Entre outras respostas que preparo aqui, está esta para você, que eu já disse que daria o mais rapidamente, então, vamos lá. Ainda não é toda. Tem mais "volteio" que eu tenho que fazer para que eu sinta que respondi. Mas é o que posso por agora.
Como eu disse, a depender do retorno... Eu já me acostumei a não alimentar muito altas expectativas mesmo.
Recapitulando o motivo de eu estar aqui, neste tópico e debate, porque não é algo que eu, normalmente, leve muito adiante:
Fiz um comentário para expressar minha percepção da obviedade da farsa perene e generalizada desses estratagemas. Eu disse que é claro que Collor foi uma farsa programada. Até que ponto? Quem, além dos farsantes poderia dizer? Estaria programado o impeachment? Não sei, mas quem crê que patéticos adolescentes de caras borradas foram toda ou alguma pressão que tirou o sujeito de lá... inocência é direito que não nego a ninguém. Ele mijou fora do penico no próprio jogo da farsa? Pode ser... De qualquer forma, um pobre anedótico cômico tentou seu patético gracejo falacioso de extrapolar falaciosamente o que eu disse, se ridicularizando na tentativa tola de me ridicularizar.
E, aí! Vem um outro pobre que não se contém ao me ver e, desconsiderando expressa veemente solicitação feita e refeita e refeita e refeita... por mim, faz seus costumeiros comentários que nem mesmo ele poderia saber que propósito teriam. A segunda parte, respondida pelo forista parcus, terminou por me conduzir aqui, pela minha resposta a ele, interpelada por você. Eu entendo que certas coisas podem não te ser claras e, por essa razão e por eu tender a esclarecer dúvidas que deixo, tentarei te ajudar.
Aproveito para esclarecer, também, a primeira parte, não para acalmar as urticárias do pobre, mas para outros a quem eu ainda possa dar atenção. Não é que "qualquer um sirva"; NENHUM serve. Eu jamais voto em qualquer candidato. Só vou porque sou obrigado e porque a pena pelo descumprimento dessa obrigatoriedade tirânica é a morte. Voto em branco porque é mais rápido que anular. Não escolho, para comandar algo que me afete, alguém inferior a mim. Se eu tivesse que escolher alguém, seria eu mesmo ou algumas raras pessoas que não são canditadas a nada. Ademais, não tenho interesse algum nos cargos e, portanto, eu não quereria mesmo me escolher. Há alguns dias, no noticiário, literalmente ri muito ao assistir a uma senhora de 100 anos de idade (ou mais...) dizendo que enquanto tiver "compreensão das coisas" vai lá votar religiosamente no candidatinho escolhido dela. A pobre coitada realmente crê que compreende alguma coisa. Na mesma matéria, o outro extremo da calamidade humana: uma adolescente de 16 anos com seu título dizendo que "agora vai decidir o futuro do país". Eu disse aqui: que ótimo! Que ela decida isso sozinha e eu e todos os demais podemos ficar desobrigados dessa incumbência estúpida e inútil. E ri muito.
Agora, vamos à tentativa. É lamentável eu prever que te parecerão mais "volteios" ainda, mas que outra forma haveria de uma chance de entender? Se não servir para você, pode servir para um improvável alguém.
Da economia à ecologia, isto é, do manejo puro e simples, infantilmente alvissareiro como uma religião descompromissada da realidade, da casa e de seus recursos ao imperioso estudo sob o rigor do logos que se insurgiu como uma necessidade inamovível contra desejos humanos, já até os mais alheios e alienados podem sentir o peso da realidade física, por mais força que se possa fazer para ignorá-la. Mas, não, eu sempre estou muito mais adiante que todos. Eu sou 'o tal', como todos aqui já bem sabem. Não falo aqui de ecologia, falo de muito mais que isso, mais que outra coisa até. Ecologia, outra coisa e além do infinito.
Resumindo, você acredita que a desigualdade pode ser disfarçada em favor de uma aparente riqueza local, em modelos microeconômicos, e nos modelos macro essa desigualdade acabará transparecendo
Isso deveria ser uma pergunta ou sua pretensão é de que essa seja uma conclusão automática única óbvia inequívoca?
Resumindo, o mais ameno a se dizer é que a comunicabilidade foi bem pior do que eu esperava (sendo que eu já não esperava muito), vulgo 'entendeu patavina' e fez pior que uma truncagem das brabas ao tentar reduzir o que eu disse ao espaço do seu campo representativo-interpretativo.
Eu não acredito, sou o Cientista.
Não falei em disfarçar desigualdade, não é nada disso. Deixei bem claro que falo de *empobrecimento real*, *físico*, mas vejo que não houve a devida interação. No caso, caso você estivesse demonstrando alcançar um pouco do que expus, tivesse conseguido olhar para o que apontei e não para o meu dedo, seria "disfarçar o *empobrecimento*". Mas é algo mais/aquém disso. Você, como é dramaticamente comum por aqui a todos em todos os assuntos, passou ao largo do ponto crucial de toda a questão: a diferença entre geração de lucro e geração de riqueza. Eu pergunto a você: Vê a diferença? Pode caracterizá-la? Consegue representá-la dentro da mística do seu provável discurso?
Não falei de macro/microeconomia. Falei de sistemas *físicos* de produção-remessa/distribuição-consumo(-retorno -- elo de realimentação intensificante no novo paradigma desse sistema físico a tendê-lo mais para ciclo que para cadeia). A mística do discurso economistista não é representativa o bastante da realidade para englobar descrição fidedigna desse sistema. Se um economista conseguir chegar a tal representatividade, a tal correspondência, já não mais estará falando de economia mas, sim, de física, que é para onde todas as ciências e protociências (talvez até algumas pseudociências, se o milagre ocorrer de seus seguidores se interessarem mais pela realidade que pelas próprias construções teoriscistóides) convergem.
Macro/microeconomia são suportadas numa mística. Não se engane em pensar que coincidências inevitáveis validam a eficácia de um sistema de crenças. No interessante filme Apocalypto, de Mel Gibson, isso é bem explorado, essa aparente "harmonia" superficial paralela entre fatos e crenças. O auge, no filme, é a saciação do hemo-sedento "grande Kukulkan", "reportada diretamente pelo próprio através do Sol coberto/engolido". Você fala da "saciação de Kukulkan"; eu estou falando de eclipses (e de clima, de agricultura... com correlações ou não, a se investigar cientificamente). Se não puder reconhecer isso, não deverá haver progresso aqui (seu, é claro).
Depois termino o resto.