Autor Tópico: Motos: Historias de tombos e outros casos  (Lida 13780 vezes)

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Motos: Historias de tombos e outros casos
« Online: 12 de Junho de 2012, 21:16:22 »
Não que eu ache que este post vá bombar, mas...

Algumas historias que postei tempos atras em um forum de motos que eu frequentava:




 Como acertar um onibus no meio... Um azar seguido de muita s
  Contini em Sab Mar 05, 2011 2:04 pm

Foi a muito tempo atras, antes de alguem imaginar a internet e o telefone celular!
Estou eu com minha Turuninha, minha primeira moto de verdade, que não fosse minha mobilete ou uma moto emprestada de meu pai. Orgulhoso de minha máquina, mesmo sendo já usada, ainda nem havia entulhado a moto com os circuitinhos eletrônicos que eu gostava de montar, eu queria fazer uma viagem de estréia...

E foi aí que começou!
Planejei a viagem com cuidado, para guardar o dinheiro necessário a gasolina, em uma época que o governo (militar) decretara que não se venderia gasolina para ninguem nos fins de semana, com a intenção de diminuir o consumo. Recebi conselhos de meu pai e muitas orações por parte de minha mãe.
O planejado era sair sabado cedinho de São José dos Campos e seguir pela estrada velha de Campos do Jordão até essa cidade, que nessa época já era famosa, mas não era essa febre que é hoje em dia. Não foi a toa a escolha deste destino, pois meu pai tinha um amigo nessa cidade para o caso de alguma emergencia.
Bom, eu pretendia passar lá na casa dele mesmo sem emergencia, pois eu tinha uma queda por uma das filhas dele! heheheh.

Bom, isso foi o planejado! E foi a minha primeira lição de que a vida está pouco se lixando com nossos planos! Para começar, saí embaixo de uma fina garoa! Minha mãe argumentou que talvez fosse melhor adiar a viagem, mas essa possibilidade não era admissível! Eu já havia decidido que sairia até em baixo de granizo, tal era a gana de pegar uma estrada!

Quem conhece a estrada velha para Campos, a BR-52, sabe que é uma estrada bem complicada, com muitas curvas sem visibilidade por uma serra bem íngreme! Mas tambem é uma estrada muito bonita.
E saí... Peguei a estrada! Ainda hoje me lembro da sensação de paz e da emoção que foi pegar aquele pedaço de asfalto.
A viagem ocorreu sem contratempos até quase o final da serra, a poucos quilometros de Campos do Jordão. A chuva havia engrossado, muita água descendo pela pista formando corredeiras em alguns pontos.
Então aconteceu! Entrei em uma curva muito fechada, tive que abrir um pouco o traçado, pois havia o risco de derrapar, mas ainda estava do meu lado da faixa. Nesse exato momento estava descendo um onibus, nessa mesma curva, mas ele era muito comprido para a curva. Acontece que as rodas do onibus estavam em sua faixa, mas o meio do onibus invadiu a minha! A partir daí aconteceu tudo em slow motion!

Lembro que tentei corrigir a trajetória, o que fez com que eu derrapasse! Fui ao chão em uma rota mais ou menos paralela a minha moto, lembro de ouvila se arrastando ao meu lado, e eu deslizando de costas no asfalto vendo o topo de arvores passando muito rápido. Em um determinado momento ouvi claramente as rodas de trás do onibus passando por cima da moto! Ouvi o barulho da suspensão "pousando" de novo no asfalto depois de usar minha moto como rampa.
Pensei que eu estaria embaixo das rodas em seguida. Daí parei de deslizar! Olhei para frente, ainda de costas no asfalto e vi uma traseira muito alta de onibus parada. Por alguns segundos não me mexi, tentando calcular que trajetória "peguei" para parar naquela posição, a menos de dois metros de minha moto, sem ter passado por baixo do onibus tambem.

Poucos segundos depois me levantei, e começei a arrastar a moto destroçada para o acostamento, com medo de vir algum carro na curva e provocar outro acidente. Apareceram mais uns dois que me ajudaram, depois me bombardearam de perguntas para saber se eu estava bem. Começei o check-up, braços, pernas costas, cabeça, etc. Tudo ok!
Então eles pediram para eu falar com o motorista, e eu fui lá. Ele estava sentado na porta do onibus, pernas tremendo, sem coragem de ir ver o que tinha acontecido comigo. O cara quase chorou quando me viu e tive que repetir todo o questionário de que eu estava ok, e etc.
Não foi culpa dele, não foi minha culpa, Ninguem tinha feito nada errado. Talves um pouco mais de experiencia de minha parte teria evitado esse acidente.

Entao para um carro, sentido Campos do Jordão, e me pergunta se estou bem, oferecendo uma carona. Me despedi do motorista, disse que tinha que aproveitar a oportunidade, pois estava mais perto de Campos e lá tinha esse amigo de meu pai. Saí com minha carona, o motorista continuou sentado na porta do onibus, se recuperando, eu acho. Deixei a moto lá, meio escondida em uma entrada no acostamento. Ela não sairia rodando mesmo de lá!

Bom, cheguei em Campos, pedi para me deixarem no centro, pois eu tinha o endereço do amigo de meu pai e teria de procurar o mesmo.
Mal desci do carro e tirei minha mochila e capacete do porta-malas. Agradeci a carona e me virei, então dei de cara com esse amigo de meu pai, e ele me perguntando o que eu estava fazendo lá! Estava te procurando, falei.

Lhe contei a história, e ele me disse que havia saído a pouco da casa de um amigo mecânico, que tinha uma pequena pick-up! Voltamos lá e esse mecânico foi com a gente para recuperar minha moto.

Passei algumas horas na casa desse amigo de meu pai, liguei para casa e falei com meu pai a respeito do ocorrido, mas que eu estava bem.
Naquele mesmo dia voltei de onibus, deixei a moto para pegar outro dia.
Cheguei em casa um tanto chateado, mas estranhamente feiz ao mesmo tempo! O acaso conspirou para impedir minha viagem, mas eu prevaleci! E seguido de um azar muito grande, que foi a queda de moto seguiram-se vários episódios de muita sorte!
Vejamos, primeiro episódio, não acompanhei minha moto em sua trajetória de destruição embaixo de um onibus. Segundo, consegui uma carona quase que imediatamente do fato ocorrido, terceiro, achei a pessoa que tinha que localizar somente comum endereço em um pedaço de papel (ele não tinha telefone ainda). Quarto, Quase que na sequencia, consegui resgatar a moto.

Na verdade, para completar essa sequencia de sorte com uma chave de ouro seria se eu tivesse conquistado a menina, nessa eu dancei... Mas não vou reclamar, a sorte me ajudou bastante!
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Offline Contini

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #1 Online: 12 de Junho de 2012, 21:18:28 »
Outra historia...





 O dia em que um cachorro me fez perder a moto
  Contini em Qui Fev 03, 2011 1:08 pm

Eram tempos onde não se ouvia falar de telefone celular e internet.
Eu cursei faculdade no sul de Minas, numa pequena cidade na região serrana da Mantiqueira, distando apenas uns 150Km de minha cidade por uma série de lindas, mas perigosas estradas.
Quem conheçe a região sabe o que é a serra da estrada velha de São José dos Campos a Campos do Jordão! Mas o caminho era e ainda é muito bonito, com a mata beirando a estrada sem acostamento em muitos trechos. Foi nesse caminho que adquiri a fama de assassino da fauna, onde atropelei, involuntariamente, muitos representantes da variedade da fauna local.

Por um longo período dependi dos onibus, o que tornava o trajeto de duas horas em um suplicio de mais de quatro horas, na maioria das vezes. Onibus velhos, sempre deixando alguma parte pelas estradas! É sério! Já vi o onibus em que eu estava perder até a roda!
E isso sem contar com o pessoal da região, que entrava com sacos de pano contendo de galinhas a porcos.

Então consegui minha primeira moto "de verdade", uma Turuna, e com ela a independencia do Expresso Gardenia e toda a liberdade que acompanhava o pacote!

E fui bem em minha primeira viagem, assim como todas as seguintes. apenas alguns incidentes aos quais nós, motociclistas, estamos sujeitos e alguns atropelamentos da fauna local. E assim eu ia para a faculdade toda segunda-feira, voltava toda sexta, as vezes quinta-feira.

E foi em uma dessas viagens que aconteceu. Eu já havia saído da estradinha velha para Campos, já estava na estrada do Sul de Minas, passado por Paraisópolis. Cheguei em mais uma das inúmeras curvas da estrada, inclinei a moto no melhor traçado, era uma curva particularmente aberta e de boa visibilidade. Mas não é que, no meio da curva, apareceu um cachorro tranquilamente atravessando a pista! Ele estava bem no meu traçado, tentei desviar para não atropelar o pobre animal. Foi assim que perdi o controle, começei a "sambar" em cima da moto e fui direto para o acostamento.

Voei, literalmente, por um tempo que pareceu longo demais! Lembro vagamente de que já não estava sentindo a moto embaixo de mim, e do mato batendo na viseira do capacete. Lembro tambem de "quicar" uma vez no chão, e rolar uns metros! O choque foi relativamente suave, pois todo o lado da estrada estava tomado por mato alto, e foi onde fui "pousar".

Fiquei uns segundos no chão, checando se estava inteiro. Tirei o capacete... Não me faltava nenhum pedaço, ossos inteiros, sem sangue onde não deveria ter. Ainda bem que sempre andei equipado, isso minimizou eventuais danos. Estava de casaco de couro, herança de meu pai motociclista, surrada mas ainda muito boa, luvas e calça grossa. O capacete estava devidamente afivelado, não voou para fora de minha cabeça, minha bota não era de motociclista, mas era uma botina zebu de couro que protegeu bem meu pé. Agradeci mentalmente meu "velho" por insistir na importancia de se andar equipado, agradeceria pessoalmente depois.

Me levantei e procurei entender o que aconteceu. O cachorro saiu ileso, mas eu fui pousar uns quatro metros do acostamento, mato adentro, e não conseguia ver minha moto!

Começei a andar em volta, tentando achar a moto, e nada! Nesse processo percebi que estava mancando! Agora eu não estou sentindo nada, pensei, mas daqui a pouco a coisa vai piorar!

Começei a pensar em hipóteses cada vez mais absurdas sobre o paradeiro de minha moto, enquanto circulava procurando a mesma. Como ela pode ter sumido assim?
O bom é que nesse meio tempo percebi que a perna que mancava não estava doendo, nem dava sinais que iria! Começei a verificar então o que estava acontecendo com ela, foi quando percebi que havia perdido o salto daquela bota! Parei um segundo, olhando para os lados e imaginando uma camera escondida pegando aquele mico, envergonhado. Depois deslanchei a rir sozinho do fato.

Bom, nesse meio tempo parou uma brasília no acostamento. Um fazendeiro local me ofereceu ajuda, depois que contei o que ocorreu. Ele me levou para Cachoeiro de Minhas, a próxima cidade, para que eu pudesse ligar pedindo socorro, pois ele não tinha telefone e nem haviam ainda celulares naquela época.

Cheguei na cidade, liguei para casa e minha mãe atendeu. O que aconteceu? Ar de preocupação evidente... Disse que não foi nada, a moto deu um defeitinho e eu ia pedir a meu irmão para vir me ajudar. Colou, eu acho...

Meu irmão ligou para o meu pai que conseguiu uma pickup emprestada, saindo de casa encontrou um tio, contou a ele sua missão de resgate e meu tio veio junto.
Eles chegaram no buteco que combinamos na entrada da cidade, eu terminando minha tubaína e já tendo contado para o povo do bar a minha desventura, pois eles estavam curiosos com o cara todo equipado para moto e sem ela. Bom, pelo menos dei assunto para uns dias na cidade.

Fomos até o local em que perdi minha moto e começamos a esquadrinhar o local. Meu irmão achou uma marca que deve ter sido feita quando a moto "quicou" ea partir dela acabamos achando minha Turuninha! Ela estava de ponta cabeça em uma vala pouco mais larga que o guidon dela, com a profundidade suficiente para aparecerem apenas um terço dos pneus para fora!

Foi custoso tirar a moto de lá, sorte que meu tio veio junto, pusemos na pickup e conseguimos voltar.

Em casa, meu pai me sugeriu que desmontassemos a moto, alinhassemos o quadro com um amigo mecânico dele que tinha uma "forma" e remontassemos nós mesmos. Topei na hora!
Semanas depois tinhamos a moto inteira de novo, aprendi algo de mecânica e pude retomar as viagens... Só uma coisa me intrigou, sobrou uma porca! E uma grandinha! Sei lá deonde era, mas até quando vendi a moto, anos depois, ela nunca fez falta.

 
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Offline D|V

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #2 Online: 13 de Junho de 2012, 10:02:19 »
Já tive algumas experiências com acidentes nestes 2 anos que piloto.

Tenho uma Factor 125, Yamaha. No meu primeiro tombo, eu estava com uma amiga na garupa e fui subir uma ladeira íngreme indo pra casa dela. Tinha uma curva de 180º, e a ladeira começava exatamente no final da curva. Em vez de pegar a curva na parte mais externa pra subir, peguei na parte mais interna possível. Uma idéia extremamente idiota, mas eu tinha pegado a moto havia poucas semanas, totalmente inexperiente. Não sei bem o que aconteceu, eu acho que tava de 2ª, mas vi que a moto ia falha e reduzi, mas eu acho que acelerei rápido de mais, não sei, só sei que a moto empinou, não consegui controlar e ela caiu do lado de fora da pista, por sorte em cima da grama, e por mais sorte ainda, não rolou ladeira abaixo, :histeria:. Não cheguei a cair, nem a carona, mas quebrou a parte da trás da minha moto, bem como aquela rabeta ali onde fica a placa. Gastei uma graninha pesada no conserto.

Na segunda vez, tava numa pista de mão dupla, o meu lado tava com um congestionamento por causa do sinal, aí eu botei pela esquerda e fui cortando o pessoal. Só que do nada uma pick up saiu da calçada do lado direito e cruzou a pista pra ir pra outra faixa. Por sorte eu não estava muito rápido, tentei frear mas não deu. Acabei batendo, mas foi bem no espaço entre a roda dianteira, então acho que nem danificou o carro da mulher. Mas entortou meu painel e o manete de freio.

Na terceira, estava subindo a mesma rua dessa minha amiga, onde tive o primeiro acidente. Não sei se o chão tava molhado, mas derrapei legal, cai, a moto foi parar lá na frente, por sorte, novamente, ela não foi em direção ao barranco. Também não danificou nada na moto.

Na quarta, era domingo, eu estava fiscalizando uma prova aqui onde trabalho. Na hora de ir embora, tinha uma kombi parada no acostamento da via. Eu fiz a curva pra entrar na minha pista, e do nada o cara da kombi cruzou a pista na minha frente. Bati na lateral, foi uma porrada boa, mas eu não cheguei a cair feio não. Por sorte eu estava de luva, que rasgou toda, mas não machuquei minha minha. Foi um azar tremendo porque num tinha um carro sequer passando na via inteira. O cara jogou na minha frente exatamente na hora que eu tava passando. Mas ele assumiu a culpa e pagou o conserto da moto, que entortou o garfo, quebrou mais umas paradinhas e só.

E na quinta, e última, o sinal fechou, eu parei, a uma vadia simplesmente avançou o sinal e me atropelou por trás. Só que ela não me pegou em cheio por trás, eu bati mais na lateral do carro, então cheguei a cair e tal, mas não quebrou nada na moto, só entortou o painel um pouco. Ela ainda ficou discutindo comigo querendo chamar a polícia, sendo que todo mundo que viu tava me dando razão, dizendo que o sinal estava fechado e ela que atravessou. Com certeza devia estar no celular ou coisa do tipo, porque ela sequer diminuiu a velocidade nem nada, do jeito que ela vinha ela passou o sinal. Se tivesse me pegado em cheio, teria sido uma porrada tremenda.

No fim das contas, eu até hoje dei bastante sorte com isso, porque nunca me machuquei, nem sequer arranhei, e minha moto nunca sofreu avarias muito graves.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #3 Online: 13 de Junho de 2012, 16:03:29 »
Em três anos de moto só cai mesmo uma vez na auto-escola ainda. No "slalom", quando uma pessoa saiu reta do slalom vizinho na minha frente. Mas não aconteceu nada porque eu acho que estava a menos de 10km/m. Não bati, freei bruscamente enquanto estava ainda meio em curva. Só bati a mão no chão, nem ralou. Meus tombos de bicicleta foram piores.

Variando um pouco o assunto para vezes que pensei "ih, agora eu me ferrei", acho que foram pelo menos umas três. Uma vez que um ônibus desses de empresa faz a curva no cruzamento como se estivesse numa corrida de ônibus; em vez de desacelerar/parar e entrar "na vez dele", ele continuou como se fosse preferencial dele/como se apenas existisse a curva e não fosse um cruzamento. Nem me lembro se eu estava atrás e desacelerei ou se estava na frente e acelerei um pouco mais para sair do eventual caminho, mas me assustou um bocado.

Outra vez foi uma freada quando me aproximava de uma intersecção, que acabou saindo mais brusca que esperava (as rodas travaram), e calhou de ter areia no asfalto. Por sorte/talvez reflexos/controle que nem fazia idéia que tinha, a moto derrapou retinha até parar ou continuar andando, uma vez solto o freio. Um dos meus tombos de bicicleta foi assim, a roda travou (a corrente da roda de trás caiu para fora ou para dentro, acho que para dentro, travando totalmente a roda), e em uma fração de segundo eu cai "duro" no chão, de lado, batendo o braço para proteger a cabeça.

Outro caso envolveu um pouco de imprudência minha, ou talvez uma má decisão, sendo que prudência me salvou apesar dela. Eu ia entrar num cruzamento sem semáforo, tendo que passar por uma das faixas que estava parada/congestionada. Não gosto de esperar muito tempo parado nessas situações porque posso acabar "entupindo" esse espaço e talvez até alguma outra moto bater ao entrar sem prestar atenção. Então me aproveitei da faixa estar parada e entrei um pouco antes da esquina, na frente de um caminhão-cegonha (parado), que obstruia o cruzamento, em vez de dar a volta por trás dele, que seria o melhor a fazer (pela visibilidade e por não atravessar a contra-mão uma vez na via em que eu entrava, ou contra-mão à direita dos carros na via em que eu já estava), em retrospecto. Não entrei direto, entrei e fiquei parado diante dele para ver se não vinha algum motoqueiro descendo pela direita (em vez do corredor/esquerda), quando vem um carro isolado, devia estar no que estimo ser entre 20km/h e 40km/h, difícil avaliar pela brevidade e por estar parado na hora, o que talvez "exagere" a velocidade aparente. O cara freia com tudo mas passou direto mesmo cantando os pneus com a freada, por sorte também não derrapou para a calçada ou os carros na "faixa" congestionada. Na hora eu apenas fiquei meio surpreso, o "susto"/medo veio depois, só imaginando o que poderia ter acontecido se eu tivesse apenas assumido que não haveria nenhum motoqueiro ou pedestre vindo pela direita, e entrado direto.

Eu só esperaria naturalmente uma moto por lá porque devido à largura da faixa e carros comumente estacionados é praticamente como se não houvesse espaço para dois carros lá, tanto que estava uma dessas "faixas", a "de verdade", completamente parada, e só esse cara descendo numa boa na "faixa" vazia.

Temos que pensar que andar de moto é meio como um jogo onde tem sempre alguém planejando te surpreender para te matar -- e não tem mais de uma vida.


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Offline Diegojaf

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #4 Online: 13 de Junho de 2012, 18:44:57 »
Ainda não caí depois da moto escola... mas já caí com ela parada no portão de casa...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline _Juca_

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #5 Online: 13 de Junho de 2012, 19:00:49 »
Ainda não caí depois da moto escola... mas já caí com ela parada no portão de casa...

Também já cai com a moto parada quando ia sair de casa, o mais difícil foi tirar ela de cima da perna,  fora o joelho que ficou dolorido por semanas... :(


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #6 Online: 13 de Junho de 2012, 19:44:09 »
Nunca tive uma e certa vez comentei por aqui que penso em futuramente comprar uma daquelas que se parecem com as antigas Lambrettas para fazer um curto caminho diário, mas vendo o tópico já estou quase arquivando a idéia. :|


Offline Barata Tenno

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #7 Online: 15 de Junho de 2012, 16:53:11 »
Ainda não caí depois da moto escola... mas já caí com ela parada no portão de casa...

Também já cai com a moto parada quando ia sair de casa, o mais difícil foi tirar ela de cima da perna,  fora o joelho que ficou dolorido por semanas... :(



Meu unico tombo foi parado também, tinha uns 12 anos e fui dar uma volta na SuperTeneré do meu primo dentro do condominio. Na hora de parar não alcancei o chão e a moto tombou pro lado, ai faltou força pra segurar.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _Juca_

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #8 Online: 15 de Junho de 2012, 17:34:42 »
Ainda não caí depois da moto escola... mas já caí com ela parada no portão de casa...

Também já cai com a moto parada quando ia sair de casa, o mais difícil foi tirar ela de cima da perna,  fora o joelho que ficou dolorido por semanas... :(



Meu unico tombo foi parado também, tinha uns 12 anos e fui dar uma volta na SuperTeneré do meu primo dentro do condominio. Na hora de parar não alcancei o chão e a moto tombou pro lado, ai faltou força pra segurar.


Aconteceu a mesma coisa comigo, só que eu já tinha carta, mas foi com uma sete galo, depois que ela tombou um pouco, foi impossível voltar, torci feio o joelho...

Já levei outros dois tombos andando, um deles foi em estrada de terra, a roda da frente caiu numa vala e a motou travou de uma vez, jogando eu e  a carona à uns 15 metros para frente, nem preciso falar que joelhos, cotovelos e outras partes ficaram em carne viva.

O Outro tombo foi andando mais devagar na cidade, me distrai olhando para o lado, quanto a camionete na minha frente parou de repente, com as duas laterais ocupadas com carros estacionados, outra vez bati o joelho, desta vez no parachoque.  :'(

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #9 Online: 15 de Junho de 2012, 17:55:16 »
Deixei a moto desligada cair uma vez tirando da garagem, sem estar montado. Tentei desviar o pneu de uma ponta de cano que trava o portão no chão, desequilibrei. :oops:

Uma vez quase entalei o pneu no que imagino ser um escoamento de água, uma "vala" quadrada e que parecia ser do tamanho certo para entalar o pneu. Não chegou nem a entrar lá o pneu, apenas me dei conta quando estava prestes a ser tarde demais.

Offline D|V

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #10 Online: 15 de Junho de 2012, 19:32:21 »
Caí com a moto (quase) parada uma vez só. Estava em João Pessoa, com uma Bros alugada. Tava na rampa da garagem da minha ex-namorada, fui tentar andar pra trás pra sair da rampa, mas a moto tombou pro lado em que meu pé estava mais distante do chão, não consegui segurar. Quebrou o manete da embreagem e o retrovisor.

Offline Correio

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #11 Online: 15 de Junho de 2012, 21:54:02 »
Contini amigão, simplesmente eu adorava a Turuna! O detalhe da tampa do tanque, o conta-giro e se não me falha a memória, havia o lance de ser a única com corrente de comando da categoria abaixo das 180cc. A sua era azul ou vermelha? Na época da Turuna eu pilotava uma ML125, um TT125 e uma RX180 avant. Não era eu o dono de nenhuma, mas na época, meus tios eram todos fissurados por motos. Por sorte, nunca caí com nenhuma delas. A coisa só mudou quando comprei minha própria moto...dae perdi o número das vezes que levei pastel com moto. Pilotava sempre travadasso da cachaça. Incrível como nunca me machuquei gravemente. Um lance que falo por experiência própria é o fato do correto não frear quando se vai atropelar um cachorro. Eu estava entregando boletos da unimed na cidade de Camboriú quando um cachorro saiu do quintal de uma casa a todo vapor, quando vi que não conseguiria desviar, firmei bem no guidão e acelerei. O totó, de porte médio, se quebrou todo, mas a moto deu apenas uma tremida. A dona do bichinho nem quis sair da casa para socorrer e ainda por cima ficou me xingando. Fui um cara muito mau, porque virei as costas e deixei o cachorro se debatendo na estrada. Estranho como algumas imagens a gente nunca esquece :(
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Offline Unknown

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #12 Online: 16 de Junho de 2012, 18:02:42 »
Nunca pilotei moto e creio que nunca o farei por ter medo de levar um tombo (apesar de volta e meia sonhar com um triciclo tipo esse), mas já ouvi tantas histórias de conhecidos que posso colaborar um pouco aqui. A que mais me recordo no momento é de um motoqueiro que adorava pegar a sea estradeira nos fds e sair andando pelo estado. Uma vez ele estava na Anhanguera, próximo a Limeira e sentiu que a moto estava trepidando muito. No primeiro posto que encontrou ele parou, ergueu a moto, testou o rolamento dianteiro e viu que estava jogando muito. Trocou o rolamento na hora e foi embora. O problema: como ele estava acostumado com a trepidação da moto, ele começou a acelerar muito porque não sentia mais a trepidação da moto (e ele não costumava ficar olhando o velocímetro). Já na Washington Luís, perto de Rio Claro, ele quis fazer uma curva e percebeu que a moto não iria conseguir fazê-la. Soltou o acelerador, deitou o corpo e precisou usar todas as faixas da rodovia para conseguir fazer a curva, enquanto olhava no velocìmetro e percebia que a moto já estava a 180km/h. A sorte dele foi que não havia nenhum outro veículo por perto, caso conetrário era acidente na certa. Depois dessa ficou tão nervoso que ficava olhando o velocímetro toda hora.

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Contini

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #13 Online: 18 de Junho de 2012, 13:35:05 »
Contini amigão, simplesmente eu adorava a Turuna! O detalhe da tampa do tanque, o conta-giro e se não me falha a memória, havia o lance de ser a única com corrente de comando da categoria abaixo das 180cc. A sua era azul ou vermelha? Na época da Turuna eu pilotava uma ML125, um TT125 e uma RX180 avant. Não era eu o dono de nenhuma, mas na época, meus tios eram todos fissurados por motos. Por sorte, nunca caí com nenhuma delas. A coisa só mudou quando comprei minha própria moto...dae perdi o número das vezes que levei pastel com moto. Pilotava sempre travadasso da cachaça. Incrível como nunca me machuquei gravemente. Um lance que falo por experiência própria é o fato do correto não frear quando se vai atropelar um cachorro. Eu estava entregando boletos da unimed na cidade de Camboriú quando um cachorro saiu do quintal de uma casa a todo vapor, quando vi que não conseguiria desviar, firmei bem no guidão e acelerei. O totó, de porte médio, se quebrou todo, mas a moto deu apenas uma tremida. A dona do bichinho nem quis sair da casa para socorrer e ainda por cima ficou me xingando. Fui um cara muito mau, porque virei as costas e deixei o cachorro se debatendo na estrada. Estranho como algumas imagens a gente nunca esquece :(

Putz... A minha era vermelha, e tinha voltímetro de leds, alarme e descarga capacitiva na ignição, tudo montado por mim!  heheheh

E moto é coisa séria! Sobrio já é perigoso! Ainda bem que voce está se cuidando... heheheh
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Offline Diegojaf

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #14 Online: 16 de Agosto de 2012, 18:59:39 »
Com a chegada do inverno, fiquei alguns meses sem sair de moto já que moro próximo a uma reserva de mata, a uma cachoeira e lagoa, o frio quando estava saindo às 5 da manhã pro trabalho estava meio intenso e preferi ir de carro. Agora que estou ralando de noite, a moto voltou a ser a opção.

Infelizmente, conheci um novo inimigo, o vento. Como saí com a jaqueta aberta, senti a ventania na alta. A 90km/h o vento estava me jogando de uma pista pra outra na BR. Tive que diminuir antes que saísse voando que nem o moleque de ET... :lol:

Ninguém tinha me avisado dessa. Daí cheguei no trabalho e o povo: "Ah o vento? Ah é. É foda... é capaz até de derrubar... não sabia?"

|(
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Contini

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #15 Online: 16 de Agosto de 2012, 21:43:06 »
Com a chegada do inverno, fiquei alguns meses sem sair de moto já que moro próximo a uma reserva de mata, a uma cachoeira e lagoa, o frio quando estava saindo às 5 da manhã pro trabalho estava meio intenso e preferi ir de carro. Agora que estou ralando de noite, a moto voltou a ser a opção.

Infelizmente, conheci um novo inimigo, o vento. Como saí com a jaqueta aberta, senti a ventania na alta. A 90km/h o vento estava me jogando de uma pista pra outra na BR. Tive que diminuir antes que saísse voando que nem o moleque de ET... :lol:

Ninguém tinha me avisado dessa. Daí cheguei no trabalho e o povo: "Ah o vento? Ah é. É foda... é capaz até de derrubar... não sabia?"

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Amador! heheheh

Peguei varias tempestades com rajadas de vento...  Se bem que minha ultima moto tinha 215Kg, isso fazia alguma diferença!
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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #16 Online: 16 de Agosto de 2012, 21:46:18 »
A Fazer tem só 150kg. Faz uma diferença danada. Mas acho que a jaqueta aberta potencializou a ventania. Nunca mais.

Tava lendo agora umas dicas de gente que viu até R1 ser varrida da pista, ou você para a moto ou diminui muito a velocidade.
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Offline Contini

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #17 Online: 16 de Agosto de 2012, 21:52:18 »
A Fazer tem só 150kg. Faz uma diferença danada. Mas acho que a jaqueta aberta potencializou a ventania. Nunca mais.

Tava lendo agora umas dicas de gente que viu até R1 ser varrida da pista, ou você para a moto ou diminui muito a velocidade.
Fugindo de uma tempestade um dia eu sai da Carvalho Pinto para uma estradinha vicinal entre os morros, ali não ventava tanto... cai em uma enchente, passei com a moto com a agua cobrindo quase todo o motor! Por um momento a moto ficou só num
num cilindro. Mas passei e a partir dai ela passou a se chamar Iara, a mãe d'água!
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #18 Online: 16 de Setembro de 2012, 05:43:43 »
Nunca andei com nenhuma moto muito pesada (a mais pesada foi a fazer), não imaginava que fosse fazer diferença com o vento, ainda me parece que intuitivamente conta muito mais a altura. Também nunca passei por nenhuma situação de vento que me parecesse perigosa, embora uma vez ou outra tenha ficado meio apreensivo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #19 Online: 16 de Setembro de 2012, 05:56:09 »
Nunca pilotei moto e creio que nunca o farei por ter medo de levar um tombo (apesar de volta e meia sonhar com um triciclo tipo esse),

Falando em triciclo, acho esse modelo mais interessante:



<a href="http://www.youtube.com/v/l03oBRosNYE&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/l03oBRosNYE&amp;feature=related</a>


Offline Tupac

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #21 Online: 22 de Setembro de 2012, 18:44:37 »
blé, não dá pra pegar corredor com esse troço aí hauahuahuha...

Po, ainda não cai de moto, nunquinha nunquinha... to com uma ybrFactor, e todo dia acontece algo em que eu poderia morrer, mas até agora, to vivo =p

Acho que quando eu cair o troço vai ser feio. Não que eu fique fazendo barbeiragens, mas é que nas BR's os povo de carro não respeitam moto. daí sempre tem um apressadinho me colocando em risco... enfim.


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Offline Diegojaf

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #22 Online: 22 de Setembro de 2012, 19:25:09 »
blé, não dá pra pegar corredor com esse troço aí hauahuahuha...

Po, ainda não cai de moto, nunquinha nunquinha... to com uma ybrFactor, e todo dia acontece algo em que eu poderia morrer, mas até agora, to vivo =p

Acho que quando eu cair o troço vai ser feio. Não que eu fique fazendo barbeiragens, mas é que nas BR's os povo de carro não respeitam moto. daí sempre tem um apressadinho me colocando em risco... enfim.

Acho que minha hora também tá chegando. Já tô andando relativamente bem e a confiança só vai crescendo. Evito ao máximo, mas é tentação demais não pegar corredor quando você tá no finzão daquela fila gigantesca...

De qualquer forma, comprei um óculos-filmadora pra poder gravar minhas andadas. A qualidade do vídeo parece ser razoável, vamos esperar chegar pra ver...
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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #23 Online: 24 de Setembro de 2012, 12:37:50 »
Falando em triciclo, acho esse modelo mais interessante:
Mas esse não tem o que o triciclo tem de melhor, que é o fato de ser aberto.

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Offline Diegojaf

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Re:Motos: Historias de tombos e outros casos
« Resposta #24 Online: 25 de Setembro de 2012, 20:53:38 »
Ê... boca... |(

Um carro (Uno Mille) me fechou no Anel Rodoviário e me jogou pra um canto da pista cheio de óleo, somando a isso a chuva que caía torrencialmente, perdi o controle da moto e deslizei uns 20mts no asfalto na frente de um ônibus... Minha capa de chuva virou mil, meu celular parece que passou por um ralador de queijo e meu braço, perna e calças, o mesmo.



Sempre quis saber se machuca quando a gente deita no asfalto um ônibus passa por cima...

Não... Mais ou menos. :|
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