Autor Tópico: Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?  (Lida 2782 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #25 Online: 12 de Julho de 2012, 21:46:43 »
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Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?

Eu leio isso na lista de tópicos e respondo mentalmente coisas como, "o pâncreas", "o DNA", etc.

Offline JJ

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #26 Online: 12 de Julho de 2012, 22:18:44 »
A depressão pode ser comum ao ser humano e a alguns outros animais. No entanto coisas como greve de fome exemplificam decisões voluntárias (em vez de um estado de ânimo, como depressão) com um objetivo num futuro mais distante imaginado. Esse tipo de plano de longo prazo os outros animais não fazem.

Não sei se suicídio se enquadra muito nisso, porque ainda que tenha uma fração, e não ocorra em outros animais, também parece que em boa parte do tempo é algo mais impulsivo do que propriamente planejado. Já homens bomba ou kamikazes talvez satisfaçam melhor a distinção.


A depressão pode ser comum ao ser humano e a alguns outros animais. No entanto coisas como greve de fome exemplificam decisões voluntárias (em vez de um estado de ânimo, como depressão) com um objetivo num futuro mais distante imaginado. Esse tipo de plano de longo prazo os outros animais não fazem.

Não sei se suicídio se enquadra muito nisso, porque ainda que tenha uma fração, e não ocorra em outros animais, também parece que em boa parte do tempo é algo mais impulsivo do que propriamente planejado. Já homens bomba ou kamikazes talvez satisfaçam melhor a distinção.


O pior é que ocorre sim com outros animais, já leu sobre lemingues ?




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Offline rflt

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #27 Online: 12 de Julho de 2012, 22:31:04 »
O pior é que ocorre sim com outros animais, já leu sobre lemingues ?

Já. É um boato baseado em um desenho da Disney de 1955. Eles não se suicidam.

Offline JJ

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #28 Online: 12 de Julho de 2012, 22:39:15 »
O pior é que ocorre sim com outros animais, já leu sobre lemingues ?

Já. É um boato baseado em um desenho da Disney de 1955. Eles não se suicidam.




Eu tinha visto essa informação, pelo visto equivocada,  numa enciclopédia antiga , mas  agora eu fui verificar e realmente parece que este é um equívoco, conforme o texto da wikipédia:


Mitos


Há concepções equivocadas sobre os lêmingues que vem de muitos séculos. Em 1530, o geógrafo Zeigler De Estrasburgo apresentou a teoria de que essas criaturas caíam dos céus durante o periodo de tempestades (também consta do folclore dos Inupiat/Iupik do Norton Sound), vindo a morrer de forma súbita quando a grama voltava a crescer na primavera.[4] Esse mito foi refutado pelo especialista em história natural Olaus Wormius, que aceitava que os animais caíssem do céu, mas teriam que ter sido levados pelo vento, nunca com uma geração espontânea. Foi Worm quem pela primeira vez publicou sobre dissecção de lêmingues, mostrando que eles eram anatomicamente similares a maioria dos demais roedores. Os trabalhos de Lineu provou que os animais têm todos origens naturais.[5][6]
Como muitos lêmingues se deslocam, inevitavelmente muitos deles se afogam o ao cruzar rios e lagos, como esse na Noruega

Os lêmingues ficaram bastante conhecidos pelo mito de que cometeriam suicídio em massa durante suas migrações. Essa visão mítica se apresenta em diversas versões, não sendo sempre vista realmente uma ação voluntária, mas acidentes que levam à morte em massa.

Movidos por urgências biológicas de sobrevivência, algumas espécies de lêmingues migram em grandes grupos, sempre que a densidade populacional se torna insustentável. Os lêmingues não nadam e podem, nessa desesperada procurar por novo habitat, optar por cruzar um curso de água. [7] Esse fato e as enormes inesperadas flutuações na população dos lêmingues noruegueses devem ter contribuído para o desenvolvimento dos mitos.

O mito dos Lêmingues praticando “suicídio” em massa já vem de muito tempo e foi popularizado por diversos fatores e eventos. Em 1955, o ilustrador Carl Barks da Disney criou o desenho "The Lemming with the Locket (Medalhão)", com “Uncle Scrooge” (Tio Patinhas), no qual havia inspiração de um artigo de 1954 da National Geographic que mostrava uma enorme massa de lêmingues se lançando em abismos na Noruega.[8] Maior ainda foi a influência de outra produção da Disney White Wilderness (film), de 1958, ganhador do Oscar de melhor documentário, onde se apresentava uma cena com centenas de lêmingues saltando para morte certa num abismo, depois de falsas cenas de migração em massa. [9] Um documentário da Canadian Broadcasting Corporation, de nome Cruel Camera, denunciou que os Lêmingues usados em White Wilderness foram em realidade lançados na Baía de Hudson, Calgary, Alberta. Eles não se lançaram, foram, em verdade lançados num abismo com o uso de uma mesa giratória. [10]

Mais recentemente, esse mito ficou mais conhecido pelo Comercial do Computador Apple Inc. no Super Bowl de 1985 e alguns populares videogames, dentre eles opiniões de todos num rumo de conseqüência potencialmente perigosas e fatais. Além do vídeogame citado, há outro similar o Urban Terror, com lêmingues no qual o jogador deve desviar os animais e salvá-los de sua corrida ”suicida”.

Por seu comportamento migratório aparentemente estranho, os lêmingues e seu “suicídio” são lembrados e associados, como uma metáfora, a pessoas que seguem a maioria sem questionar, mesmo que esse comportamento tenha consequências terríveis. Houve também referências aos lêmingues em sua corrida para a morte na TV. Foram episódios dos sitcoms “Red Dwarf”, no show Robot Chicken da Adult Swim e, no cinema, no filme Francês “Lemming” de 2005.


http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%AAmingue




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Offline FZapp

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #29 Online: 12 de Julho de 2012, 22:46:51 »
Tiago, você está se referindo a transtornos mentais. Eu me refiro mais a emoções ou características psíquicas que, embora consideradas negativas pela maioria, são consideradas normais em seres humanos.

Você pode citar uma emoção ou característica psíquica 'negativa' ?

Em tempo: elas são fruto do ambiente, não creio que poderíamos 'extirpar' o sadismo, por exemplo (por citar um que se me ocorre que poderia ser citado).
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Offline FZapp

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #30 Online: 12 de Julho de 2012, 22:56:11 »
Nós somos animais? Talvez, mas nós também temos a possibilidade de (conscientemente) acabar com a nossa própria espécie e todas as outras (com bombas atômicas, por exemplo). Portanto, algo nos distingue dos outros animais: o livre arbítrio. Isso é inegável.

Nenhum animal tem a capacidade de ir contra a sua própria natureza, bastando querer. Portanto, se nós somos animais, também temos a possibilidade de sermos mais que isso. O livre arbítrio, na minha opinião, é a essência do ser humano.

Qual é o animal que é capaz de fazer greve de fome por motivos altruístas? Só aquele que possuir livre arbítrio.
Qual é o animal que é capaz de se suicidar por motivos subjetivos como tristeza ou problemas financeiros?
Só o ser humano.

Por isso a minha resposta à pergunta do tópico é: o livre arbítrio.


Essas são noções falsas de livre arbítrio, e do que é ser humano. Animais se deixam morrer se não se sentem úteis ou um sentimento os assola. Há cães que morrem de tristeza se o dono morre, há quadrúpedes que param de comer se não conseguem caminhar, etc.

Outras espécies acvabaram a si mesmas por consumir todo o seu alimento ou não se adaptar rapidamente às mudanças que eles mesmos provocaram. Só não os vemos porque não estão aqui, estão ente 98% das espécies que já existiram e estão extintas.

Acho que se o ser humano fosse uma laranja, as sementes seriam o que são como vertebrados, a polpa o que somos por sermos mamíferos, a parte interna da casca o que somos por sermos primatas, e a parte externa da casca o que somos por sermos humanos. Acho que nessa parte externa da casca só devem estar a habilidade em escrever novelas, partituras musicais, peças de teatro e jogar War (gostei da frase. Acho que vai para o Facebook porque para o twitter ficou longa, hehehe).

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #31 Online: 13 de Julho de 2012, 01:37:58 »
A depressão pode ser comum ao ser humano e a alguns outros animais. No entanto coisas como greve de fome exemplificam decisões voluntárias (em vez de um estado de ânimo, como depressão) com um objetivo num futuro mais distante imaginado. Esse tipo de plano de longo prazo os outros animais não fazem.

Não sei se suicídio se enquadra muito nisso, porque ainda que tenha uma fração, e não ocorra em outros animais, também parece que em boa parte do tempo é algo mais impulsivo do que propriamente planejado. Já homens bomba ou kamikazes talvez satisfaçam melhor a distinção.


A depressão pode ser comum ao ser humano e a alguns outros animais. No entanto coisas como greve de fome exemplificam decisões voluntárias (em vez de um estado de ânimo, como depressão) com um objetivo num futuro mais distante imaginado. Esse tipo de plano de longo prazo os outros animais não fazem.

Não sei se suicídio se enquadra muito nisso, porque ainda que tenha uma fração, e não ocorra em outros animais, também parece que em boa parte do tempo é algo mais impulsivo do que propriamente planejado. Já homens bomba ou kamikazes talvez satisfaçam melhor a distinção.


O pior é que ocorre sim com outros animais, já leu sobre lemingues ?




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O que ocorre com os lemingues é um mal-entendido/mito, não um fenômeno de suicídio em massa real. Eles apenas esporadicamente morrem aos montes tentando migrar, quando tentam nadar distâncias longas demais. Outro mito de suicídio é com o escorpião cercado por fogo, ele se debate em espasmos musculares pelo calor (podendo dar a impressão de injetar o ferrão nele mesmo), e morre apenas pelo calor.

Pode até ocorrer suicídio com outros animais, mas ainda assim não é com um "plano" ou algo que se possa razoavelmente supor ser proveniente de alguma espécie de noção não verbal com o mesmo sentido de "oh, não agüento mais sofrer! Adeus, mundo cruel!" Isso, seria o diferencial humano, não apenas realizar uma ação que certamente/muito provavelmente acaba com a própria vida, mesmo se "propositalmente", como poderia se dizer ser o caso com abelhas e afídeos.


Offline DDV

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #32 Online: 11 de Junho de 2015, 16:28:33 »
Sobe.


É uma discussão relacionada à dos tópicos sobre modificações genéticas de seres humanos.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Pedro Reis

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #33 Online: 11 de Junho de 2015, 21:00:25 »
A Natureza é amoral, correto?

Certos defeitos de caráter só são defeitos em um determinado código moral. Não existe pecado para o deus que inventou a cadeia alimentar, a vida que se alimenta da vida, que faz a cegueira de uma criança para satisfazer o apetite de um verme em seu globo ocular. Para um simples vírus o organismo de um ser humano não é mais que um mero hospedeiro, é apenas recursos.

Portanto todos estes defeitos citados ( inveja, cobiça, vaidade... ) não existem porque alguém comeu uma maçã proibida, mas porque em algum momento pelo menos da nossa trajetória evolutiva foram características úteis ou necessárias.

A vaidade, por exemplo, pode parecer algo negativo, mas eu defino vaidade como a inclinação ou capacidade inata de nos importarmos sobre como nossos semelhantes enxergam a nós mesmos.  Vaidade excessiva pode atrapalhar, mas esta característica humana é o que nos torna animais sociais.

Pense em alguém TOTALMENTE desprovido de vaidade. Não seria um santo, seria um autista. Uma pessoa muito limitada na sua interação com seus semelhantes porque não se importaria com eles.

A vaca não tem vaidade, por isso vive em rebanhos, não em sociedade. Mas a vaca não precisa de sociedades, nós sim, pois o homem sozinho não é nada.

Aí está o perigo de se brincar de deus, porque muitas vezes o buraco é mais embaixo que supõe nossa superficial filosofia. Mas também é da natureza humana brincar de deus, caso contrário ainda seríamos macaquinhos pelados correndo pelas savanas da África. Nossa natureza é mudar a Natureza, e isso inclui o ser humano alterar a si mesmo. O que já estamos fazendo há algum tempo, com ou sem genética.

Então é uma questão de "quando" porque vai acontecer. E assim como os automóveis pareciam apenas uma ótima forma de andar de carroça porém sem os cavalos, mas acabaram mudando o mundo de uma maneira que ninguém imaginou e com problemas também que ninguém foi capaz de imaginar, desde os resultados terríveis dos acidentes, aos exasperadores engarrafamentos de todo dia, a poluição, e, o mais inimaginável, que o invento de Karl Benz poderia um dia alterar o clima do planeta e ameaçar nossa propria existência, da mesma forma existirão implicações graves da engenharia genética, efeitos colaterais dessa tecnologia, que estarão além das especulações que se fazem hoje.

Costuma acontecer assim com toda nova invenção importante, com toda nova tecnologia. Mas costuma ser verdade também que as consequências negativas acompanham em proporcionalidade o poder transformador de cada nova tecnologia.

E o poder transformador da engenharia genética parece ser potencialmente enorme.

Offline DDV

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Re:Que parte do que nos faz "humanos" deve ser objeto de proteção absoluta?
« Resposta #34 Online: 12 de Junho de 2015, 14:15:28 »
A Natureza é amoral, correto?

Certos defeitos de caráter só são defeitos em um determinado código moral. Não existe pecado para o deus que inventou a cadeia alimentar, a vida que se alimenta da vida, que faz a cegueira de uma criança para satisfazer o apetite de um verme em seu globo ocular. Para um simples vírus o organismo de um ser humano não é mais que um mero hospedeiro, é apenas recursos.

Portanto todos estes defeitos citados ( inveja, cobiça, vaidade... ) não existem porque alguém comeu uma maçã proibida, mas porque em algum momento pelo menos da nossa trajetória evolutiva foram características úteis ou necessárias.

A vaidade, por exemplo, pode parecer algo negativo, mas eu defino vaidade como a inclinação ou capacidade inata de nos importarmos sobre como nossos semelhantes enxergam a nós mesmos.  Vaidade excessiva pode atrapalhar, mas esta característica humana é o que nos torna animais sociais.

Pense em alguém TOTALMENTE desprovido de vaidade. Não seria um santo, seria um autista. Uma pessoa muito limitada na sua interação com seus semelhantes porque não se importaria com eles.

A vaca não tem vaidade, por isso vive em rebanhos, não em sociedade. Mas a vaca não precisa de sociedades, nós sim, pois o homem sozinho não é nada.

Aí está o perigo de se brincar de deus, porque muitas vezes o buraco é mais embaixo que supõe nossa superficial filosofia. Mas também é da natureza humana brincar de deus, caso contrário ainda seríamos macaquinhos pelados correndo pelas savanas da África. Nossa natureza é mudar a Natureza, e isso inclui o ser humano alterar a si mesmo. O que já estamos fazendo há algum tempo, com ou sem genética.

Então é uma questão de "quando" porque vai acontecer. E assim como os automóveis pareciam apenas uma ótima forma de andar de carroça porém sem os cavalos, mas acabaram mudando o mundo de uma maneira que ninguém imaginou e com problemas também que ninguém foi capaz de imaginar, desde os resultados terríveis dos acidentes, aos exasperadores engarrafamentos de todo dia, a poluição, e, o mais inimaginável, que o invento de Karl Benz poderia um dia alterar o clima do planeta e ameaçar nossa propria existência, da mesma forma existirão implicações graves da engenharia genética, efeitos colaterais dessa tecnologia, que estarão além das especulações que se fazem hoje.

Costuma acontecer assim com toda nova invenção importante, com toda nova tecnologia. Mas costuma ser verdade também que as consequências negativas acompanham em proporcionalidade o poder transformador de cada nova tecnologia.

E o poder transformador da engenharia genética parece ser potencialmente enorme.

Bons pontos.  :ok:
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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