Na minha opinião a maior falácia está nesta proibição dos aditivos.
Como de praxe, a falta de fiscalização do estado mais uma vez cria um cerceamento e restrições que prejudicarão trabalhadores que não devem ser penalizados pela falta de eficácia do estado na fiscalização.
O cigarro não deixa de ser cigarro por causa destes aromas, continua sendo um produto controlado e altamente taxado (como deve ser), então se crianças e adolescentes usam esta droga aromatizada como porta de entrada, o problema está na fiscalização e não nos aromas, que culpa os fabricantes e seus trabalhadores tem se a proibição da venda a maiores de 18 anos está só no papel e a fiscalização é ineficiente?
Acho muito válida a medida. Fui fumante e, assim como Manuel Bandeira, não me orgulho de ter parado - porque, como ele, queria era conseguir fumar pouco, não ter de parar por não conseguir fumar pouco. Não gosto da histéria que quer segregar os fumantes, etc.
MAS concordo que deve se buscar evitar ao máximo a entrada no vício de jovens, e falar em fiscalização é brincadeira! O Estado não é, como Javé, onipresente. Mesmo se fosse cumprida a proibição por todo comerciante, qualquer menino de 14 anos poderia pedir pra um colega de 18 comprar. Já que é
impossível evitar o acesso, que se busque diminuir os atrativos. E vejo que a molecada gosta mesmo desses cigarros aromatizados (Eu detestava!)