Autor Tópico: Mulheres do Brasil  (Lida 2189 vezes)

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Mulheres do Brasil
« Online: 16 de Março de 2012, 11:00:08 »
Mulheres do Brasil

Escravas, médicas, soldados; foram muitas as mulheres que, de uma forma ou de outra, ajudaram a construir a história do país

Por trás de uma sociedade extremamente machista há um histórico de participação crescente das mulheres na construção da identidade nacional brasileira. Transgressores, alguns ícones femininos foram e são essenciais para a pluralidade de ideias e pontos de vista, sempre desejáveis em qualquer civilização. Confira as histórias de algumas dessas mulheres:

<a href="http://i0.ig.com/infograficos/2012/delas/mulheres-brasil/Main.swf?v=4" target="_blank" class="new_win">http://i0.ig.com/infograficos/2012/delas/mulheres-brasil/Main.swf?v=4</a>

http://delas.ig.com.br/comportamento/mulheres-do-brasil/n1597695466609.html

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #1 Online: 16 de Março de 2012, 13:52:55 »
Desconsidero totalmente a Princesa Isabel dessa lista, aplicar mudanças sob pressão política e ideológica é fácil, até a Marta Suplicy faz.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Barata Tenno

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #2 Online: 16 de Março de 2012, 15:20:50 »
E que mudanças feitas em qualquer sociedade até hoje foram feitas sem pressão política e ideológica?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Price

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #3 Online: 17 de Março de 2012, 01:19:38 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Barata Tenno

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #4 Online: 17 de Março de 2012, 03:07:00 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Exemplos, please.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline DDV

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #5 Online: 17 de Março de 2012, 08:20:06 »
Chica da Silva??  :biglol:

O que ela fez de "grandioso" além de dar um chá de b... num ricaço e herdar suas propriedades, tornando-se uma senhora de escravos também?

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Muad'Dib

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #6 Online: 17 de Março de 2012, 09:36:57 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Exemplos, please.

As feitas por verdadeiros idealistas.

Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus (para quem acredita na existência de um Jesus histórico), etc. Não teve uma mulher negra que, nos EUA, se recusou a sentar no banco traseiro do ônibus e causou um estardalhaço?

E isso foi nos anos 60. O país ícone dos direitos humanos, que bradava contra os abusos soviéticos, ainda segregava sua população. Até bebedouro separados tinha. O negócio tá melhorando por lá, ainda é uma sociedade racista, mas já não segregam. Só se ocupam em matar árabes agora.

As mudanças feitas por pressão, a meu ver, são mais adaptações do establishment do que mudanças.

Offline Sr. Alguém

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #7 Online: 17 de Março de 2012, 11:19:52 »
Mas certamente Gandhi,Luther King e Rosa Parks estavam sob pressão quando resolveram agir.Não tomaram a iniciativa do nada.
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

Offline Muad'Dib

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #8 Online: 17 de Março de 2012, 11:39:01 »
Mas certamente Gandhi,Luther King e Rosa Parks estavam sob pressão quando resolveram agir.Não tomaram a iniciativa do nada.

Muito diferente da nossa princesinha.

Eles não estavam sob pressão para agir, estavam oprimidos, é diferente. E isso no caso do Luther king e da Rosa Parks. Gandhi é um caso totalmente a parte.

Como bem disse Einstein:

"As gerações por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra."

É a diferença entre os verdadeiros idealistas e hipócritas. Os verdadeiros idealistas fazem história e são tidos como unanimidades. Hipócritas viram notas de rodapé.

Carl Sagan é um ateu, ateus são odiados, mas se você ler "Variedades da Experiência Científica" você vai ver que até mesmo os religiosos respeitavam ele e davam crédito às suas palavras. Só desconsidera Carl Sagan quem nunca teve o trabalho de entender sua obra.

Idealista total.

Se ler os últimos capítulos de "O Mundo Assombrado Pelos Demonios" vai ver que suas ideias iam muito alem de "simples" compreenção do universo e ceticismo religioso.

Típico caso de ateu que era mais cristão que a grande maioria que passa o dia rezando.

Offline AlienígenA

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #9 Online: 17 de Março de 2012, 11:45:37 »
Dependendo da definição de cristão, né Fred?  :P

Offline Muad'Dib

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #10 Online: 17 de Março de 2012, 12:09:19 »
Dependendo da definição de cristão, né Fred?  :P

Dependendo da definição. Com certeza.

Se for pegar a definição de cristianismo que a maioria dos cristãos possuem ele tá fora.

Se for pegar as palavras bíblicas de Jesus ele tá dentro.

Offline Price

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #11 Online: 17 de Março de 2012, 17:20:50 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Exemplos, please.

Getúlio Vargas, JK, Rui Barbosa, Mikhail Gorbachev, Lincoln, Thomas Jefferson, Che e Mickey Mouse.


EDIT: Sarney e Tiririca
« Última modificação: 17 de Março de 2012, 21:17:52 por Danilo Augusto »
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline gogorongon

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #12 Online: 17 de Março de 2012, 21:08:52 »
Daqui a pouco vão incluir o Laerte na lista.

Offline Barata Tenno

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #13 Online: 17 de Março de 2012, 21:15:47 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Exemplos, please.

As feitas por verdadeiros idealistas.

Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus (para quem acredita na existência de um Jesus histórico), etc. Não teve uma mulher negra que, nos EUA, se recusou a sentar no banco traseiro do ônibus e causou um estardalhaço?

E isso foi nos anos 60. O país ícone dos direitos humanos, que bradava contra os abusos soviéticos, ainda segregava sua população. Até bebedouro separados tinha. O negócio tá melhorando por lá, ainda é uma sociedade racista, mas já não segregam. Só se ocupam em matar árabes agora.

As mudanças feitas por pressão, a meu ver, são mais adaptações do establishment do que mudanças.
Nenhum desses ai fez as mudanças, o que eles fizeram foi aplicar pressão social e politica para que as mudanças fossem feitas.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Geotecton

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #14 Online: 17 de Março de 2012, 21:51:09 »
...Thomas Jefferson... e Mickey Mouse.
[...]

Estes dois são verdadeiramente grandes.  :)
Foto USGS

Offline Derfel

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #15 Online: 18 de Março de 2012, 17:13:36 »
As feitas por verdadeiros estadistas.
Exemplos, please.

As feitas por verdadeiros idealistas.

Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus (para quem acredita na existência de um Jesus histórico), etc. Não teve uma mulher negra que, nos EUA, se recusou a sentar no banco traseiro do ônibus e causou um estardalhaço?

E isso foi nos anos 60. O país ícone dos direitos humanos, que bradava contra os abusos soviéticos, ainda segregava sua população. Até bebedouro separados tinha. O negócio tá melhorando por lá, ainda é uma sociedade racista, mas já não segregam. Só se ocupam em matar árabes agora.

As mudanças feitas por pressão, a meu ver, são mais adaptações do establishment do que mudanças.
Nenhum desses ai fez as mudanças, o que eles fizeram foi aplicar pressão social e politica para que as mudanças fossem feitas.
E nem são estadistas.

Offline Derfel

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Re:Mulheres do Brasil
« Resposta #16 Online: 18 de Março de 2012, 17:37:31 »
Sobre a Princesa Isabel. É preciso conhecer um pouco da sua biografia antes de sair julgando e dizendo que ela assinou a lei áurea apenas por pressão política. Muito pelo contrário, se fosse pelas pressões ela não assinaria, já que a elite política do Brasil era escravocrata e a abolição da escravatura foi um dos principais motivos para o golpe que derrubou a monarquia.

Isabel foi a primeira chefe de governo e de estado do Brasil (por 3 ocasiões), bem como a primeira senadora (por direito de princesa herdeira). Teve uma educação exemplar, melhor que se dava a qualquer mulher de elite da época (mas isso porque D. Pedro II via a educação como algo essencial, principalmente a científica) e ela tinha a percepção da importância da educação para a formação da nação, como no discurso da fala do Trono de 1877:

"A instrução pública continua a merecer do governo a maior solicitude. Foram criadas no município da corte escolas de segundo grau, e as normais, destinadas a preparar professores para o ensino primário de ambos os sexos,terão de ser brevemente inauguradas. Nas províncias este ramo de serviço apresenta sensível progresso, limitado, porém pela falta de meios de que podem dispor. Se os melhoramentos materiais por elas empreendidas têm recebido vosso auxílio, justificada será qualquer despesa que autorizeis para coadjuvar esse grande elemento de civilização."

Ela era Liberal e uniu-se aos partidários da abolição, financiava a alforria de ex-escravos com dinheiro próprio, protegia o Quilombo do Leblon e recebia fugitivos no Paço Imperial de Petrópolis. Citação da Wiki:

Citar
"A Princesa Isabel também protegia fugitivos em Petrópolis. Temos sobre isso o testemunho insuspeito do grande abolicionista André Rebouças, que tudo registrava em sua caderneta implacável. Só assim podemos saber hoje, com dados precisos, que no dia 4 de maio de 1888, “almoçaram no Palácio Imperial 14 africanos fugidos das Fazendas circunvizinhas de Petrópolis”. E mais: todo o esquema de promoção de fugas e alojamento de escravos foi montado pela própria Princesa Isabel. André Rebouças sabia de tudo porque estava comprometido com o esquema. O proprietário do Hotel Bragança, onde André Rebouças se hospedava, também estava comprometido até o pescoço, chegando a esconder 30 fugitivos em sua fazenda, nos arredores da cidade. O advogado Marcos Fioravanti era outro envolvido, sendo uma espécie de coordenador geral das fugas. Não faltava ao esquema nem mesmo o apoio de importantes damas da corte, como Madame Avelar e Cecília, condessa da Estrela, companheiras fiéis de Isabel e também abolicionistas da gema. Às vésperas da Abolição final, conforme anotou Rebouças, já subiam a mais de mil os fugitivos “acolhidos” e “hospedados” sob os auspícios de Dona Isabel."

sobre os momentos que antecederam a assinatura da Lei Áurea:
Citar
Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do império pela terceira vez, pois seu pai fora obrigado a afastar-se para tratamento de saúde na Europa. A abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Poderosos, esses escravocratas infundiram na opinião pública, através do Parlamento e da imprensa, a ideia de que a abolição da escravidão seria a bancarrota econômica do império, pois as prósperas fazendas de café e açúcar do Brasil de então eram todas elas, regadas com o suor do escravo. O negro era contado, medido e pesado e os juristas dos escravocratas criaram a tese jurídica de que o escravo era "propriedade" do senhor de engenho e, portanto, estavam sob amparo da Constituição, que garantia o "direito de propriedade". Eram tensas as relações entre a Regente e o Gabinete ministerial conservador. A Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o ministério e nomeou o conselheiro João Alfredo, demonstrando determinação política e convicção do que considerava o melhor para o País, pois o Brasil foi a última Nação do ocidente a abolir a escravidão. Na Fala do Trono, de 1888, Isabel dissera com o coração jubiloso: "confio em que não hesitarei de apagar do direito pátrio a única exceção que nele figura..." O Conde D"Eu, marido de Isabel, ainda lhe advertiu: "não assine, Isabel, pode ser o fim da Monarquia." Mas a Princesa estava determinada e respondeu prontamente ao marido: "É agora, ou nunca!" Afinal, a escravidão, que tanto envergonhara a raça humana no Brasil, já durava, em 1888, três séculos, vitimando 12 milhões de negros africanos. Estava aberto o caminho para a liberdade dos escravos no império.


O Juramento da Princesa Imperial Dona Isabel, como regente do Império do Brasil.
Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de um projeto de abolição total. Certa da vitória, a regente desceu de Petrópolis, cidade serrana, para aguardar no Paço Imperial o momento de assinar a Lei Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião, recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro. O Jornal da Tarde, de 15 de maio de 1888, noticiou que "o povo que se aglomerava em frente do Paço, ao saber que já estava sancionada a grande Lei, chamou Sua Alteza, que aparecendo à janela, foi saudada por estrepitosos vivas." As galerias do Paço estavam repletas, e sob vivas e aplausos de uma multidão estimada em 10 mil pessoas, Isabel sancionou a Lei aprovada pelo Parlamento do Império. O jornalista mulato José do Patrocínio, aliado da Coroa, invadiu o recinto sem que ninguém conseguisse detê-lo e atirou-se aos pés da Princesa Regente em prantos de gratidão. Isabel dava provas, de que seu reino era, sim, deste mundo, contrariando a ironia do conselheiro Saraiva que afirmara justamente o contrário, zombando do sentimento profundamente cristão de Isabel . A história há de fazer sempre justiça à "Princesa Redentora", título que lhe atribuiu José do Patrocínio, pois ela demonstrou no processo abolicionista firmeza, coragem e, sobretudo, nobre desapego ao cargo, o qual - lhe preveniram - haveria de ser dela tomado pela reação inevitável dos altos e egoísticos interesses escravocratas contrariados, tudo conforme relata o livro Dom Pedro II e a Princesa Isabel, da Editora Lorenz, onde consta memorável testemunho do nobre abolicionista Joaquim Nabuco: " No dia em que a Princesa Imperial se decidiu ao seu grande golpe de humanidade, sabia tudo o que arriscava. A raça que ia libertar não tinha para lhe dar senão o seu sangue, e ela não o queria nunca para cimentar o trono de seu filho. A classe proprietária ameaçava passar-se toda para a República, seu pai parecia estar moribundo em Milão, era provável a mudança de reino durante a crise , e ela não hesitou: uma voz interior disse-lhe que um grande dever tem que ser cumprido, ou um grande sacrifício que ser aceito. Se a Monarquia pudesse sobreviver à abolição, esta seria o apanágio. Se sucumbisse, seria o seu testamento..."

Sobre a consequência:

Citar
Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Cotegipe, ao cumprimentar a princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Mas a Princesa não hesitou em responder: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil"
De pensamento arrojado , Dona Isabel era partidária de algumas ideias modernas para sua época, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_do_Brasil

Com tudo isso, a Princesa Isabel merece sim estar entre o grupo de grandes mulheres do País.

 

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