Autor Tópico: Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'  (Lida 5066 vezes)

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #25 Online: 15 de Abril de 2012, 19:34:36 »


Sim, com um aviso embaixo dizendo: "O uso pode causar morte, etc, etc, etc......"

Ou voce a cha que o estado deve proibir tudo o que eventualmente puder causar algum dano ao organismo, mesmo que seja apenas o excesso desse produto que cause tal dano?

Tudo é claro que não, mas sempre que os problemas ultrapassarem o foro individual e se tornarem um problema de toda sociedade.
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Offline Barata Tenno

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #26 Online: 15 de Abril de 2012, 19:40:03 »
Proibiram o alcool, deu certo? As drogas são proibidas, como isso esta se saindo?
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #27 Online: 15 de Abril de 2012, 19:41:22 »
Drogas são uma questão diferente. Apesar de a obesidade ser também um problema de saúde pública, eu, assim como o Barata, tenho ressalvas com o estado se metendo na comida do cidadão, quando a questão é claramente de educação em casa.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #28 Online: 15 de Abril de 2012, 19:48:14 »
A existencia de junk food e a propaganda das indústria não causam obesidade, o que causa obesidade é falta de esporte, falta de pais que eduquem seus filhos e os alimente direito, o quanto cada pessoa come, problemas psicológicos e distúrbios alimentares. Como o estado pretende lidar com esses problemas?

A obesidade é causada principalmente pelo desbalanço entre a quantidade de calorias ingeridas e a quantidade gasta. Ou seja, não há como tirar o junk food dessa equação, uma vez que ele possui um alto teor calórico, muito acima proporcionalmente do que poderia se obter de uma refeição normal.

Além disso, o problema não está apenas na obesidade, mas nos efeitos da comida no metabolismo do organismo. Junk food é uma combinação mortal de gordura saturada com carboidrato altamente refinado e baixa quantidade de fibras. Isso induz a uma resposta metabólica, principalmente com um pico de insulina, que ao longo do tempo leva a um quadro de resistência metabólica, obesidade central e piora do perfil lipídico. Ou seja, alguém que engorda comendo junk food possui uma propensão muito maior a doenças metabólicas e cardiovasculares.

Exatamente, faça mais exercícios, coma menos e voce pode comer junk food pro resto da vida. A culpa não é da junk food, é de quem abusa dela, mesma coisa para alcool, macarrão, alface e até água.

As pessoas abusam pela facilidade de obtenção e marketing agressivo em excesso da indústria do fast food. Isso conta em boa parte pelo abuso.

Se as pessoas pararem de comer no macdonalds e se entupirem de picanha assada qual vai ser o próximo passo? Proibir o churrasco? E depois?Proibir açúcar, glúten, carboidratos em geral?

Essa é uma situação irreal. O problema com o fast food é justamente ser uma alimentação rápida, de facílimo acesso, com enorme apelo comercial e altamente prejudicial quando consumida regularmente. Ou seja, é uma bomba com apelo que vende fácil e muito, e para a grande parcela da população que é relativamente preguiçosa com a escolha da alimentação, uma armadilha atraente. O que não ocorre com o churrasco

Quanto ao açucar, a sua utilização excessiva ocorre justamente nos fast foods. Quanto ao gluten, prejudicial apenas a uma parcela específica da população que sofre de doença celíaca, e carboidratos em geral, não vi a razão de terem sido citados por você. .
E se voce tirar o junk food as pessoas vnao comer o que? Só comida balanceada? Ou vão procurar outra delícia para se entupir, seja picanha, sorvete, maccarão ou esfiha?

Uma campanha restringindo o junkie food deve caminhar junto com outras medidas de educação alimentar e estimulo ao surgimento de outras opções. Como exemplo, há escolas em SP onde a venda de salgadinhos e junkie food foi proibida dentro das escolas, sendo substituídas por alternativas mais saudáveis.

Segundo fontes, a gripe responde por mais de 60% dos custos do employer health costs (como traduzir isso?). Logo o estado tem o dever de reduzir os custos para a sociedade obrigando as pessoas a se cuidarem e não pegar uma gripe.

Também não sei a tradução desse termo. Na verdade, o Estado faz campanhas na temporada de gripe enfatizando a higiene com as mãos e evitar o contato destas com as mucosas. Mas não são em absoluto a mesma situação. Uma coisa é um empregado ficar uma semana de cama e dar um prejuízo X. Outra coisa é outro empregado por causa de um AVC perder completamente a força produtiva, precisar ficar internado por semanas, correr o risco de desenvolver uma infecção hospitalar ou uma úlcera de pressão (que leva meses para recuperação), precisar de 2 ou 3 cuidadores, fisioterapia e cuidados médicos constantes até (se) se recuperar, além do gasto com medicamentos. Sem contar a desestruturação e o impacto que isso causa em uma família, muitas vezes dependente dele. E este é apenas um exemplo das inúmeras doenças que podem ser evitadas pela mudança alimentar.
Mas seguindo o seu raciocínio temos que fazer de tudo para evitar que o estado gaste 60% tratando de gripes que podem ser evitadas com proibições e repressão.

Não. Seguindo o meu raciocínio "O Estado tem o direito de, baseado em estudos epidemiológicos, legislar sobre aquilo que venha a causar grandes prejuízos na sociedade como um todo e se torne questão de saúde pública."

Parece que você não está entendendo o ponto aqui. E recaindo em uma falácia da falsa bifurcação. Gripe, a menos que surja uma nova cepa mortal, não tem absolutamente o mesmo impacto na saúde pública que doenças cardiovasculares. E definitivamente não tem os mesmos fatores tão claramente evitáveis. E nem vai te invalidar para o resto da vida, exigir a presença de cuidadores, fisioterapeutas, amputação, medicamentos ou aposentadoria.

Além disso, quais proibições e repressões você faria para evitar a gripe? Evitar que o indivíduo saia de casa e não trabalhe durante a temporada? Que ele entre em contato com outras pessoas ou só saia usando traje de proteção contra vírus? o Estado já faz o dá para fazer, vacina a faixa da população mais sucetível e promove campanhas para higienização das mãos e evitar seu contato com mucosas. Se você quiser ir além disso, vai estar entrando em uma argumentação completamente irreal que não faz o mínimo sentido.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #29 Online: 15 de Abril de 2012, 19:51:18 »
Proibiram o alcool, deu certo? As drogas são proibidas, como isso esta se saindo?


A questão é polêmica. Por isso que eu, particularmente, não sou radical sobre o assunto.

Cada caso é um caso, e a intevenção deve ser muito bem graduada.

Eu também acho que fechar os Mc Donalds da vida seria uma ação desporporcional, mas algum tipo de ação do Estado deve existir.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #30 Online: 15 de Abril de 2012, 19:53:54 »
Só um parênteses: a proibição de campanhas publicitárias na televisão de cigarro e álcool em determinados horários surtiram um efeito muito bom.

Não tenho comigo as fontes de estudos que comprovam isso, mas acho que é de conhecimento de todos.

Talvez seja um caminho interessante, a restrição da publicidade dessas junkie foods em determinadas circunstâncias
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #31 Online: 15 de Abril de 2012, 20:01:30 »
A existencia de junk food e a propaganda das indústria não causam obesidade, o que causa obesidade é falta de esporte, falta de pais que eduquem seus filhos e os alimente direito, o quanto cada pessoa come, problemas psicológicos e distúrbios alimentares. Como o estado pretende lidar com esses problemas?

A obesidade é causada principalmente pelo desbalanço entre a quantidade de calorias ingeridas e a quantidade gasta. Ou seja, não há como tirar o junk food dessa equação, uma vez que ele possui um alto teor calórico, muito acima proporcionalmente do que poderia se obter de uma refeição normal.

Além disso, o problema não está apenas na obesidade, mas nos efeitos da comida no metabolismo do organismo. Junk food é uma combinação mortal de gordura saturada com carboidrato altamente refinado e baixa quantidade de fibras. Isso induz a uma resposta metabólica, principalmente com um pico de insulina, que ao longo do tempo leva a um quadro de resistência metabólica, obesidade central e piora do perfil lipídico. Ou seja, alguém que engorda comendo junk food possui uma propensão muito maior a doenças metabólicas e cardiovasculares.

Exatamente, faça mais exercícios, coma menos e voce pode comer junk food pro resto da vida. A culpa não é da junk food, é de quem abusa dela, mesma coisa para alcool, macarrão, alface e até água.

As pessoas abusam pela facilidade de obtenção e marketing agressivo em excesso da indústria do fast food. Isso conta em boa parte pelo abuso.
E essas pessoas decidiram por conta própria comer porcaria, são adultos e não crianças idiotas que devem ser carregadas pela mão.
Se as pessoas pararem de comer no macdonalds e se entupirem de picanha assada qual vai ser o próximo passo? Proibir o churrasco? E depois?Proibir açúcar, glúten, carboidratos em geral?

Essa é uma situação irreal. O problema com o fast food é justamente ser uma alimentação rápida, de facílimo acesso, com enorme apelo comercial e altamente prejudicial quando consumida regularmente. Ou seja, é uma bomba com apelo que vende fácil e muito, e para a grande parcela da população que é relativamente preguiçosa com a escolha da alimentação, uma armadilha atraente. O que não ocorre com o churrasco

Quanto ao açucar, a sua utilização excessiva ocorre justamente nos fast foods. Quanto ao gluten, prejudicial apenas a uma parcela específica da população que sofre de doença celíaca, e carboidratos em geral, não vi a razão de terem sido citados por você. .
E se voce tirar o junk food as pessoas vnao comer o que? Só comida balanceada? Ou vão procurar outra delícia para se entupir, seja picanha, sorvete, maccarão ou esfiha?

Uma campanha restringindo o junkie food deve caminhar junto com outras medidas de educação alimentar e estimulo ao surgimento de outras opções. Como exemplo, há escolas em SP onde a venda de salgadinhos e junkie food foi proibida dentro das escolas, sendo substituídas por alternativas mais saudáveis.
Não se deve restringir, deve-se educar.
Segundo fontes, a gripe responde por mais de 60% dos custos do employer health costs (como traduzir isso?). Logo o estado tem o dever de reduzir os custos para a sociedade obrigando as pessoas a se cuidarem e não pegar uma gripe.

Também não sei a tradução desse termo. Na verdade, o Estado faz campanhas na temporada de gripe enfatizando a higiene com as mãos e evitar o contato destas com as mucosas. Mas não são em absoluto a mesma situação. Uma coisa é um empregado ficar uma semana de cama e dar um prejuízo X. Outra coisa é outro empregado por causa de um AVC perder completamente a força produtiva, precisar ficar internado por semanas, correr o risco de desenvolver uma infecção hospitalar ou uma úlcera de pressão (que leva meses para recuperação), precisar de 2 ou 3 cuidadores, fisioterapia e cuidados médicos constantes até (se) se recuperar, além do gasto com medicamentos. Sem contar a desestruturação e o impacto que isso causa em uma família, muitas vezes dependente dele. E este é apenas um exemplo das inúmeras doenças que podem ser evitadas pela mudança alimentar.
Mas seguindo o seu raciocínio temos que fazer de tudo para evitar que o estado gaste 60% tratando de gripes que podem ser evitadas com proibições e repressão.

Não. Seguindo o meu raciocínio "O Estado tem o direito de, baseado em estudos epidemiológicos, legislar sobre aquilo que venha a causar grandes prejuízos na sociedade como um todo e se torne questão de saúde pública."

Parece que você não está entendendo o ponto aqui. E recaindo em uma falácia da falsa bifurcação. Gripe, a menos que surja uma nova cepa mortal, não tem absolutamente o mesmo impacto na saúde pública que doenças cardiovasculares. E definitivamente não tem os mesmos fatores tão claramente evitáveis. E nem vai te invalidar para o resto da vida, exigir a presença de cuidadores, fisioterapeutas, amputação, medicamentos ou aposentadoria.

Além disso, quais proibições e repressões você faria para evitar a gripe? Evitar que o indivíduo saia de casa e não trabalhe durante a temporada? Que ele entre em contato com outras pessoas ou só saia usando traje de proteção contra vírus? o Estado já faz o dá para fazer, vacina a faixa da população mais sucetível e promove campanhas para higienização das mãos e evitar seu contato com mucosas. Se você quiser ir além disso, vai estar entrando em uma argumentação completamente irreal que não faz o mínimo sentido.
Se a questão para a repressão for o custo do doente para o estado então tem que se reprimir a gripe, seja proibindo quem tem gripe de sair de casa, multando quem sai de casa sem blusa, ou qualquer ingerencia na vida pessoal , se o problema for a saúde alheia causada por escolhas que a pessoa faz na vida, o estado tem que ficar de fora e fazer apenas campanhas para educar o cidadão.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #32 Online: 15 de Abril de 2012, 20:02:32 »
Só um parênteses: a proibição de campanhas publicitárias na televisão de cigarro e álcool em determinados horários surtiram um efeito muito bom.

Não tenho comigo as fontes de estudos que comprovam isso, mas acho que é de conhecimento de todos.

Talvez seja um caminho interessante, a restrição da publicidade dessas junkie foods em determinadas circunstâncias
Cigarro causa doenças em qualquer nível de uso, não pode ser comparado a junk food que apenas em excesso e somado a falta de exercícios físicos podem causar algum mal.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #33 Online: 15 de Abril de 2012, 20:02:58 »
Exatamente, campanhas de educação e não usando isso como desculpa para interferir na vida privada dos cidadãos e em negócios legítimos.

Vida privada dos cidadãos que se torna questão de saúde pública.

Quanto a campanhas de educação e os negócios legítimos, qual você acha que seria a eficiência de uma campanha dessa se tiver que competir com fast foods sendo vendidos na esquina da escola, anunciados pelos personagens e ídolos preferidos das crianças e além de tudo vendendo uma imagem de saúde ao associar a sua imagem aos esportes olímpicos?
Então o povo é burro e precisa ser guado por uma força maior de sábios com controle?

Não sei se o povo é burro, mas certamente não é onisciente para saber qual impacto medidas individuais têm na saúde pública e na população em geral ao longo dos anos. Algo que está disponível por meio das pesquisas epidemiológicas para quem ocupa os cargos de saúde pública. E você fala como se se o Estado não intervir, o povo vai estar tomando decisões totalmente por conta própria e não guiado também por uma força maior de um marketing extremamente agressivo.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #34 Online: 15 de Abril de 2012, 20:04:32 »
Só um parênteses: a proibição de campanhas publicitárias na televisão de cigarro e álcool em determinados horários surtiram um efeito muito bom.

Não tenho comigo as fontes de estudos que comprovam isso, mas acho que é de conhecimento de todos.

Talvez seja um caminho interessante, a restrição da publicidade dessas junkie foods em determinadas circunstâncias
Cigarro causa doenças em qualquer nível de uso, não pode ser comparado a junk food que apenas em excesso e somado a falta de exercícios físicos podem causar algum mal.

Pois então, gradação de dano => gradação de restrição.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #35 Online: 15 de Abril de 2012, 20:07:45 »
Exatamente, campanhas de educação e não usando isso como desculpa para interferir na vida privada dos cidadãos e em negócios legítimos.

Vida privada dos cidadãos que se torna questão de saúde pública.

Quanto a campanhas de educação e os negócios legítimos, qual você acha que seria a eficiência de uma campanha dessa se tiver que competir com fast foods sendo vendidos na esquina da escola, anunciados pelos personagens e ídolos preferidos das crianças e além de tudo vendendo uma imagem de saúde ao associar a sua imagem aos esportes olímpicos?
Então o povo é burro e precisa ser guado por uma força maior de sábios com controle?

Não sei se o povo é burro, mas certamente não é onisciente para saber qual impacto medidas individuais têm na saúde pública e na população em geral ao longo dos anos. Algo que está disponível por meio das pesquisas epidemiológicas para quem ocupa os cargos de saúde pública. E você fala como se se o Estado não intervir, o povo vai estar tomando decisões totalmente por conta própria e não guiado também por uma força maior de um marketing extremamente agressivo.

Não importa o que a saude pública sabe ou deixa de saber, o estado tem que fornecer informação, se mesmo informado o povo quiser comer até morrer, é uma decisão dele.

Se marketing agressivo funciona tão bem, que o estado use mão desse recurso para educar o povo.

E comparar o poder legislativo do estado com marketing empresarial é de doer. O marketing não me obriga e nem me impede de fazer nada, o estado pode me obrigar e proibir.
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Offline AlienígenA

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #36 Online: 15 de Abril de 2012, 20:23:12 »
Exatamente, campanhas de educação e não usando isso como desculpa para interferir na vida privada dos cidadãos e em negócios legítimos.

Vida privada dos cidadãos que se torna questão de saúde pública.

Quanto a campanhas de educação e os negócios legítimos, qual você acha que seria a eficiência de uma campanha dessa se tiver que competir com fast foods sendo vendidos na esquina da escola, anunciados pelos personagens e ídolos preferidos das crianças e além de tudo vendendo uma imagem de saúde ao associar a sua imagem aos esportes olímpicos?
Então o povo é burro e precisa ser guado por uma força maior de sábios com controle?

Sem meias palavras, é exatamente isso, um vício do atual modelo. O Estado precisa justificar os impostos, provendo o assistencialismo e, consequemente intervindo para equilibrar as contas, inclusive, na esfera privada.

Para que o povo tenha o direito de ser burro, precisa arcar com os custos. O que também teria suas consequências, mas garantiria talvez maior liberdade indiviadual, incluso, por exemplo, a liberação de substâncias proibidas.

É um tema controverso.

Offline gogorongon

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #37 Online: 15 de Abril de 2012, 23:46:55 »
Onde voce and a em SP? Qualquer restaurantezinho de prato feito serve salada o dia inteiro e suco natural.
No centro, na região da Santa Efigênia e da 25 de Março, sempre penei para conseguir alguma comida decente. No máximo encontrava algumas lanchonetes de galerias que vendiam suco de laranja, principalmente após as 5 da tarde, que era o horário em que eu finalmente tinha feito a maioria das coisas que precisava e podia parar para me alimentar. Praticamente aquela região inteira do centro fecha após as 6 da tarde. No caminho de lá para o metrô São Bento tem umas padarias, mas não me lembro do que vendem. Eu geralmente comprava uns pãezinhos de queijo numa lanchonete na entrada do viaduto Santa Efigênia, que fica mais à mão, e pronto.

O Metrô Itaquera, que também é um lugar enorme aonde passei boa parte do meu tempo durante o segundo grau, só tem junk food, e não tem nenhum comércio externo por perto para se chegar a pé enquanto o ônibus não chega.

A escola técnica aonde fiz segundo grau só tinha salada e comida normal no horário de almoço entre os períodos, mas nunca no horário de intervalo dos alunos.

E fora isso, faltam opções de comida saudável que não sejam uma refeição completa. Raríssimas vezes encontrei algum lugar que fizesse um pratinho apenas com salada. O ideal seria que houvessem lugares aonde a gente pudesse pegar algo como uma salada num copinho descartável e com um garfo descartável para podermos comprar e sair caminhando comendo pela rua.

Para quem todo dia tem que pular dum ônibus, correr prum metrô e/ou trem, pular em outro ônibus e sair caminhando o mais rápido possível pro serviço e pra escola/faculdade, fica muito mais difícil. Geralmente quem tá nessa correria todo dia só passa pela frente dos lugares e a coisa mais prática que encontra são salgados gordurosos, salgadinhos e bolachas. Para comer uma comida normal a pessoa teria que parar, entrar dentro dum restaurante, pegar prato, pegar talheres, pegar a comida, sentar num lugar e ficar parado enquanto come, e isso joga fora um tempo que muitos não têm em SP.

Por isso que falei em distribuição. Veja bem, qualquer, mas qualquer terminal de ônibus mesmo tem opções de junk food. Geralmente, dezenas de opções, entre bolachas, salgados, balas e outras tranqueiras, ao passo que alimentos saudáveis não costumam existir nesses lugares. Entre o metrô Arthur Alvim e a Avenida São Miguel tem um terminal de ônibus que é um bom exemplo, lá só tem camelôs.

O que eu adorava naquela lojinha de suco de laranja no Tatuapé era isso, eu sempre passava por lá, pegava uma garrafinha e saía bebendo aos poucos enquanto caminhava pelo bairro para resolver as coisas que eu precisava. Praticidade total. Lugares como padarias só costumam vender sucos feitos na hora em copos, e aí não dá para carregar e ir tomando aos poucos assim. É por isso que latas e principalmente garrafinhas de 600 mL de refrigerante costumam levar vantagem.

Offline D|V

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #38 Online: 16 de Abril de 2012, 10:47:17 »
Eu sei que o estilo de vida moderno é louco, correria, stress, pressão no trabalho, entre outras coisas. Felizmente esse é o tipo de coisa pela qual eu não passo, mesmo estudando e trabalhando, sobra-me tempo pra me alimentar bem e fazer uma série de exercícios durante a semana. Porém seria interessante fazerem um estudo afim de descobrir o quanto esse problema atual de obesidade é fruto do estilo de vida contemporâneo (pessoas que não tem tempo pra frequentar uma academia, obesidade como consequência direta de problemas de stress, exaustão física causada por deslocamento ao trabalho, problemas para dormir, esse tipo de coisa) e o quanto é fruto direto de preguiça, falta de vontade, comodidade.

Certa vez vi umas estatísticas que apontavam que menos de 10% da população do Rio de Janeiro (acho que o número era ainda menor, estou sendo otimista, não lembro do número exato) estava matriculada em uma academia (e, pelo que me lembro, o estudo levava em conta apenas quem estava matriculado, e não quem era frequentador constante, ou seja, aquela galera que passa o ano inteiro sentado na frente da televisão acumulando barriga e chega em meados de Novembro e corre pra academia pra "se preparar pro verão" talvez estivesse dentro do percentual). Isso quer dizer que 90% da população do Estado não tem 30 minutos, 3 dias na semana, pra fazer um exercício? Academia não é algo tão caro, algumas cobram 30 reais de mensalidade. Além do mais, se ainda assim dinheiro for problema, fazer exercícios em casa, dar uma corridinha, é de graça.

E muito se fala também da correria do dia-a-dia, que não dá pra parar pra se alimentar bem. Quanto disso também é verdade, e quanto disso é pura comodidade, preferir comprar um salgado com Coca no boteco da esquina a levar uma maçã e um sanduíche com pão de forma e peito de peru, com um xarope de guaraná natural pro trabalho? Não tem como dizer que a segunda opção é mais custosa, ou mais trabalhosa do que a primeira. Tem uma moça que trabalha aqui, que preferia gastar 8 reais pra comprar uma lasanha de microondas pra almoçar, sendo que uma quentinha no restaurante que eu almoço é 6,50, comida boa e saudável.

Offline Vento Sul

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #39 Online: 16 de Abril de 2012, 12:08:26 »
Quando ações individuais começam afetar a sociedade como um todo, há que se tomar alguma providência. A médio e longo prazo educativas, mas a curto prazo restritivas.
Acidentes com motos hoje lotam os hospitais, deixando os mesmos sem leitos. É claro que não teremos a proibição da circulação de motos, mas a exigência de uso de EPIs e a fiscalização deveria ser mais intensa.
Alimentos tipo fast-food não deveriam ser a alimentação diária de ninguém, é porcaria mesmo, mas se o cidadão vai só no fim de semana, não traz nenhum malefício ao organismo, mas a vida agitada, falta de tempo transforma estes alimentos-divertidos em refeiçoes completas.
E não é toda a população que pratica esses desvios, pois se fossem a coisa seria muito mais séria. Fora das capitais, no interior esse tipo de problema é menor, pois geralmente os alimentos tem mais sabor e idas à lanchonetes faz-se nos fins de semana como diversão, pois o corre-corre no interior é bem menor.
Se a obesidade virar uma epidemia, acho que todos os esforços devem ser tomados, inclusive os que ferem certos príncipios do capitalismo, mesmo que as lojas de fast-foods e fabricantes desses produtos alimentícios paguem seus impostos e ganhem com a venda dos mesmos, ainda que as causas da obesidade seja dos maus hábitos dos seus clientes, há de se tomar medidas para coibir o consumo exagerado destes produtos, a curto prazo educação somente talvez não funcione. Ninguém vai convencer um gordinho a fazer exercícios físicos todos dias, nem adianta. Barata tem razão ao falar que ao fazê-los elimina-se a probabilidade da obesidade, mas academias e menos lanchonetes, mas isso é um vício, é problema de saúde mesmo, comparado ao uso das drogas. Quem usa sempre dá uma desculpa para continuar usando. Poucos são aqueles que largam o vício, comer exageradamente é um vício e tem que ser tratado. Então precisa-se avaliar o que fazer com os fornecedores desta droga.
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline Rocky Joe

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #40 Online: 16 de Abril de 2012, 12:42:44 »
Citar
Eu sei que o estilo de vida moderno é louco, correria, stress, pressão no trabalho, entre outras coisas. Felizmente esse é o tipo de coisa pela qual eu não passo, mesmo estudando e trabalhando, sobra-me tempo pra me alimentar bem e fazer uma série de exercícios durante a semana.

É bem difícil trabalhar 8 horas por dia em um trabalho (muitas vezes repetitivo, enjoado), pegar 1 ou 2 horas de engarrafamento por dia, e ainda ter ânimo para fazer alguma coisa. Sem contar a necessidade que as pessoas têm, claro, de cultura e vida social.

Eu não estou defendendo a prática - Deus sabe que um dos pecados da humanidade é a preguiça - mas que entendo e simpatizo com a situação.

Isso quanto aos exercícios. Quanto à prática alimentar, muito disso é preguiça, eu acho - ou o fato de salgadinhos e coisas do gênero ser mais barato.

Offline EuSouOqueSou

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #41 Online: 16 de Abril de 2012, 16:47:31 »
Eu sei que o estilo de vida moderno é louco, correria, stress, pressão no trabalho, entre outras coisas. Felizmente esse é o tipo de coisa pela qual eu não passo, mesmo estudando e trabalhando, sobra-me tempo pra me alimentar bem e fazer uma série de exercícios durante a semana.

Como vc faz essa mágica?  :)

Isso quer dizer que 90% da população do Estado não tem 30 minutos, 3 dias na semana, pra fazer um exercício? Academia não é algo tão caro, algumas cobram 30 reais de mensalidade. Além do mais, se ainda assim dinheiro for problema, fazer exercícios em casa, dar uma corridinha, é de graça.

Bom, falando por mim, não assim "30 minutos". Pense em toda logística para vc frequentar uma academia: deslocar-se para a academia, alongar, fazer o exercicio corretamente, voltar pra casa, tomar banho. Não serão só 30 minutos pra fazer  isso e olha que nem considerei o fato de esperar por um aparelho que está ocupado.

Eu também trabalho e estudo, saio cedo de casa e so volto a noite, faz tempo que tento arrumar uma brecha pra fazer exercícios, mas não dá e acho que muita gente talvez passe por isso tambem.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Gaúcho

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #42 Online: 16 de Abril de 2012, 18:28:26 »
Minha média de tempo na academia, contando só os exercícios, é de uma hora e meia. Se for contar o tempo conversando com os amigos... :lol:
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Offline D|V

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #43 Online: 16 de Abril de 2012, 22:37:19 »
Eu sei que o estilo de vida moderno é louco, correria, stress, pressão no trabalho, entre outras coisas. Felizmente esse é o tipo de coisa pela qual eu não passo, mesmo estudando e trabalhando, sobra-me tempo pra me alimentar bem e fazer uma série de exercícios durante a semana.

Como vc faz essa mágica?  :)

Meu caso é realmente uma excessão bem rara, moro numa cidade mais interiorana, trabalho na parte da manhã até às 14:00, faço faculdade a semi-presencial pela UFF, meu deslocamento casa-trabalho, de moto, é 10 minutos em média, ou seja, tenho todos os dias horário vago das 14:00 às 23:30, que é o horário que eu costumo deitar pra dormir. Posso estar caindo numa falácia, já que horário pra mim não falta, o que não é o caso da esmagadora maioria, mas mesmo assim, pra uma vida boa o básico é alimentação + exercícios. Minha média de tempo na academia é pouco mais de uma hora também, 4 vezes na semana, mas minha série é pesada pra hipertrofia. Dá pra se fazer uma série boa, com pouco tempo de descanso, em meia hora, e isso inclusive é bom porque uma série rápida acaba se transformando também num exercício aeróbico, ou seja, dois em um.

E alimentação, eu tenho uma força de vontade do caramba pra seguir uma dieta específica todos os dias. Como as mesmas coisas, nos mesmos horários, só final de semana eu abro uma exceção pra alguma besteira, mas fora isso, é tudo ali no laço. E não fica tão caro assim. Meu café da manhã, por exemplo, acho que não custa mais do que quatro reais : um pão francês com uma fatia de queijo, presunto, tubelle de frango e salame, 300 ml de leite integral com Nescau, um mamão papaya com granola e mel e 200 ml de bebida láctea/iogurte. Praticamente um preço de um salgado com Coca lata no botequim.

Me contenho pra não sair afirmando que a maior parte das pessoas é gorda porque é preguiçosa, e não porque não tem tempo de praticar uma exercício, apesar de ser o que, no fundo, eu acredito, por isso que falei que seria interessante um estudo pra determinar o percentual da população que leva uma vida sedentária por pura preguiça, mas no quesito alimentação eu arrisco afirmar, sem me basear em estudos, que a maior parte das pessoas se alimenta mal porque quer, não por causa de correria, por falta de tempo. Basicamente como o zambest e o Martuchelli falaram aí, é mais fácil comer no McDonald's, no Bob's, em algum boteco da vida (muitas vezes até mais caro, como é o caso dos dois primeiros), e depois de um tempo acaba virando vício.

Offline Zóio de Vidro

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #44 Online: 17 de Abril de 2012, 13:58:00 »
Atalhos alimentícios nem sempre dão para a engenhoca humana combustíveis e aditivos requeridos. Se sensações artificiais estão acobertando de maneira impúria nossos sentidos, engodo transitório, de consequência previsível, acobertado pela propaganda enganosa dos que capitalizam bacon-cola em ouro.
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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #45 Online: 17 de Abril de 2012, 14:15:36 »
A melhor forma do governo combater essas comidas que fazem muito mal é tributando elas mais pesadamente e aliviando as que fazem bem. Bolso pesa e educa o povo, mais do que a ameaça de doenças, câncer, etc.
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Offline EuSouOqueSou

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #46 Online: 18 de Abril de 2012, 23:25:37 »
A melhor forma do governo combater essas comidas que fazem muito mal é tributando elas mais pesadamente e aliviando as que fazem bem. Bolso pesa e educa o povo, mais do que a ameaça de doenças, câncer, etc.

O problema seria definir legalmente que comidas fazem muito mal e o que seria esse "muito mal"
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #47 Online: 19 de Abril de 2012, 09:28:50 »
A melhor forma do governo combater essas comidas que fazem muito mal é tributando elas mais pesadamente e aliviando as que fazem bem. Bolso pesa e educa o povo, mais do que a ameaça de doenças, câncer, etc.

O problema seria definir legalmente que comidas fazem muito mal e o que seria esse "muito mal"

Não acho que seja tão difícil...
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Offline gogorongon

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #48 Online: 20 de Abril de 2012, 08:23:27 »
A melhor forma do governo combater essas comidas que fazem muito mal é tributando elas mais pesadamente e aliviando as que fazem bem. Bolso pesa e educa o povo, mais do que a ameaça de doenças, câncer, etc.

O problema seria definir legalmente que comidas fazem muito mal e o que seria esse "muito mal"

Não acho que seja tão difícil...
Seria sim. Tem como diferenciar alguém que compra batatas para vender em rodoviárias uma batata-frita gordurosa em óleo velho reaproveitado ad infinitum, de alguém que compra batatas para cozinhar ou para fazer uma salada?

Numa eventualidade dessas só a comida industrializada seria taxada, e isso geraria uma distorção a favor de fast-foods piores ainda. Comida industrializa pelo menos segue padrões, mas em "junk foods de carrocinha" a gente nunca sabe se está pegando um cachorro-quente de 50 centavos que vai nos dar um ataque de vômitos e diarréia meia hora depois.

Volto a bater na tecla de que o problema principal é a distribuição. Medidas que funcionariam seria obrigar lanchonetes de escolas a terem um cardápio mínimo padronizado com opções saudáveis sempre disponíveis, e obrigar lugares públicos como terminais de transporte de pessoas (rodoviárias, metrôs, etc.), hospitais, delegacias e quaisquer outros de uso diário ou aonde as pessoas precisem ficar paradas por bastante tempo a isso também. E como tal cardápio seria padronizado, talvez também fosse possível haver um certo controle da variação de preços dele ao menos a nível municipal.

Offline Vento Sul

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Re:Médicos britânicos lançam campanha contra 'comidas-lixo'
« Resposta #49 Online: 26 de Abril de 2012, 14:27:47 »

Tá tudo dominado!
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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