gérsons" (pós)adolescentes desde que as cotas e o PROUNI foram inventados.

Inclusive é interessante que é muito mais fácil para alguém efetivamente mais abastado burlar as regras socioeconômicas (pela facilidade de apresentar contas de luz de casas vagas pertencentes a família, por geralmente não terem emprego formal logo na adolescência) do que para alguém efetivamente pobre mas que tenha passado dos critérios só um pouquinho.

====

Lindell, na prática que causas que não são defendidas pelo FEMEM nem pela LOLA você mencionaria como exemplos do seu feminismo ideal? E sobre as legislações existentes já hoje que diferenciam textualmente o tratamento do Estado dado a homens e mulheres (lei Maria da Penha, vagão feminino em alguns estados/cidades, aposentadoria, a recente posição da Dilma - que não sei se entrou mesmo em vigor ou ficou só na proposta - em privilegiar mulheres em empréstimos imobiliários...) em função de uma pressuposta busca por igualdade?

Será que você poderia esboçar uma tabela comparativa entre por exemplo o "feminismo" de Farrell e Sommers; o feminismo da Lola, do Sakamoto e do Femem; e o feminismo do qual você é adepto? Tipo, que idéias a Lola defende que você acha extremadas e quais idéias do Farrell você acha razoáveis (ou vice-versa)? O que você acha que ainda falta exatamente para que o feminismo seja dado como causa definitivamente ganha NO OCIDENTE?

Você acha que questões derivadas de uma mentalidade patriarcal que afetam negativamente os homens, como os menores acesso/oferta de atenção médica especializada (discrepância em relação a número de andrologistas contra ginecologistas, discrepâncias quanto atenção midiática ou às verbas públicas destinadas a prevenção de cânceres de próstata e pênis em comparação a mama e útero) ou a menor escolarização em função da manutenção de um papel de arrimo familiar prioritário são problemas a serem resolvidos na mesma medida que questões, digamos, mais femininas?

Em outras letras: você entende as questões de gênero como unidirecionais, no sentido de que são sempre atos de homens machistas contra vítimas diretas femininas, e com a possibilidade de um eventual ricochete nos próprios homens machistas, algo que deve ser resolvido por eles próprios já que são os  criadores de toda a situação e o feminismo não tem nada a ver com isso, tá nem tchum (como me parecem achar tanto a Lola, quanto o Femem, quanto o Sakamoto, quanto as titulares das pastas de igualdade de gênero, quanto a maioria das feministas jovens) ou como ambíguas no sentido de que idéias patriarcais sempre estiveram imersas numa névoa de valores culturais que sempre foi alimentada por homens e mulheres indinstintamente sempre beneficiando e prejudicando este ou aquele lado neste ou naquele aspecto?
« Última modificação: 04 de Abril de 2013, 11:14:37 por Donatello van Dijck »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #48 Online: 10 de Abril de 2013, 16:33:20 »
<a href="http://www.youtube.com/v/S2ziO6gSQ1Q" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/S2ziO6gSQ1Q</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/isJwuA-sY7A" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/isJwuA-sY7A</a>


Decepcionante.

Offline Donatello

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Re:Movimento em prol dos "direitos masculinos" e misoginia
« Resposta #49 Online: 10 de Abril de 2013, 19:17:13 »
Será que você pode fazer um resumo do babado pra anglosurdos, Buck? :P

 

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