No verdade, o problema é a tendencia das pessoas das áreas de humanidades puras (sociologia, filosofia, politicologia, antropologia, história e geografia política) e do tipo de artista que despreza o gosto popular e por isso quer ajudas estatais ou de partidos políticos,a tendencia de esses tipos serem mais e não menos do que a média a favor de ditaduras, hoje em dia, mas de esquerda, mas no passado também já houve isso com as de direita. Raymond Aron falou disso no livro "O opio dos intelectuais" em se tratando dos intelectuais pró-ditadura de esquerda e Julian Benda no livro "A traição dos intelectuais" em se tratando dos intelectuais pró-ditaduras de direita.
É nesse sentindo que tem alguma coisa a ver esse texto do Olavão. Na verdade, esse pessoal gostaria de ter o poder que hoje são os dos setores de administração de empresa,medicina, engenharia e os de exatas puras que têm.
Há duas opções no caso das humanidades puras, ou tentar agradar a um público no mercado, mas certos tipos tem aversão a isso, ou ser sustentado por burocracias, Estados ou então financiamentos vindo de partidos, e foi por esse caminho, que os grupos ditatoriais de direita nas décadas de 1920 e 1930 conseguiram apoio de alguns desses intelectuais e que também que desde a década de 1920, mas nesse caso até a de 1980, os ditatoriais de esquerda, conseguiram o apoio de muitos intelectuais.