Não tenho acesso aos números exatos das vendas, mas eu estava aqui me lembrando que dos milhares de pendrives que vendemos anualmente aonde trabalho, a taxa de retorno de produtos defeituosos é praticamente zero. Nesses últimos meses em que também ajudo a cuidar das trocas, a quantidade de trocas de pendrive que presenciei foi zero.
Pendrive é um negócio muito tranqüilo. Já vendi dezenas e dezenas de pendrives de tudo quanto é marca e nunca vi nenhum cliente ter problema com nenhum. Juntando isso ao fato de que vendem feito água, são um negócio excelente para a empresa. Obviamente pode haver alguma variação de qualidade entre as marcas, mas se nem no meu caso que lido com dezenas de pendrives toda semana não tenho problema, as chances de um consumidor qualquer ter problema com algum deles são irrisórias.
Vale ressaltar que quanto maior a capacidade de armazenamento de qualquer dispositivo, mais tempo podemos levar gravando coisas neles, já que a quantidade de dados que gravaremos será maior. E aí, os maiores riscos que corremos são os relativos ao tempo, como por exemplo o sistema operacional não ter terminado de realizar a gravação física dos dados antes de removermos o pendrive (já que sistemas operacionais costumam agrupar os dados em caches antes disso), ou simplesmente a energia elétrica cair de repente durante a transferência (o que um no-break impede).
De resto, o que sei que pode reduzir a vida útil de qualquer pendrive é usar ele para atividades intensas (como partições de swap), mas é o tipo de coisa que usuários normais não fazem.