Autor Tópico: Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"  (Lida 1296 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Inspirado naquele texto que dentre outras coisas dizia "CETICISMO=SEXISMO=RACISMO=NEOLIBERALISMO", achei interessante criar algo "parecido", só que em vez de ser um texto enorme cheio de coisas meio ridículas, fica sendo algo aberto a contribuições de todo mundo, que com sorte serão na maior parte do tempo mais breves e menos desprovidas de lógica.



Eu não vou acrescenter muito eu mesmo agora, só duas coisas/uma coisa e meia que me incomodam um pouco:

  • grupos que se colocam publicamente como representantes/líderes/pastores de todos;
  • esses grupos não serem lá muito bons em relações públicas/marketing.

Offline Dodo

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #1 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 18:21:44 »
Se eles fossem melhores em relações públicas mudaria o fato deles serem agressivos e arrogantes como a maioria dos militantes?
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Alfred E. Newman

Offline genjikhan

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #2 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 18:25:25 »
Se eles fossem melhores em relações públicas mudaria o fato deles serem agressivos e arrogantes como a maioria dos militantes?

Isso,meu caro forista,se chama Diplomacia .
"Não há fatos eternos,assim como não há verdades absolutas" - Friederich Nietzsche

"Os males de que padece o ser humano vêm em seu maior número,vêm dele mesmo" - Plínio

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Offline _Juca_

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #3 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 18:25:49 »
O fato de existir um movimento cético ou ateu já é algo meio esquisito...

Offline Dodo

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #4 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 18:30:59 »
Se eles fossem melhores em relações públicas mudaria o fato deles serem agressivos e arrogantes como a maioria dos militantes?

Isso,meu caro forista,se chama Diplomacia .

Não, meu caro. O que o Daniel Sottomaior faz, por exemplo, é ir nesses programas de TV apenas para mostrar o quanto ele é fodão, inteligente e porque ele deve ser  o líder supremo dos ateus do Brasil. Não existe marketing que mude o fato dele ser um idiota arrogante, assim como o são a maioria dos militantes (não importa a que "minoria" pertençam ou representem).
Por que eu acho isso? Fiquei mais de dez anos dentro de um sindicato, militando por uma causa, então eu reconheço um idiota quando vejo porque sempre que acordava tinha que olhar para um no espelho.
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Alfred E. Newman

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #5 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 20:46:30 »
Se eles fossem melhores em relações públicas mudaria o fato deles serem agressivos e arrogantes como a maioria dos militantes?

Acho que quase por definição. Se chamassem um Duda Mendonça da vida para criar um "ceticismo/ateísmo light", a primeira coisa que faria era tentar mudar esse aspecto.


Offline Geotecton

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #7 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 21:51:58 »
[...]
Por que eu acho isso? Fiquei mais de dez anos dentro de um sindicato, militando por uma causa, então eu reconheço um idiota quando vejo porque sempre que acordava tinha que olhar para um no espelho.

Autocrítica bem pesada.
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Offline _Juca_

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #8 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 22:16:18 »
O fato de existir um movimento cético ou ateu já é algo meio esquisito...

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Offline Dodo

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #9 Online: 26 de Fevereiro de 2012, 22:28:36 »
[...]
Por que eu acho isso? Fiquei mais de dez anos dentro de um sindicato, militando por uma causa, então eu reconheço um idiota quando vejo porque sempre que acordava tinha que olhar para um no espelho.

Autocrítica bem pesada.

Eu era um militante bastante empolgado, e isso me tornou cego. Mas, diferente do que possa parecer, eu não me envergonho e tampouco me orgulho do que já fiz ou participei* (não matei ninguém e nem roubei, quero deixar isso bem claro), somente passei a analisar as coisas de uma maneira mais racional. Poucos de nós aqui se conhecem pessoalmente para que seja possível fazermos qualquer tipo de juízo de valor uns dos outros, por isso não gosto quando me rotulam (mesmo indiretamente) como sendo partidário da corrente X ou Y. Mesmo que eu não goste, minhas posições me situam no espectro socialista da política atual, mais precisamente como centro-esquerda, como a maioria aqui, arrisco a dizer. O que isso tem a ver com ateísmo?
Ser ateu para mim não é uma causa (já foi, mas eu amadureci - pelo menos gosto de pensar assim) assim como ser da "esquerda" também não é, mas me torna apto a reconhecer um militante radical quando vejo um. E se não gosto que me tornem cúmplices de crimes apenas pelo que eu acredito, ou deixo de acreditar, também não me sinto a vontade quando alguém se torna o meu porta-voz e insiste em me defender de perigos reais e, o que é mais provável, imaginários.

* Fiz greves, mobiliações, pregações, etc... o grande problema é que um dia descobri que estava sendo manipulado, as pessoas me usavam, por ser do sindicato, para atacar o chefe, o diretor, entre outras coisas. Eu entrei na onda e logo estava me sentindo o super-herói, pronto a salvar o mundo e as pessoas (salvar do que? delas mesmas, do capitalismo, da Globo). Até que um dia eu vi um cara que era um grande incentivador das greves, das mobilizações e de minha atuação andando de braços dados com o diretor que ele queria deposto, degolado ou morto; e tudo isso para ganhar um carguinho. O demônio nasceu de um anjo de luz, e assim é com os grandes ditadores, eles começam fazendo aquilo que os outros não querem fazer, até que um dia eles não deixam ninguém fazer mais nada.
Estou exagerando? Talvez... mas, guardadas as devidas proporções, era assim que eu me sentia.
« Última modificação: 26 de Fevereiro de 2012, 23:26:55 por Dodo »
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Alfred E. Newman

Offline Fabrício

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #10 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 20:31:21 »
O fato de existir um movimento cético ou ateu já é algo meio esquisito...

Você está sugerindo que são todos um bando de efeminados?

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 :histeria: :histeria: Movimento cético = pura viadagem, acho que é isso...
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Offline Südenbauer

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #11 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 20:55:54 »
Existe um movimento? (sério)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #12 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 21:09:03 »
Depende da definição de "movimento".

Talvez valha só para as ONGs/organizações que tentam ser ONGs sem ainda ter todos os requerimentos burocráticos satisfeitos, mas também acho interessante tecer críticas a "grupos", "comunidades" supostamente com menos pretensões ONGísticas, como esta, ou o comportamento dessas pessoas "em geral", se é possível fazer tal generalização.

Offline Týr

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #13 Online: 29 de Fevereiro de 2012, 21:14:20 »
O fato de existir um movimento cético ou ateu já é algo meio esquisito...

Você está sugerindo que são todos um bando de efeminados?

What ?  :o

 :histeria: :histeria: Movimento cético = pura viadagem, acho que é isso...
Acho que as pessoas se reúnem por gostos e não por 'desgostos'.

Offline Rocky Joe

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #14 Online: 01 de Março de 2012, 01:56:31 »
O movimento "cético/ateu", se existir algo do gênero, imagino, seria um movimento que defenderia que para aceitarmos qualquer crença, devemos exigir evidência e devemos analisá-la minuciosamente. Aí vem a questão se isso seria realmente útil.

Eu gostaria muito de ler o "A Vontade de Acreditar" do William James, em que ele defende, em certos casos, a adoção de crença mesmo sem evidência. Mas, como já tenho livros de filosofia empilhados na prateleira sem ler, vou deixando para comprar depois. Aqui vai um trecho sobre o livro, da Wikipedia:

"O argumento central de James em "A vontade de acreditar" depende da idéia de que o acesso às evidências para saber se certas crenças são verdadeiras ou não depende basicamente da adoção prévia dessas crenças. Como exemplo, James argumenta que pode ser racional para alguém ter fé sem prova na sua própria capacidade para conseguir realizar tarefas que exigem confiança em si mesmo. James ressalta que esse é o caso para a realização da investigação científica. James, em seguida, argumenta que, como a crença na própria capacidade para realizar uma tarefa difícil, a fé religiosa também pode ser racional, mesmo que no momento não exista evidência para a verdade desta crença".

Offline Price

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #15 Online: 01 de Março de 2012, 02:00:17 »
ATEA é um movimento, não é?

Às vezes vejo tanta idiotice no que esses caras escrevem que acho que eles consideram o ateísmo uma religião. :lol:
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Rocky Joe

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Re:Críticas e auto-críticas ao "movimento cético/ateu", ou "tópico ombudsman"
« Resposta #16 Online: 01 de Março de 2012, 02:00:41 »
Ah, existiria outro movimento, também, um que exigiria que o laicismo do Estado seja respeitado. Este eu não tenho dúvida em apoiar.

 

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