Estudo num colégio católico, apesar de ser agnóstico. O ambiente é ótimo, todos os colegas me respeitam e não sofro bullying. É óbvio que há proselitismo religioso lá: quase todos os dias, por volta de 06:55, a coordenadora organiza os alunos e eles fazem uma oração (quem não tem crença só precisa respeitar a prática); há também práticas voltadas para os alunos religiosos.
Quem não segue a religião católica ou simplesmente não tem qualquer religião não é forçado a rezar. Óbvio, novamente, pois o Estado é laico e ninguém é obrigado a seguir determinada religião.
O que é interessante e absurdo é que, numa escola estadual, uma professora possa favorecer uma certa religião e reprimir o ateísmo. É colégio público, portanto, deve ser respeitada a laicidade do Estado (o que não significa que o Estado seja ateu; as questões políticas apenas são desvinculadas da religião).