Autor Tópico: Ministro pede perdão à bancada evangélica  (Lida 1946 vezes)

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Offline Titoff

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Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Online: 16 de Fevereiro de 2012, 11:59:12 »
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Gilberto Carvalho pede perdão a evangélicos, mas não assina documento

Ministro foi cobrado por ter defendido confronto com igrejas protestantes. Em encontro com a bancada evangélica, ele disse ter sido mal interpretado
Gabriel Castro

Cobrado por suas declarações recentes sobre as igrejas evangélicas, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pediu desculpas à bancada evangélica nesta quarta-feira, em reunião na Câmara dos Deputados. Como era de se esperar, ele acusou a imprensa de distorcer suas palavras. Os parlamentares, entretanto, queriam mais: por iniciativa do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), propuseram que o ministro assinasse um documento confirmando por escrito o desmentido. O petista não aceitou.

Depois do encontro, os dois lados garantiram que a paz foi selada: “Ele se retratou de forma sincera e honesta”, disse o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica.

O ministro afirmou que suas desculpas não significam uma retratação sobre o que ele declarou no Fórum Social Mundial, quando pregou o confronto com os evangélicos. “O pedido de desculpas que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas sim pelos sentimentos que elas provocaram”, afirmou. "Como ele disse que não falou, eu entreguei um DVD com a fala dele, para ele ver em casa", disse o senador Magno Malta (PR-ES), ironizando o recuo do ministro.

Gilberto Carvalho também admitiu que a nota emitida pelo governo para justificar suas declarações foi insuficiente e se comprometeu a divulgar um novo comunicado nesta quarta-feira. Sobre o documento não-assinado, ele se esquivou: "O diálogo foi muito maduro. A gente sai daqui com a questão encaminhada".

A reação dos parlamentares evangélicos se dá por causa das declarações feitas por Gilberto Carvalho durante o Fórum Social Mundial, em janeiro. Na ocasião, ele afirmou que era preciso que o governo se preparasse para um confronto ideológico com os evangélicos - o que incluiria a formação de uma rede de comunicação para aplacar a força de igrejas que usam a televisão para propagar sua mensagem. As críticas mais exaltadas ao ministro vieram do senador Magno Malta, que chegou a chamar Gilberto Carvalho de "safado", em discurso feito em plenário. Assim como Malta, a maior parte dos deputados e senadores evangélicos fazem parte da base de apoio do governo.

Aborto - Gilberto Carvalho também foi cobrado sobre a posição do governo a respeito do aborto. A nova ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, tem um longo histórico de defesa da legalização da prática, e chegou a fazer um curso de aborto por sucção na Colômbia. Gilberto Carvalho disse que o Planalto não apoia mudanças na legislação neste aspecto: “A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral”, garantiu o ministro. A reunião se deu a portas fechadas e durou cerca de duas horas e meia. Gilberto Carvalho chegou sem falar com a imprensa.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/gilberto-carvalho-pede-perdao-a-evangelicos-mas-nao-assina-documento

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Ministro pede perdão à bancada evangélica por declarações sobre aborto

Segundo Gilberto Carvalho, pedido de desculpas não foi pela mensagem, mas pela reação causada ao falar de legalização da prática no Brasil

BRASÍLIA - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pediu perdão à bancada evangélica em reunião realizada nesta quarta-feira, 15, na Câmara dos Deputados. Carvalho negou ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. No entanto, pediu perdão pela repercussão das declarações dadas durante o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em janeiro. O ministro trouxe ainda um recado da presidente Dilma Rousseff reafirmando que o governo não vai tomar qualquer iniciativa para alterar a legislação sobre aborto.

A reunião foi marcada pelo constrangimento do ministro e pela tensão na bancada. Carvalho fez logo de início o pedido de desculpas, mas parlamentares questionaram diversas vezes sobre as declarações. Anthony Garotinho (PR-RJ) chegou a pedir que Carvalho assinasse um documento negando as declarações que lhe foram atribuídas, mas o ministro disse preferir divulgar uma nota, durante a tarde, falando sobre o tema.

Em rápida entrevista na saída da reunião, Carvalho tornou público seu pedido de perdão. "O pedido de desculpas, de perdão que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que provocaram em alguns deputados e senadores as interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre". Carvalho afirmou não haver intenção do governo de fazer enfrentamento com os líderes e disse que seria "loucura" falar na criação de uma rede estatal para enfrentar a mídia evangélica.

O ministro confirmou ainda ter trazido um recado da presidente Dilma Rousseff sobre a questão do aborto. O tema tem gerado controvérsia devido ao histórico de apoio à legalização da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Carvalho reafirmou que a posição do governo é de não tomar nenhuma iniciativa para alterar a legislação nesta área.

"A presidente Dilma pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre o aborto é a posição que ela assumiu já na campanha eleitoral, que está escrita em todo esse processo e que a posição do governo está absolutamente clara e assim vai continuar", disse Carvalho.

Presidente da frente parlamentar evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO), ficou satisfeito com as explicações do ministro. "Ele se retratou de forma sincera e fez um gesto nobre de vir à Câmara falar conosco". Outros parlamentares reiteraram que o ministro foi perdoado, mas que as declarações não serão apagadas. "Perdoar é diferente de esquecer", disse Garotinho. "Ninguém pede perdão se não reconhece o erro", concluiu Magno Malta, líder do PR no Senado e o primeiro a atacar Carvalho nesta polêmica.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ministro-pede-perdao-a-bancada-evangelica-por-declaracoes-sobre-aborto,836264,0.htm

Declaração do sujeito:
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- É muito importante que nós façamos nosso trabalho social pensando nesse novo Brasil, conhecendo essa nova realidade. E aí [vem] uma necessidade importantíssima de uma disputa ideológica, de uma disputa de projeto frente a esse nosso público. Que nós sabemos, quem conhece a periferia desse país, que é um público hegemonizado muitas vezes por setores conservadores. Lembro aqui, sem nenhum preconceito, o papel e a hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais que são a grande presença nesse mundo.

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/em-nota-gilberto-carvalho-nega-ter-criticado-evangelicos-20120215.html


Não quero defender político, mas o sujeito não tem o direito de querer se opor a doutrinação e 'propaganda' de algo que ele não concorda e não quer representar?

E Anthony Garotinho exigindo alguma coisa? O malandro que, junto com outros, merece de início uma surra de vara de araçá?

Legal também ver que uma matéria foca mais na declaração, outra na questão do aborto.

Offline guicn

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #1 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 13:52:14 »
O que o Ministro quer fazer é a tal "democratização da mídia", com financiamento estatal para os pelegos fazer proselitismo do pensamento estatal (nesse caso, do PT). Ainda bem que alguém protestou contra isso, mesmo sendo os evangélicos.

Offline Titoff

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #2 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 14:22:01 »
O que o Ministro quer fazer é a tal "democratização da mídia", com financiamento estatal para os pelegos fazer proselitismo do pensamento estatal (nesse caso, do PT). Ainda bem que alguém protestou contra isso, mesmo sendo os evangélicos.

Não que eu duvide que seja um desejo. Mas de onde inferir isto do discurso destacado (ou de outro)?

Offline guicn

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #3 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 14:28:41 »
Aqui: "O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pediu perdão à bancada evangélica em reunião realizada nesta quarta-feira, 15, na Câmara dos Deputados. Carvalho negou ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "

Além isso, existe a clara manifestação do PT em seus congressos de implementar a tal "democratização da mídia".

Offline Sergiomgbr

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #4 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 14:39:23 »
Está mais para democratização da "média". Um afogozinho básico tipicamente político.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline West

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #5 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 14:40:50 »
Quando você pensa que o Brasil não tem como piorar mais, acaba sendo surpreendido. Agora mais essa corja de bandidos auto-intitulados "bancada evangélica" querendo enfiar seus dogmas goela à baixo da população!

O Brasil se encontra num verdadeiro buraco sem fundo e cada vez se afundando mais! PQP!
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"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
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Offline Titoff

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #6 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 15:33:54 »
Aqui: "O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, pediu perdão à bancada evangélica em reunião realizada nesta quarta-feira, 15, na Câmara dos Deputados. Carvalho negou ter dito que o governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "

Além isso, existe a clara manifestação do PT em seus congressos de implementar a tal "democratização da mídia".

De novo: longe de mim defender que político for, mas o destacado não foi declaração dele, foi se defendendo de uma acusação.

O que me parece foi mais que a bancada evangélica não gostou de ter sido citada da forma que foi (apesar de ser tudo verdade). Político faz coisa muito pior e não fica nem com a cara vermelha. Falou mal dos coleguinhas, pede até perdão.

Offline Vento Sul

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #7 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 17:30:27 »
Quem quiser dar uma olhadinha como é o Senador Magno Malta, veja seus vídeos  no youtube, procure Magno Malta e homofobia. Dizem que ele faz exatamente o contrário do que prega..ehehe
Vejam especialmente neste que tem uma frase hilárica ou estúpida:
" Negro não pediu prá nascer negro, ninguém pediu pra nascer portador de deficiência, ninguem pediu prá nascer velho  :histeria:, ninguém pediu prá nascer índio... " e por aí vai...
<a href="http://www.youtube.com/v/B483zweaFqY" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/B483zweaFqY</a>

eu completaria Magno Malta não pediu prá nascer Magno Malta
« Última modificação: 16 de Fevereiro de 2012, 17:40:19 por zambest »
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline Titoff

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #8 Online: 16 de Fevereiro de 2012, 18:10:12 »
Quem quiser dar uma olhadinha como é o Senador Magno Malta, veja seus vídeos  no youtube, procure Magno Malta e homofobia. Dizem que ele faz exatamente o contrário do que prega..ehehe
Vejam especialmente neste que tem uma frase hilárica ou estúpida:
" Negro não pediu prá nascer negro, ninguém pediu pra nascer portador de deficiência, ninguem pediu prá nascer velho  :histeria:, ninguém pediu prá nascer índio... " e por aí vai...

...

eu completaria Magno Malta não pediu prá nascer Magno Malta

Putz, não consigo continuar assistindo o discurso da criatura. Irrita-me bastante.

Offline Unknown

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Medíocres Torquemadas
« Resposta #9 Online: 25 de Fevereiro de 2012, 21:30:47 »
Medíocres Torquemadas

As igrejas, sempre de costas para o futuro, continuam intolerantes às renovações. No tempo do domínio católico no Ocidente, os contestadores de falsas verdades eram atirados à fogueira, amaldiçoados pela Inquisição, que não dava trégua a supostas heresias.

Nos dias de hoje, impotentes para ditar condenações capitais, os inquisidores ordenam aos fiéis a punição de políticos que defendem propostas dissidentes à doutrina que pregam. O aborto e a defesa da homofobia são os exemplos mais gritantes. E irritantes. Em reação, eles promovem nas eleições a “queima” de votos dos hereges e, com isso, cerceiam a liberdade do eleitor e intimidam os candidatos.

Assim agem os pregadores das igrejas evangélicas. São os novos inquisidores.

Essa réplica tardia e infeliz do Tribunal de Inquisição materializou-se no Congresso, onde foi depor o ministro Gilberto Carvalho, na terça-feira 15 de fevereiro. Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, viu-se forçado a expiar publicamente “pecados” cometidos aos olhos da poderosa bancada evangélica, transformada em braço executivo de diversas igrejas religiosas.

“O pedido de desculpas, de perdão, não foi pelas minhas palavras, e sim pelos sentimentos que provocaram”, disse o ministro.

Qual foi a heresia? Gilberto Carvalho, durante o Fórum Social Mundial, manifestou preocupação política com os evangélicos: “A oposição virou pó (…) a próxima batalha ideológica será com os conservadores evangélicos que têm uma visão de mundo controlada pelos pastores de televisão”.

Carvalho é católico fervoroso, mas também é militante político. Petista. Em razão do cargo, não foi cauteloso, embora tenha falado ingênuas obviedades. Não pregou o cerceamento de qualquer manifestação religiosa. Mas foi o suficiente para despertar a ferocidade adormecida da Frente Parlamentar Evangélica, na qual se destaca o senador capixaba Magno Malta, que, entre outras ofensas, chamou o ministro de “irresponsável”.

Um parlamentar ateu presente ao encontro fechado à imprensa descreve assim o ambiente naquele dia: “Os olhos dos senhores parlamentares disparavam chispas de fogo, ódio, raiva e intolerância diante daquele enviado do Maligno que se tornara ministro (…). O clima era pesado. Aquela reunião e a Inquisição têm tudo a ver. Tenho certeza que não exagero. O problema para eles era não poder acender a fogueira. Restavam-lhes as línguas de fogo, prontas a queimar o demônio pecador”.

Serelepe, o deputado Anthony Garotinho, ex-governador do Rio e evangélico atuante, também se destacou na ocasião. Sem sucesso, tentou forçar o ministro a assinar um documento desmentindo as declarações publicadas, mas diferentes do que falou, garantiu Gilberto Carvalho. O inquisidor fez, pelo menos, uma declaração expressiva e inteiramente adequada ao ambiente criado.

“O perdão está para a Igreja assim como a anistia está para a política”, comparou Garotinho.

Igreja e política. O desempenho de Garotinho aproximou ainda mais aquela reunião no Congresso do espírito obscurantista assumido pelos evangélicos. Nesse sentido, fazem uma repetição tardia do catolicismo primitivo.

Os votos dos evangélicos, arma que usam no processo político, talvez não sejam eleitoralmente decisivos. São muitos, é certo. O suficiente para acuar candidatos em busca de votos. Com eles acuaram Dilma e Serra, na eleição de 2010, e transformaram a competição em espetáculo para exibição de medíocres Torquemadas.

http://www.cartacapital.com.br/politica/mediocres-torquemadas/

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Offline Derfel

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #10 Online: 25 de Fevereiro de 2012, 22:00:46 »
Ainda vou ver o Brasil transformado em uma teocracia cristã...

Offline Geotecton

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #11 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 00:55:54 »
[...]
governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "
[...]

E o trecho em negrito é para aqueles que ainda acham que certos "movimentos sociais" não são montados e controlados por partidos de esquerda.
Foto USGS

Offline Muad'Dib

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #12 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 09:15:58 »
[...]
governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "
[...]

E o trecho em negrito é para aqueles que ainda acham que certos "movimentos sociais" não são montados e controlados por partidos de esquerda.

Ao invés do Planalto atacar a raiz do problema, que é educacional, ele vai continuar se aproveitando da ignorância da população e usar a mesma arma que a bancada evangélica usa para se garantir.

Doutrinar o povo. Adestramento populacional.

A bancada evangélica é o maior perigo político que o brasil enfrenta hoje.

E simplesmente não há o que fazer.

Offline Derfel

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #13 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 09:22:07 »
[...]
governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "
[...]

E o trecho em negrito é para aqueles que ainda acham que certos "movimentos sociais" não são montados e controlados por partidos de esquerda.
Por quê?

Offline Baphomet

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #14 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 09:43:04 »
... Magno Malta e homofobia. Dizem que ele faz exatamente o contrário do que prega..ehehe
Exatamente... É daqui do meu Estado... Um dos piores demagogos...
"Não é suficiente ver que o jardim é belo sem ter que acreditar que há fadas morando nele também?"
(Douglas Adams)

"Quando uma pessoa tem uma insanidade, chama-se a isso 'delírio'; quando muitas pessoas sofrem de um delírio, chama-se a isso 'religião'."
(Robert Pirsig)

Offline Geotecton

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #15 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 11:02:40 »
[...]
governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "
[...]

E o trecho em negrito é para aqueles que ainda acham que certos "movimentos sociais" não são montados e controlados por partidos de esquerda.
Por quê?

Porque há foristas que duvidam que certos "movimentos sociais" nasceram como "braços sociais" pela luta do poder político e não sob a espontaneidade de um grupo de pessoas.
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Offline West

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #16 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 15:22:16 »
Muito bem Brasil, continue assim. Um dia você chega lá. Tenho fé!
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
__________
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"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #17 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 20:42:12 »
[...]
governo teria intenção de enfrentar os evangélicos pelo controle ideológico da classe C e que o Planalto prepara uma rede de comunicação para combatê-los. "
[...]

E o trecho em negrito é para aqueles que ainda acham que certos "movimentos sociais" não são montados e controlados por partidos de esquerda.
Por quê?

Porque há foristas que duvidam que certos "movimentos sociais" nasceram como "braços sociais" pela luta do poder político e não sob a espontaneidade de um grupo de pessoas.

Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis. Tanto "fabricação" quanto emergência espontânea de algo que em efeito não diferiria em nada, e que com o tempo poderia vir a diferir menos ainda (dada a predisposição ideológica do grupo). Apenas penso que quando formos falar dessas coisas é interessante ter maior embasamento para que não seja algo facilmente desdenhado como uma mera "teoria da conspiração". A legitimidade das ações de tais movimentos e eventuais ligações com partidos não dependem de todos serem fabricados já na origem por eles.

Fica sendo um "ponto fraco", as ações de tais grupos são mais importantes que suas origens, e isso acaba perdendo o foco para algo bem menos importante.

Offline Geotecton

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #18 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 21:18:13 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
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Offline Derfel

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #19 Online: 27 de Fevereiro de 2012, 15:06:29 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
E quais seriam esses movimentos sociais?

Offline Sergiomgbr

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #20 Online: 27 de Fevereiro de 2012, 18:53:53 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
E quais seriam esses movimentos sociais?
Sim! A pergunta é, quais seriam esses movimentos sociais? ::)
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2012, 19:05:30 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #21 Online: 27 de Fevereiro de 2012, 20:17:52 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
E quais seriam esses movimentos sociais?

Um exemplo de "movimento social" é o MST. E um de movimento social é o dos Catadores de Lixo.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #22 Online: 27 de Fevereiro de 2012, 20:50:04 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
E quais seriam esses movimentos sociais?

Um exemplo de "movimento social" é o MST. E um de movimento social é o dos Catadores de Lixo.
Mas o MST é um típico movimento social  apenas com um componente mais complexo, tipo aquela tão conhecida questão joio x trigo...
« Última modificação: 27 de Fevereiro de 2012, 21:01:07 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #23 Online: 27 de Fevereiro de 2012, 23:08:51 »
Pessoalmente simplesmente "não sei", ambas as coisas são perfeitamente possíveis.
[...]

Exatamente por isto que eu escrevi certos "movimentos sociais" e não todos os movimentos sociais.
E quais seriam esses movimentos sociais?
Um exemplo de "movimento social" é o MST. E um de movimento social é o dos Catadores de Lixo.
Mas o MST é um típico movimento social  apenas com um componente mais complexo, tipo aquela tão conhecida questão joio x trigo...

O MST foi montado sob um manto ideológico e como um braço de poder desta ideologia. De social ele tem pouca coisa. Se é que tem algo.
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Offline Derfel

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Re:Ministro pede perdão à bancada evangélica
« Resposta #24 Online: 28 de Fevereiro de 2012, 07:05:03 »
Claro que foi montado sob um manto ideológico. Todos os movimentos sociais são (que não significa que serão as mesma ideologias). E, claro, a proposta fim do MST é promover uma revolução socialista no campesinato nos moldes maoístas, imagino. Mas aí dizer que seja um braço montado pelo PT já vai uma diferença enorme. Eles podem ter se aproximado por causa de uma certa afinidade ideológica (principalmente na época do governo FHC) e o PT pode tê-lo usado como massa de manobra em alguns momentos, mas só. De uma maneira geral você vai ver o Pt apoiar todo e qualquer movimento social. Qualquer outra coisa me parece mais teoria da conspiração.

 

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