Tópico: Debate entre William Craig x Austin Dacey sobre existência ou não de Deususa

[Amaraticando]

Nenhuma discussão sobre a existência de 'Deus' deveria ser iniciada, a menos que ambas partes do debate estejam em pleno acordo sobre a divindade em questão. Não fazer isso sempre gera disputas verbais, espantalhos, etc. Isso porque a palavra 'Deus' tem um significado diferente pra cada pessoa e nenhuma refutação/prova dará conta de incluir 1% dos deuses que existem no imaginário do povo.

[Feliperj]

Não acho que tenha sido erro. Talvez ele tenha usado a estratégia de que, mesmo que Jesus tenha existido, o desaparecimento do corpo pode ter sido um mero roubo de cadáver.

Abs
Felipe

[Pagão]

Nenhuma discussão sobre a existência de 'Deus' deveria ser iniciada, a menos que ambas partes do debate estejam em pleno acordo sobre a divindade em questão.... Isso porque a palavra 'Deus' tem um significado diferente pra cada pessoa....

  Realmente, tanto os crentes quantos os ateus tendem a querer impor a sua definição de Deus..., enquanto outras posições tendem a ser mais flexíveis e com menos certezas na definição de Deus ou deuses.

[Pagão]

Principais argumentos de Craig:

- qualquer coisa que exista tem que ter uma explicação de sua existência. O universo existe. Se o universo tem uma causa da sua existência, tem que ser uma causa externa, transcendente, pessoal. A causa tem que ser externa ou seja anterior à criação do universo;

Considerando a definição de causa externa de Craig (que é discutível mas aceitável)... Tudo é de aceitar menos a obrigação do "transcendente e pessoal".

[cesarcesc]

Craig é especialista em domínio de platéia , tem boa dicção, se comporta bem no debate, mas é falacioso, adota um estilo no qual enclausura o debate em seu jogo, ele cria uma estrutura bem definida de argumentos, no qual aparentemente são válidos, mas uma observação mais atenta mostra que tudo é refutável ou no mínimo duvidoso, ele cita historiadores que comprovam a veracidade da ressurreição, claro que eles se apoiam no Novo testamento pois são crentes no mesmo, Barth Erhman o trucidou da ultima vez que ele apelou para tais , no restante ele faz apelo emocional e não mostra sequer uma prova do que diz, Lane Craig é visto no meio como um bom orador.... fantasioso.

[nikita]

O pior é que ele defende o Deus Judaico-cristão mesmo. Aquele que ama todo mundo incondicionalmente (pelos nosso padrões de amar).  Aí quando o oponente argumenta que os  sofrimentos e agonias que os seres humanos muitas vezes tem de passar, etc (eu daria ênfase maior ainda ao sofrimento dos outros animais) não condizem com o Deus amoroso e poderoso, ele apela que não conhecemos as razões de Deus.
Gostei da parte em que Dacey disse que o argumento acima não é mais válido do que dizer que o ente todo poderoso é malvado mas que deixa coisas boas acontecerem também, por razões que desconhecemos. Claro que esse não é o ponto da questão.
Há um debate dele com um crente islâmico que é muito engraçado: cada qual defendendo que o seu Deus é o mais perdoador!